Laurie Blue escrita por Brubs Fornellie


Capítulo 6
Capítulo 6 - O invasor


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capítulo ficou um pouco fora do comum, mais eu o fiz pra mostrar como Adele ficou com á sindrome do panico =)



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Ela rapidamente apagou a luz de seu quarto, desligou o computador e fora até o quarto de seus pais:

      - Mãe, Mãe acorda! – disse ela batendo na porta- Mãe?... Mãe? ... MÃE! – berrou ela.

      - que diabo é isso Adele? – perguntou seu pai todo descabelado de samba canção.

      - Pai, tem alguém lá fora... Eu vi! – disse ela antes que seu pai pudesse perguntar.

       - oque foi Albert? – perguntara sua mãe agora levantando da cama.

        - tem alguém lá fora mãe, temos que chamar a policia! – disse ela apavorada.

        - como assim tem alguém lá fora, você... Bosta... Você olhou direito? – perguntou a mulher tropeçando no chinelo.

          - Pelo amor de deus, temos que fazer alguma coisa! – Adele estava apavorada, em qualquer momento um ladrão entraria lá e eles ainda iam estar ali, parados!

           - Tudo bem, eu vou lá para baixo pegar o telefone e você fica aqui em cima com a sua mãe! – disse Albert agora descendo as escadas.

            - Vem filha entre... Adele aonde você vai, Adele? – Adele saíra em disparada para seu quarto “Não podia deixar Louie lá”.

             - Acorda garoto, vamos dar um passeio no quarto da mamãe! – disse ela tirando Louie de onde ele estava dormindo.

              - Eu não acredito que você foi... – começou sua mãe após ver oque Adele carregava.

              - Mãe entra logo! – disse ela entrando rapidamente para o quarto- fique ai tá! – exclamou ela deixando Louie debaixo da cama.

                - Aonde você vai filha? – perguntou sua mãe saindo de dentro do guarda roupa toda destrambelhada.

                  - Mãe fique ai escondida ok? – Adele saíra do quarto e fechara a porta- Tranque! – disse ela- ela correu para seu quarto e foi até a janela, com um pouco de dificuldade conseguiu abri-la, certificou-se que não haveria ninguém do lado de fora e então pulou a janela,  Adele pisava vagarosamente para o telhado não fazer barulho.

                      Ela foi até a parte mais baixa da casa e pulou em direção à grama, levantou-se rapidamente e foi até a janela mais próxima, e de esguelha conseguira ver seu pai agachado atrás do sofá com o telefone em sua mão, ela correu em direção a casa dos “Henrys” seus vizinhos.

               - Senhora Henry! – chamou ela- Senhora Henry, cadê a campainha dessa porra! – Adele não costumava falar palavrões, falava apenas quando estava muito assustada, que era o caso, ela tocara a campainha umas três vezes até uma luz no andar de cima acender.

               - Graças a deus... Ah olá Senhor Henry, desculpa atrapalhar mais é que alguém entrou na minha casa, com certeza um ladrão, minha mãe e meu pai estão lá dentro, e meu cachorro também, o nome dele é Louie eu achei ele na pracinha hoje mais isso não vem ao caso eu preciso da ajuda do...

                - Calma criança, vem entre aqui... Vamos chamar a policia!

                - meu pai está fazendo isso agora Senhor Henry, temos que fazer alguma coisa! – dizia ela desesperada.

                 - tudo bem calma, vamos chamar de novo... Não temos muito oque fazer, vou chamar a polici...

                  - oque está havendo querido?... Oh Adele oque faz aqui á essa hora? – perguntou a Senhora Henry que acabara de descer as escadas.

                  - Tem um ladrão na casa dela... Ah boa noite... Não bom dia, eu queria viaturas urgentes para cá, um ladrão entrou em minha casa! – o disse com vós embargada.

                   - Oh meu deus, venha Adele vamos lá para cima! – disse a mulher pegando a mão da garota.

                    - NÃO, eu não posso ficar sem fazer nada, MEUS PAIS ESTÃO LÁ DENTRO! – berrava ela.

                    - eu sei querida, mais o senhor Henry já está falando com os policiais, não há mais oque fazer amor! – exclamou ela acariciando sua mão gordinha e macia.

                     - eu quero ficar aqui em baixo, quero ter certeza que meus pais e o Louie vão ficar bem! – respondeu ela olhando para a janela.

                     - Louie?... Quem é Louie? – perguntou a mulher.

