Untamed escrita por Untamed, Jubbylleck Tyner, ThaisBehs
Era uma noite fria de natal em Forks, em que quatro amigas comemoram com suas famílias. Essas amigas são: Julie Delaroy, Amanda Seymour, Nathali Truscot e Tamara Rock, elas são amigas desde a infância e possuem um grande segredo. Julie está entediada com a festa da sua família e resolve pegar seu casaco para ir ver as amigas, mas antes que ela saísse do quarto sua mãe Emma chegou com uma caixa vermelha.
– Olha filha um presente.
– Isso não foi da tia Fabi não né? Mais um daqueles cachecóis horrorosos sem marca? – falou Julie pegando a caixa fazendo careta.
– Na verdade não, o cartão está dentro da caixa. Não que eu tenha olhado. – fala Emma.
– Mããe! – reclama Julie.
– Que foi? Quando deixaram na porta e saíram correndo, caiu e a tampa abriu! – defende-se Emma.
– A ta! Agora sai daqui e me deixa ver!
– Tá bom. Até porque seu pai está lá embaixo com Estella e Meredith.
– Duas vadias. – sussurra Julie assim que a mãe fecha a porta.
Julie rapidamente abre a caixa jogando a tampa no chão, na caixa tinha um parte de um coração e um bilhete.
– Que tipo de presente é esse? Um pedaço vermelho de plástico? Fala sério! – Julie reclama. – Ah claro, e um bilhete, fala sério, quem ainda manda bilhetes?
Julie pega o papel e lê. Estava escrito com recortes de revistas e jornais:
Aproveite o natal agora. Porque tudo pode mudar.
– Hum, tudo pode mudar. Gostei, talvez seja um admirador. – ela comenta. – Ai meu Deus! Eu tenho um admirador. – diz Julie aos pulinhos. – Preciso contar para as meninas.
Julie agarra seu Iphone com pedrinhas vermelhas e liga para Nathali.
– Fala sua bitch. – atende Nathali.
– Você não sabe! Ganhei um, bom, um pedaço de plástico vermelho, mas tinha um bilhete dizendo que tudo pode mudar, acho que tenho um admirador secreto! – Julie praticamente grita de empolgação.
– É mesmo? Pois o seu admirador secreto é um galinha, porque ele mandou a mesma coisa para mim e para Tamara.
– Coméquié? – pergunta Julie. – Espera rapidinho que tem outra chamada. – ela muda a chamada e atende Amanda. – Fala cachorra.
– Você também recebeu? – pergunta Amanda.
– Sim. Vamos nos encontrar na Treze?
– Já estou indo para lá. – Amanda desliga o telefone.
– Nathali? – pergunta Julie na outra linha.
– Oi, acabei de marcar com Tamy para nos encontrarmos na Treze. Vamos? – sugere Nathali.
– Vamos, já falei com Mandy. Nos vemos lá. Tchau.
Julie desliga o telefone e sai pelos fundos se escondendo de seu pai e de sua nova família. Nem tão nova assim, pois ele e Estella são caso antigo. Julie coloca sua capa vermelha e pega sua sombrinha de joaninha. Ela consegue escapar sem ser vista e já vai para Treze (uma árvore entre outras no meio da floresta, só que com o número treze), elas se encontravam lá desde crianças, para brincar e conversar. Julie entrando na floresta é surpreendida com uma mão em seu ombro, fazendo-a soltar um pequeno gritinho.
– Calma bitch, sou só eu. – fala Nathali com uma lanterna na mão apontando para o rosto. – Com medo?
– Claro! Entrando nesse breu quando uma mão me toca, você quer que eu faça o quê? Dê pulinhos de alegria e cante a música da chapeuzinho? – falou Julie apontando para sua capa vermelha.
– Por que não? Você já esta á caráter mesmo. – fala Nathali a puxando.
Elas seguem a trilha e antes mesmo de chegarem já conseguem ver a lanterna das outras.
– Vocês vieram de ré foi? – pergunta Amanda.
– Não é! Que demora! – Tamara conclui.
– É porque eu fiz uma pausinha no meio do caminho para assustar uma abestalhada ai. Sabe? Uma que ama vermelho? – fala Nathali.
– Ridícula! – reclama Julie.
– Olha aqui o que ganhei. – fala Tamara mostrando seu pedaço de plástico.
Cada uma mostra seu pedaço. Tamara os pega.
– Olha! Eles se juntam! – Tamara fala.
– Mesmo gênio? E dois mais dois é igual a... – Nathali comenta.
– Cinco. – completa Julie.
– Quatro Julie. – falam Tamara, Amanda e Nathali em uníssono.
– Quatro o quê? – Julie pergunta.
– A soma. – explica Amanda, Julie ainda não entendeu. – Dois mais dois é igual a quatro.
– Se você fosse loira te chamaria de burra. – fala Nathali.
– Tá me ofendendo? – reclama Tamara. – Enfim, foco gente. Por que desses pedaços de coração? O cara não pode estar afim das quatro.
– Por que não? – pergunta Julie. – Somos todas super gatas, eu principalmente né? Mas isso fica em off.
Já andaram de montanha russa? Essa brincadeira vai ser muito mais emocionante. Preparem-se vadias. –Y
Junto com a mensagem tinha em anexo uma foto das quatro na floresta, quase naquele exato instante. O que as fez olharem para os lados. Logo chegou Samy e se juntou a elas. Samy era o melhor amigo homem de Julie, tinha os olhos verde musgo, pele branca, cabelos castanhos caídos aos olhos.
– Onde vocês se meteram? Está a maior confusão lá na frente. – fala Samy.
– Confusão? – pergunta Nathali.
– O que houve? – Tamara pergunta.
– Acho melhor vocês irem ver. – diz Samy.
Todas vão ver, quando chegam lá está mesmo a maior confusão tem policiais, paramédicos e etc., tem um corpo feminino no chão, elas se aproximam e percebem que a menina morta é Angel Morgan, uma menina esquisita, e que mesmo todas sendo vizinhas ela não tinha amizade com nenhuma. Angel era loira dos olhos azuis e cabelos cacheados. As quatro recebem a mesma mensagem ao mesmo tempo:
Eu sou como um fantasma para vocês, estou em todo canto e vejo tudo, mas vocês não me vêem. Boa sorte na delegacia. –Y
Elas se olham assustadas e logo depois o policial Greg Montoya se aproxima e diz:
– Podem me acompanhar a delegacia?
– Por que logo nós? Tem tanta gente. – Tamara diz.
– Nós não fizemos nada. – defende-se Julie.
– Opa! Uma visitinha de natal na delegacia? Tava mesmo com saudades de lá. – fala Nathali.
– Naty cala a boca, você não está ajudando. – comenta Amanda.
– Vamos. Sem discussão, entrem na viatura.
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