Amore escrita por Amandy-san


Capítulo 1
Primo Amore - Kai


Notas iniciais do capítulo

- É a minha primeira vez postando no Nyah.
— Essa é a versão Kai, ou seja, é atualizada, nem todos os capitulos são assim.
— Irei postar a continuação assim que estiver revisada(Kai), para quem não conseguir esperar, a mesma fic está postada no Fanfiction.net, mas com uma qualidade de escrita precária.
— Por favor, leiam e comentem!



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Título: Primo Amore - Kai

Anime: Katekyo Hitman Reborn

Gênero: Angústia/Romance

Casal: Yamamoto Takeshi e Miura Haru

Disclaimer: Katekyo Hitman Reborn e seus personagens infelizmente não me pertencem, eles são obras exclusivas de Amano Akira.

 

 

Primo Amore

(Betado por Purikon)

-

~~x~~

Yamamoto não conseguiu dormir. Estava preso em seus pensamentos e não chegava a nenhuma conclusão. Afinal, ele nunca foi tão inteligente para conseguir uma resposta decente em toda sua vida, sempre dependia de seus instintos para conseguir seguir em frente, e dessa vez não seria diferente.

Cansado, pensava em como conseguira se virar até agora, sempre contou com o apoio do pai e amigos. Encarava a vida como uma brincadeira e nunca deixava de sorrir, era sua marca registrada. Seu sorriso apenas sumia quando estava bem encrencado.

Pouco menos de um mês havia se passado desde a luta contra Rokudo Mukuro, e ele se achou um verdadeiro inútil nesta batalha; Contra o seu primeiro oponente, Ken, ele quebrou sua espada e feriu gravemente seu braço esquerdo. Na segunda luta contra M.M, não foi capaz de ajudar Bianchi, muito menos quando Bird fez Kyoko e Haru como reféns, usando-as contra Tsuna. Mas pior de tudo, foi que ele não teve nenhuma chance contra o falso Mukuro, Lanchia. E ainda por cima, foi o primeiro a cair.

Aquilo tudo foi realmente perigoso; Mas ele já sabia, desde aquele dia na cobertura do colégio Namimori, que ele devia sua vida ao Tsuna, o próximo chefe da família Vongola. O mesmo que lhe salvou de um suicídio tolo, baseado nas descrenças dele mesmo.

Mas o que mais ele poderia ter feito? Com o braço quebrado e uma competição importante de beisebol chegando, quem não perderia as esperanças? Porém o Décimo Vongola abriu os olhos do rapaz, mostrou-lhe como seguir em frente, não importando as desavenças do destino; Tsuna era a prova viva de como conseguir isso, tendo tanta responsabilidade em ser o sucessor de uma das maiores famílias da máfia.

Ainda assim, Yamamoto sentia inveja do amigo. Por ele conseguir dizer seus sentimentos a todos que quisessem ouvir, o rapaz nunca conseguiria isso. Sentia inveja por ele conseguir dizer “Não consigo”, enquanto todos esperavam que Yamamoto dissesse “Eu conseguirei”, mesmo que fosse algo impossível de se fazer. Sentia inveja por ele dizer à garota que gostava o que sentia por ela, mesmo ela sendo lerda e não tivesse entendido. Yamamoto nunca cogitaria essa opção.

E principalmente sentia inveja de Tsuna, por ele ter o coração daquela que Yamamoto não conseguia tirar da cabeça.



O rapaz, não tendo conseguido dormir direito, seguiu para a casa de seu amigo para que eles fossem juntos para o colégio Namimori, como sempre. Mas havia algo diferente dessa vez, Yamamoto estava desanimado e pensativo, algo bem incomum de se ver. Estava tão distraído que chegara até ir de cabeça em um poste, mas como sempre, levava na brincadeira e ria da própria trapalhada.

Foi seguindo assim até trombar em alguém enquanto virava uma esquina, quase levando a pessoa ao chão.

- Olha por onde anda! – resmungou a pessoa irritada. - Ah! É você. – disse com desgosto, reconhecendo Yamamoto instantaneamente.

O rapaz demorou um pouco mais do que o costume para reconhecer o garoto em que trombara e então abriu um largo sorriso.

- Yo, Gokudera! – cumprimentou em seu tom alegre de sempre.

- Por que eu tenho que te ver logo de manhã? - começou com suas reclamações matutinas de sempre. – Sai para lá! Não quero ser contaminado pela sua idiotice! – falou irritado se afastando do amigo.

-Hahaha. - riu Yamamoto perdido novamente em seus pensamentos.

