Amor Estranho escrita por Ever Bloom, Lia


Capítulo 2
Rejeitada


Notas iniciais do capítulo

Mais um Capítulo (uns) para meus leitores thank you :) Espero que gostem



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Acordei com o despertador tocando Never Gonna Be Alone do Nickelback. Acho que se o Nickelback me visse certamente bateria as botas. Cairia duro pra trás.

Sempre ouço músicas tristes, porque de que adianta voce ter lindos olhos azuis e ser nerd? Essa pergunta ainda me mata!

Olhei para a menina frágil, desajeitada e ingênua que se via no espelho. Ela é magra, pálida, morena, e tem um lindo par de olhos azuis escondidos pelo seu grande óculos, fundo de garrafa se preferir e os seus dentes cobertos por um aparelho fixo. Ela tinha os cabelos de sua mãe e os olhos do pai, sua irmã Julia era uma cópia da irmã mais velha só que menor e não usava óculos nem aparelho.

Tomei um belo banho e vesti minha camiseta da escola e por cima um casaco que tem um furo para o dedão (parecido com o do Andrew Garfield) e logo em seguida uma calça, não muito larga, mas também não era apertada e nem skinny. Coloquei meus óculos, arrumei meu cabelo e a minha franja e deixei solto. Logo em seguida pensei

" Será que essa menina mudará? Ou continuará do mesmo geito e nunca casará e nem terá um único filho?"

Esses pensamentos me deixam tão nervosa que pego meu material e uma fruta e vou abrindo a porta quando ouço uma voz atrás de mim

– Ei Pietra não vai me esperar? - disse sua irmã zangada

– Foi mal Julinha. Só que não demora não quero perder meu primeiro tempo

– É você acha que eu quero? - perguntou sua irmã com um pedaço de bolo na boca

– Julia - reclamou - Sabia que falar com boca cheia é falta de respeito?

– Mas papai e mamãe já foram trabalhar e só tem eu e você aqui - disse tomando um gole do seu suco

– Ainda bem porque se estivessem aqui você iria levar um baita de um esporro - digo colocando a mão na boca tentando me segurar para não rir da cara que Julia fez mas não tive sucesso

– Que foi maluca?

– Ai, Julia se você visse a sua cara cairia na gargalhada

– Só você Pietra - pausa - Que milagre você não me chamou de Julinha

– Ih, verdade Julinha foi mal. Vamos?

– Aff ¬¬ não devia ter falado

– É que você tem a língua tão grande que não aguentou e teve que soltar - disse já na rua

– Fala sério Pietra vamos logo! - diz emburrada

– Ah, que carinha mais lindinha. Já estamos na rua

– Nem percebi

– Claro que não! Tava falando comigo e ao mesmo tempo viajando na maionese

Ficamos nesse papo até chegarmos na escola e eu ser zoada ainda bem que ninguém faz isso com a Julia ela estuda um prédio é não usa óculos nem aparelho por isso é respeitada.

– Ei gente olha a quatro olhos - disse um menino assim que Pietra entra na escola

Ela se fazia de forte mais essa brincadeira chegou a um certo ponto naquele dia que ela fez foi chorar muito, só que em um lugar mais reservado.

Quando chega em casa resolve desabafar com a sua mãe, afinal mães são para isso e pais pra dar esporro mesmo.

– Mãe - disse quando chegou na cozinha

– Oi filha. O que você quer? - disse carinhosa mais depois do que Pietra falar ela concertaza irá pirar

– Depois do almoço quando a Julia estiver dormindo posso falar com você? - sussurei em seu ouvido

– Sim Pietra e pelo modo em que você fala deve ser muito sério

– É mais sério do que você imagina quando ouvir soltara bombas pra udo quanto é canto

Pietra sai da cozinha e vai para o seu quarto tomar um banho para relaxar e almoçar. Depois que Julia dorme vai conversar com sua mãe

– Pode começar filha - diz entrando no quarto de Pietra

– Tá mas não me interrompe tá?

– Tá começe - diz sua mãe se sentando na cama


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Notas finais do capítulo

Gente a Pietra não sou eu não tá? Só estou fazendo ela se narrando espero que gostem.
reviews?
bjs até o próx. cap.
um básico suspense pra quem gosta