Because Of You escrita por Selena Cullen


Capítulo 21
20 – Destino – parte 2


Notas iniciais do capítulo

Genet esse cap ta bem atrasado, e eu eu preciso sair DO COMPUTADOR RÁPIDO.
bOA LEITURA!



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Eu chorei agora mais leve com a revelação. Eu estava com medo, e muito assustada.

-Você nunca me contou isso – Harry diz surpreso

Demorei um pouco antes de responder a Harry

-Ninguém sabia, a não ser Gina, ela prometeu que nunca contaria... Mas isso não importa mais... Não importa.

Saí da sala correndo mais rápido que consegui, até o meu quarto, deitei na cama e comecei a lamentar o meu destino

Sinto-me tão quebrada, vulnerável, machucada... Se eu achava a dor da traição ser ruim, é por que eu nunca provei do veneno que a verdade pode ser, até hoje.

O que será que Harry estava pensando de mim? Tenho certeza que deve estar me odiando, eu traí a amizade dele. Uma das mais importantes da minha vida! Coloquei tudo a perder, por causa de um amor impossível

Por muitas vezes eu culpei o Draco, o chamei do piores nomes que eu conhecia, também o chamei de “injusto”, mas que foi injusta fui eu, que não o ouvi

A porta do quarto se abriu, e não me preocupei de olhar quem era, eu só continuei chorando, torcendo para que fosse a Gina

-Hermione... – era a voz de Harry

A calma na voz dele me surpreendeu, mas ainda sim sentir temor.

-Não vai me acusar né? Por eu não ter contado? – digo com a voz chorosa – eu não quis magoar ninguém

-Não – ele respondeu sentando na minha cama – você não faria isso comigo. E ainda não caiu a ficha também

Eu sorri torto, finalmente me virei pra ele, depois me sentei

-O que eu vou fazer? Não sei se consigo matá-lo, eu nunca disse isso pra ele, mas o amo... Eu estava errada, não devia tê-lo julgado sem saber o que estava acontecendo, mas eu sei que ele vai me perdoar, ele disse que sempre me perdoa

Nem sei por que disse aquilo, talvez seja por que o olhar de Harry não demonstrava raiva, e sim pena e dor. Havia marcas vermelhas ao redor do rosto, o que mostrava que ele havia chorado, provavelmente por sua irmã

Dei uma olhada pela janela, e vi o sol brilhando mais intensamente do que deveria, acho que já fazia muito tempo que eu estava chorando ali, só não tinha notado

-Se fosse com a Gina, eu arrumaria um jeito de desfazer a situação, eu acho – ele diz

-E como eu vou desfazer isso?  - eu digo enxugando as lagrimas – eu estraguei tudo

-Não sei.

Ficamos em silêncio, até eu perguntar:

-Harry, hoje quando vocês m e acharam no lago, o que estavam fazendo?

-Te procurando, seus pais tenham acabado de chegar. E você?

-Estava pensando no lago, mas aconteceu uma coisa lá

E eu contei o que havia acontecido, tudo em detalhes.

-Realmente não sabe, aonde eles foram? – ele perguntou

-Draco disse que eles iriam, onde Thainá se sentisse à-vontade... Por Merlin! Acho que sei pra onde eles foram – eu sorri

-Sabe?

-Bom... Eu não tenho certeza, mas... Se eu contar, nós vamos ter... – fiz uma careta só em pensar

Ele assentiu

-É – ele respondeu – vamos procurá-los, e você vai ter que os matar. Eu sinto muito, Hermione, mas estamos falando de Voldemort voltar à vida através deles, você viu como foi quando ele tomou o poder, você não tem escolha

-Mas... – eu comecei a chorar mais intensamente, e eu lutei para conseguir falar – não posso fazer isso, o amo tanto... Tudo por culpa deles, se eu soubesse que precisaria matar ele um dia, eu não...

-Você o que? – ele me interrompeu – se impediria de ficar com ele? Isso não é possível. E seus pais não têm culpa!

-Meus pais? Eles não são meus pais! E não ouse defender eles Harry, eu não quero brigar com você! – digo emburrada – e não me venha dizer que não esta chateado. Por tudo que eles esconderam da gente... Isso foi tão cruel, injusto... Culpa deles!

Olhando nos olhos dele, senti que Harry estava tentando a falar alguma coisa, mas ele desistiu ao ver as cartas na mesa ao lado da cama

As cartas pareciam me chamar para que eu lesse, a curiosidade era forte, mas eu virei o rosto, para encarar os olhos de Harry

-Por que não lê as cartas? – ele perguntou

-Não, eu não quero.– digo respirando fundo, tentando reprimir o choro

Harry me conhecia bem, e sabia que eu tinha algo a dizer, por isso esperou atentamente para que eu dissesse alguma coisa

-Tem que existir uma cura – falei – alguma coisa que impeça que espírito de Voldemort cresça neles, o meu destino não pode ser a morte deles!

