Oneshots - Victorious escrita por Bloody Rose


Capítulo 4
Novamente na prisão


Notas iniciais do capítulo

Hey guys, depois de uns diazinhos sem postar nada, venha com uma fic novinha. Desculpem se ficou pequena. E antes que a TheWickedWitch Jade West me mate, queria dizer que ela e minha amiga Mallú me deram umas boas ideias para uma parte do capítulo, como poderão ver. Só não falo aqui o que é porque seria spoiler. E eu não faria como a Cat que acabou contando o final de Titanic. Ah, sim, hoje dia 26 de julho, dia dos avós (-q), é aniversário da nossa maravilhosa Liz Gillies, então vamos todos dar parabéns õ/
Enfim, boa leitura.



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Canadá. Argh, como eu odeio esse país. É totalmente ridículo! Não acredito que o Beck tenha nascido aqui. Enfim, eu havia viajado com ele para a casa dos avós dele e agora que ele me deixou sozinha para poder tomar banho, a idiota da avó dele está me mostrando fotos de quando o Beck era bebê. Se bem que ele era muito fofo quando pequeno. 

- Espera, eu ainda tenho uns vídeos pra você ver, querida.

- Obrigada sra. Oliver, mas realmente não precisa. - Beck havia me pedido para ser gentil com a família dele, e eu estava sendo. O problema é que não é nada fácil. Eu odeio idosos, será que ninguém entende isso?

Ela ignorou o que eu falei, ou então seu aparelho de audição havia falhado de novo, e pegou uma... Espera. Fita de vídeo cassete? Ela tem uma fita? Arregalei os olhos em choque, não acreditando no que via. Foi então que meus olhos desceram e eu vi um aparelho de vídeo cassete, e quando ergui meus olhos, ao fundo vi um toca discos. Discos? Fitas? Alguém aí não tem uma porta de um carro para que eu possa bater minha cabeça?

A avó de Beck me trouxe uma xícara de café e sentou-se ao meu lado, me mostrando os vídeos caseiros. O que foi mais incrível é que não foi tão torturante quanto eu pensei. Na verdade, foi engraçado. Eles haviam gravado o primeiro banho dele, a primeira vez que cortou o cabelo... Eu realmente estava rindo muito com aquela situação. É realmente uma pena que Beck seja meu namorado, do contrário eu poderia espalhar para a escola inteira. Será que a biruta da avó do Robbie também tem esses vídeos? 

Fui tirada de meus pensamentos quando senti alguém me abraçando, olhei para o lado e Beck me deu um selinho, que coisa mais fofa.

- Do que você ria tanto? - Ele me perguntou.

Virei meu rosto para a avó dele que disfarçou um movimento de "não" com a cabeça enquanto se levantava.

- Jade, querida, quer mais café?

- Sim, por favor. - Dei um sorrisinho e voltei meu olhar para meu namorado.

- Então, vai me dizer?

- Não é nada demais.

Quando ele foi virar-se para a televisão, que ainda estava ligada com o vídeo pausado, o fiz voltar para minha direção e o beijei. Quando abri os olhos, vi que a televisão já estava desligada e o video cassete desligado. A avó de Beck piscou para mim, colocou o café em cima da mesinha ao lado do sofá e subiu. E eu, é claro, continuei a beijar o garoto mais maravilhoso desse mundo.

Quatro dias depois, eu já estava em casa, minha ensolarada Los Angeles. Muito brega? Dane-se, eu não me importo. Estava deitada na minha cama, olhando para o teto quando meu celular começou a tocar.

- Alô?

- Oi Jade! - Era Cat, em seu estado normal de animação. Como ela conseguia ser tão feliz?

- Oi Cat. O que foi?

- Eu, você, Beck, Robbie, Tori, Andre e Trina no shopping. Topa?

- Espera! - Me levantei. - A Trina? Quem convidou a Trina?

- Então, o dia está tão bonito hoje...

- Cat!

- Desculpa! - Seu tom de voz havia se alterado. 

Suspirei. Devia me lembrar que Cat era sensível.

- Tudo bem, eu vou. Quando?

- Eu passo aí em... 40 minutos?

- Está bem. Vou me arrumar, tchau. - Desliguei.

45 minutos depois, Cat chegou. Saí de casa e fui para o carro, fechei a porta e prendi o cinto.

- Está atrasada. - Murmurei.

- Desculpa. É que o meu irmão tentou comer minha outra pulseira e eu e minha mãe tivemos que procurar outra coisa pra ele.

