My World Is You. escrita por Amanda Souza


Capítulo 3
"Eu não queria ser OLLG"


Notas iniciais do capítulo

OOOOI! Desculpem a demora pra postar, tive um bloqueio criativo, quem escreve sabe como é que é, e se nunca teve, vai ter. Enfim, era pra eu ter postado hoje a tarde, mas devido a manutenção do site, não deu. Mas já t ai, mas um capitulo pra vocês. E obrigado pelas Reviews do ultimo capitulo ♥



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– Justin? Ta ai? – chamei batendo na porta.

Já havia tomado meu banho e vestido roupas limpas. Só faltava Justin e Kenny agora.

– Sim, pode entrar Liesel – respondeu as batidas, sua voz distante.

Abri a porta e meus olhos percorreram a suíte tentando achá-lo.

– Aqui no quarto – avisou.

Fui até a porta do seu quarto e parei na soleira da porta. Então ele apareceu na porta do banheiro, talvez o parar do ranger das minhas botas o avisou que eu estava ali o esperando, porque eu realmente não ia entrar. Justin segurava uma escova pronto para pentear seus cabelos que estavam desgrenhados e molhados.

– Espere um minuto – pediu e voltou para o banheiro.

Um minuto = equivale a dez. Pra não cansar, optei por sentar logo e esperar no sofá da sala. O secador foi ligado. Ai que gay...

Tirei o iPod do bolso. O barulho do secador cessou.

– Hm, Liesel? – chamou Justin.

– Sim? – respondi.

– Porque por enquanto não chama Kenny? Ele está no quarto 445 – sugeriu Justin.

É, com certeza melhor que ficar ouvindo barulho de secador.

– Ta legal – concordei.

Bati na porta do quarto 445, que era á quatro portas do de Justin. Kenny apareceu instante depois.

– O Bieber mandou chamá-lo. – Eu disse séria.

Kenny era grandalhão, forte e serio. Me até causava um pouco de medo.

– Hm, onde ele está? – perguntou fechando a porta atrás dele.

– Ainda no quarto, secando os cabelos – respondi deixando escapar na voz um pouco de deboche.

Kenny revirou os olhos. Nós começamos a seguir pro quarto de Justin.

– Justin tem certo cuidado... – ele procurou a palavra certa. – especial com seus cabelos.

– Ah, habito de mulher – zombei tentando conter o riso.

Kenny gargalhou alto. Ri também. Era a primeira vez que eu o via rir. E ele tinha um riso tão contagiante e... Espalhafatoso? Ri de novo.

– Isso porque você não viu como ele cuidava do Biebercut. – Kenny bufou.

Nós rimos de novo.

Girei a maçaneta do quarto de Justin, porém do lado de dentro ele fez o mesmo o que fez quando a porta foi aberta nos déssemos de cara um com o outro. Embaraçada me afastei alguns passos dele.

– Hm... Podemos ir? – perguntou Justin sem tirar os olhos de mim.

Desviei os olhos pro chão. Nós então seguimos pelo corredor.

– Do que estavam rindo? – quis saber Justin.

Kenny riu por debaixo da respiração ao meu lado.

– Nada. Nada – garanti contendo o riso.

Justin bufou desconfiado.


Seguimos para o local do show, assim que chagamos, fui apresentado a Ryan Good, cujo estava hospedado em outro hotel, ele era o “personal Stylist” do Justin, logo em seguida os dois juntos seguiram para o camarim. Alfredo, Scooter, Kenny e eu permanecemos no Backstage.

– Quando Pattie vem? – perguntou Alfredo a Scooter.

– Ela provavelmente virá para a próxima premiação – respondeu Scooter.

– Quem é Pattie? – perguntei.

– A mãe do Bieber – disse-me Alfredo.

– Ah.

– Espero que ela venha logo. Justin às vezes se sente desorientado sem ela – comentou Kenny.

– Como assim desorientado? – perguntou Scooter indignado.

– Você sabe... Ela é a mãe dele – explicou Kenny.

– É, mas eu o oriento muito bem quando ela esta ausente. – Scooter pareceu-se ofendido.

– Orienta tão bem que parece ser mais o pai dele do que o meu – soltei sem querer.

Scooter me olhou vulnerável. Logo me arrependi.

– E ai galera, borá começar? As fãs estão esperando – anunciou Ryan Good se aproximando com Justin logo atrás já vestido no figurino.

