The Lost Godess escrita por elaineraissa


Capítulo 5
Capítulo 4 - Um paraíso em forma de acampamento


Notas iniciais do capítulo

Bem, os reviews diminuíram, então considerei o último capítulo de ruim a péssimo. Então, postei esse agora porque eu sou uma pessoa teimosa. Leia as notas finais, e boa leitura!
PS: Muitíssimo obrigada à Luna Lovegood, que indicou essa fic! Chorei de emoção quando vi, sério! ~le indireta~ Seria legal se isso acontecesse mais vezes!



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– Então me diz. Quem é seu pai ou sua mãe? Você sabe, não sabe?

Anne não sabia como responder, mas foi salva por Matthew.

– Hei vocês! Olha a cara daqueles babacas!

E gargalhou.

Eles pousaram no meio do espaço dos chalés, e alguns campistas encaravam Anne e o Pégaso, como Nathan e Matthew tinham feito no Empire States.

Aparentemente todos ali respeitavam Nathan o bastante para saírem dali com apenas um gesto com a mão.

– Peg, você pode ir embora se quiser. Acho provável que alguém pode querer roubar você… de novo.

Nathan e Matthew ficaram vermelhos.

– O que eu faço se eu precisar de você? - perguntou ela.

Peg relinchou e fez a mesma pose que tinha feito no deserto.

– Claro. Como um bom Pégaso você vai saber quando vir. Ótimo. Vou sentir a sua falta grandão.

O Pégaso relinchou, recebeu os carinhos de Anne e saiu voando acampamento afora.

– Ok. Você garante que não é filha de Hermes – disse Nathan.

– Tomara que ela seja de Apolo – disse Matthew com um sorriso travesso que lembrou muito o sorriso de Hermes.

– Cale a boca, Matt – pediu Nathan.

Você – disse Anne apontando para Matt – é filho de Hermes?

– Ah, sim! O filho caçula sabe? Papai parou de ter filhos há uns quinze anos, não me pergunte o motivo. O chalé está quase vazio. Os semideuses novos geralmente são reclamados no primeiro dia, e meus irmãos estão ficando um pouco velhos para o acampamento – ele fez uma careta.

Anne sorriu.

– Do que está rindo? – perguntou Matthew. – Você é doente?

Anne gargalhou.

– Não é nada.

Nathan pareceu perceber que Anne estava omitindo alguma coisa, mas não disse nada.

– Quíron vai querer ver você, acho – disse Nathan.

– Ah, e você vai a-d-o-r-a-r o senhor D! – disse Matthew.

Enquanto eles iam caminhando na direção de uma mansão grega branca com azul que os meninos chamavam de Casa Grande, eles passaram praticamente por todo o acampamento.

Até onde a vista alcançava, dava para ver um pavilhão de refeitório com mais de vinte mesas, e uma maior de frente para as outras, a mesa principal.

Dava pra ver um suporte para fogueiras com vários blocos de concreto como uma arquibancada em volta.

Também era visível um campo de tiro com arco e flecha, uma arena de lutas com espadas, um lago com canoas amarradas ao cais, uma parede de escalada que escorria… lava vulcânica! Um anfiteatro, estábulos, um arsenal e uma forja.

Além do pavilhão de atividades cercado pelo bosque por todos os lados, e mais à frente um pedaço da praia de Montauk que ficava dentro dos limites do acampamento.

– Ok, isso aqui é lindo.

Os meninos sorriram.

– Bem vinda ao lar – Matthew disse.

Por mais que ela tenha ficado feliz por estar ali, aquela frase de Matthew soava muito errada. Ela não estava em seu lar, ela sentia isso.

– Vamos apresentar o acampamento a você, mais tarde levamos você até Quíron – sugeriu Nathan.

– Tanto faz. Eu não pretendo ficar aqui por muito tempo.

Os meninos não insistiram no assunto, apenas levaram-na até o campo de treinamento.

– Você já usou uma arma antes? – perguntou Matthew.

