Entre A Vida E O Amor escrita por Ally Sabaku, Mariae


Capítulo 2
Capítulo 2




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Acordei, o
sol esbanja sua cor forte através da janela do luxuoso avião, olhei para meu
lado e minha mãe não estava lá, resolvi dar um olhada no meu celular, tinha
duas mensagens de Maria Luiza, minha melhor amiga de lá, assim que abri as
mensagens comecei a ler.



1 mensagem:
Amiga que história é essa de ir embora e não me avisar me liga por favor. Maria
Luiza.



2 Mensagem: Você não me ligou, poxa o que está acontecendo com
você?



Resolvi responder as mensagens, não era justo com elas, ir
embora sem avisa. Pus-me a escrever.



Resposta: Amiga desculpe-me, não foi bem assim que aconteceu, é
uma longa história, mas prometo que, depois por email agente se fala, beijos Beatriz.



No final do corredor, estava minha mãe, não aparentava estar
muito feliz, acho que eu não devia ter culpado-a, ambos, estava triste, mas se
a vida nos deu esse destino, devemos segui-lo.



Sentou-se do meu lado, fez um carinho singelo em meu rosto, com
certeza não era culpa dela, era minha mãe aquela que me deu a luz eu não podia
trata-la mal.



-Desculpe-me mãe, eu não devia ter falado com a senhora daquele
jeito, foi errado e eu quero que me perdoe, se é isso que a vida nos deu, então
vai segui-la.



-Oh minha filha, claro que eu te perdoo, eu também não deveria
ter falado com você daquele jeito, olha não se preocupe agente vai ser feliz.



-Mas... Posso te fazer uma pergunta mãe.



-Claro minha filha.



- A senhora ainda ama o papai?



-Claro que eu o amo, seu pai foi meu primeiro amor e sempre
será.



-Então pede pra ele vim os visitar.



-Mas é claro que ele vai vim filha, claro.



Apesar dos pesares, de uma forma me senti feliz, não estava tudo
perdido, assim como minha mãe amava meu pai, talvez ele também ainda amasse-a.



Já estávamos perto de pousarmos, aquele friozinho na barriga
começava a dar sinal de vida, da janela do avião eu podia ver a bela e linda
Curitiba, onde seria o meu habitat por algum tempo.



Podia sentir o avião descendo de vagar e aterrissando. A
aeromoça nos avisou que era hora do desembarque.



Já dentro do aeroporto, com minhas malas, tinha um senhor com
uma plaquinha com o nome da minha mãe, Carmem, ela se aproximou do homem gordo.



-Bom dia senhor, eu sou Carmem e essa é minha filha Beatriz.



-Bom dia senhora, por favor, me acompanhe.



Seguindo tal senhor meio gordo, vi-o parando perto de uma
limusine, como um grande cavalheiro, nos fez um gesto para que entrássemos na
limusine. Se por for ela era linda, por dentro era deslumbrante.



Passaram-se alguns minutos e o grande carro parou, uma fileira
de prédio foi à primeira visão que tive ao virar para a direita, o senhor
educado, abril a porta e gentilmente deixou nossa mala na entrar do 3° prédio.
Agradecemos ao gentil senhor e fomos subindo as escadas.



-Mãe em que andar está o nosso apartamento?



-No quarto andar filha, quarto 312.



Faltava apenas mais uma escadaria para chegarmos ao apartamento.
Com cuidado minha mãe tirou a chave do bolso e colocou na porta, abrindo-a
calmamente pude ver que ele era enorme. 



Vinha em direção à sala:





http://1.bp.blogspot.com/_fBY07WDMmrE/Sv2deAMVXQI/AAAAAAAAd28/H9P0-J05j58/s400/sala+de+estar+2.jpg





Depois um corredor branco, em seguida o quarto da minha mãe:



http://assimeugosto.com/wp-content/uploads/2012/01/casacorparana2010_f_0272.jpg



Meu quarto: http://4.bp.blogspot.com/_meapRPTJJpQ/SibWyZQ6NjI/AAAAAAAAAaw/2ToKzNEspAo/s400/cozinha_cafe.jpg






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 













Na porta da frente do meu quarto a cozinha:



http://4.bp.blogspot.com/_meapRPTJJpQ/SibWyZQ6NjI/AAAAAAAAAaw/2ToKzNEspAo/s400/cozinha_cafe.jpg





Na ultima grande porta uma linda varanda:






E por ultimo o banheiro:






Era tudo muito lindo, talvez a ideia de ter mudado pra esse
lugar não foi tão ruim. Resolvi então descer e conhecer mais o local.  Despi-me vagarosamente, então entrei no
banheiro e deixei que a água  caísse em
meu corpo me relaxando de toda a viajem. Após sair do banho e de ter me secado,
coloquei uma blusinha de manga branca e um shorts jeans preto um pouco curto.



   - Mãe. Vou descer e
conhecer o prédio tá?



 -Claro filha, mais
chegue na hora do jantar.



Descendo as escadas, já no final, assim que eu passei pela
porta, tinha um grupo de amigos em um canto, Todos que nele possuíam me
olharam,  com cara de desdém aquilo subiu
meu sangue, tinha 3 meninos e 3 meninas. Uma garota não muito alta com cabelos
lisa encaracolada disse.



- O que está olhando novata?



-Como sabe que eu sou nova aqui?



- Conheço todo mundo aqui, não conheci você.



Um garoto com olhos claros disse.



 -Devagar com ela
Mayra.



-Devagar nada, olha pra ela André.



Enquanto eles discutiam, meu olhar passou por todos e parou
em  um garoto muito bonito. Enquanto eu o
observava, sentia uma sensação estranha no meu coração, todos ali em volta
sumirão, minha mão suou e eu senti minhas bochechas corarem, céus o que foi
aquilo?



- O que é que você ainda ta fazendo aqui?



- Olha quer saber, assim como você não foi com minha cara,
também não fui com a sua.



-Nossa que garota atrevida.



- Cuidado como você fala comigo garota você não é ninguém
nem nada pra falar assim.



- Se enxergar.



-Quem não se enxerga é você.



Subi correndo, o que foi aquilo? Mal tinha chegado aqui e já
tinha feito inimigos! Sem nem ao menos perceber a velocidade das minhas pernas,
tropecei, estava esperando pela pior que da minha vida e acabei recebendo, dois
braços a minha volta, aquilo estava me deixando constrangida, aqueles braços me
levantarão quase como se eu estivesse flutuando, ao me virar e ver quem era me
assustei.



 -Nessa velocidade
você vai acabar rolando escada a baixo.



Abri a boca pra falar e nada 
saiu, eu já começava a sentir minha bochechar queimando e por total
recebendo a cor avermelhada, finalmente mais calma resolvi falar alguma coisa.



-Não estou acostumada com elas, mais acho que pegarei
prática.



Ele deu um leve sorriso e percebi que sua atenção foi para
minhas maçãs do rosto.



- Sabe, você está com vergonha de mim?



-Desculpe-me por elas, acabam me dedurando.



-Não tem problema elas são bem lindas.



-Obrigado, e obrigado também por ter me salvado.



-De nada!



-Mas, agora eu tenho que ir.



-Então amanha agente se vê.



-É amanha.



Naquela noite, em meu quarto, já deitada, pensando. Amanha
seria um dia cheio.












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