Oneshots - Victorious escrita por Bloody Rose


Capítulo 3
T305


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Eu mal acabei de escrever a "O Encanto Não Termina À Meia-Noite" e já estou com uma fic novinha pra vocês! Eu espero que gostem. Boa leitura (:



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19:00. Ótimo, agora eu teria que encontrar Sikowitz e Tori Vega no Nozu! Desci as escadas e peguei meu carro na garagem e dei a partida, dirigindo para o restaurante japonês. Chegando lá, vi os dois conversando. Assim que pensei em ir embora, ouvi meu professor que parecia mais um mendigo chamar meu nome.

– É, eu estou aqui. Por que? - Falei em meu tom seco habitual ao chegar perto deles e me sentar em um banco ao lado da Vega. Argh, como eu odeio essa menina. Desde que ela entrou na HA tentou roubar o Beck de mim. E agora que terminamos deve estar fazendo de tudo para conquistá-lo. Ah, Beck... Quantas saudades.

– Porque vocês têm que interpretar um casal convincente. - Disse Sikowitz, me tirando de meus pensamentos.

– E o que isso têm a ver com sushi? - Perguntou Tori. Oh, meu Deus. Será que essa garota só pensa em coisas idiotas mesmo?

– Ouçam: uma vez em uma peça eu tive que interpretar um homem com muita dor. Então, para me preparar, eu me joguei de uma escada. Não acreditam quantas vezes eu bati minha cabeça.

E como resposta automática, eu e Tori dissemos:

– Sim, nós realmente acreditamos.

Afinal das contas, talvez a Vega não seja tão estúpida. Eu sorria ao imaginar Sikowitz batendo a cabeça nas escadas. Agora estava explicado o fato dele ser assim.

– Agora, para se prepararem para o papel de vocês, as duas devem ter um encontro. - Me virei para o hippie ao lado da Tori. Como assim um encontro? Não, se não fosse com o Beck, eu jamais sairia com alguém! - Então, divirtam-se.

Eu e Tori o fitamos confusas, minha confusão mais misturada com raiva.

– Com o que? - Ela perguntou.

– Com seu par. - Erwin respondeu normalmente.

– Que par? - Perguntei irritada.

– Esse ao seu lado. - Ele disse, apontando para Vega. - O encontro de vocês começa agora, às 19:12. Vocês duas vão ficar aqui, comer, beber, conversar e dar risadas até o restaurante fechar à meia-noite.

Mas é claro que eu não ficaria aqui com essa garota por mais de quatro horas. Não mesmo!

– Pode esquecer, eu vou embora! - Falei me levantando. Tori tirou o guardanapo de seu colo falando "É, eu também". Mas conhecendo Sikowtz, ele não se daria por vencido.

– Não... Se uma de vocês sair antes da meia-noite, as duas ficarão com F no semestre.

Oh, meu Deus. Eu nunca o vi fazendo esse tipo de chantagem antes. Erwin Sikowitz, não é hora de você começar a agir como eu quero!

– Sikowitz! - Tori reclamou.

– Tá tudo bem, ele não vai saber quando vamos sair. - Falei já colocando minha bolsa sobre o ombro.

– Ah, sim. Ele vai saber. Eu tenho dois espiões observando vocês. Sinjin! - Ele apontou para o garoto com cabelo de musgo do outro lado do restaurante. - E Burf. Terminou desanimadamente, olhando para o garoto estranho que ao mostrar as caras, mordeu um pedaço do seu pimentão amarelo. Que coisa nojenta! - Feliz encontro. -Terminou por fim, saindo do restaurante.

Tori me olhou desanimada e sentou-se no banco de novo e, infelizmente, tive que fazer o mesmo.

– Com licença? - O garçom se virou para Tori. - É... meu par e eu queríamos saber se vocês têm alguma escada para nos jogarmos dela. - O garçom nos fitou de forma confusa.

Depois de um tempo de silêncio constrangedor, fizemos nossos pedidos e esperamos para começarmos a comer. Tori, que pediu sopa, sugava o caldo de sua colher enquanto fazia um barulho irritante. Mas como sempre, chegava ao máximo do meu limite muito fácil com ela.


– Não! - Gritei e ela parou de fazer aquilo. Remexia no meu arroz, impaciente. Mal podia esperar para que aquela torutura acabasse. - Essa é a pior noite de todas. -Reclamei em voz alta.

– Ah, você acha que eu estou me divertindo nesse "encontro"? Porque eu eu não estou! - Ela enfatizou a irônia de "encontro" fazendo aspas com as mãos.

– Então não vamos conversar! - Eu disse.

– Certo! - Ela concordou.

Quando eu já estava voltando a me virar para meu arroz ela perguntou "Quer saber?" Eu apenas soltei um gemido alto, quase soltando meu rachi.