Logo Gokudera percebeu que tinha alguma coisa errada com o Yamamoto, não sabia explicar o porquê, mas tinha alguma coisa estranha com aquele garoto. Talvez esteja passando tempo demais com esse idiota, sentiu calafrios só de pensar.

- Yo, Tsuna! – falou o rapaz enquanto Gokudera ainda esbanjava seu mau humor.

- Décimo! Bom dia! - disse o menino de cabelos prateados após perceber a presença de seu amado chefe, com uma súbita mudança de temperamento.

- Ah. Bom d... – começou a dizer, sendo cortado por uma explosão vinda de sua casa.

- A explosão veio do seu quarto, Tsuna. - alertou Reborn aparecendo do nada em cima do muro da casa.

- Meu quarto... - Tsuna murmurou deprimido, olhando a fumaça que saía da janela de seu aposento. - Reborn! - gritou após finalmente perceber sua presença.

- Yo, Baixinho - cumprimentou Yamamoto com o costumeiro sorriso no rosto.

- Reborn-san, muito bom dia! - Gokudera cumprimentou formalmente o arcobaleno.

- Monstro brócolis explodiu o quarto! I-pin vai bater no monstro! - disse uma garotinha chinesa enquanto pulava a janela atrás de um garotinho com roupa de vaca.

- Gahahaha! A cabeça de cauda nunca vai pegar o Lambo-san! Lambo-san é invencível! - disse fugindo da menina. Mas quando avistou Reborn, Lambo enfiou a mão em seu cabelo e pegou outra granada. - Morra Reborn! - gritou atacando a bomba na porta da frente.

Com sua habilidade fora do normal, Reborn devolve a granada, e que em questão de segundos explode na cara de Lambo, mandando-o para longe.

“Não deu nenhuma chance!” pensou Tsuna com os olhos arregalados.

- Você é incrível garotinho! Você deu um peteleco em tanto naquilo. Com essa habilidade você seria um ótimo jogador de beisebol! - disse Yamamoto em seu tom alegre.

“Ele viu aquilo?!” pensou o 10° Vongola incrédulo.

- Hahaha, é mesmo, Yamamoto tem uma visão muito boa... - disse o menino rindo de si mesmo. - Mas falando em beisebol, o torneio de outono é no próximo domingo, não é Yamamoto? - perguntou tentando mudar de assunto enquanto seguiam para a escola.

 - Ah! É mesmo! Eu tinha esquecido. - disse Yamamoto abrindo outro de seus sorrisos de tirar o fôlego.

- Hã?! - Tsuna e Gokudera exclamaram ao mesmo tempo.

- Você está bem, Yamamoto?! Para ter esquecido algo que você estava esperando faz tempo, você só pode estar doente! – o Sawada vociferou alarmado.

- Não, é que eu estava pensando em umas coisas e esqueci. Hehehe. - justificou pensando naquela pessoa.

- Umas coisas - repetiu Gokudera. - Muito suspeito Idiota do Beisebol. - completou olhando desconfiado para o garoto.

- Hahaha, não é nada demais. - continuou sorrindo.

“Para ter esquecido algo como beisebol... Deve ser algo realmente importante...” Tsuna refletia enquanto chegavam ao colégio Nami.



Já era o quarto período, aula de matemática, e Yamamoto estava perdido novamente em seus pensamentos. Isso já estava virando rotina.

“Como consegui esquecer de algo tão importante?...” Perguntava-se mentalmente.

Aquela pessoa havia tomado conta da mente do jovem; era a principal causa de seu esquecimento e de sua noite mal dormida.

A imagem dela povoava-lhe a mente. Lembrava-se constantemente de sua beleza reluzente, de seus cabelos sedosos, de seus lindos olhos castanhos, de seu jeito charmoso; era tudo o que preenchia os pensamentos do garoto viciado em beisebol.

Mas que sentimento era aquele? Ele não sabia, era a primeira vez que se sentia assim. A mesma pergunta dava voltas e voltas na sua cabeça, sem nenhuma resposta. Estava tão perdido em si que não percebeu o professor o chamando.

- Yamamoto responda a questão 11. - ordenou o professor dirigindo-se ao garoto, sem nenhuma resposta em retorno. - Questão 11, Yamamoto. – repetiu e mais uma vez sem resposta. - Yamamoto Takeshi, responda a questão 11! - gritou, já sem paciência.

- Sim! - respondeu alarmado com o susto, e todos da classe começaram a rir. E lógico: ele também.

- É... 7x²? - chutou suando frio, disfarçando sua insegurança com um sorriso.

- Está... Ce-certo! - disse o professor surpreso ao conferir a resposta.

