Will You Be My Angel? escrita por Danika


Capítulo 8
Is this the 8th chapter?




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"Bom dia, Zayn. Estou ansiosa por te poder conhecer melhor e, quem sabe, tornar-me tua amiga como te disse quando nos vimos pela primeira vez que desejava ser. Espero que tenhas tido uma boa noite e que acordes com um sorriso no rosto, pois as tuas fãs adoram o teu sorriso. xx Nikky

Foi a primeira coisa que fiz: mandar mensagem ao Zayn. O telemóvel vibrou acusando mensagem. Ele era rápido a responder!

"A viagem foi antecipada para hoje. Estou no avião... Chego a Londres às 11a.m. Desculpa não te ter avisado com antecedência, espero que estejas bem. Amo-te. Alex

Ok, então a mensagem não era do Zayn mas sim do Alex... como assim a viagem tinha sido antecipada? Não era normal anteciparem viagens... Olhei para o relógio. Merda, o Alex chegava daqui a uma hora! Acho que as minhas dúvidas quanto à antecipação da viagem teriam de ficar para outra hora. O telemóvel vibrou de novo. Credo, estava concorrida hoje!

"Bom dia, Nikky. Impossível acordar com um sorriso na cara quando se é acordado com o Louis aos saltos na nossa cama ahah. Estava a pensar se gostarias de vir almoçar comigo para nos conhecermos melhor. Tipo para um piquenique? Está um dia lindo para isso e raramente está um sol destes aqui em Londres, devíamos aproveitar. Que me dizes? :) xx Zayn"

Sorri automaticamente ao ler a mensagem. Ele queria sair comigo? Omggggggg!

"Parece-me excelente. Tenho de ir buscar uma pessoa ao aeroporto daqui a uma hora mas a partir daí estou livre. xx Nikky"

Comecei a escolher a roupa que iria vestir depois de tomar banho e o telemóvel vibrou de novo.

"Excelente! Vou-te buscar à 1p.m. Diz-me só a tua morada :) xx Zayn"

Enviei-lhe a minha morada e fui tomar banho. Arranjei-me e saí, caminhando até à praça de táxis onde apanhei um em direção ao aeroporto. Estava um dia realmente agradável em Londres. Não se via uma única núvem no céu londrino para esconder o belo sol radioso que me observava lá do alto. O táxi parou em frente ao aeroporto e eu paguei, saíndo. 

Ia sair com o Zayn, eu ia sair com o Zayn. Foca-te nisso e não te lembres sequer dos teus sentimentos pelo Alex, princesa. Vá, anda em frente com confiança.

Cheguei ao local das chegadas e ainda tive de esperar cinco minutos até ver um rapaz de cabelo castanho que, com os raios de sol que entravam pelas janelas pequenas do aeroporto, ficava com madeixs douradas, de olhos castanhos doces, boca fina e cara de bebé. Ele olhou para mim e sorriu mal os nossos olhares se cruzaram. A correr com a sua bagagem, ele veio até mim e abraçou-me. Não pude evitar e, envolta naquele cheiro doce dele, abracei-o também. Quando nos afastámos ele fez algo que eu não esperava de todo e beijou-me. Mas ao contrário do que eu tinha sentido antes, ao contrário das borboletas que eu sentira no passado cada vez que ele me tocava ou beijava, desta vez eu não senti nada. E isso só me confundiu mais. Ele voltou a abraçar-me.

- Tive tantas saudades tuas! Estás linda. - Disse ele ao meu ouvido.

- Obrigada. - Foi tudo o que eu lhe disse.

Ele afastou-se com um sorriso e fomos até à praça de táxis do aeroporto para seguirmos para minha casa.

- Vamos sair hoje à tarde para me mostrares Londres enquanto eu ainda tenho cabelo? - Perguntou ele quando entrámos no táxi.

Disse ao táxista a minha morada e fiz que não com a cabeça como resposta ao Alex.

- Porque não? - Ele pareceu magoado.

- Tenho... uma coisa combinada. Como avisaste em cima da hora não tive tempo de desmarcar. - Menti.

- Oh... está bem. - Disse ele, triste.

- Mas tenho a Ariadne e a Ashley em casa portanto se precisares podes falar com elas e elas ajudam-te. - Disse eu, incomodada.

- Elas não são aquelas que não gostam de mim? - Perguntou ele, com aquele sorriso travesso que me tirava o ar.

- Não te preocupes, elas ajudam-te, basta dizeres que fui eu que pedi e para se precisarem de falar comigo que me liguem. - Respondi, olhando pela janela do táxi.

