Tempo Perdido escrita por Dessa Farkash s2


Capítulo 1
Malas prontas para o novo futuro


Notas iniciais do capítulo

E ai galera, tudo bem?! Trouxe novidades aqui pra nossa nova fic, eu estou ansiosa para postá-la! Não vamos deixar que A MESMA COISA aconteça com essa fic; que foi, pela falta de reviews, eu ter pausado a fic. Enfim, curtam bastante a fic! Boa leitura!



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Quem não gostaria de lutar por uma vaga em uma das melhores universidades? Como Harvard?

Eles foram mandados para a melhor escola que existe para passar os 3 anos do ensino médio planejando sua vida e se derem sorte, irão para uma das maiores e mais importantes universidades do mundo.

1 mês antes...

- Vamos abrir vagas para novos alunos este ano, caso vocês conheçam algum familiar ou amigo interessado, por favor entrar em contato comigo, seu diretor. - Disse o diretor no microfone da escola.

- Não acha que está exagerando demais, George? A escola tem muita influência, você acha mesmo que precisa ir perguntando de aluno á aluno se querem continuar na escola? Isso é muito desespero! - Disse a coordenadora da escola e braço direito do diretor, Christine.

- Christine, temos algo a esconder, e se não conseguirmos alunos novos, não iremos conseguir guardá-lo. Agora fale logo o que você veio fazer aqui.

- O Sr. Joseph Abraham está na porta querendo falar com você.

Joseph Abraham Rodberg era o pai de Agam. Ele é secretário do presidente Obama, bem sucedido e muito respeitado em todo canto do mundo. Ele entrou na sala com dois seguranças ao seu lado, enquanto o diretor comprimentava ele olhando o terno bem cortado e caro que o pai dela estava usando.

- Bom, eu soube que você está precisando de novos alunos, e eu decidi matricular minha filha, Agam.

- Que ótimo Senhor, fico muito honrado de saber que nossa escola vai fazer parte do convivio escolar de sua filha.

- MAS, isso só irá ocorrer se nosso trato for feito e que eu tenha a maior certeza que posso confiar em você.

- Claro, claro, Sr. Joseph, você pode ter total confiança em mim.

Joseph ficou olhando seriamente a cara do diretor enquanto ele suava frio com medo que o pai de Agam não quisesse matricular ela.

- Tudo bem, George... Eu vou matricular minha filha nesta escola, mas se por acaso ela se dar mal por aqui, a culpa toda é sua, e serei capaz de fechar esta escola.

- Não senhor, não haverá nenhum tipo de problema, tenho certeza!

- Que assim seja. 

Eles se levantaram para se comprimentar e ele foi embora com seus seguranças.

- Ufa! - Desabafou o diretor após Joseph ter saido de sua sala. Rapidamente apareceu Christine para falar com o diretor.

- Que alívio, hein.

- Por favor Christine, você sabe como eu fico tenso quando ele vem aqui na escola.

- Hahaha, tudo bem... Eu não vou dizer mais nada... - Falou Christine com ignorância e fechou a porta da diretoria.

POV. AGAM

Califórnia, 14:30 PM.

- Agam, vamos á balada hoje pegar uns gatinhos?! - Falou a amiga de Agam pegando um energético na geladeira, enquanto Agam estava em sua piscina com meninos lá dentro e se bronzeando na sua luxuosa sacada com vista pra toda costa oeste da califórnia.

- Hoje não dá amiga, meu pai disse que ia arranjar uma nova escola pra mim, mas eu nunca ouço o que ele diz mesmo.

- Tomara que não seja muito longe né, Agam.

- Eu não vou pra qualquer escola amiga, fica tranquila.

- Falando em seu pai... - Disse a amiga de Agam vigiando a rua na pelo vidro da sacada. - AGAM, ELE ACABOU DE CHEGAR, SE ESCONDE.

Os garotos que estavam na piscina correram, e eu, Agam, me enxuguei antes que meu pai chegasse lá.