- Sorte! – exclamou sorrindo de orelha a orelha, estendendo seu braço em frente ao corpo, cerrando o punho¹. Seus colegas riam, e ele retribuía com um sorriso vitorioso.

- Silêncio! Agora continuando... - prosseguiu o professor, mas Yamamoto já não prestava mais atenção.

“Essa foi por pouco! Eu poderia ter falado algo que não devia.” Pensou aliviado ainda sorrindo. Aquele estresse todo estava lhe matando, se ele tivesse falado sem querer o nome daquela pessoa, ele teria problemas. Muitos problemas.

Tsuna olhava o amigo percebendo que havia algo de errado com ele, isso estava deixando-o preocupado.

 


Finalmente o sinal tocou, o próximo período era educação física. Hoje teriam beisebol. Tsuna estava com esperanças de que o amigo se animasse se jogasse um pouco do esporte que tanto gostava. Mas não demorou muito para descobrir que estava errado.

Yamamoto perdeu três bolas fáceis na primeira entrada, e duas corridas na segunda e na terceira. Na quarta entrada, o time de Takeshi já tinha perdido as esperanças, e não entendiam o porquê de ele estar assim, sendo que ele é um dos melhores jogadores do time de beisebol da escola.

Era a vez do time dos três garotos ficarem na defesa, Tsuna e Gokudera estavam cuidando da quadra externa enquanto Yamamoto ajudava o arremessador na quadra interna.

- Tem algo muito errado com Yamamoto. - disse Tsuna dirigindo-se ao seu futuro braço direito, um pouco antes de o arremessador jogar a bola.

- É verdade, 10°. – concordou. - Desde manhã aquele idiota está estranho, e agora isso?! – indagou abismado com a péssima jogada que o rapaz acabara de fazer.

- O que será que está havendo com Yamamoto? – o chefe perguntou preocupado. - Se eu pudesse jogar melhor, será que ele se animaria um pouco? - completou com uma pitada de esperança.

Antes que Gokudera pudesse falar alguma coisa, Reborn apareceu com o Leon em forma de arma na mão.

- Ele é seu subordinado. Vá ajudá-lo, Tsuna. – o bebê disse atirando a Shinu ki Dan em seu aluno.

- REBORN! - gritou Tsuna enquanto suas roupas se rasgavam e uma chama alaranjada apareceu em sua testa. - JOGAR BEISEBOL COMO SE FOSSE MORRER! - completou enquanto corria para pegar a bola só com a roupa de baixo.

Era o final do quarto tempo e Tsuna conseguiu três jogadores fora, depois de quase quebrar as paredes para evitar dois homeruns, dando um pouco de esperança para seu time. Já era a vez da equipe deles ir para o ataque.

Yamamoto travava uma batalha “sanguinária” em sua mente. Por que aquela pessoa não saía da sua cabeça? Mesmo tentando se concentrar no jogo estava sendo muito difícil. Isso com certeza não era de seu feitio.

Vendo o entusiasmo de seu chefe em se jogar contra as paredes em busca da bola, quase se machucando, o garoto sentiu-se um pouco culpado, se estivesse jogando melhor, poderia evitar esse ato desesperado.

De súbito, o rapaz se lembrou de algo muito importante: o quanto odiava perder. Respirou fundo e sorriu decidido seguindo para a home, seus olhos estavam assustadores naquele momento; Finalmente estava completamente concentrado no jogo. Com os movimentos precisos, rebateu a bola mandando-a longe e dando mais uma chance para o time.

- Finalmente ele voltou. - disse Tsuna aliviado quando o efeito da Shinu ki Dan passou.

Yamamoto estava sorrindo, conseguira dar a volta por cima na sexta entrada. Ele aproveitava o jogo ao máximo, deixando um pouco as preocupações de lado. Até chegar sua vez de rebater novamente; O arremessador do time adversário escorregou do monte na hora de arremessar e a bola foi na direção do rapaz. Não conseguindo desviar rápido o suficiente devido ao cansaço, pelo jogo e por não dormir direito, a bola saiu raspando em seu braço, que logo começou a sangrar.

- Yamamoto, vamos logo para a enfermaria! - disse Tsuna desesperado. Depois do que houve no centro Kokuyo, ele ficou bem receoso a coisas relacionadas a sangue.

- Hahaha. Mas eu estou ótimo, Tsuna. Só foi um arranhãozinho. - disse o amigo rindo como se não tivesse sido nada.

- Não! – negou firmemente. - Se isso piorar você não vai poder jogar no domingo! – justificou levando o garoto á força.

