Dentro de Mim escrita por Milady Sara


Capítulo 8
Viagem e lembranças


Notas iniciais do capítulo

Ó eu aqui povo!! o/. Bem, espero ter deixado o cap bem grande pra compensar por não ter postado semana passada! O cap de hj é dedicado ao Sasagawa Gom por ter dado a primeira recomendação da fic :3 Gom, se vc não morasse longe eu te dava um abraço sufocante da Felícia!! Tbm dedicado pro HalfBloodPrince por ter me dado um pedaço do KitKat dele XD E HalfBlood Prince e Semideusa 4ever dps de ler o cap 2: Sara... O que aconteceu na noite passada? Então aqui está a explicação pra vcs seus safadeeenhos de mente poluída!!
Bem, espero que gostem!! ^^.



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“Tudo o que amei, amei sozinho.”


“Eu só queria ter você aqui.”


“Eu não me perdi,
E mesmo assim você me abandonou...
Você quis partir, e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar.
com o silêncio em casa, com um prato só na mesa.”


“Como expressar nas palavras,
os gestos que queria fazer,
as coisas que gostaria de ver,
os belos amanhecer e entardecer,
e o sombrio morrer...
faltam-se falas.”


“Vai, se você precisa ir
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis
E palavras mordazes que machucam tanto [...] Já brigamos tanto
Mas não vale a pena.”


Ravena POV

O livro era bem claro, o caminho para o tal templo era mortal, e o processo também. Já tinha aceitado isso, não tinha chance de sobrevivência. Com tantos colapsos e tudo o mais... Não. Não sobreviveria.

Mas no momento eu tinha problemas mais urgentes. Colocar minha mochila no bagajeiro por exemplo. Eu não conseguia encaixa-la de jeito nenhum. Alcançar a tampa para fechar seria outro problema. Por que eu tenho que ser baixinha... Alguém lá em cima não gosta muito de mim. E eu não o culpo por isso.

Enquanto tentava frustradamente colocar a mochila, braços surgiram, tomaram-na de minhas mãos, ajeitaram perfeitamente, adicionaram outra mochila, e fecharam o bagajeiro.

Me virei e vi quem tinha feito à proeza. Um rapaz moreno, alto (todo mundo é mais alto do que eu), cabelos castanhos encaracolados e olhos verdes. Por que sempre olhos verdes? Ele parecia ter saído de um comercial de TV. Era lindo.

Ele sorriu para mim.

– Obrigada. – digo.

– Não há de que. – Como alguém tinha dentes tão brancos? Fui para minha poltrona, na janela, ele se sentou ao meu lado, na poltrona do meio.

Ele começou a me olhar curioso. Os olhos dele eram verdes-água, um tom claro. Não tão bonitos quanto os de Mutano, mas... Ok, quando Mutano virou o foco de meus pensamentos? Volte para a realidade.

– O que foi? – pergunto arqueando a sobrancelha.

– Estava me perguntando o que uma garota tão bonita faz em um voo internacional, sozinha? – nossa, ele não perdia tempo.

– Tenho minhas razões.

– Hm... Eu sou Patrick. – acho eu ele não captou a mensagem.

– Sou Ravena.

– Prazer em conhecê-la. – ele deu outro sorriso. Esse cara... Tem problemas. E me lembra alguém... Sorri de leve e me virei para a janela. Estávamos decolando. Não parava de pensar nos outros. Eu podia ter me despedido melhor...

Tentei passar a viagem toda remoendo minhas emoções, mas, Patrick insistia em bater um papo. Lhe dava cortadas, mas ele não se abalava. Como eu disse, ele deve ter algum problema. Por um lado foi até melhor. Eu precisava falar com alguém que não fosse uma de minhas emoções. Era... Reconfortante.

Ele me lembrava muito Mutano. Talvez por isso eu me sentisse bem com ele e... De onde esse pensamento veio meu Deus?

Bem, em resumo, ele ia para a Eslovênia visitar a família paterna, e me reconheceu como Titã. De que adianta usar o capuz se quando eu viajo para a morte reconhecem o meu rosto? A conversa tomou um rumo mais pessoal, então ele perguntou:

– E... Você tem namorado? Quer dizer... Heróis tem tempo para isso?

