As Pétalas De Cerejeira escrita por Shin EunWan


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a: Monique Schiffer e Catherine por deixarem reviews e me encorajarem a continuar a história. Obrigada lindas!!! (Mais um capítulo para vocês)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/244588/chapter/2

Olhou no visor e depois de um longo suspiro retornou a ligação, ia ser difícil conversar com essa pessoa.

- O que quer? - Neji foi curto e grosso não estava afim de conversar.

- Te matar! - Respondeu de maneira irritada - Onde está com a cabeça? Hoje é quarta, não domingo! Você vai ser demitindo Neji!

- Não vou! - Irritou-se, era a segunda pessoa em menos de 2 horas que lhe falava a mesma coisa. - Eu estou cansado! Minha cabeça dói e a muitos dias eu tenho ido trabalhar sem sequer pregar o olho! Pare de reclamar, você não sabe o que eu tenho passado nesses dias. - Respirou fundo antes de continuar. - Me deixe em paz Tenten.

- Não vou falar mais nada, faça o que quiser. Só quero que saiba que semana que vem você, Lee, Sakura e eu vamos para Konoha. Não surte dois dias antes como fez quando fomos para Nova Iorque. - Ela respirou, falou tão rápido que perdeu o fôlego. - Você sabe o que encontraremos lá, e se não quer que a Haruno saiba sugiro que relaxe bastante. Preciso desligar, daqui a pouco o Lee passa aqui para me buscar e eu não quero perder a carona.

- Ok, até amanhã. - Desligou. É, a coisa tava ficando difícil, disfarçar a sua vontade de fugir daquela cidade estava ficando complicado. - Não adianta, o que meu pai fez e construiu com sua imagem jamais será mudado. Nem por mim nem por ninguém.

O dia foi cansativo. O que ele pensou que seria relaxante tornou o dia pior, nada o fazia relaxar em casa e então resolveu ir para o shopping. Ao chegar lá não conseguiu se distrair, casais passavam por ele e parecia debochar de sua solidão. Não estava solteiro por que não tinha pretendentes, estava solteiro por que não conseguia amar ninguém. Já havia passado da idade de bancar o adolescente apaixonado e não era agora que pretendia fazer isso.

Como não conseguiu sossego no shopping resolveu voltar para casa, só não contou com uma ''penca'' de ligações de sua chefe e uma ligação que ele não esperava receber.

- O que ele quer? - Sussurrou enquanto retornava a ligação. - Ligou para mim?

- Sim. Fiquei sabendo que esta retornando para a cidade. É verdade? Ou só boatos? - A voz era fria e ameaçadora.

- É verdade. Virou uma velha fofoqueira que fica ouvindo boatos? - Neji usou seu sarcasmo para provocá-lo.

- Olha o tom de voz comigo Hyuuga! Lembre-se que foi eu quem te tirou do mundo que seu queria te colocar! - Ele estava irritado.

- Desculpe, era só isso que queria falar?

- Não. - Ele respirou fundo. - Eu ouvi falar que a herdeira dos Hyuuga irá para a reunião, estou avisando para que você não fique assustado.

- Tudo bem. - Por que aquela sensação o rondava de novo? - Obrigado por me avisar, adeus.

- Adeus não Hyuuga, até mais.

- Que seja! - Desligou, odiava conversar com aquele homem. Ele o assustava e fazia questão de lhe lembrar de seu passado, um passado que ele queria esquecer. - Esse velho ainda vai me enlouquecer o pior é que eu caio no jogo dele...

Deitou no sofá, cobriu os olhos com um dos braços e começou a pensar em tudo o que tinha acontecido nas útimas duas semanas: o surgimento da proposta de acordo, a decisão de Tsunade de aceitar o acordo, os pesadelos sem fim, as dúvidas, o medo de reencontrar a garota que um dia foi sua amiga. Adormeceu, mas uma vez seus sonhos foram transformados em pesadelos.

- O que se passa aqui? - Perguntou apreensivo.

- Senhor Neji, por favor, afaste-se! - Pediu um dos seguranças do prédio.

- O que aconteceu? - Olhou em volta, viu seu pai em uma maca e entrou em desespero. - PAI! PAPAI! Deixe-me passar ele é meu pai!

Foi agarrado por um dos seguranças e afastado do local, depois de calmo pediu explicações, o segurança respirou fundo e começou a explicar.

- Seu pai criou um ''buraco'' enorme nas despesas da empresa, para cubrir esse buraco ele desviou dinheiro dos sócios. - Ele parou olhando para aquele garoto de 15 anos que agora era herdeiro daquela empresa. - Um dos sócios não gostou nada disso e ameaçou seu pai, ao que tudo indica foi esse sócio que tocou fogo no corpo,  e com o fogo se espalhando seu pai não conseguiu fugir... eu sinto muito.

- NÃO! - Lágrimas lhe escorriam pelo rosto, ele buscava contê-las mas era em vão. - Meu pai não era assim... você está mentindo, meu pai não era assim. Ele não morreu, meu pai não morreu!

- Neji! Volte aqui! - Gritou o segurança.

- NÃO! - Acordou suando frio, o sonho anterior fora com Hinata e agora sonhara com a morte de seu pai. O que o destino queria dizer? - Que porcaria! Desse jeito não vou conseguir trabalhar amanhã... - Olhou no relógio. - Quer dizer, hoje.

Levantou ajeitou a cafeteira e foi fazer um sanduíche, como o de costume perdeu-se novamente em pensamentos e acabou cortando o dedo.

- Porra! - Levou o dedo a boca. - Calma Neji... - Falou para si. - Assim vai acabar arrancando o dedo. Preciso parar de pensar enquanto faço alguma coisa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Como está o segundo capítulo? Comentem por favor!!!
Até o próximo capítulo! o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Pétalas De Cerejeira" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.