- Hehehe, pode deixar que eu me viro então. – falou no meio do caminho - Você pode voltar e continuar a aula com o resto. – completou o rapaz sorrindo.

- Mas... - hesitou.

- Não se preocupe. – pediu. - Eu vou até a enfermaria e faço um curativo rapidinho. A gente se vê na sala. - disse já se afastando.

Yamamoto apenas queria ficar um pouco sozinho. Precisava de um tempo para pensar.

- Com certeza hoje ele está muito estranho. – murmurou quando o jovem saiu correndo pelo corredor da escola em direção á enfermaria.

 


Yamamoto sentia como se estivesse traindo Tsuna, não entendia bem o porquê, o amigo não a amava nem nada, mas pensar naquela pessoa dessa forma parecia algo errado. O rapaz já não sabia mais o que fazer.

Chegando à enfermaria, ficou feliz ao ver que não havia ninguém ali e aproveitou para refletir um pouco.

Ele só tinha uma certeza naquele momento: ele precisava ficar mais forte. Para proteger aquela pessoa e para não ser um peso naquele jogo de máfia. Apenas por pensar nisso, o garoto suspirou profundamente.

- Ora, ora, mas que suspiro grande. - disse Dr. Shamal aparecendo na porta. - Eu saio por um minuto e já aparece alguém aqui. Que pena que não é uma garota. - completou decepcionado.

- Yo, Dr. Shamal. - cumprimentou um pouco surpreso, disfarçando com o sorriso.

- Já vou avisando, não cuido de homens. - o doutor falou com desgosto.

- Hahaha, não precisa se preocupar, eu já terminei de fazer o curativo. - disse sorrindo, já se dirigindo a porta.

- Problema com garotas, não é? - deduziu Shamal quando o garoto já estava saindo.

Yamamoto parou a alguns metros da porta, seu rosto estava de uma tonalidade avermelhada.

- Hahaha, você me pegou! - riu olhando para trás.

- Eu sabia. – se vangloriou. - Gokudera passou aqui essa manhã para pegar umas ataduras e disse que você ficou estranho de repente, logo percebi que se tratava de mulheres, mas lógico que não falei para ele. - respondeu com um jeito de sabe tudo, sorrindo maliciosamente.

- É mais ou menos isso. – disse o garoto sorrindo, já se virando novamente para a porta

- Só para avisar, se você não consegue parar de pensar em uma garota, isso só pode significar uma coisa: que você gosta dela. - falou Shamal quando o rapaz empurrava a porta deslizante. – Ah, e se seu coração disparar perto dela significa a mesma coisa. – completou.

- Hahaha, eu vou me lembrar disso. - respondeu rindo, sem nem ao menos olhar para trás, encostando a porta.

- Essas crianças de hoje em dia... - suspirou o doutor balançando a cabeça negativamente.

Do lado de fora da enfermaria, o garoto olhava seriamente para além da janela a sua frente. Cabisbaixo, se negava a acreditar no que Shamal acabara de dizer.

“Hahaha, não pode ser isso.” Riu de si mesmo. “É apenas uma coincidência.” tentava se convencer enquanto voltava para a aula.

 


Domingo, dia do torneio de Outono, Yamamoto estava, como o seu senpai diria, excitado ao extremo. Todos os seus amigos já haviam chegado para assistir, exceto as garotas, incluindo aquela pessoa. Depois de notar a falta dela, ele começou a ficar mais nervoso, mas ele sabia que não podia ficar assim, tinha que se concentrar no jogo.

- Que a partida, comece! - falou o rapaz motivado, empurrando qualquer pensamento que pudesse atrapalhar o seu desempenho no jogo.

Na terceira entrada, a partida estava empatada. O rapaz dava tudo de si, mas o seu oponente era realmente forte. Finalmente o colégio Namimori tinha conseguido uma possibilidade de virar o placar. As bases estavam cheias e era a vez do quarto rebatedor jogar: Yamamoto, o ás do time.

O garoto estava muito nervoso quando foi para a home. Tinha medo de errar e perder a chance que o time criou para ganhar o jogo, não queria desperdiçar o esforço dos companheiros. Até aquele momento foi um pouco difícil fazer homeruns. Só havia conseguido fazer um, de todas as vezes que rebateu. Mas seus medos foram embora, quando ele ouviu a voz daquela pessoa.

 


Bianchi, I-pin e Haru chegaram atrasadas. I-pin estava no colo de Haru, quando se aproximaram dos amigos, uma bola veio da direção das duas meninas. Bianchi se apressou em protegê-las, pegando a bola com uma luva de beisebol.