- Agam, preciso falar com você.

- Que foi?

- Tenho uma nova escola que eu quero que você entre, e você vai ter que entrar de qualquer jeito lá.

- Pai, eu já disse, não quero entrar em escola nenhuma.

- Você vai sim, é a melhor que tem, arrume suas malas, mês que vem vamos pra Boston, Massachusetts, para sua nova escola.

- NÃAAAAAO. - Eu bati a porta do meu quarto e comecei a chorar lá dentro.

- Não adianta você chorar ou não, se matar ou não, de qualquer jeito você vai pra lá minha filha, entenda isso.

- Tudo bem, vamos lá. Mas você vai ter que esperar 3 horas por que, acredite, eu vou levar meu closet inteiro comigo, se você quiser que eu vá mesmo.

- Sim, sim.

- Acho bom, pai. Vou começar com os maiôs de banho de moda praia verão 2012 da vogue.

POV. AMIT

Los Angeles, 17:05 PM

- Filhaaaa!!!

- QUE FOI MÃE?

- Já está com as malas prontas? 

- Já.

- Então desça antes que o carro chegue.

- Ta bom.

A mãe de Amit estava cheia de malas descendo e subindo pela escada; enquanto eu estava me maquiando no meu quarto (a gente nunca sabe quando vai achar alguém bonito lá no colégio).

- Vamos filha, me ajude com as malas!

- Ah, ta bom mãe.

Ajudei ela com as malas e meu pai estava tentando decifrar o mapa de Boston.

- Bom, se pegarmos a Ala 17, vamos chegar na porta do metrô passando pelo prédio da Apple e ficaremos perto da estátua da liberdade...

- Pai... Esse mapa é de Nova Iorque.

- Droga, o cara me vendeu por 3 doláres isso e não foi a toa.

Ouço o barulho da buzina do taxi e grito:

- MÃE, PAI, O TAXI CHEGOU!

- Já estamos indo - Falou os dois ao mesmo tempo.

- Então motorista, conhece Boston?

- Conheço mocinha, lá é muito bonito.

- Não me surpreende você ser tão sábio e ao mesmo tempo tão pequeno em um mundo tão grande.

- Quantos anos você tem menina?

- 15.

- Você é muito sábia para uma menina tão pequena em um mundo tão grande.

- Igualzinho!!! - Nós começamos a rir, enquanto minha mãe e meu pai levavam o resto das malas para dentro do carro.

- Amit, nos ajude aqui! - Eles gritaram juntos de novo.

- OK... - Ajudei meus pais a colocar as malas no taxi e seguir viagem.

- Qual é o nome da sua filha? - O motorista perguntou a minha mãe.

- Amit.

- Amit, você é muito parecida com a Gabriella do High School Musical.

- Sério?! 

- Sim!

O carro foi parando aos poucos.

- O que foi isso?

- Parece que o pneu furou...

- Vamos ter que fazer alguma coisa para consertá-lo

Quem diria, estrada West de Los Angeles, onde passa os garotos mais bonitos e ricos pra ir para a praia com seus conversíveis e eu aqui trocando pneu. Ah que vida dureza!

POV. YEDIDIA

Luisiana, New Orleans, 20:43 PM

- Yedidia, vai trabalhar muito lá na escola? - Meu irmão falou.

- Sabe como é que é né...

- Hahaha, Yedidia você me diverte.

- E como vai as namoradas Thommy? Tem encontrado alguém descente além daquela prostituta daqui de Luisiana?!

- Ok, agora eu não ri.

- Eu pelo menos não perco meu tempo com vadias que nem você.

- Claro, você só vive pra estudar.

- Thommy, andam dizendo que essa escola vai ser difícil, tenho que me preparar cada segundo pra isso, não posso deixar que nenhum segundo seja desperdiçado.

- Yedidia, estudar é bom, mas nem os mais estudiosos vivem pra estudar o tempo inteiro. Um exemplo disso sou eu, seu irmão, que prefere caçar vagabundas ao invés disso.

