Falta Muito Pouco escrita por Stefani


Capítulo 4
Madrugadas de Calor e Amor


Notas iniciais do capítulo

Mais um Capitulo para vocês e ultimo de HOJE



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Estava em um sono profundo, acordei com meu celular tocando estrondosamente alto, estiquei minha mão até onde meu celular estava peguei. Quis matar aquela pessoa que me ligava em plena dez e meia da manhã, olhei no visor, número desconhecido, odeio quando me ligam de desconhecido, se querem falar comigo por que ficam se "escondendo"? Atendi o telefone meio dormindo ainda.

– Alô? - Atendi com a voz meio sonolenta sem um pingo de vontade de estar falando com quem quer que fosse

– Alô... – Respondeu. Eu conhecia aquela voz, mas estava com muito sono para pensar

– Gostaria de falar com quem? - Perguntei querendo saber quem era aquela pessoa

– Stéfani, por favor.

– Sim, sou eu pode falar, mas quem é?

– Eu acho que não vai acreditar, mas sou eu o Thomas. – Sentei na cama com a respiração ofegante

– Thomas da onde, por favor?

– É da banda... Que pelo jeito você conhece muito bem – senti um ar de comedia na sua resposta o que me fez corar.

– Isso é algum tipo de brincadeira?

– Na verdade – Thomas falava animado - Eu te vi ontem no shopping com duas garotas, acho que são suas amigas, enquanto você andava caiu um caderno, agenda, não sei ao certo o que é isso, da sua bolsa. – Apoiei o celular no ombro ainda na minha orelha e peguei minha bolsa rapidamente - Eu esperei você andar mais um pouco para pega-lo, quando abri vi que tinhas algumas... É... fotos minhas.

– Ai meu Deus... – minha voz saiu baixo.

– E na frente da agenda tinha o seu telefone, então eu resolvi ligar.

Como assim? Como eu não o vi no shopping? Eu havia ficado cega ou algo do gênero? Eram muitas perguntas que invadiam minha cabeça, mas eu não conseguia responder nenhuma delas.

– Alo? Stéfani? – Ele tem que parar de falar o meu nome se não eu não vou conseguir pensar

– Er - Disse meio desajeitada

– Será que você poderia me encontrar no Starbucks do Anália mesmo em meia-hora? Ai eu posso te devolver o caderno

– Sim – era a única palavra que eu conseguia falar

– Ok, até lá.

Levantei da cama apressada abrindo meu armário com brutalidade. E era como se minhas roupas estivessem desaparecido, nada parecia casual e arrumado para eu colocar. Em um ato de desespero joguei todas as roupas para cima da cama tentando fazer uma combinação aceitável.Encontrei um short jeans, um pouco curto, mas não me importei, peguei uma blusa larguinha e comprida, coloquei um cinto marcando minha cintura e uma bota. Minha bolsa estava pendurada na porta com carteira e documentos guardados. Chamei um taxi e aguardei.

Não demorou muito para que eu já estivesse dentro do taxi, informei o endereço ao motorista e me encostei-me ao banco apoiando a cabeça para traz, tentando imaginar o que eu poderia falar como eu olharia para ele.

– Obrigada, pode ficar com o troco – dei o dinheiro na mão do taxista e sai do carro apoiando a bolsa em meu ombro.

Meus passos eram largos agora, ao mesmo tempo em que eu estava assustada e receosa estava morrendo de curiosidade para saber se aquilo tudo que estava acontecendo era real. A movimentação no shopping não me ajudou muito, as pessoas esbarravam em mim como se não estivessem me vendo.

Coloquei os pés na escada rolando e subi olhando em volta procurando o local marcado. Ali estava, olhei a procura do rapaz mas não encontrei, sera que tudo tinha sido armação de algum menino idiota? Desci da escada agora andando mais calma. Entrei e senti uma mao segurar meus ombros. Virei-me devagar e pude ter certeza agora.

– Stéfani? – seu sorriso se abriu

– Oi... Thomas

– Sente-se, não vou te morder - Deu um sorriso malicioso puxando a cadeira devagar para eu me sentar.

– Obrigada – me sentei devagar colocando a bolsa na mesa. Ficamos em silêncio enquanto observávamos o cardápio. A garçonete aproximou-se com um pequeno caderninho na mão.

– Com licença – chamou nossa atenção – posso anotar os pedidos?