                      - meu cachorro... Oque eles disseram? – quis saber ela após o Senhor Henry colocar o telefone de volta ao gancho.

                       - disseram que já foram avisados sobre isso, e que já tem viaturas chegando! – respondeu ele- agora nos resta esperar- Ela não queria esperar, seu coração estava acelerado, então um reflexo de uma luz vermelha á fez se sobressaltar.

                         -Viu, eu não disse, chegaram! – disse o homem- vamos lá!

Eles saíram da casa e foram em direção aos policiais- Policiais! - chamou o senhor Henry.

      - Bom dia, oque está havendo? – respondeu um dos quatro policiais

      - tem um homem na minha casa moço, meus pais estão lá! – respondeu Adele.

       - e aonde é sua casa? – perguntou ele.

       - ali! – apontou.

        - você não é a garota do vídeo? – perguntou a policial mulher que estava se aproximando.

         - Pelo amor de deus, meus pais estão em perigo... Façam alguma coisa! – exclamou.

      O policial que estavam conversando fora até a viatura e tirou de lá um alto falante:

          - Aqui é a policia, saia e pegamos leve com você! – berrou- como é o nome de seus pais? – quis saber ele.

            - Albert e Mary! – disse ela.

            - Obrigado... Albert e Mary, estamos com a sua filha, ela está bem! – informou ele.

            - como você fugiu garota? – perguntou a policial.

            - pulei a jan... AI MEU DEUS OQUE FOI ISSO? – um disparo ocorrera dentro da casa.

             - ABAIXEM-SE, AQUI É O POLICIAL RUBSON, SAI OU VOCÊ FICARA NA CADEIA POR TANTOS ANOS QUE SEUS FILHOS VÃO SAIR PRIMEIRO QUE VOCÊ! – berrava ele no alto falante.

              - Agora não é uma boa hora para humor! – disse outro policial que estava escondido atrás da roda do carro.

               - Levem a menina para dentro! – disse o policial apontando para a casa dos Henrys- vão!

                - Eu não quero entrar, meus pais estão lá – dizia Adele enquanto era carregada pelo senhor Henrys – me solta!

                 - Adele eles vão resolver isso querida, eu prometo! – disse a senhora Henry tentando acalmar Adele que estava totalmente desesperada.

                 - NÃO, ELES NÃO VÃO... TEVE TIRO LÁ DENTRO, PELO AMOR DE...

                 - CHEGA ADELE... – interrompeu o senhor Henry- Não podemos fazer nada, oque você quer entrar lá dentro é isso? – perguntou ele.

                  - Obrigado pela ideia! – disse ela saindo correndo em direção à rua, ela não podia ficar parada sem fazer nada, seus pais estavam correndo perigo!

                 Para não ser vista pelos policiais, ela fora por trás da casa dos Henry passou pelo um pequeno gramado, e chegara à porta dos fundos de sua casa, estava tudo escuro ela não conseguia ver exatamente nada, seu coração estava acelerado. A porta dos fundos dava direto ao um quarto bem pequeno, ela passara por ele e entrou em uma porta que dava á sala, ela olhou e viu que a luz do andar de cima estava acesa, ela se aproximou do pé da escada e ouvira vozes, uma era de seu pai:

          - Não faz isso! – disse seu pai.

          - NÃO ME DIGA OQUE FAZER! – berrou uma vós, que com certeza era do invasor.

          - se eles te pegarem você vai para a cadeia, nos temos uma porta no fundo da casa, se você quiser fugir por ela, ninguém ira ver você! – disse sua mãe com a vós tremula.

          - DA PRA CALAR A BOCA! – berrara ele, e em seguida ouvira um estralo e sua mãe chorando.

        Adele sentia medo e raiva ao mesmo tempo, ela queria entrar lá e mata-lo mais não tinha como, ela infelizmente não tinha uma arma, Adele mesmo sendo tímida, ela sempre fora do estilo heroica.

               - LARGA ELA, LARGA ELA...! – ouviu a vós de seu pai, logo em seguida vira duas sombras descendo a escada- Fique ai, ou ela morre! – disse o invasor, Adele rapidamente correra e se escondeu atrás do sofá, olhou para a escada e viu que o ladrão carregava sua mãe com a arma em sua cabeça, a mulher desesperada dizia:

              - Não me mate, por favor, pelo amor de deus!

             - Onde acende a luz aqui? – perguntou ele.

              - oque? – disse sua mãe desconcertada.

               - AONDE ACENDE A PORRA DA LUZ? – berrou ele.

