Brigadeiro De Panela. escrita por Mariana Soeiro


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Salve um coala fofinho deixando um review :D



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Acordei às onze da manhã na quarta feira. Meus pais estão viajando durante quatro meses, pois são atores e estão gravando um filme. Eu moro com Sophie, minha irmã de 15 anos, e Amandda, minha melhor amiga que tem minha idade (16 anos). Os pais dela morreram quando ela tinha apenas quatro anos, e foi morar com os avós, que morreram esse ano. Eu a convidei para morar comigo, pois meus pais a amam e eu adoro sua companhia. Me esticando toda, levantei e comecei a andar em direção ao potinho de elásticos. Quando percebi que o chão estava extremamente gelado por causa da madeira fria, saí correndo e me joguei na cama. Coloquei minha pantufa de ursinho nerd, fiz um coque pariense e fui ao banheiro que tinha no meu quarto. Me despi e abri o chuveiro. A água quentinha batendo no meu corpo provocou relaxamento, e sem perceber, comecei a cantar Die in you arms, do Justin Bieber, loucamente. Quando me dei conta da idiotice, coloquei o pote de shampoo que eu estava usando como microfone no lugar e desliguei o chuveiro. Me sequei e coloquei uma roupa bonitinha, e arrumei meu coque.

Enquanto eu descia as escadas de caracol, senti um cheiro de queimado vindo da cozinha. Desesperada, comecei a pular os degraus, e quando cheguei na cozinha, vi as meninas tentando apagar o fogo de uma panqueca. A hora que percebram minha presença, se enfiaram na frente do fogão, me olhando com um sorriso idiota.

-Bom dia, Mary. Lindo dia não?- Disse Sophie, e eu ri. Afastei-as do fogão e olhei a panqueca.

-Meu Deus, isso aqui tá lamentável! MEU SANTO PAI AMADO, QUEM QUE TEVE A IDEIA DE ENFIAR A MASSA DA PANQUECA DENTRO DE UMA PISCININHA DE ÓLEO?- Disse, gargalhando e mexendo naquela coisa chamada comida.

-Eu vou contar a verdade, Mary. -Disse a Amandda, fazendo beicinho.- A IDEIA FOI TODA DA SOPHIE!- Ela jogou o pano de prato que estava segurando para o alto e saiu correndo, já prevendo o que ia acontecer.

-AH SUA FILHA DA MÃE, VOLTA AQUI SUA PUNZENTA!- Disse a Sophie, correndo e dando tapas na Mandda. Eu gargalhava tanto que minha barriga começou a doer, e as meninas olharam para mim, se entreolharam e começaram a rir da minha risada. É, eu rio igual a uma babuína.

-Tá, meninas, vão se trocar. Nós vamos tomar café lá no Starbucks, porque aqui em casa...- Disse fazendo cara de nojo pra panqueca melequenta. Sentei no sofá e esperei as meninas. 

- PÔ SUAS INFELIZES, EU TÔ COM FOME E O FEDOR DA PANQUECA SE ESPALHOU PELA CASA TODA! RÁPIDO!- Ouvi alguém resmungar lá de cima, e (FINALMENTE) elas desceram. A Sophie colocou esta roupa aqui e a Amandda essa aqui.

-Como eu estoooooou? - Disse a Amanda, dando uma voltinha exagerada finalizando com os braços para cima e um bico gigante.

-AINN AMIGAA, TÁ UMA DIVAA!- Disse a Sophie, e eu dei um tapa na bunda dela. 

-Vamos, minhas little divas patudas.- Eu disse indo até a porta. No caminho todo nós rimos e nos estapeamos. A Sophie prendeu o pé em um ralo, a Amandda chutou sem querer um projeto de pincher raivoso que fugiu da coleira e nós tivemos que nos esconder atrás de uma lata de lixo, pois a dona do cão raivoso estava procurando a Manddy por ter chutado o cachorro dela. Chegando ao Starbucks, fizemos nossos pedidos:

-Eu quero um expresso com creme de avelã. - Disse. A Amandda pediu a mesma coisa, e a Sophie acabou assustando a garçonete, pois ela colou um guardanapo na testa, e falou sem piscar que ouvia vozes. 

Quando terminamos, nós passamos na frente de uma loja de cachorrinhos.

-AWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWN, QUE FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOFOS, VAMOS ENTRAAAAAAAAAAAAR?- Eu disse, gritando e pulando no meio da rua. As meninas riram e concordaram. Resultado: Nós saímos da loja com três cachorros fofíssimos e hiperativos com um monte de bugigangas para cuidar deles. Quando chegamos em casa, deixamos cair um monte de bugigangas e quase derrubamos os cães. Sophie e Mandda ficaram de boca aberta olhando para aquela beldade na nossa porta, e eu disse:

-O-oi, q-quem é v-v-você?- Eu disse, me odiando por gaguejar tanto.

-Eu sou Raphael. Muito prazer, sua mãe me mandou aqui para limpar a piscina, pois ela tem certeza de que você não limpou.- Ele disse, dando um sorriso que me fez quase desmaiar.

-T-tá. V-vamos meninas, vamos deixar o R-r-raphael trabalhar.

Eu e as meninas fomos com a cara completamente imóvel até uma área que ele não pudesse ouvir.

-AAAAAAAAAAAAAAAH! - Nós demos gritinhos histéricos.

-S.O.S menino bonito, rápido, corra patrulha! Juntem os apetrechos!- Eu disse. Sophie pegou três binóculos e Amandda o apito. Nós nos agachamos na janela, rindo. Começamos a operação: Amandda apitou, e o Rapha olhou. Nós o olhamos discretamente com o binóculo, e demos um gritinho histérico. Ficamos assim por uns dez minutos, até que houve uma falha na operação: Ele viu que estávamos ali, largou a rede e saiu. Ficamos sem entender nada, até que ouvimos passos lá embaixo. ELE ESTAVA SUBINDO! 

-Rápido, meninas, abandonar operação!- Disse Sophie, que se jogou na cama e fingiu ler uma revista. Amandda fingiu estar mexendo no celular e eu fingi que estava arrumando o cabelo. Ouvimos uma batida na porta. Meu. Deus. Do. Céu. Eu abri, e disse um ''oi'' inocente.

-Eu vi que vocês estavam me olhando. 

-Ã? Do que você está falando? Estávamos olhando... Os... Aeroplanos.- Disse Sophie. Eu fiquei com uma super vontade de bater no meio da fuça dela.

-Aham, sei. Enfim, hoje vai ter uma festa no Gambrinouis. Querem ir?- Ele disse, com os olhos verdes brilhando. Eu não sabia o que responder, e Amandda, percebendo isso, respondeu:

-SIM! NÓS VAMOS SIM! 

-Ok, passo aqui pra pegar vocês as oito da noite. Estejam prontas. Tchau.- Ele disse e me deu um beijinho na bochecha. Esperamos ouvir os passos lá embaixo, e:

-AAAAAAAAAH! ELE TÁ TÃÃÃO NA SUA! RÁPIDO, RÁPIDO, JÁ SÃO DUAS DA TARDE! TEMOS QUE NOS ARRUMAR!- Disse Sophie, e todas fomos para a banheira.


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Notas finais do capítulo

Tá gente, essa é uma das minhas primeiras fics, deixem um review, por favor =3



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