Como seu irmão pode ser tão idiota? eu pensei, mas não tinha coragem de realmente perguntar. Não estava afim de ter que ver ela chorando.

- Tá, tanto faz. - Dei de ombros.

Seguimos até o shopping quase em silêncio, sim eu disse quase, já que Cat tagarelava tudo o que podioa sobre o tempo em que eu fiquei fora com o Beck. Eu me colocava em modo "paciência" enquanto ouvia minha amiga ruiva. Chegando até lá, praticamente saltei do carro e nós fomos nos encontrar com o resto do pessoal em frente ao cinema.

- Jade, quanto tempo! - Falou Tori vindo me abraçar. Posso matar ela? Ah, não, espera. Estamos em um shopping, há muitas testemunhas.

- É, é sim, Vega. Muito tempo. - Respondi desfazendo o abraço. Olhei para os lados - Cadê o Beck?

- Ah, ele não pôde vir. - Respondeu Andre.

- Por que não? - Ergui uma sobrancelha.

- A mãe dele tá com febre e ele teve que ficar em casa cuidando dela.

- E cadê o bendito do pai dele?

- Você acha que eu vou saber de tudo?

O fuzilei com o olhar, sem dizer nada. Cat decidiu que todos iámos assistir "A Era do Gelo 4". Eu, infelizmente, tive que ir junto. Quando estávamos na sala do cinema, enquanto todos prestavam atenção no filme, eu tentava não matar alguém. Foi quando o celular da Trina tocou que tudo começou a ficar interessante.

- Alô? Arrã. FALA SÉRIO! NÃO, ESPERA, NÃO BRINCA COMIGO! CARA, QUE DEMAIS! - Era Trina falando, ou mrlhor berrando, ao celular no meio da sessão. Todos olhavam bravos para ela enquanto eu comia pipoca e assistia a melhor cena de todo o filme. 

Me inclinei para Cat e sussurrei para ela:

- Obrigada por me convidar.

No final, os seguranças chegaram para tirar a Vega mais velha da sala.

- Espera, não é culpa dela. - Tori se levantou.

- E quem é você, moça? - Perguntou um dos seguranças.

- Irmã dela. - Os dois seguranças se entreolharam e deram de ombros enquanto o que falou com Tori pegava-a pelo braço e tentava fazê-la sair da sala. - Não, espera. O que eu fiz de errado?

- Trouxe ela pra cá.

Cat, Andre e Robbie tentaram argumentar, mas acabaram sendo levados embora também.

- Jade, ajuda a gente! - Cat gritou quase na porta.

Eu afundei na poltrona, tentando esconder o meu rosto. O segurança chegou perto de mim, as mãos na cintura.

- Você é Jade?

O olhei de cima abaixo, sorri de forma sarcástica e me levantei.

- Sim, sou eu.

- Por favor, venha conosco.

- Claro, qualquer coisa pra não ter que ver essa droga de filme. 

Quando eu estava na porta, pude ouvir todas as crianças chorando. Sorri satisfeita e saí da sala de cinema.

Mais à frente, Trina discutia com um dos seguranças e acabou lhe dando um chute na canela.

- Tá legal, agora já chega! - O segurança gritou, e quando eu percebi estávamos todos detidos na delegacia. Ah, ótimo, valeu mesmo, Vega.

- Isso tudo é culpa sua! - Trina apontou para Cat.

- Minha? Por que minha? - Cat gritou.

- Se não fosse pelo fato de você ter chamado a gente pra ver aquele filme estúpido, não estaríamos aqui!

- Hey! - Eu gritei. - Ninguém te obrigou a ir, na verdade nenhum de nós queria que você fosse, porque ninguém gosta de você. Mas a culpa é sua, porque se não fosse por você ter atendido a droga do celular e ter começado a gritar, o que são duas coisas que são proibidas, não estáriamos nessa enrascada!

Trina quase pulou no meu pescoço após eu ter falado, ou melhor, gritado.

- A verdade dói, não é? Vê se da próxima vez ou você não vai, ou não seja tão estúpida ao ponto de estragar tudo.

Olhei para o lado e vi Cat sentada no chão chorando. Suspirei e fui me sentar ao lado dela, abraçando-a.

- O que foi, Cat?

- A gente tá preso, de novo! E aqui não tem a minha gangue da prisão!

Suspirei e olhei pra cima, Tori estava falando com alguém no celular.

- É, pai, estamos todos aqui. Sim, a Trina. É, de novo. Tá, tudo bem. - Ela desligou. - Meu pai vai vir pra cá pra nos tirar daqui.