- Hahi! - gritou a menina assustada. – A Haru ficou com medo! – completou com uma das mãos no peito ainda segurando a menininha chinesa.

- Bianchi! I-pin! Haru! - disse Tsuna ao ver as três atrás deles.

- Tsuna-san! - exclamou Haru empolgada colocando I-pin no chão.

“Aneki?!” perguntou-se Gokudera com medo de virar para trás.

- Eu vim trazer seu lanche. - disse Bianchi se colocando na frente do irmão.

- Blarg! – o garoto soltou um barulho estranho e desmaiou.

- Ah! Gokudera-kun! - gritou Tsuna tentando socorrer o amigo.

- Olá, Kyoko-chan - cumprimentou Haru se sentando ao lado da garota.

- Haru-chan, você chegou tarde. - disse Kyoko preocupada.

- Hahi, é que a Haru e a I-pin-chan estavam ajudando a Bianchi-san a fazer os lanches, mas demorou um pouquinho. - justificou alegremente.

- Vocês deveriam ter me chamado. Eu ajudaria, Haru-chan. - disse Kyoko.

- Da próxima vez vamos fazer todas juntas. - respondeu sorrindo.

- Sim! - concordou retribuindo o sorriso.

- Mas mudando de assunto, como está o jogo? - perguntou Haru esperançosa.

- Yamamoto-kun conseguiu um homerun na última entrada, mas eles ainda estão empatados, e já é a vez dele rebater de novo. - respondeu Kyoko olhando o campo.

- Hahi! A Haru não entende muito de beisebol, mas ela sabe que Yamamoto-san precisa se esforçar! – concluiu decidida - Nós precisamos torcer para ele, não é, Kyoko-chan? – disse se levantando.

- Sim! - concordou Kyoko levantando-se também.

Haru se virou para o campo. Respirou fundo, depois posicionou suas mãos em volta de sua boca, e juntando toda a sua força gritou:

- Yamamoto-san, se esforce!²

Tsuna parou para ver o que tinha acontecido. Gokudera continuava desmaiado. Bianchi sacudia seu irmão, fazendo-o piorar. Lambo, Fuuta e I-pin pararam o que estavam fazendo e começaram a torcer. Ryohei continuava gritando ao extremo, chamando os jogadores para juntarem-se ao clube de boxe. Kyoko e Hana ajudavam Haru a torcer e Reborn só olhava sorrindo.

E ele que estava se posicionando na home, cheio de preocupação e medo de errar, ouviu, bem alto e claro, aquela garota dizendo o seu nome, pedindo para se esforçar.

Seu coração começou a bater rapidamente e sentiu seu rosto começar a esquentar; O rapaz sabia que estava corando. Abaixou a aba do seu protetor de cabeça para esconder seu rosto avermelhado e sorriu, mandando embora todas as preocupações que levava consigo.

“Entendo.” pensou Yamamoto.

Deu um sorriso aliviado, era como se tivesse tirado um peso enorme de suas costas. Levantou a cabeça, encarava o arremessador cheio de intenções assassinas; entrou em seu modo beisebol, como sempre quando algo se relacionava a esse esporte. Yamamoto voltara ao normal.

O garoto arriscou e foi com tudo, nem se deu o trabalho de analisar o arremesso e girou o bastão rebatendo a bola longe. Acabara de fazer um homerun de primeira.

- Hahaha. - ria, enquanto percorria as bases tranquilamente.

Mas antes de chegar na home, ele parou e olhou para os seus amigos. Mas focou o seu olhar principalmente naquela pessoa, e dando o seu melhor sorriso fez o “V” da vitória.

Haru sentiu um calafrio, era como se aquele sorriso fosse só para ela.

“Hahi! Não, não pode ser.” pensou rindo de si por pensar em tamanha besteira.

Mas ela não estava completamente errada. Grande parte dos sentimentos que aquele sorriso transmitia, eram exclusivamente para ela, um sentimento muito importante e caloroso.

- Entendo... Então eu acabei me apaixonando por ela... – murmurou o rapaz se dirigindo a home.

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¹: Pose equivalente a Guts Pose, que representa vitória; muito usada no boxe japonês.

²: O certo seria: “Yamamoto-san, ganbatte!”. Essa é uma tradução aproximada, porque a palavra ganbatte, não tem um tradução correta.

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Notas finais do capítulo

~ Purikon-nee, ailóviiu, viu?!

~ Me desculpe por erros ortográficos, de concordância e coerência e outros que possam aparecer. Qualquer coisa a culpa é da Purikon, tá? :}

~ Comentem, por favor!



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