Shut Up, Stupid Angel! escrita por AnotherSomeone


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está mais um, é um momento importante da história, então espero que gostem.
E me desculpem pelos erros de gramática desse capítulo e dos anteriores, ok?
Quero agradecer às meninas que comentaram no último capítulo, vocês são lindas *-*
Beijos!



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Não sabia o que fazer, parecia uma idiota tonta no meio daquela confusão. Olhei para Harry assustada e olhei para o garoto.

- O que você fez? - Gritei e as pessoas nos olhavam. Mas antes de Harry responder o cara levantou e deu um soco em Harry. 

Só podia ser esse retardado. Era menor do que o cara, ganhava na parada da beleza, mas aquilo não fazia diferença ali. Gritei para eles pararem e não adiantou nada. Chamaram os seguranças e eu fui arrastada para a porta junto com o babaca do Harry. 

- Mas que porra foi aquela? - Gritei olhando para ele que ainda estava com raiva.

- Vamos, eu vou te levar para casa. - Ele me arrastou até o carro dele. 

- Não, me larga! - Gritei, mas eu era fraca demais para me soltar dele. Merda de altura, Merda de braços finos. Merda, merda, merda. - Para, Harry! - Gritei quando chegamos no carro. - Eu me recuso a entrar nesse carro! Anda, me fala o que te fez bater naquele homem? Você me deve explicações! - Berrei. 

- Annabelle, para de gritar, tem gente olhando. - Ele falou baixo tentando me conter. 

- Foda-se que tem gente olhando! Você não pensou nisso quando bateu no cara! - Senti meu corpo ficar meio mole, mas me fiz de forte e encostei no carro e ele não percebeu. - Vamos seu idi...

Não deu tempo de terminar de falar nada, seus lábios já estavam nos meus. Eram quentes e meu estômago doeu. Não sabia o que era aquilo, mas senti aquela sensação subir pela minha garganta. Pensei que fosse vomitar, mas não, ela uma coisa leve. Tão leve que fiquei meio assustada. Bati algumas vezes no seu ombro para me afastar, mas tinha me lembrado de que ele era muito mais forte do que eu. Depois de alguns socos eu desisti e ele percebeu enroscando seus braços em minha cintura. Sua língua pediu passagem e eu instantaneamente dei.

Era quente também, como se trassássemos fogo dentro de nós mesmos. Minhas mãos estavam em seu cabelo e ele passou a mão pela minha nuca apertando os meus. Aquilo não era bruto como o beijo do cara anterior e nem doía dentro de mim. Pelo contrário, aquilo era como se antes de tudo tivesse um aviso escrito "seguro e confortável". 

Seu braço que ainda estava na minha cintura me apertou mais contra ele e eu gostei cada vez mais. Sua língua brincava com a minha e explorava toda a minha boca. Perfeito, poderia ficar ali para sempre se pudesse. O beijo foi parando lentamente por causa da falta de folego e ele terminou com um selinho. 

- Eu bati nele por eu estou completamente apaixonado por você. - Ele sussurrou contra a minha boca. Por um instante achei que fosse desmaiar pela minha fraqueza. Não por causa da bebida, até por que tinha bebido pouco, mas por causa do beijo. Tinha me deixado fraca e vulnerável. Da mesma forma como eu era antes de vir para Londres. Fraca, vulnerável e fácil de magoar. 

Coloquei minha cabeça em seu ombro e gemi de insatisfação. Eu ia embora, não podia me apaixonar por um inglês agora. 

- Merda. - Sussurrei.

- Tudo bem, eu entendo. Vamos para casa. - Ele tentou se afastar de mim.

- Não. Pelo contrário. - Suspirei e o olhei. - Eu não consigo esconder isso e detesto me sentir assim. Eu também estou apaixonada por você, Harry. 

Ele sorriu e me beijou. Aquele beijo de novo. E, meu Deus, eu poderia ficar a noite inteira naquilo ali. Nos separamos ofegantes e ainda de olhos fechados.

- Por que você faz isso comigo? - Sussurrei para ele ainda de olhos fechados. 

- Isso o que? 

- Me deixa fraca, como se você tivesse tirado de mim toda aquela armadura que eu tinha.