Eles e outros se juntaram para uma roda de agradecimentos, eu, mesmo sem querer, fui incluída nela. Ryan e Scooter fizeram às orações as oraçõe e no fim de tudo todos colocaram as mãos em cima uma das outras e gritaram em coro “DUCKS, DUCKS, DUCKS, DUCKS, QUACK, QUACK, QUACK, QUACK, ZOOOM” Um grito... Diferente?

– Nós somos uma equipe! Vamos lá! – Gritou Ryan. Acho que ele era meio hiperativo.

Depois todos se espalharam pelo Backstage, e eu perdi Scooter de vista então decidi me aproximar do palco, numa parte lateral de um angulo onde a platéia não conseguia me visualizar. O show já havia começado todos os efeitos especiais merecidos a toda produção, a platéia gritava histeria. Justin realizava junto com os outros dançarinos a coreografia sintonizada e perfeita. Dava pra perceber que ele se dedicava ao máximo para poder agradar platéia lotada que em como retribuição gritava enlouquecida, parecia que eles passavam energia uns aos outros. As fãs não sabiam se gritavam, choravam, sorriam, pulavam ou cantavam junto com o ídolo. Sai então dali então, à procura de Scooter o encontrei em uma sala branca com alguns sofás, eles e os outros acompanhavam o show por uma pequena TV.

– Deve ser frustrante cantar as mesmas músicas milhares de vezes por ano – comentei me aproximando.

– E escutá-las então, essas músicas gruda em sua cabeça como chiclete – disse-me Ryan.

Fiquei ali por algum tempo até Justin começar a cantar outra música que falava sobre uma garota favorita, a letra era boa e a melodia acústica também, mas eu ainda preferia a musicas do meu iPod, alias, onde estava ele? Afundei minha mão no bolso para pega-lo e nada! No outro também não. Ai merda! Será que ele havia caio pelo backstage? Sai dali e comecei a procurá-lo por onde havia passado até e agora e nada. Quando me dei conta que havia o esquecido em cima do sofá da suíte do Bieber já estava próxima ao palco. As únicas coisas que me separavam dele era alguns metros e uma cortina escura e... Ai meus tímpanos! A música e a gritaria eram bem mais alta dali. Afastei-me alguns passos e quando ia girar os calcanhares para voltar para onde estava, quando dois dançarinos vieram até mim e pegaram em minhas mãos e começaram a me puxar para o palco. MAS QUE PORRA É ESSA? O que era isso? E porque uma garota chorava logo ali?

Eu queria mandar aquelas caras pararem, mas já era tarde demais, já tínhamos atravessado as cortinas e eu já estava exposta para mais de mil pessoas, meu pés travaram no palco, mas mesmo assim, aqueles dançarinos estúpidos continuaram a me puxar para um banquinho no centro do palco e eu fui obrigada acompanhar e sentar, também por causa da tontura. Eu permaneci sentada na ponta do banquinho e ereta, pronta pra sair correndo dali a qualquer momento. Só podia ser uma armação do puto do Justin! Mas se fosse iria ter volta! De repente um buquê de rosas vermelhas foi depositado em meu colo, elas começaram a escorregar e eu fui obrigada a segurar. Justin se aproximou de mim e quando percebeu que era eu que estava ali pareceu tão surpreso quanto eu. Ele começou a desacompanhar o ritmo da musica. Ele piscou duas vezes e desorientado voltou seguir o ritmo da musica. Ele se recompôs e provavelmente voltou a fazer a coreografia ensaiada.

Justin afagou meu rosto e escorregou a mão para meu queixo o segurando. Seu rosto estava perto o suficiente para eu sentir sua respiração bater contra meu rosto. Minha respiração também se alterou para um ofegar alto pela boca.

My hearts locked and nowhere that I got the key...” cantou, olhando profundamente nos meus olhos. Meu coração tornou-se um martelar alto nos ouvidos bloqueando qualquer outro som que não fosse de sua voz. Justin fez outro carinho na maçã do meu rosto.

Eu queria sair dali, correr, mas algo me prendia ali, mantinha meus pés grudados ao palco. Algo mais forte que o ódio que um dia eu imaginara ter por Justin – que agora eu já nem sabia mais o que era. Talvez fossem aquelas pintinhas que decoravam seu rosto aqui e ali, a maneira de como seu olhar cor de mel penetrante e caloroso que derretia meu ódio e de como às vezes, brevemente, eles se desviavam para meus lábios e ele umedecia os seus com a língua, apenas os deixando mais rosados. A linha do traço do seu rosto o contornando perfeitamente deixando cada detalhe exposto. E de como sua voz rouca e vibrante cantava pra mim.