– Sim – respondeu Anne fazendo uma careta de dor. Mesmo que ela fosse ficar com uma tremenda dor de cabeça depois, ela ainda insistia em tentar se lembrar de alguma coisa, qualquer coisa.

– Você luta com uma espada, arco e flecha, adaga…? – questionou Nathan.

– Eu… - ela olhou para os campos de treinamento e tentou se identificar com alguma espécie de arma ali. Olhou os arqueiros de longe, os espadachins e até aquelas poucas pessoas que treinavam com facas.

– Hei meninos! – disse uma menina ruiva se aproximando dos três. – E menina… quem é ela?

– Sou Anne.

– Prazer, sou Rosalie. Rose.

Anne assentiu e sorriu para a menina.

– Matthew, cadê meu Pégaso?

– No estábulo.

Ela suspirou.

– Seu irmão ficou séculos tentando me convencer a emprestá-lo, mas eu sei como você é.

– E porque você deixou?

Rose corou.

– Ninguém resiste a um filho de Hermes.

Matthew abriu um sorriso e Rose saiu correndo para um chalé bem bonito. Era verde, e o telhado era coberto por plantações rasteiras de trigo e milho, e com um jardim na frente.

– Deméter – murmurou Anne.

– Sim – disse Nathan fazendo uma careta. – Não vou muito com a cara dela.

– Por quê? – quis saber Anne.

– Porque ela fica tentando fazer a gente comer cereal o tempo todo.

– Eu gosto de cereais – respondeu Anne em um tom ofendido.

Nathan deu um sorriso desanimado.

– As meninas de Afrodite vão surtar quando verem você – disse Matt.

Anne fez uma careta.

– Estou tão ruim assim?

Ela se esquecera de que estava suja, com roupas rasgadas, descalça – essa parte não a perturbava mais – e seu cabelo estava parecendo um ninho de Harpias.

– Ahn… Não! Claro que não. – mentiu Matthew.

– Você é um péssimo mentiroso – disse Anne.

Ele sorriu.

Anne passou os dedos entre os cachos com dificuldade, eles estavam muito embaraçados. Entre os cachos, meio solto, ela encontrou uma espécie de presilha, um grampo em forma de raio dourado.

– Eu não sabia que isso estava comigo – disse ela.

– Você não sabe de nada! – disse Matthew.

– É verdade Anne, você não nos disse absolutamente nada sobre você desde que a encontramos – ele fez uma pausa. - Anne, você tem alguma coisa pra nos contar? – perguntou ele com uma sobrancelha levantada.

Anne suspirou.

– Vamos falar com Quíron? Eu… eu explico tudo.

Nathan a encarou, suspirou e começou a andar na direção da Casa Grande.

Dois homens jogavam cartas em uma mesa.

Nathan pigarreou.

– Senhor D? Quíron? Encontramos uma semideusa atrás do Empire States.

Quíron ergueu os olhos, mas senhor D permaneceu concentrado no jogo.

– Eu vou cortar o salário desses sátiros malditos! Onde é que eles estavam quando essa garota precisou ser encontrada? – gritou senhor D enquanto olhava as cartas de Quíron sem que ele percebesse.

– Senhor D… Hm… os sátiros não recebem salário – disse Nathan.

– Então eu paro de dar minhas latas de coca diet pra eles.

Quíron revirou os olhos e estudou Anne com curiosidade.

– O que você estava fazendo atrás do Empire States? – perguntou Quíron.

– Bem, eu… O Pégaso me levou até lá.

Senhor D ergueu os olhos e pareceu surpreso; mas assim que se recuperou abriu um sorriso.

– Estávamos esperando você Elaine, seu pai Zeus disse que você viria.


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Notas finais do capítulo

Consegui fazer um final digno de Rick Riordan? Ok, não é pra tanto, mas consegui deixar vocês curiosos? HAHAHAHA' Prometo que no próximo capítulo vocês vão saber quem ela é, chega de enrolação! Enfim. Mereço reviews? Alguma recomendação? (até parece). Bem, aquele mesmo esquema de sempre tá? Beijos pra vocês, pessoas lindas!