- Essa sempre foi a minha intenção. - Pude ouvir seu sorriso ainda de olhos fechados e senti-lo mais próximo de mim. Ele me deu um selinho rápido e eu abri os olhos. - Vamos, vou te levar para casa. - Ele me soltou e pegou a minha mão.

- Não, eu não quero ir para casa. Está cedo ainda, vamos dar uma volta. 

- Ok, vamos. - Ele sorriu e abriu a porta do carro para mim. Entrei e coloquei o cinto.

Eram uma hora da manhã e eu e Harry estávamos abraçados em uma ponte perto do parque que eu encontrava com Zayn. Estávamos rindo de uma história que ele tinha contado e depois disso ficamos em silêncio.

- Quando você percebeu que sentia isso por mim? - Olhei para ele.

- Há uns meses atrás. - Ele sorriu envergonhado. 

- Como? - Ele gemeu em reprovação. - Ah, vai Harry, eu quero saber!

- Quando eu te pedi desculpa e você não aceitou e disse que não importava por que você não era uma pessoa importante para mim. E no mesmo instante que você disse aquilo eu pensei: mentira, você é, sim. E ai eu fiquei confuso. E você?

- Quando Zayn veio fumar comigo e ele disse que eu estava com saudades de você durante os sete meses em que a gente ficou sem se falar. Ai eu percebi que era verdade. 

- Hm... Por que você tem essa armadura, Anjinha? - Ele perguntou e eu suspirei.

- Não é por causa de nenhuma desilusão amorosa. É só que tudo isso, esse negócio de seguir meus sonhos, conseguir as coisas com as minhas próprias mãos, começou quando eu briguei com o meu irmão. Eu briguei com ele por que ele fez merda e quando dei um esporro nele, ele jogou um monte de coisa na minha cara. Disse que eu era uma vadia que não servia para nada, que eu era hipócrita, por que eu dava esporro nele, mas vivia as custas dos meus pais. Ai eu falei para ele que ia provar que eu não era nada do que ele estava dizendo. 

- Nossa.

- E como aquilo me deixou muito mal eu prometi também que não ia deixar ninguém me fazer mal assim de novo.

- Como eu tentei fazer com você todas as vezes. - Ele olhou para baixo.

- Não, Harry, mas não era a sua intenção. Está tudo bem. - Levantei seu rosto para mim e sorri. 

- Me desculpa, Anjinha. - Aproximou seu rosto de mim. 

- Eu prometi que não ia ficar mal, lembra? - Ele estava cada vez mais próximo de mim e eu estava perdendo o meu folego.

Seus lábios grudaram com os meus e senti aquela sensação de novo.

Depois de um tempo ele decidiu me levar para casa e eu concordei. Até por que amanhã tinha faculdade e trabalho. Ele parou o carro na frente do meu prédio e olhou para mim. 

- Então, está entregue. - Ele sorriu.

- É, foi uma noite movimentada. - Comentei e sorri meio envergonhada.

- É a primeira vez que eu te vejo assim.

- Assim como?

- Corada. - Ele passou o polegar pelas minhas bochechas e elas ficaram mais vermelhas. - Você fica linda assim. 

- Você fica lindo como bobo apaixonado. - Ri e ele sorriu constrangido. - Que bom que somos dois. - Disse na mesma posição ainda sem graça. 

- Eu fico feliz de saber que somos dois. - Ele riu e se aproximou de mim depositando um beijos macio em meus lábios.

- Boa noite, Anjinha.

- Boa noite, Príncipe. - Beijei sua mão que ainda estava no meu rosto e sai do carro. Abri a porta e olhei de novo para o carro que estava atrás de mim. Entrei no prédio e fui tomar banho.

Eram exatamente 10 horas da manhã e eu estava na faculdade tentando me concentrar no que o professor falava. Estava cansada e prometi para mim mesma que a partir de agora só saia nos fins de semana. Ele falava de algumas notas desconcertas. Me lembrei das minhas aulas de música e quando a minha professora tinha me ensinado isso. Suspirei e abaixei a cabeça.

- Bom, agora o assunto que todos querem falar. A apresentação final. 


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? Fiz com muito carinho!
Quero saber!
Beijos! ;)



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