– Não há nenhum bom motivo para sentarmos aqui e termos uma conversa! - Tori disse.

– Eu tenho um bom motivo! - Soltei os "palitinhos" e me virei para ela.

– Que seria? - Ela perguntou.

– Eu não gosto de você! - Dei ênfase no "não". Como se ela não soubesse disso!

– Sério? Você não consegue pensar em uma coisa que goste em mim?

Nossa, mas que pergunta fácil!

– Eu gosto quando você está triste... - Falei, quase que inocentemente.

– Certo... Tente de novo. Alcance o fundo da sua amarga e retorcida alma. E veja se há algo bom para dizer sobre mim. - Amarga e retorcida? Só porque sou má não quer dizer que minha alma não seja tão ruim!

– Hm... Ok... - Falei pensativa. - Digamos que... Seu canto não é horrível! - Ela apenas sorriu e agradeceu. - Sua vez de dizer algo sobre mim.

Ela apenas concordou.

– Bom... Eu... admiro como você nunca tem medo de dizer o que pensa.

O que? É só isso?

– Isso é estúpido! - Terminei de pensar em voz alta.

– Viu? - Ela concluiu com um sorriso no rosto. - Agora é a sua vez de novo.

Revirei os olhos, não acreditando no que eu diria.

– Eu acho que algumas pessoas diriam que por certos ângulos você seja bonita. - Ela me olhou surpresa, mas com um sorriso. - Você podia dizer que eu sou bonita. - Concluí de forma sarcástica.

– Você é bonita. - Tori disse e eu me senti constrangida com aquilo, aparentemente ela também. Apenas peguei um pouco de arroz e levei à boca, ela fazendo o mesmo com o seu sushi.

Foi então que dois garotos apareceram, nos esmagando logo em seguida.

– E essa noite acaba de ficar pior! - Disse em voz alta, tentando fazer que eles fossem embora.

– Meninos, nós realmente queremos ficar a sós. - Disse Tori.

– Mas nós estamos a sós. Só nós quatro! - Disse um deles, fazendo um cumprimento esquisito com o outro.

– Oh, meu Deus. - Eu e Vega dissemos juntas.

– Então, dr. Chad, como está a paciente? - Perguntou o garoto ao meu lado, se referindo à Tori.

– Uou! - Ele fez uma surpresa fingida. - Parece que ela tem uma infecção de Chad.

Revirei os olhos.

– Mas não há cura para a infecção de Chad! - Exclamou o outro garoto.

– Parece que ela está presa comigo! - Terminou o "dr. Chad", fazendo seu estúpido cumprimento de novo.

O garoto ao meu lado tentava passar o braço ao redor do meu ombro, mas eu o detia. Lá naquele estúpido restaurante havia um karaokê e tivemos que escutar várias pessoas idiotas cantando músicas idiotas.

– Vamos lá, posso te pagar um refrigerante? - Chad perguntava à Tori que recusou educadamente, porém já perdendo a paciência.

Enquanto isso o amiguinho irritante dele tentava fazer cócegas em mim. Perguntando "Você tem cócegas, hein?". Perdi minha paciência e lhe dei uma boa cotovelada em um lugar que não foi bom para ele.

– Então, aonde vocês estudam? - Cara, ele não se cansa?

– Hollywood Arts.

Os dois excalamaram juntos.

– Achamos uma dupla de cantoras. Vocês cantam músicas? Cantem uma música para a gente. Queremos ouvir uma ação musical de música! Os dois revezavam para falar.

Me virei para Tori, contendo um sorriso.

– Eles querem ouvir uma "ação musical de música" - Falei para ela que entendeu meu recado.

Ela apenas acentiu e se levantou.

– Tudo bem, vamos cantar uma música.

Me levantei também, caminhando até o Dj.

– Hey, DJ. - Tori começou animada.

– O intervalo acabou. - Terminei a frase de Tori.

– E o que vocês vão querer cantar?

Tori passava o dedo pela lista de músicas enquanto eu olhava para ela com os braços cruzados. Vega parou na música "Take a Hint" rotulada como T305. O DJ sorriu, acentindo. Dizendo "Ta celto". Meu Deus, será que isso pode ficar pior?

A música começou a tocar, e claro, Tori tinha que começar! Mas até que foi bem tranquilo. Nos damos bem naquele momento e humilhamos aqueles garotos da pior forma possível. A cada verso cantado eles ficavam mais constrangidos. Oh, meu Deus, como eu amo isso!

Ao final da música, recebemos muitos aplausos, o que para mim e meu sonho de ser cantora era ótimo. Não que eu esperasse algo menos, mas foi bom. E graças ao Sikowitz e seu plano estúpido, a peça foi um sucesso.


E agora... Espera! A Tori agora é minha amiga?


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?



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