Justin deslizou a mão para meu ombro direito e girou ficando atrás de mim, seus braços envolvidos nos meus ombros e pescoço.

With one less lonely girl...” Cantava ao pé do meu ouvido fazendo correntes elétricas percorrer todo meu corpo. Justin então deslizou novamente sua mão lentamente do ombro direito para o esquerdo fazendo-me ter arrepios na espinha. Meus olhos seguiram Justin quando ele se afastou e foi acompanhar os outros dançarinos na coreografia enfileirados numa linha na frente do palco.

Pisquei duas vezes voltando a realidade. Uau, Justin atuava muito bem.

Com os dançarinos e Justin interagindo com a platéia, parecia a oportunidade perfeita pra sair dali. Levantei meio zonza e segui para as cortinas. No backstage todos me esperavam me olhando espantados.

Sorri amarelo.

– Mas o que foi aquilo, Senhorita Liesel? – perguntou Scooter aparentemente bravo.

– Eu não sei. Puxaram-me para o palco e... – comecei a me defender.

– Mas o que foi aquilo? – interrompeu a voz de Justin atrás de mim.

– Justin, o que esta fazendo aqui? – reclamou Scooter enfurecido indo até ele. – Tem que voltar pro palco. – Scooter tentou empurrar Justin.

– Não sem antes saber o que aconteceu! – exigiu.

– Liesel, porque você subiu no palco? – perguntou Scooter furioso se voltando para mim.

– Mas...

Tentei de novo, mas Justin me cortou.

– Cadê a garota que iria se a OLLG, Allison? – perguntou ele com as mãos na cintura fitando uma mulher.

– Ela desmaiou após ver todos vocês – respondeu ela falando obviamente de Scooter e os outros. – Agora esta na enfermaria.

– Qual é a sua, Liesel? Você é maluca de ter ido até lá? – acusou Justin, me olhando hostilmente.

Eu olhei torto pra ele, o sangue subindo pra cabeça.

– Maluca? – repeti baixinho, obviamente ninguém tinha notado.

– Justin, você tem que voltar pro palco! – ordenou Scooter apontando para o peito de Justin.

– Liesel não podia ter ido até lá – disse alguém atrás de mim.

– Caramba! Será que vocês poderiam me escutar? – gritei irritada.

Todos me olharam pra mim surpresos.

– Eu não fui lá porque eu quis, ta legal? – comecei a me defender em meia voz. – Foram àqueles seus dançarinos estúpidos que começaram a me arrastar para o palco quando eu vim aqui procurar meu iPod que eu achava que tinha perdido – expliquei e continuei, minha voz se alterando aos poucos enquanto encarava Justin –, e se você quisesse que eu saísse do palco deixando suas fãzinhas desapontadas por não terem o show bem feito era só me avisar que eu já tinha saído de lá a muito tempo, ok astrozinho metido? – disse apontado para Justin, eu me aproximei dele mais dele. – Agora entrega isso para sua fã – eu disse á Justin jogando o buque de rosas vermelhas contra seu peitoral, ele amparou –, porque é ela que precisa disso, não á maluca aqui. E Eu só lamento por ela por ter um ídolo tão babaca igual á você – disse empregando o máximo de raiva em minha voz.

Justin me olhava desmoronado e boquiaberto.

Sai dali marchando, deixando todos estupefados. Justin era realmente um idiota e eu não sei como eu por um momento pude achar que ele fosse uma pessoa bacana. Segui para um banheiro próximo e fechei a porta num baque, taquei o primeiro objeto que vi no espelho que fez um estalo e rachou para todos os lados.

– EU ODEIO ESSE LUGAR! EU TE ODEIO BIEBER! – Gritei com raiva, sem me importar se alguém escutaria.

Eu o odiava. Eu odiava... Com todo meu amor.



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Notas finais do capítulo

Fiz uma coisa meio que, uma ollg diferente, modifiquei um pouco e tal... MAS E AI..EAI? GOSTARAM? ME IMPRESSIONEM COM SUAS LINDOS REVIEWS!! BEIJOS E ATÉ O PRÓXIMO ♥