- Poxa, deve ser tão bom ter um papaizinho policial...

- Jade, não começa. Se não fosse pelo meu pai, a gente ia ficar aqui não sei quanto tempo.

- Ah, é? E você sabia que não pode usar celular?

- Isso, fala mais alto, acho que não te ouviram na lua.

- Tá legal. - Dei de ombros e gritei - E VOCÊ SABIA QUE NÃO PODE USAR CELULAR?

Os policiais ouviram e foram até a cela para tomar o celular da Vega. Andre a segurou bem no momento em que ela partiria pra cima de mim.

- Qual o problema, Vega?

- O problema? Desde que eu cheguei na Hollywood Arts você tem atormentado a minha vida! Você jogou café no meu cabelo no primeiro dia!

- Você estava se esfregando no meu namorado e no dia seguinte você beijou ele!

- Eu SEMPRE tentei te ajudar quando você precisava.

- Ah sim, como se ter comprado aquele estúpido cachorro que quase matou o pai do Beck fosse algum tipo de ajuda. - Revirei os olhos.

- Pra começar, a ideia do cachorro foi sua! E pelo menos vocês voltaram, então devia me agradecer!

- Eu já paguei o que te devia, mas você continua flertando com o meu namorado!

- Eu e o Beck somos amigos, será que pode começar a diferenciar as coisas? Eu NUNCA iria namorara ele, nem se vocês terminassem agora mesmo. Amiga não fica com ex de amiga, e eu te considero assim.

- Eu? Sua amiga? - Revirei os olhos. - Dá um tempo.

- Jade, é sério. Por favor, dá pra confiar em mim uma vez na vida?

- Eu já confiei demais em você.

- Por favor...

Bufei.

- Tá, tá, tá, mas você não é minha amiga. Minha única amiga é a Cat e acabou!

- Ainda vou conquistar sua confiança e vamos ser amigas. - Como ela pode ser tão otimista em relação a isso?

- Tá, tanto faz.

Algum tempo depois, o pai da Tori, Beck e Sikowitz vieram.

- O que ele faz aqui? - Perguntei, me referindo ao professor de atuação.

- Não sei, mas será que ele veio com aquele caminhão? - Falou Cat.

- Espero que não. Aquela foi uma das coisas mais bizarras que aconteceram. - Disse Tori, eu olhei para ela, as sobrancelhas unidas. - Eu disse "uma das".

Dei de ombros.

Saímos da delegacia alguns minutos depois e fomos para a casa da Tori. Quer dizer, o Beck me arrastou pra lá. 

- Eu não quero ir. - Falei quando estávamos no carro.

- Então você quer vir ajudar a cuidar da minha mãe?

- Aonde tá o seu pai?

Ele suspirou, sem responder.

- Beck, o que houve? - O fitei preocupada.

- Meus pais... Eles se separaram. Estavam brigando muito e por isso nós fomos naquela viagem para o Canadá.

- Beck eu... Sinto muito. Sei como é ter pais que brigam. - Suspirei ao lembrar dos problemas lá de casa.

Tirando umas das mãos do volante, ele entrelaçou nossos dedos por alguns instantes. Chegamos à casa da Vega e ficamos lá até de noite. Depois eu fui para a casa do Beck aonde o ajudei a cuidar da mãe doente, transmitindo todo meu apoio. Depois que ela pegou no sono, fomos para a RV e deitamos na cama, prontos para dormir.

- Hey, sabe uma coisa que eu não te disse o dia inteiro?

- O que?

- Pensa, quanto é 3 + 7 + 1?

- Onze. - Onze? Ele não me disse onze?

- Errado.

- Errado? - Ergui uma sobrancelha.

- Sim. 3 palavras, 7 letras, 1 sentimento: Eu te amo.

Revirei os olhos, sorrindo.

- Que jeito nerd de dizer isso.

- Não, jeito nerd seria usar os elementos da tabela periódica. Ficaria... - O interrompi com um beijo.

- Eu não preciso saber. E só para o seu governo, eu também te amo. - Ele sorriu e selou nossos lábios novamente.

E apersar do dia ter sido conturbado, a noite foi boa. E eu dormi tranquilamente ao lado de Beck Oliver, o garoto mais perfeito do mundo, o meu namorado. O qual eu vou estar sempre ao lado para apoiar e fazer de tudo para torná-lo feliz. Porque eu o amo. E nada nem ninguém poderá mudar isso.


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Notas finais do capítulo

Então, críticas? Sugestões? Vocês mandam, o que me dizem?