– Sim. – disse da melhor forma que pude. Não me leve a mal, Patrick era ótimo, mas... Enfim...

– Ahm... E, como ele se chama?

– Garfield. – Não! Não! Não! Mil vezes não! Era para ter dito Simon! Não que Garfield fosse um nome ruim, mas, era o nome de Mutano. Posso jurar que ouvi uma risadinha conhecida.

– E ele é civil ou herói? – ele perguntou um pouco... Desapontado.

– Não posso revelar. – ele me lançou um sorriso curto e olhou para suas mãos. Li sua mente. Um nome ecoava. Carly. É claro. Ele gostava de alguém que não correspondia. Clichê. Me senti mal por ter dado aquele fora nele. Mas já tinha pensamentos demais em minha cabeça. E não havia dormido nada. Me virei para a janela e encostei a cabeça na poltrona, em poucos segundos adormeci.

Mutano POV

Estávamos no quarto de Ravena evirando tudo em busca de pistas. Ciborgue examinava o notebook, Ipod e comunicador dela, Estelar olhavam o armário e a cama, Robin a penteadeira e as estantes. Eu investigava a escrivaninha.

Não achei nada de mais. Os dois livros que ela tinha comprado, ainda com o plástico, lápis, canetas, alguns desenhos sinistros que se eu tivesse visto a noite talvez tivesse me borrado, poemas bonitos, mas, muito tristes e dramáticos, e pareciam pessoais. Era assim que ela se sentia? Me senti mal por dentro... Queria ter feito algo para ajudar.

Continuei procurando e achei uma foto. Uma mulher, pelos seus trinta e poucos anos, talvez menos, um pouco morena, cabelos longos e usava um manto branco. Ela tinha um sorriso triste no rosto. Olhei no verso onde tinha escrito: Arella. Tá, quem é essa tia? Alguma professora de magia negra? E quem guarda foto de professora?

Como não achei nada importante na escrivaninha fui para a lixeira. Virei tudo de uma vez no chão para facilitar, só havia papéis e potes de nutella. Os quais não me preocupei em checar por razões óbvias.

Os papéis eram bem variados. Poemas inacabados, desenhos de alguns anagramas e símbolos que eu não conhecia, listas de compras bizarras (coisa de feiticeira) e alguns desenhos de Robin e Estelar que ela abandonara no meio. Parece que ela queria dar um presente para eles. Também haviam outros desenhos não terminados.

Então, vi rascunhos do bilhete de despedida. Eram quatro, ela tentou escrever um para cada um de nós. Todos riscados e abandonados na metade.


Robin, você é como meu irmão mais velho, e você mais do que qualquer um deve entender que eu não faria isso se não fosse realmente necessário. Sinto magoar você e os



Estelar, você é minha melhor amiga. Sei que para você mais do que qualquer um isso vai ser difícil de entender, mas



Ciborgue, você é o único com juízo por aqui. Tente evitar que eles façam besteira. Já que provavelmente não vou estar aí para fazer isso e



Mutano, nós nunca fomos o que se pode chamar de melhores amigos. E, de certo modo isso é culpa minha, não sou a pessoa mais agradável do mundo, ou alegre como você, mas, quero que saiba que eu sempre me importei e


Duas facadas no meu peito agora.

– Então pessoal, acharam alguma coisa? – perguntou Robin.

– Ela levou muda de roupa. – disse Estelar. Desviei olhos do bilhete e disse:

– Também levou a carteira...

– Nada de muito significado. – comentou nosso líder. – E ela não levou o espelho. – ele disse erguendo a mão, onde havia um espelho preto. – É muito estranho. E você Ciborgue?

– Nada muito incomum também. – falou ele olhando para o notebook de Rae. – Mas ela andou pesquisando sobre a Eslovênia. – todos nos aproximamos para olhar o computador, onde várias janelas estavam abertas. Todas sobre a Eslovênia, desde artigos e reportagens até mapas.

