Like Another Fairytale escrita por Mariia_T


Capítulo 1
01.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou de volta, aaw yeah. No one asked, ik.
Então, fic bem diferente, haha. Eu comecei ela tem nem três dias direito. Nem sei como vai acabar e nem sei como vai ser no desenrolar das coisas, mas vamos ver no que dá? Hein? Bom, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/245212/chapter/1

Querido diário,

Sei que diários são coisas para menininhas de oito anos, ninguém precisa me dizer.

Mas achei que essa nova experiência merecia ser relatada com algum tipo de decência. Minha primeira viagem sem a companhia de meus pais.

Nesse momento, estou no meio de um voo direto para Nova Iorque, pronta para uma vida nova. Ok, não tão pronta assim. Não sei absolutamente nada da cultura americana e sei muito menos me cuidar sozinha. É claro que eu não disse essa última parte para meus pais ou eu nem estaria aqui. Mas algo me diz que essa viagem vai me fazer bem.

Não saí muitas vezes da Dinamarca ao longo da minha vida. Meus pais sempre fizeram vista grossa sobre minha educação, minha segurança, meu estilo de vida. Eu era a próxima herdeira da coroa dinamarquesa. Eu poderia até me orgulhar disso, se não quisesse viver minha vida antes de assumir um país inteiro. O único problema era exatamente esse: eu quero viver tudo que tenho direito antes de tal passo.

Esse era o problema para meus pais. O problema para mim era o fato de nenhum deles aceitar meu desvio de percurso.

Houve uma época que eles me proibiram de assistir a televisão, alegando que aquela era a fonte de meus devaneios mundanos. Talvez até fosse ela a culpada, mas ninguém poderia culpar ninguém por eu querer conhecer o mundo, certo? Internet? Redes sociais e sites de fofocas: totalmente vetados para mim. Acho que no mundo sou a única adolescente que realmente usa a internet somente para fins acadêmicos.

Por tocar nesse assunto, foi assim que convenci meus pais de minha tão necessária – merecida, sonhada, conquistada – viagem à “cidade que nunca dorme”. Sempre fui ótima em questão de persuasão. Logo soltei a bomba: como eles queriam que eu governasse um país, que eu me relacionasse com outros governos se eu mal saí daqui? Essa foi uma jogada de mestre, eles demoraram alguns segundos para me responder. Não satisfeita, ainda lhes contei minha decisão para a faculdade: ciência política.

Muito iludida com a vida, descobri que de acordo com o sistema escolar americano, ainda estou no último ano do que eles chamam de colegial. Então, se eu passar de ano e me formar, aí sim terei meu passaporte para a faculdade.

Não me importei muito, aliás, mais tempo para eu me acostumar com a vida americana.

E no final de toda essa luta, cá estou eu, indo para a cidade dos meus sonhos, correndo atrás deles. Tendo a vida que um dia eu sonhei ter.


– Senhores passageiros, bem-vindos à Nova Iorque. – A aeromoça anunciou. Desliguei meu iPod e o guardei na minha bolsa junto com o meu mais novo diário, ajeitando-me em minha poltrona, mal cabendo dentro de mim de tanta ansiedade.

Ninguém sabe o quanto eu esperei por aquele breve momento de expectativa e medo.

Aquele solavanco do avião ao aterrissar me assustou um pouco e tive que reprimir a vontade de rir de mim mesma. Minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos e meu estômago os sentia, com um monte de borboletas malditas voando por ele.

O aeroporto de Newark era simplesmente imenso. Não era o maior de NY, pelo que eu havia lido em meu guia de mão (melhor prevenir do que remediar, meu lema), mas meus pais chegaram à conclusão de quanto menos movimento, melhor. Eu não estaria totalmente sozinha ali, claro que não, mas eu consegui vir sem nenhum guarda costas, isso já me era suficiente. Então meu pai desenterrou toda a árvore genealógica da nossa família e voilà: tios distantes que viviam na América.

Havia uma pasta na minha bolsa, me dizendo todos os detalhes, um perfeito dossiê, de cada membro da família: eu tinha um tio Joseph, uma tia Judith, uma prima Jolie e os gêmeos Joshua e Jackson. Eu quase ri quando vi a família J toda reunida em uma só pasta.

Não fazia ideia de como iria achar algum deles por Nova Iorque... Quero dizer: olha o tamanho dessa cidade! É uma ilha, ok, mas é enorme! Aqueles pensamentos giravam em minha cabeça enquanto eu pegava minhas malas, enormes e cheias. Eu havia trago três, já que esperava passar no mínimo um ano aqui, então precisaria de algo para começar e depois iria me adaptando.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaê? Curtiram? Ok, capítulo total sem gracice, mas é só uma apresentação. Vamos com calma, por partes. Se eu introduzir a matéria toda de uma vez, vai doer né? ~haha, piadinha de professor de matemática tentando ser malicioso~
Mas tá, me digam o que acharam, sim? :D
desde já, love ya ~rimou *-*
xxx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Like Another Fairytale" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.