Meu Primo Idiota. escrita por maynis


Capítulo 13
Capítulo 13 - Ligação.


Notas iniciais do capítulo

EU AMO ESSE CAP! Lembro que me diverti muito escrevendo ele. Tipica coisa que eu e a Nathinha fariamos. (Nathinha é minha amiga perfeita ok?) *-*



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A demolição demorou cinco horas no total, e todos os poucos alunos só se retiraram quando só restavam as cinzas do prédio quatro.

Comi uma barra de chocolate inteira, depois dormi mais e mais.

Realmente as coisas estavam difíceis, pra mim principalmente.

Meu melhor amigo foi embora.

Billy,David e Mike se foram também.

Jéssica chorava tanto, não sabíamos o porque.

Só Clarisse continuava junto a mim, ela sim era uma grande amiga.

Nesses últimos tempos, nós ficamos bastante unidas. Ela me ajudava em tudo, com os meus medos, meus anseios, a melhor amiga.

– Mas eu estou dizendo, ele é mais novo mas agüenta muito bem, eu tirei a virgindade dele. – disse ela – Bella, só falta você.

A maioria das pessoas já tinha perdido a virgindade naquela escola, menos eu, eu só tinha beijado um garoto na minha vida, Jacob.

Ok, e Edward, eca, eca.

– Eu não estou preparada, ainda.

– Você tem que relaxar. Pense em coisas boas, e tudo vai bem.

– Clarisse, não pretendo fazer isso agora.

– Você tem que voltar pra casa diferente, tem que mostrar pro viado do seu primo que a Bella é uma gata selvagem. – ela sorriu, e miou pra mim.

– Eu vou esperar mais, continuo magrela e feia.

Ela me olhou e sorriu.

– Bella você só não pegou todo mundo por que não quer, você mudou muito nesse ano, pode crer, e vai ficar mais linda ainda. 

– Obrigada. – dei lhe um abraço.

Mais dois meses se passaram.

A escola declarou falência, e mandou todos de volta para suas casas. Dentro de três semanas, tudo seria destruído.

Mas eu não queria. E eu não ia! Foda-se. Eu viveria sob os escombros se eu tivesse que fazê-lo.

Clarisse ia embora em breve, e terminaria os estudos na França. Mais eu chorei tanto no dia do vôo dela que ela resolveu ficar mais um pouco.

Jéssica voltou para a cidade dela, e eu não pensei que iria sentir tanto a falta dela.

Eu fiquei triste, e pensativa, e Clarisse me perguntou se eu já ligara pra minha família.

– Claro que não. Eu não vou ligar.

Você esta agindo errado! Você não pode ficar aqui pra sempre.

– Eu sei – eu disse, triste – mais é que eu... não estou preparada.

– Do que você tem medo? Nada vai acontecer.

– Muita coisa aconteceu no passado, Clarisse.

– Mas isso já passou! Olhe pra você, você tem 16 anos, quase 17, é jovem e linda! Se for por causa do seu primo, ignore-o, arranje um namorado e ele não vai chegar perto de você.

– Como eu vou saber? Ele é meu primo... eu não posso... fico imaginando como ele esta agora...

– Bella, por favor, você sabe que você pode tudo, isso é coisa da sua cabeça, ele não vai te agarrar!

– Eu nunca pensei nisso! – ou eu pensei, não sei.

– Pensa sim! Eu sei que pensa, é coisa da sua cabeça.

– Isso nunca iria acontecer! Eu o odeio, assim como todos os outros, eu só volto pela minha mãe.

– Você a ama mais que tudo não é? – ela sorriu, a mãe dela tinha morrido de câncer quando ela tinha quatro anos.

– Ela é minha mãe... – sorri.

– Quando você vai ligar para lá? – perguntou ela.

– Amanha.

– Amanha é tarde! Vamos Bella, uma hora meu pai vai vim me buscar e você vai ficar sozinha! – ela ameaçou.

– Ok – ela me entregou o telefone, e eu disquei o numero.

Clarisse pulava na cadeira, e o telefone estava chamando.

- Alo? Mãe? – eu disse, nervosa.

– Quem é? – disse uma voz rude, sem simpatia nenhuma, e que eu sabia que não havia reconhecido minha voz. Meu pai.

– É... por favor, a Reneé esta?

– Ela esta na casa da minha irmã, quem é? – eu queria socá-lo, como ele não reconheceu minha voz? Pensei rápido, eu não queria dizer que era eu.

– Uma...é...  uma amiga, obrigada, tchau – desliguei.

- O que aconteceu? – perguntou Clarisse.

- Era meu pai. Ele não me reconheceu.