Tá, o lugar era antigo e tinha muitas florestas (coisa que eu amo mais até do que Sobrenatural), mas e daí? O que tinha de mais? Quando minhas perguntas vão começar a ser respondidas?

– Por que Eslovênia? – perguntou Robin intrigado.

– Será que ela foi para lá? – perguntou Star.

– Pode ser que sim, pode ser que não...

– Se ao menos pudéssemos rastreá-la... – comentou Ciborgue.

É claro! Como não pensei nisso antes?!

– E podemos. – digo. Os outros me olham confusos. – Star, ela levou um uniforme? – Estelar assentiu. – Nós não temos aquele dispositivo de chamado neles? – eles ainda não entendiam. Sinceramente, será que eu sou o único que pensa por aqui? – E se pudéssemos usar isso para acha-la...?

– Isso é possível Ciborgue? – perguntou Robin um pouco esperançoso.

– Bem... Talvez... Sim... Sim, é! Me dê o seu comunicador! – Robin obedeceu. Ciborgue colocou o comunicador conectado em seu braço e começou a mexer em circuitos e a resmungar. Um mapa holográfico apareceu na nossa frente. – E... Pronto! – ele apertou o botão do comunicador.

Um pontinho piscante apareceu. Um pontinho piscante indo para a Europa. Ficamos paralisados por alguns minutos.

– Onde ela está? – quebro o silêncio.

– Em um avião eu acho. – responde Lata Velha.

– Rastreie rápido! – disse Robin. – Ela vai perceber logo! – Ciborgue apertou alguns botões, mas num passe de mágica o pontinho sumiu. – Perdemos...

– Na verdade não. – Cabeça de Lata diz fazendo o pontinho reaparecer. – Como sempre temos esse tipo de problema instalei chips rastreadores no uniforme de todos.

– E... – olhei para minha camisa como se ela fosse apitar e dizer: “Mutano. Localização: Torre Titã.” – Por que só agora você nos diz isso?

– Er... É muito recente... Eu não sabia se funcionava... Hã... Ainda estava em fase de teste... – lanço meu melhor olhar acusador para ele. – Tá, eu esqueci completamente. E ela está mesmo indo para a Eslovênia.

Sabíamos onde Ravena estava, para onde ia, e como achá-la.

Hora de saber o que está acontecendo.

Ravena POV

Quando acordei, estava com um cobertor. Fiquei confusa de início. Quando olhei para o lado vi Patrick dormindo de braços cruzados e cabeça baixa.

É, eu devo ser muito sortuda. Ou muito azarada. Sempre tem alguém cuidando de mim onde quer que eu vá. Lembrei de meus amigos. E como em menos de uma semana tudo isso aconteceu. Em um dia comum, de luta contra alguns bandidos.

Sorri ao lembrar o que aconteceu na noite anterior e deu um novo passo na relação de Robin e Estelar.


Flash Back On


Eu estava com Estelar em seu quarto, falando sobre histórias engraçadas que só princesas alienígenas e filhas de demônios têm.

Quando Robin entra no quarto, seguido de Mutano que trazia um violão(sim, ele toca). Estelar ficou confusa de cara. Mas eu sabia o que estava por vir.

– Bem... Não sei o que dizer então, - disse Robin. – vamos ao que interessa. – Mutano puxou um banquinho que havia no quarto e começou a tocar. E Robin fez algo que me surpreendeu. Ele começou a cantar. Sim senhoras e senhores, nosso garoto prodígio sabe cantar.


There are no words, to paint a picture of you girl

Your eyes, those curves, it's like you're from some other world

You walk my way, oh god it's so frustrating.

Não há palavras, para te decifrar

Seus olhos, essas curvas, é como se você fosse de outro mundo

Você anda em minha direção, oh Deus isso é tão frustrante.



So why I do disappear when you come near,

It makes me feel so small,

Why do I blow my lines, most every time,

It's like I got no chance at all,

Então porque eu desapareço quando você se aproxima,

Isso me faz sentir-me tão pequeno.

Porque eu passo de meus limites, quase sempre.