Finalmente chegámos. Paguei ao táxista, tirámos as malas do Alex da bagageira e entrámos em minha casa. Indiquei-lhe o quarto que lhe estava destinado - tinha três livres ainda mas aquele era o mais apropriado para um rapaz já que não tinha paredes douradas ou vermelhas mas sim azuis e brancas, como o clube de futebol preferido dele. 

- Obrigado. - Disse-me e beijou-me o canto da boca, arrepiando-me.

- De nada. - Disse eu.

Alguém tocou à campainha. Olhei para o relógio. Era o Zayn.

- Tenho de ir. - Anunciei.

- Oh, está bem... Até logo. - E beijou-me suavemente os lábios. - Amo-te.

Assenti e fui abrir a porta. O que é que eu estava a fazer comigo mesma?!

- Zayn! - Exclamei, automaticamente feliz por o ver ali em pé à minha porta com um sorriso enorme na cara.

- Hey. Posso entrar? - Pediu com um sorriso.

- Não, não, não. - Disse eu, rapidamente, fechando a porta atrás de mim. 

Ele olhou para mim confuso e eu apressei-me a mentir que, para além de ter a casa desarrumada, as miúdas deveriam estar a passear em trajes menores a estas horas. Ele riu e levou-me ao seu carro. 

- Preparada para o melhor piquenique da tua vida? - Perguntou ele no seu inglês perfeito.

- Ahah, contigo a cozinhar ou comida comprada? - Perguntei a rir.

- Comigo a cozinhar, claro. - Disse ele, com aquele sorriso de lado que ele fazia tanta vez.

- Então acho melhor teres o número de emergência pronto no teu telemóvel porque de certeza que vou morrer intoxicada. - Gozei.

- Ah, ah, ah, que piada, menina Danika. - Disse ele, deitando-me a língua de fora.

Chegámos a um jardim que quase parecia abandonado se não fosse por um casal de velhotes que lá estava a fazer um piquenique e que nos sorriu ao ver-nos sair do carro com as coisas para lhes seguirmos o exemplo. Retribuílhes o sorriso de maneira genuína, pois não havia nada mais puro do que ver um casal de idosos a fazer piqueniques como se o seu amor ainda fosse recente e forte. Era bom ver que as coisas, como o amor, poderiam durar tanto tempo como o tempo de uma vida.

O Zayn estendeu a toalha junto a uma árvore ali perto e destríbuiu as coisas por ela. Sentámo-nos encostados à árvore e começámos a comer.

- Então, diz-me lá qual foi a verdadeira razão para não me deixares entrar em tua casa? - Perguntou ele de repente.

- Eu... - suspirei. De que valia mentir? Se eu não gostava que me mentissem, não o iria fazer também. -  O meu ex-namorado tem cancro e para o curar teve de vir de Portugal para cá, pois em Portugal os médicos não conseguiam curá-lo, portanto eu deixei-o vir para minha casa para ele poder começar os tratamentos... E fui buscá-lo hoje ao aeroporto... - Sorri de lado, arrogantemente, ao lembrar o seu beijo - ele beijou-me mal me viu. E beijou-me outra vez quando nos despedimos... E eu não podia deixar-te entrar porque não sei o que fazer em relação a ele... - Desabafei.

- O que sentiste quando ele te beijou das duas vezes? - Perguntou ele, espantando-me.

- N-nada. Nada, na verdade. Disse honestamente.

- Então, se não sentiste nada, tens aí a resposta sobre o que fazer com ele. Diz-lhe que a vossa oportunidade já passou e que não dá mais. Se ficares com ele, só te vais magoar... - Aconselhou ele.

- Estou tão confusa... - Sussurrei, fechando os olhos e encostando a cabeça à árvore.

- Nunca vi uma miúda tão parecida com uma Deusa Grega e com uma voz de anjo a sentir-se insegura. - Disse ele, fazendo-me abrir os olhos.

- Deusa Grega? A sério? Quem me dera. - Ri sem humor. 

- Devias ter mais confiança em ti mesma. Até eu que quase não te conheço tenho confiança e fé em ti. - Disse ele sorrindo.

Fiquei sem saber o que dizer e optei por corar apenas e acabar de comer. Quando terminámos a refeição, ele disse que tinha um ensaio pelo que decidimos ir para casa. Ele levou-me até à porta e despediu-se de mim dando-me um beijo carinhoso na bochecha. Subitamente, um pensamento veio-me à cabeça. Isto foi beijo para quem está na friendzone. Ri-me comigo mesma e beijei a bochecha dele também. Quando ele foi embora, a porta de casa abriu-se subitamente.

- Já não me amas? - Perguntou um Alex magoado do outro lado da entrada.


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