- E sua mãe?

- Esta na casa dos meus tios.

- Então ligue pra lá! – ela berrou.

- NÃO! – gritei de volta. – Nunca, nunca mesmo!

– Vai sim! Se não vai mofar nessa escola! – ela disse, arrancou a agenda da minha mão e começou a discar o numero, eu gritava, tentava tirar o telefone dela, mais não conseguia.

– Clarisse! Por favor! – eu gritei.

– Tarde demais! Está chamando, toma! – ela disse, me estendendo o telefone.

– Não! Eu não vou atender! – eu gritei pra ela.

– Anda logo! Já devem ter atendido, fala logo, sua tonta! – ela gritou de volta.

Tomei coragem, respirei fundo e lentamente, e disse:

– A-a-alo? – gaguejei totalmente.

– Quem é? – perguntou uma voz, meio rouca e assustada, e inacreditavelmente eu reconheci instintivamente. Era ele, era Edward. Meu coração foi a milhão.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – berrei, e joguei o telefone pra Clarisse.

– O que é? O que é? – Ela gritou, e colocou o telefone na orelha.

– Eu... é... DESLIGA ISSO! – eu gritei, desesperada, e ela desligou.

– Quem era? – ela disse depois de cinco longos minutos.

– Ele!

– Não acredito! Porque você não chamou sua mãe? – ela berrou.

– Porque não! – berrei de volta – vou ligar de novo, mais você fala desta vez?

– Ok, eu falo! – ela berrou de novo.

Disquei o numero e passei o telefone pra ela.

– Alo? – ela disse, calmamente. – Por favor, a Reneé esta? – houve um silencio, e ela sorriu – Obrigada. – ela estendeu pra mim – Toma, é ela.

- Tem certeza? – perguntei com medo.

- ATENDE LOGO! – gritou.Tudo bem eu atendo.

– Alo mãe? – disse, com medo de que fosse Edward – tudo bem?

– Bella? Oi meu amor! Tudo e você? O que houve? Você esta ferida? Meu Deus! – ela disse, assustada.

– Tudo sim, é que... é... – não conseguia falar. Não queria ir embora.

– O que houve?

– É que eu senti saudades! – menti, e Clarisse jogou a almofada da minha cara – Só isso!

– Ah sim! Eu também minha querida!

– Obrigada, tchau mãe, te amo. 

– Se cuide, te amo. – ela disse e eu desliguei rapidamente.

– Sua tonta! – Clarisse berrou e começou a me bater.

– O que é? Eu não tive coragem! Quem atendeu o telefone?

– Uma menininha – disse ela, ainda me batendo.

– Deve ter sido Alice!

– Bella, você foi errada! Você foi idiota! – ela gritou.

– Eu sei... desculpe...- eu sorri sem graça.

Ela não disse nada, e eu não sabia o que fazer, eu estava confusa com tudo isto.

Eu não queria ir embora, mais ao mesmo tempo eu queria, eu tinha que proteger minha mãe.

O que eu tenho a perder? Nada, eu poderia simplesmente ignorá-lo, eu não quero fazer parte da vida dele.

Mas... Ouvir a voz dele foi até... Bom.

Eu não queria admitir, mais eu senti a falta dele. E de Alice, e de Emmett, e de Rosalie.

Eu senti saudades de todos, e eu sabia que quando os visse, eu sentiria meu coração se encher de saudade, e eu sorriria. Ou eu ficaria assustada.

Mais eu estava preparada para aquilo? Talvez sim, ou talvez eu fosse apenas covarde. Apenas complicada.

Clarisse iria voltar pra casa antes mesmo de um piscar de olhos, o fato era que ela não quer mais ficar aqui comigo.

Uma hora eu outra eu teria que voltar, talvez amanha, talvez semana que vem.

Voltar pra casa, pra Forks. Pra minha vida.

Pensando nisso, eu adormeci.

Dormi tanto, e tive aquele sonho novamente.

O carro, a lama, o poste. Um grito abafado, mais desta vez eu não acordei.

Eu estava assustada e perdida, e via a sombra de um homem a minha frente, e a voz de todos ao meu redor, dizendo que tudo estaria bem, que tudo ficaria bem.

Mais o que estava acontecendo? O que estava se passando?

De repente, Clarisse me acordou, aos berros.

– Bella! Acorde! – Clarisse me chacoalhava.

– O que foi? – disse eu.

Ela estava chorando.

– Bella, o diretor esta te chamando.

Levantei-me, sem pressa, e fui até a sala do diretor. Sem medo...


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Notas finais do capítulo

esse nyah ta tirando com a minha face mais, tudo bem, vamoquevamo.



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