– Sim, por favor, eu quero um Cappuccino - Disse Thomas fechando o cardápio

– E a senhorita? – A garçonete virou para mim com um sorriso.

– Um Frapuccino a base de creme, por favor - Respondi retribuindo o sorriso da moça.

– Sabe de uma coisa... – Thomas abriu a pequena mochila no chão tirando o meu caderno de dentro – Eu não sabia que meu cabelo era tão sedoso e macio, nem que meu sorriso era o mais lindo de todos... - Senti minhas bochechas corarem.

– Thomas – tentei pegar o caderno de suas mãos, mas não obtivo sucesso - Eu não me lembro de te dar permissão para ler o meu caderno – Ergui uma das sobrancelhas.

– O meu nome está aqui, eu tenho todo o direito de ler – Thomas ameaçou abrir o caderno novamente, mas foi surpreendido, consegui fechar o mesmo.

– Me devolve anda – o garoto negou com a cabeça – Porque você quer tanto ler o que eu escrevi?

– Eu achei fofo – Thomas virava as paginas com os olhos brilhando

– Chega, chega você já viu o suficiente. - Peguei o caderno de volta com um sorriso sem graça e guardei na bolsa. Olhei para baixo brincando com a borda da minha camiseta esperando que o garoto falasse alguma coisa, eu podia sentir o seu olhar em cima de mim, e aquilo estava começando a me incomodar.

– Stéfani... – encarei seus olhos – Você quer sair daqui?

– Me chame de Sté, por favor. Stéfani você parece meu pai falando

– Sté – pude escutar Thomas gargalhando – Você quer sair daqui? Agora!

– Mas e os pedidos?

– Ela não vai se importar se a gente sair agora e escondido – Thomas deu uma piscadinha.

Peguei minha bolsa em cima da mesa sem me preocupar com o que ia acontecer. O garoto me olhou satisfeito e levantou junto comigo me empurrando pela cintura me guiando o caminho. Não sabia ao certo para onde eu estava indo, mas era uma oportunidade única eu não ia desperdiçar.

– THOMAS! – um gritou chamou a atenção de todos no corredor do shopping, e de repente a quantidade de gritos foram aumentando.

– Sté... – senti sua mão segurar a minha com força – corre!

O garoto me puxava com tanta força que era muito provável que eu iria cair, meus pés não me obedeciam mais, eles estavam correndo por conta própria. Thomas desvia pelos corredores como se conhecesse o shopping de trás para frente. Entramos no elevador seguido por dois seguranças.

– Thomas o que foi isso? Ficou maluco? - Perguntei confusa com a voz ofegante

– Meu Deus eu não sabia que tinham em visto aqui – ele pegou o telefone no bolso de traz da calça e disco rápido o numero.

– Nossa eu nunca corri tão rápido na minha vida! – a cara de preocupação de Thomas me fazia sorrir.

– Alo? Pedro? Veio você tem que me ajudar – eu o observava andar de um lado para outro nervoso, parava, olhava para os números do elevador descendo e andava de novo. – Eu to aqui no shopping com a Sté... Não importa quem é Sté você precisa vim me buscar agora que eu não tenho como sair daqui!

A porta do elevador abriu e antes que eu pudesse pensar Thomas estava me arrastando novamente pelos corredores do shopping a caminho da saída. Parecia até que Pedro tinha voado do apartamento até o Shopping não deu cinco minutos nós já estávamos dentro do i30

– Pedro será que você pode me levar naquele parque? - Disse Thomas para o amigo baixinho para que Sté não ouvisse

– Perto da minha casa? - Perguntou no mesmo tom de voz que havia ouvido

– Sim, sim, por favor - Pedro e Thomas, melhores amigos desde a infância.

Em poucos minutos estávamos no tau lugar Thomas pediu para que fechasse os olhos e somente abrisse quando ele pedisse obedeci andamos calmamente, escutava os barulhos de uma cachoeira caindo, estava doida para abrir os olhos e ver onde estávamos

– Pode abrir os olhos princesa - Sorri meio boba quando ouvi o princesa saindo da boca de Thomas - Não costumo trazer muitas pessoas aqui, somente as mais especiais - Realmente aquele lugar era lindo, tinha várias arvores o chão era coberto por folhas verdes

– Nossa que lugar lindo Thomas - Disse sorrindo


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Notas finais do capítulo

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