Finalmente Voltando

POV Lily

Acordei com o barulho do despertador, finalmente, 1º de Setembro! Dia de embarcar! Hoje, nem mesmo a chata da Petúnia pode acabar com meu dia! Mais um ano longe daquela cara de cavalo, mais um ano estudando na melhor escolar do mundo, mais um ano com as minhas lindas amigas e… não chega nem perto de ser “bom” mas, faz parte da minha rotina, mais um ano aturando o Potter.

– SERÁ QUE A “MADAME” PODERIA DELIGAR ESSA PORCARIA DE DESPERTADOR? DÁ PARA OUVIR DAQUI, ABERRAÇÃO! – será que eu já falei que eu tenho a irmã mais doce do mundo? Se não, falo agora.

– AAAH, TÚNIA, SÓ SE VOCÊ PEDIR POR FAVOR! – gritei ironica para ela que respondeu com um grito agudo e estridente.

– LILY EVANS! DESLIGUE ESSE DESPERTADOR ANTES QUE EU MESMA TENHA QUE IR AÍ PARA FAZÊ-LO! – gritou minha mãe, pronto, agora sim eu desligo.

Levantei da cama, desliguei o despertador e fui tomar um banho para me arrumar para ir a mais um ano maravilhoso longe da minha ‘querida’ irmã. Tomei um banho morno e rápido, coloquei uma blusa de ombro caído meio cinza e branca, uma calça jeans e meu amado oxford marrom. Peguei meu colar que havia ganho quando fiz 10 anos com um “L” gravado em um coração e meu anel com “love” escrito que eu havia ganho da minha linda perua, Marlene. Fiz uma trança, maquiagem básica peguei a minha mochila e desci para tomar o café.

– Bom dia, minha linda. – disse meu pai assim que entrei na cozinha.

– Bom dia, papai! – sorri de volta. – A Lene vem me buscar às 10 horas, ok?

– Desde que você vá para longe dessa casa, eu não vejo problmeas. – disse Petúnia entrando na cozinha com sua cara amassada e seu cabelos loiros escorridos.

– Bom dia para você também, Túnia! – eu disse irônica não esquecendo de dar um beijos babado e estalado na bochecha de minha linda irmã, que limpou-o como se fosse pegar uma infecção.

– AAAH! ABERRAÇÃO! – ela gritou desesperada.

– PETÚNIA! – gritou minha mãe irritada. – NUNCA MAIS CHAME A SUA IRMÃ ASSIM, ENTENDEU?

– Por quê? Ela É uma aberração! – ela disse desafiando nossa mãe.

– PETÚNIA LOLLA EVANS, PARE COM ISSO, AGORA! – gritou meu pai. Nome completo, agora realmente, Petúnia teria um BEEELO problema.

– Acalme-se Marc, olha a sua pressão. – disse minha mãe calmamente indo até meu pai e o abraçando por trás. - Meninas, parem com isso, vocês sabem que isso não faz bem para o pai de vocês. Petúnia, calada. Lily, coma logo e vá arrumar as coisas.

Petúnia nunca foi muito amorosa comigo. Principalmente quando ele descobriu que eu era uma bruxa. Desde então, “aberração” para cá, “aberração” para lá e assim foi. Éramos mais amigas quando éramos pequenas, BEM pequenas.

Comi rapidamente, sabia que se eu continuasse a batalha com minha irmã, minha mãe viraria uma fera e arrancaria nossas cabeças. Dramática, eu? Imagine! Bem, assim que eu terminei de comer, subi correndo para meu quarto. Havia terminado de arrumar as minhas coisas na noite anterior. Eu realmente queria voltar para Hogwarts e não olhar mais a cara de cavalo da minha amada irmã. O pensamento me fazia sorrir.

– Lily! Marlene chegou! Venha depressa! – gritava minha mãe no começo da escada. Peguei minha mala, meu casaco e desci como uma maluca escada abaixo.