É como se eu não tivesse nem uma chance.


If I could be your superman,

I'd fly you to the stars and back again.

Cuz' everytime you touched my hand,

You feel my powers running through your veins

But I can only write this song,

And tell you that I'm not that strong.

Cuz' I'm no superman, I hope you like me as I am.

Se eu pudesse ser seu super homem,

Eu te levaria às estrelas e voltaria.

Porque toda vez que você toca minhas mãos,

Você sente meu poder correr em suas veias.

Mas tudo o que posso é escrever essa canção,

E te dizer que eu não sou tão forte.

Porque não sou super homem, espero que goste de mim como sou.



Quer conquistar uma garota? Diga que vai leva-la para as estrelas. Funciona especialmente com as alienígenas.


It aint no lie, I have to tell you how I feel,

Cuz' each time, I try it gets a little more unreal,

You say my name, oh god I can't stop shaking.

So why do I disappear when you come near,

It makes me feel so small,

If I could read your mind,

Girl would I find, any trace of me at all.

Isso não é mentira, tenho de te dizer como me sinto,

Mas toda vez que eu tento se torna mais irreal,

Você diz meu nome, meu Deus, eu não consigo para de tremer.

Então porque eu desapareço quando você se aproxima,

Isso me faz sentir-me pequeno

Se eu pudesse ler sua mente,

Garota eu acharia, qualquer esboço de mim definitivamente.


Robin merece meus sinceros parabéns. Escolheu uma ótima música. Descrevia eles perfeitamente.


If I could be your superman,

I'd fly you to the stars and back again.

Cuz' everytime you touched my hand,

You feel my powers running through your veins

But I can only write this song,

And tell you that I'm not that strong.

Cuz' I'm no superman, I hope you like me as I am.

Se eu pudesse ser seu super homem,

Eu te levaria às estrelas e voltaria.

Porque todo vez que você toca minhas mãos,

Você sente meu poder correr em suas veias.

Mas tudo o que posso é escrever essa canção,

E te dizer que não sou tão forte.

Porque não sou super homem, espero que goste de mim como sou.


Mutano me lançou um olhar um tanto... Diferente. Ok, esqueçamos isso.


If I could be your superman,

I'd fly you to the stars and back again.

Cuz' everytime you touched my hand,

You feel my powers running through your veins

But I can only write this song,

And tell you that I'm not that strong.

Cuz' I'm no superman, I hope you like me as I am.

Se eu pudesse ser seu super homem,

Eu te levaria às estrelas e voltaria.

Porque toda vez que você toca minhas mãos,

Você sente meu poder correr em suas veias.

Mas tudo o que posso é escrever essa canção,

E te dizer que não sou tão forte.

Porque não sou super homem, espero que goste de mim como sou


Estelar estava radiante. Sorria e lacrimejava. Robin também parecia nervoso. E muito. Não pude deixar de sorrir com a situação. Mutano também achava tudo muito engraçado.

– Bem... – Robin disse. – Eu fiz isso porque, eu não consegui pensar em nada e Mutano – Mutano acenou. – sugeriu e eu achei uma boa ideia. – ele respirou fundo. – Star, você é a namorada perfeita, e eu sinceramente acho que não mereço você. Então esse foi meu jeito de mostrar que – Robin levantou a mão e tirou sua máscara, exibindo olhos azuis. Ficamos paralisadas e Mutano sorria orgulhoso. – bem... Que eu... Amo... Você. – ele sorriu sem jeito.

Estelar pulou em cima dele, fazendo-os cair no chão, e o beijou.

– Você é que é perfeito! – ela disse.

– Boba. – ele disse.

– Você que é bobo.

– Não, você que é.

– Vocês dois são. – digo me intrometendo. – Agora, vamos deixar vocês a sós. – digo saindo do quarto com Mutano.

– Só não se empolguem muito ok? – disse Mutano enquanto eu o arrastava pela gola da blusa. Os dois ficaram vermelhos e rimos da cara deles antes de passar pela porta.


