As Pétalas De Cerejeira escrita por Shin EunWan
Notas iniciais do capítulo
Queria agradecer a: Monique Schiffer e Catherine por deixarem reviews e me encorajarem a continuar a história. Obrigada lindas!!! (Mais um capítulo para vocês)
Olhou no visor e depois de um longo suspiro retornou a ligação, ia ser difícil conversar com essa pessoa.
- O que quer? - Neji foi curto e grosso não estava afim de conversar.
- Te matar! - Respondeu de maneira irritada - Onde está com a cabeça? Hoje é quarta, não domingo! Você vai ser demitindo Neji!
- Não vou! - Irritou-se, era a segunda pessoa em menos de 2 horas que lhe falava a mesma coisa. - Eu estou cansado! Minha cabeça dói e a muitos dias eu tenho ido trabalhar sem sequer pregar o olho! Pare de reclamar, você não sabe o que eu tenho passado nesses dias. - Respirou fundo antes de continuar. - Me deixe em paz Tenten.
- Não vou falar mais nada, faça o que quiser. Só quero que saiba que semana que vem você, Lee, Sakura e eu vamos para Konoha. Não surte dois dias antes como fez quando fomos para Nova Iorque. - Ela respirou, falou tão rápido que perdeu o fôlego. - Você sabe o que encontraremos lá, e se não quer que a Haruno saiba sugiro que relaxe bastante. Preciso desligar, daqui a pouco o Lee passa aqui para me buscar e eu não quero perder a carona.
- Ok, até amanhã. - Desligou. É, a coisa tava ficando difícil, disfarçar a sua vontade de fugir daquela cidade estava ficando complicado. - Não adianta, o que meu pai fez e construiu com sua imagem jamais será mudado. Nem por mim nem por ninguém.
O dia foi cansativo. O que ele pensou que seria relaxante tornou o dia pior, nada o fazia relaxar em casa e então resolveu ir para o shopping. Ao chegar lá não conseguiu se distrair, casais passavam por ele e parecia debochar de sua solidão. Não estava solteiro por que não tinha pretendentes, estava solteiro por que não conseguia amar ninguém. Já havia passado da idade de bancar o adolescente apaixonado e não era agora que pretendia fazer isso.
Como não conseguiu sossego no shopping resolveu voltar para casa, só não contou com uma ''penca'' de ligações de sua chefe e uma ligação que ele não esperava receber.
- O que ele quer? - Sussurrou enquanto retornava a ligação. - Ligou para mim?
- Sim. Fiquei sabendo que esta retornando para a cidade. É verdade? Ou só boatos? - A voz era fria e ameaçadora.
- É verdade. Virou uma velha fofoqueira que fica ouvindo boatos? - Neji usou seu sarcasmo para provocá-lo.
- Olha o tom de voz comigo Hyuuga! Lembre-se que foi eu quem te tirou do mundo que seu queria te colocar! - Ele estava irritado.
- Desculpe, era só isso que queria falar?
- Não. - Ele respirou fundo. - Eu ouvi falar que a herdeira dos Hyuuga irá para a reunião, estou avisando para que você não fique assustado.
- Tudo bem. - Por que aquela sensação o rondava de novo? - Obrigado por me avisar, adeus.
- Adeus não Hyuuga, até mais.
- Que seja! - Desligou, odiava conversar com aquele homem. Ele o assustava e fazia questão de lhe lembrar de seu passado, um passado que ele queria esquecer. - Esse velho ainda vai me enlouquecer o pior é que eu caio no jogo dele...
Deitou no sofá, cobriu os olhos com um dos braços e começou a pensar em tudo o que tinha acontecido nas útimas duas semanas: o surgimento da proposta de acordo, a decisão de Tsunade de aceitar o acordo, os pesadelos sem fim, as dúvidas, o medo de reencontrar a garota que um dia foi sua amiga. Adormeceu, mas uma vez seus sonhos foram transformados em pesadelos.
- O que se passa aqui? - Perguntou apreensivo.
- Senhor Neji, por favor, afaste-se! - Pediu um dos seguranças do prédio.
- O que aconteceu? - Olhou em volta, viu seu pai em uma maca e entrou em desespero. - PAI! PAPAI! Deixe-me passar ele é meu pai!
Foi agarrado por um dos seguranças e afastado do local, depois de calmo pediu explicações, o segurança respirou fundo e começou a explicar.
- Seu pai criou um ''buraco'' enorme nas despesas da empresa, para cubrir esse buraco ele desviou dinheiro dos sócios. - Ele parou olhando para aquele garoto de 15 anos que agora era herdeiro daquela empresa. - Um dos sócios não gostou nada disso e ameaçou seu pai, ao que tudo indica foi esse sócio que tocou fogo no corpo, e com o fogo se espalhando seu pai não conseguiu fugir... eu sinto muito.
- NÃO! - Lágrimas lhe escorriam pelo rosto, ele buscava contê-las mas era em vão. - Meu pai não era assim... você está mentindo, meu pai não era assim. Ele não morreu, meu pai não morreu!
- Neji! Volte aqui! - Gritou o segurança.
- NÃO! - Acordou suando frio, o sonho anterior fora com Hinata e agora sonhara com a morte de seu pai. O que o destino queria dizer? - Que porcaria! Desse jeito não vou conseguir trabalhar amanhã... - Olhou no relógio. - Quer dizer, hoje.
Levantou ajeitou a cafeteira e foi fazer um sanduíche, como o de costume perdeu-se novamente em pensamentos e acabou cortando o dedo.
- Porra! - Levou o dedo a boca. - Calma Neji... - Falou para si. - Assim vai acabar arrancando o dedo. Preciso parar de pensar enquanto faço alguma coisa.
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E ai? Como está o segundo capítulo? Comentem por favor!!!
Até o próximo capítulo! o/