-Ela tentou, mas não conseguiu. Hermione eu acho que não tem cura

Não pensei, eu não queria pensar, só disse:

-Rio de Janeiro

-O que? – Harry não entendeu

Respirei fundo, olhei para Harry e disse:

-Na verdade é bem obvio. Thainá ama o país dela, e Draco disse que a levara pra um lugar que ela se sentisse melhor, que lugar seria melhor? Todos provavelmente acham que um lugar trouxa é o ultimo lugar que os filhos de Voldemort iriam.

-Então acha...

-Sim, eles devem estar indo pro Rio de janeiro.

-Então acho que é um bom lugar pra procurar por ele, com o Campbell

-Não sei se devo confiar nele – eu digo – nem o conheço quem ele é?

-Ele faz parte de uma sociedade secreta,

-Como sabe disso?

-Fiquei um pouco da sala depois que você saiu. O Campbell foi contratado para proteger você, e outra coisa, seus pais verdadeiros não deviam estar aqui, eles foram proibidos de chegarem perto de você, para a proteção deles

-Harry eu sei o que você esta fazendo, para. Pelas barbas de Merlin, eu não quero saber nada sobre eles!

-Pois devia, vocês tem o mesmo sangue, você gostando ou não disso!

-Harry para, por favor! – meu tom saiu como se eu implorasse, e as lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto – não quero pensar nisso agora, poxa eu acabei de descobrir que tenho que matar a minha amiga, e o homem que eu mais amo na vida! Sem comentar que eu sou a última descendente de Merlin, tem idéia do quanto isso é grande? Do quanto eu sou destinada? São coisas demais pra mim!

***

O ouro dia parecia comum, a não ser por todos estarem comentando o desaparecimento de Draco e Thainá, isso estava tanto no profeta diário, quanto no jornal da escola, nada podia ser mais torturante

Harry tomou a iniciativa de contar a Gina e Rony sobre o que nós discutimos, e Rony é claro concordou em ajudar, mas Gina estava detestando ter que ficar aqui, tinha muito medo por Harry, e muito pena da minha situação, e com certeza a última coisa que eu preciso que tenham, é pena de mim

Depois do corredor, enquanto andava pelos corredores, ouvi Jorge me chamar

-O que foi? – perguntei sem animação

-É verdade o que dizem? – ele pergunta – Thainá fugiu... Com o Malfoy?

-Sim – respondi apenas isso

-Então, ela e o Malfoy...

-Não – o interrompi rápido demais, eu abominava qualquer envolvimento entre os dois, principalmente agora que eu sei que são meio irmãos – Jorge é bem complicado, e eu não posso ti contar, mas os dois são só amigos, eu tenho certeza

Jorge mexeu no cabelo, com ar de preocupação

-Eu devia ter feito alguma coisa – ele bufou

-Como assim?

-No dia que eu conhecia a Thainá, a encontrei vagando sozinha pelo campo de Quadribol pela madrugada, ela estava chorando, e eu fiquei com ela durante a noite toda, conversando com ela, mas ela não disse o porquê disso

-Por que não disse isso antes?

-Achei melhor não contar, parecia ser uma coisa bem pessoal, ela comentou alguma coisa sobre não querer sair de Hogwarts, por que ama aqui

Vi as pessoas no corredor se apressarem paras suas aulas e disse:

-Estou atrasada, tchau Jorge

Saí correndo pra próxima sala, e só parei quando lembrei que a próxima aula seria com Alan Celta. Seria minha última aula de hoje, depois eu viajaria com Harry, Rony e o Campbell

Sentei na terceira fileira, e tentei não olhar para o professor quando eu entrei, mas os olhos dele pareçam pesados na minha direção

A aula começou e eu fui obrigada a olhar para o professor, e agradeci a Merlin quando alguém bateu na porta, mas fiquei preocupada quando vi que era Marie, ela falou algo pro professor, e apontou pra mim, mas não para o professor, mas para alguém que estava atrás dela

-Ela é Hermione Granger – ela diz com sua voz de sino, sorriu pra mim e acenou

Forcei um sorriso para menina, acho que fui convincente

De trás dela saiu um garoto, com mais ou menos 14 anos. Muito bonito loiro e pálido, com lindos olhos acinzentados, nada demais, a não ser pelo fato que fez a sala toda se assustar, o garoto era extremamente parecido com Draco no quarto ano, e isso doeu dentro de mim

Ele sorriu aliviado quando me viu

-Quem é você? – eu pergunto

-Meu nome é Scorpius, e tenho informações sobre o seu destino


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