               - Ali, Ali! – respondeu ela apontando para a parede que ficava ao lado de onde Adele estava. O homem fora até a janela e afastara a cortina.

               - Eu estou com ela aqui! – disse ele apontando a arma para a cabeça de sua mãe, Adele não acreditava no que estava vendo, aquela cena era horrível. Ela aproveitou que o ladrão estava distraído e subira para o andar de cima. Ela foi até o quarto de seus pais aonde seu Albert estava amordaçado, e sentado ao chão.

                - Pai! – exclamou ela.

                - Adele, onde você estava?... Não importa você tem que sair daqui! – disse ele após ela tirar a fita de sua boca.

                  - se acalma pai vai dar tudo certo, vai dar! – disse ela- eu só não vou tirar a corda de das suas mãos se não ele vai perceber!

                    - ele tá subindo, se esconde aqui dentro do guarda roupa! – o guarda roupa era bem grande, ela se escondera na sapateira que tinha dentro dele.

                - Como é que você conseguiu tirar a fita da sua boca? – perguntou o ladrão após entrar ao quarto.

                - saliva! – respondeu ele- Mary você está bem?... Oque esse imundo fez pra você? – perguntava seu pai com seus olhos lacrimejando.

                 - Por enquanto nada! – respondeu o ladrão- mais vou fazer se um desses policiais entrar aqui dentro- o disse agora de frente a frente com o seu pai- muito bem aonde está a garota?

                  - Garota que garota? –disse seu pai.

                  - a sua filha inútil... E PARA DE CHORAR! – berrou ele, pois Mary não parava de chorar.

                   - na-não temos filha! – respondeu Albert com a cabeça baixa.

                   - há é mesmo? – perguntou ele vendo Albert balançar a cabeça- então oque quer dizer aquele quadro? – A foto de Adele quando era mais nova estava grudado a parede de onde ficava a cama, e tinha uma pequena legenda nele que dizia “Filinha do papai”.

                      - ELA FUJIU ESTÁ BEM, ELA FUJIU! – berrou seu pai agora chorando.

                      - pelo amor de Deus, não temos dinheiro, mais pegue oque você quiser só não nos machuque! – disse sua mãe caída no chão.

                        - eu não pedi sua opinião! – disse ele chutando a barriga de sua mãe.

                        - PARA SEU VAGABUNDO! – berrou seu pai tentando se levantar. Adele não podia fazer nada á não seu ficar olhando pela fresta do guarda roupa, ela agora chorava em silencio.

                        - CALA A BOCA! – berrou o ladrão dando um murro em seu pai.

        Ela não podia deixar acontecer mais nada, ela saiu do guarda roupa e fora em direção ao bandido em toda velocidade, ele estava olhando para seu pai então não vira Adele chegando por trás, a garota voara em suas costas o fazendo cair de cara ao chão.

                           - ADELE NÃO! – berrou sua mãe. Adele tinha um pouquinho de vantagem porque como ela era gordinha tinha um pouco de força, ele jogara Adele para traz fazendo ela cair de costas, a arma escorrera de sua mão indo até a porta,  o ladrão que era mais ágio conseguira pegar a arma.

                            - olha oque temos aqui! – disse ele com a vós exausta.

                            - Há policiais do lado de fora, você não vai conseguir fugir! – informou ela apontando para a janela.

                             - FIQUE QUIETA!

                              - NÃO EU NÃO FICO, porque você esta fazendo isso hein? Se você não nos percebeu também não temos dinheiro, e nem por isso eu saiu por ai assaltando as casas- disse ela olhando diretamente em seus olhos- eu sei que no fundo você não queria estar fazendo isso, pois isso não vai te levar a nada. Adele não acreditara no que estava vendo, decididamente ela conseguira tocar o ladrão, ele estava agora com seus olhos lacrimejando, sua mão estava tremula e ele não sabia para aonde olhava.

                      - Se entrega vai, olha só... Se você se entregar logo-logo você vai sair da cadeia, acredite em mim! – dizia ela- agora me dê sua arma! – ela se aproximou do bandido esperando que ele gritasse- isso... – Então ela vira um policial do lado de fora do quarto pronto para atacar- NÃO! – gritou ela, e com isso fizera o ladrão se assustar mais ainda, o policial se jogou em cima dele e “BAM” um disparo de uma das armas ocorrera. 


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Notas finais do capítulo

Fico meio que sem sentido kkk. eu sei, mais eu tinha que fazer esse capítulo!