– Acalme-se sua maluca, o Expresso não sairá agora. – ria Marlene. Como sempre, a perua não esconde nada. Seu salto, seu vestido e suas roupas a tornava inconfundível juntando com os seus longos cabelos pretos. – Venha, Dorcas e Mary estão esperando no carro!

– Tchau mãe, tchau pai. – beijei os dois. – Tchau Túnia! – dei um beijo bem babado na minha irmã e corri para o carro de Marlene.

– Se cuida, filha! – ouvi minha mãe gritar antes de eu fechar a porta.

– Amo vocês. – assim fui para o carro. Marlene não dirigia ainda, então, o motorista da família levava a mim, Dorcas, Mary, o irmão mais velho de Marlene – Evan – e, obviamente, Marlene.

– Ruiva! – Dorcas gritou ao me ver. Corri para abraçá-la. Marlene e Dorcas eram as mais próximas a mim. Mary também se juntou a nós quando começou a namorar Evan mas, ela parecia mais interessada com suas outras amigas em Hogwarts, Beatrice Scheiffen e Luise Mezeatt. Mas, mesmo assim, ela é uma ótima amiga e conselheira.

– Loira! Que saudades! – eu disse jogada nela. – Faz quanto tempo que não nos vemos? Uma semana? – rimos. – Mary! – virei para abraçá-la.

– Oi Lily! – ela sorriu.

– Hey Redhead! – uma voz bem conhecida me chamou.

– Evan! – abracei-o. – Como vai?

– Ótimo! – disse ele sentando ao lado de Mary.

– Que lindo isso tudo! Ok, agora vamos para Hogwarts! – ela jogou os braços para cima. – Jacob, vamos lá.

– Sim Senhorita. – disse Jacob antes de colocar o pé no acelerador e nos fazer chegar na estação em poucos minutos.

Tudo estava bem, quando saímos do carro, uma grande cabeleira preta atacou Lene enquanto dois seres iam atrás deles.

– Minha Deusa, como vai? – dizia Sirius agarrado em Marlene que bufava.

– Me larga, Black. Não sou uma das suas amiguinhas. – disse ela tentando se soltar dos fortes braços de Sirius.

– Aff, larga ela, Almofadinhas. A coitada irá se sufocar. – dizia Remus guardando um livro na mala.

– Hey Rem! – eu disse.

– Fala Lily! Oi Dorcas! Oi Mary! Oi Evan! Oi Lene! – ria Remus para cada um.

– Ruivaaa! – pronto, agora eu estava ferrada Sirius Black veio me abraçar. Esse garoto me ama, só pode. Ele só não me ama mais do que ele ama a Lene. Isso é impossível.

– Solte a minha ruiva, Cachorro. – rosnava o Potter.

– Sua é a sua bunda! Essa aqui é minha! – ria Sirius me apertando.

– SAI! – berrou o Potter arrancando Sirius de mim e me abraçando em seguida.

– AAAAAAAAAAAAAAH! – berrei enquanto o Potter me agarrava. – CRETINOO! ME SOLTE!

– Solte ela, James. Ou então, continue e perda a possibilidade de ter uma criança no futuro. – dizia Luise chegando com Beatrice. – Oi povo!

– Ois pessoinhas! – riu Beatrice. – Mary, vem com a gente ali rapidinho?

– Claro! – respondeu Mary. – Já volto. – disse ela para Evan.

– Vamos entrar, Lilica? – perguntou James.

– É EVANS, POTTER! – rosnei.

– É, realmente seu sobrenome ficará lindo. Evans Potter. – ele riu para mim. – Perfeito como você. – disse ele me fazendo bufar.

Entramos no trem e os meninos não evitaram em arrancar de um vagão, um casal. Entramos no vagão e os meninos nos ajudaram a colocar as malas nas prateleiras. Seria um longo ano em Hogwarts e algo dizia que coisas inexplicáveis iriam acontecer.