À Prova De Balas escrita por Corrupta


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Tempinho sem postar, mas a gente tenta! KK'
(:



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O resto da semana passou voando. Já era sexta-feira e eu estava atônita com tantos trabalhos já de inicio. A aula passou em poucos segundos. Já ia voltar pra casa, quando me lembrei da aula de pintura. Claro!

Fazia aula desde pequena no mesmo lugar. Era longe. Em um bairro um pouco distante, mas a professora era amiga da minha mãe e era ótima. Como sempre fui apaixonada por quadros, tintas e tudo que envolvia a arte... Ela sugeriu e eu topei na hora.

Cheguei e a galeria da frente, onde se expunham quadros à venda, estava fechada. Dei a volta e minha professora estava arrumando alguns quadros.

– Não chegou ninguém?

Fiquei confusa. Essa hora, normalmente, muitos alunos já tinham chegado.

– Acho que chegou um pouco cedo, dona Izzie!

Olhei no relógio, ainda confusa. Sorri meio sem graça. Estava quase uma hora adiantada e me lembrei de que não tinha almoçado, por isso havia chegado cedo.

– Ah, me desculpa! Nem tinha percebido o horário!

– Quer entrar para esperar? - Ela sugeriu, gentilmente.

– Na verdade, ainda não comi! Vou procurar um lugar, por ai...

Ela consentiu e eu sai caminhando pelas ruas a procura de um restaurante, lanchonete ou de qualquer lugar que aparentasse ser limpo. Andei algumas ruas e logo achei um restaurante. Pequeno, bem organizadinho (Sim! Diminutivo pelo tamanho.) e simples.

Entrei e me sentei perto da janela. Fiquei um tempo observando... Até que era um bairro chique, casas bonitas que mais se pareciam de filmes, seguranças e câmeras em todas elas. Tinha uma praça bem legal do outro lado da rua, mas o que me chamou atenção foram os desenhos nas pastilhas, as flores... Era uma praça com bastante cor!

Uma moça bonita me interrompeu, perguntando o que eu desejava.

– O que vocês têm de almoço?

Perguntei, percebendo-a impaciente. Estava lá desde que me sentei e fiquei alguns minutos observando a janela, ignorando-a.

Resolvi pedir um sanduiche, por mais que a recomendação materna não permitisse besteiras, não tinha a menor vontade de almoçar uma comida normal.

Estava parada na porta do restaurante e como ainda tinha tempo, resolvi dar uma olhada na praça. Passei pelas árvores... Realmente! Havia muitas flores coloridas, rabiscos e desenhos que lembravam os que eu fazia no do teto do meu quarto...

– São lindos, não?

Alguém me dizia. Virei e meus olhos foram ao seu encontro.

– São sim! - respondi.

– Não sabia que morava por aqui, também!

– É... Não moro! Estou... Hm, é... - me compliquei com as palavras.

– Ah, pensei...

– Faço aula de pintura aqui perto e... Fui almoçar e vi essa praça. É muito bonita!

– Realmente! Estou passando mais tempo aqui desde que me mudei. Lembra minha cidade. - Diogo sorriu.

AH, AQUELE SORRISO!

– Então, sua cidade era linda desse jeito? - Disse, abrindo os braços, impressionada.

– Um pouco. - ele riu. - Não completamente, mas a parte que morava parecia...

– Nossa! Que sortudo! Ah, se eu morasse em um lugar desses. - Sorri e fechei os olhos sentindo o vento.

– Essa cidade também é linda!

– Uhum! - Balancei a cabeça em sentido de negação. - Tirando o fato de não se ver praças desse jeito, normalmente...

– Nem é assim!

– Como? - Perguntei, tentando entender.

– Não vi ninguém aqui. Além de você, é claro! Observando a praça, vendo ela de verdade, sabe?

– O que é uma pena! Né? Eu gosto.

– Da praça?

– Disso tudo!

E do seu sorriso - pensei.

Me sentei no banco e ele me acompanhou.

– A aula é agora? - Sua voz mostrava que ele não queria que fosse.

Sorri.

– Tá na hora, sim! - Olhei no relógio. Era verdade.

Uma pena.




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Notas finais do capítulo

Comentáriozinho?
u.u



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