Flash Back Off


Sorri com as lembranças. Parecia que tinha acontecido há anos, mas só fazia alguns dias. De repente ouço um barulho. Um fino apito. A aeromoça também ouviu e caçou o som. Que a levou até o bagajeiro onde minhas coisas estavam. Ah, não, por favor... Claro que era a minha mochila.

– Essa bolsa é sua querida? – ela perguntou tirando a mochila de lá. Acenei positivamente. Ela jogou-a para mim como uma ordem para fazer o apito parar.

Abri a mochila e o broche em minha capa piscava. Cretinos! Passei devagar por Patrick sem acorda-lo e fui para o banheiro, lá tirei meu uniforme da bolsa.

Maldito sistema de rastreamento que eu ajudei a criar! Estava em cada peça de roupa! Como deixei isso passar! Da melhor maneira que pude espremi as botas, o colã, o cinto e as luvas no lixo do avião. Quando ia colocar a capa, hesitei. Não queria jogá-la fora. A não ser que desativasse o dispositivo. Mas tinha medo de derrubar o avião se tentasse.

Decidi tentar. Coloquei a mão sobre o boche, concentrei energia e quebrei o dispositivo. O avião não caiu. Bom sinal. Voltei para meu lugar, Patrick já tinha acordado.

Botei a mochila de qualquer jeito no bagajeiro e me sentei, devolvi o cobertor para ele.

– Obrigada.

– Disponha.

Voltamos a conversar depois disso. Ele não parecia se importar com meu namorado imaginário.

Quando pousamos em Liubliana quase todos saíram rapidamente. Esperamos um pouco, ele se virou para mim e disse:

– Foi um prazer conhecer você. – ele deu aquele sorriso. – Garfield é um cara de muita sorte.

– Acho que ele talvez não pense assim... – digo.

– Pois deveria! É uma garota incrível. Eu não deixaria escapar. – sorri de leve para ele. Ele levantou, pegou sua bolsa e saiu. Alguns segundos depois fiz o mesmo. Estava oficialmente em solo esloveno.

Patrick POV

Parabéns! Leva foras da Carly todo dia, e leva um de uma heroína no avião! Ravena. É, tenho que admitir que ela me chamou atenção. O tipo de garota que eu gostaria de ter. Mas é claro, eu sou um idiota.

Ravena não tinha namorado. Percebi isso de cara. Ela não mentia muito bem. Mas talvez ela gostasse daquele tal de Garfield. Digo talvez porque gosto de nutrir falsas esperanças e me torturar.

Essas férias me fariam bem. Espairecer, esquecer tudo... Para daqui a duas semanas voltar e encarar tudo outra vez. Uhu. Devo ser o cara mais sem sorte do mundo!

De repente chega uma mensagem no meu celular. Era Ambre. Haha! Maravilha! Olha meu inferno aí! Existe coisa pior que ex-namorada que insiste em se esfregar em você? Detalhe, depois de te trair com um idiota da vida. Tem! Não parar de pensar na garota do avião por exemplo.

Ravena... Não era a garota para mim. Era o tipo que você conhecia por acaso, falava um pouco... Só dura algumas horas. Dias, se você tiver sorte. Mas quem tem sorte por aqui?

Quando cheguei à porta do aeroporto, parei um segundo para respirar o ar puro, e senti alguém atrás de mim.

Era Ravena.

Ela mordia o lábio e me olhava apreensiva.

– Oi... – não respondi. Só a olhei surpreso. – Eu... Preciso de ajuda. – arqueei as sobrancelhas como sinal para ela continuar. – Não sei onde ficam o banco e a rodoviária. Pode me ajudar?

É, acho que ganhei algumas horas extras.



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Notas finais do capítulo

A música ó - http://www.youtube.com/watch?v=EDj-NIbuVgw
Caso hajam dúvidas, eu que crie o Patrick.
Caso hajam mais dúvidas, não, Robin e Estelar não fizeram coisinhas U-U.
Os caps tão cada vez mais românticos... Uma hora dessas vou vomitar um arco-íris '-'.
Que tal umas reviews pra deixar a tia Sara feliz?