Conflitos escrita por Feeh


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olaa gente!! LEIAM AS NOTAS FINAIS ;D



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06/03/2012

A casa estava totalmente bagunçada, faltavam muitos móveis. Meu irmão estava jogado no chão desacordado com o ombro e o nariz sangrando. Ele estava acordado e se contorcia de dor.

-Vai procurar o papai... VAI LOGO!- ele falava com muita dificuldade.

 No momento paralisei, mas depois voltei a mim e lembrei-me do meu pai e comecei a gritar seu nome enquanto procurava pela casa. Quando entrei em seu quarto e vi seu corpo jogado no chão coberto de sangue. Joguei-me ao seu lado e tentei acorda-lo, mas ele não reagia, não respirava. Comecei a chorar desesperadamente e liguei para a policia, que não demorou a aparecer, com uma ambulância. Eles entraram e levaram meu pai e meu irmão em duas macas. Eu não parava e chorar e gritar, os policiais tentavam me acalmar, mas sem sucesso. Depois de alguns minutos de muito desespero eu me acalmei um pouco e respondi tudo o que eles me perguntavam, disseram que me levariam para o hospital, mas que antes teríamos que ir à delegacia.

Depois de fazer um interrogatório de duas horas, já era tarde e o delegado disse que me levariam ao hospital para eu visitar Travis e Calvin. Dois policiais, muito simpáticos chamados Ricardo e Adriano me levaram de viatura ate o hospital e não saíram de perto de mim nem por um segundo. Expliquei a recepcionista quem eu era e ela me mandou esperar na salinha que logo o médico chegaria, então lá fui eu me sentar. Eu sabia que nada de bom sairia daquele médico, pelo menos sobre meu pai.

Passados meia hora o médico chegou. E eu me levantei rapidamente.

-Ola senhorita. Sente-se, por favor. – Ele disse, eu me sentei novamente.

-Como eles estão? – Eu disse, com muita preocupação.

-Seu irmão passa bem, já seu pai. Eu sinto muito mas não pudemos salva-lo. – Ele disse calmo e com um olhar de piedade. Comecei a chorar na hora, Ricardo e Adriano se sentaram ao meu lado e tentavam me acalmar.

Chorei por longos vinte minutos ate que me acalmei um pouco e perguntei ao médico, que ainda estava la, se eu poderia ver meu irmão e ele apenas afirmou com a cabeça e me guiou ate o quarto dele. Estava pálido, com o ombro enfaixado e cheio de hematomas no rosto e corpo.

-Oi Mary- Ele disse com um meio sorriso.

-Oi Calvin, como você ta? – Eu me aproximei dele e fiquei ao seu lado.

-Dolorido, mas pelo menos eu estou vivo. E o papai? – Eu me sentei na beira da maca e peguei sua mão.

-Ele... Bem... Não deu. - Senti as lagrimas caírem por meu rosto, olhei para Calvin e ele também estava chorando. Abaixei-me e com muito cuidado lhe dei um abraço e ele retribui-o com apenas um braço já que o outro estava com o ombro machucado. Ficamos um longo tempo assim até que me levantei.

-Vai ficar tudo bem, não se preocupe. Logo você vai estar em casa. – Eu disse com um sorriso.

-Eu sei. Agora tudo vai ficar melhor sem ele me impedindo de falar com você. – Ele respondeu com um sorriso grande.

-Como assim? Impedido? – Perguntei com uma cara confusa. Meu pai PROIBIA MEU IRMÃO DE FALAR COMIGO?!

-Pai vivia falando que s algum dia eu dirigisse a palavra a você eu seria um menino morto. De acordo com ele, eu não era uma boa influencia para você. É por isso que eu nunca disse uma palavra para você mana. – Ele dizia com um sorriso de satisfação. Parecia aliviado pela morte de nosso pai.

-Eu não acredito nisso. - Comecei a chorar e abracei-o. Só o soltei quando a porta se abriu e vi que eram os policiais.

-Desculpem interromper, mas Mary você se importa de esperar la fora enquanto eu converso com seu irmão por um instante? – Ricardo disse simpático como sempre.

-Claro eu não. Nos vemos depois maninho. – dei um beijinho em sua testa e sai da sala acompanhada de Adriano. Sentamo-nos na salinha de espera e esperamos Ricardo voltar.

-O que ele quer falar com eu irmão? – Quebrei o silencio.

-Ele vai perguntar se lembra-se de quem entrou na casa. – Ele disse com um meio sorriso enquanto olhava em meus olhos demonstrando confiança.

-Hm. Entendi. EI! Onde eu vou dormir esta noite? Eles roubaram minha cama e as outras camas da casa. – Eu disse assustada. Eu já poderia imaginar a resposta. Eles iriam me levar para uma daquelas instituições de caridade só pode.

-Você não tem parentes na cidade? –Os pais de meu pai eram mortos e ele não tinha irmãos. Minha mãe estava morta e seus pais também, que eu saiba ela tem uma irmã que vive no exterior, mas eu nem sabia se ela estava morta ou viva.

-Na cidade não, tenho apenas uma tia que mora no exterior. Não tenho mais nenhum parente vivo. – Disse, com muita tristeza.

-Bem, então vamos localizar sua tia, mas enquanto não a encontrarmos você terá que ir para uma instituição. Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem.

-Entendo. – e assim o silencio voltou.

Depois que Ricardo voltou do quarto nós voltamos para a delegacia. E depois eles me levaram para uma instituição que mais parecia uma escola de tão grande que era. A dona de lá se chamava Maria e ela era bastante simpática e fez com que eu me sentisse em casa, me mostrou onde eu iria dormir e comer, e disse que eu precisaria ir para a escola como era antes. Depois de muita conversa fui tentar dormir, fiquei rolando de um lado para  o outro e depois de muito tempo peguei no sono.


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Notas finais do capítulo

Gente eu sei que ta muito dramático e tales mas vai ficar melhor ok? Prometo que vai ficar bem melhor :)