- Thommy, eu acho que isso é besteira.

- Tente olhar um pouco pra você mesmo, Yedidia. E pros outros também. Foco, maninho, foco. - Disse ele preparando uma salada na cozinha enquanto eu estava comendo um sanduíche de atum e olho pro relógio.

- MEU DEUS, VOU PERDER O TREM E NEM VOU CONSEGUIR CHEGAR EM BOSTON, TCHAU MANO, VALEU! - Bati a porta e corri, a rua estava escura, na verdade, Nova Orleans sempre foi uma cidade aterrorizante.


POV. YON

Nova Iorque, 21:09 PM

Fui a uma cafeteria conhecida aqui em Nova Iorque, tomar um café no dia mais frio e sereno da história de Nova Iorque e justamente no dia que vou viajar pra Boston.

- Boa noite, Beth. - Comprimentei a garçonete da cafeteria.

- Boa noite, Yon. Qual vai ser a de hoje, expresso ou capuccino?

- Expresso.

- Então Yon, vai viajar hoje?

- Vou Beth,vou pra tão sonhada escola George P. Swan

- Que chique! É a melhor escola do país!

- Eu sei, dizem que vários adolescentes no país inteiro concorreram a uma vaga na escola.

- Que orgulho, Yon! Você é tão bonito... Deveria ser estrela de cinema!

- Por favor Beth, não tente ser educada, eu não sirvo pra isso, todo mundo sabe que você é mais bonita que a Shakira. - Falei enquanto bebia alguns goles do meu expresso e ela lavava os copos da cafeteria.

- Como sabia? HAHAHA 

Um idoso entrou na cafeteria e comprimentou ela também.

- Olá Beth!

- Sr. Jones, como vai o senhor?

- Vou bem, não estou muito bem, mas estou vivo! O que mais importa?

Eu e Beth começamos a rir do que ele disse, ele sentou-se do meu lado.

- Sr, Jones, é esse garoto ai que eu tinha falado dele pro senhor, ele deu uma sorte tremenda, vai pra melhor escola do país.

- Jura mesmo?! Você é muito parecido com meu filho, rapaz... Qual é o seu nome?

- Yon.

- Yon, você tem cara de ator.

- Ela me disse isso hoje.

- Mas parece mesmo, você deve ter um grande potencial para atuação.

- Nunca atuei na minha vida, mas se um dia isso acontecer, colocarei meu filme com sua história!

- Que jovem mais simpático!

O jornal da televisão anuncia alerta urgente para toda Nova Iorque e a repórter fala:

- Está vindo uma frente fria muito forte para Nova Iorque e vai atingir toda ela. Segundo meteorologistas, essa frente fria já atingiu Nova Iorque e fez da cidade a época do gelo. Isso é um aviso para as pessoas de casa: Não saiam de casa, se está na rua, volte correndo, por que a avalanche de neve mais forte da história dos estados unidos está vindo pra cá. Vamos falar com a correspondente Eliza Martin que está no metrô de Nova Iorque:

Quem for para fora do país ou até mesmo dentro dele, vai ter que entrar agora na via do metrô exatamente neste momento. As vias estão congestionadas pela neve e vão embarcar em um metrô subterrêneo, pois muitas pessoas vão morrer hoje, daqui a 12 minutos a via do metrô vai fechar e quem ficar de fora não vai sair mais até que a cidade seja totalmente restaurada e o metrô também.

- YON, VOCÊ TEM QUE IR!!! - Beth falou desesperada.

- Mas eu tenho que  pagar o expre...

- VAI LOGO! - Falou o Sr. Jones e Beth ao mesmo tempo.

- Obrigado!

O metrô ficava uns 20 minutos daqui, mas eu corri que nem um doido pela cidade, fui o mais rápido que podia. Chegando nas escadas da estação, milhares de pessoas estavam paradas na porta esperando o metrô chegar na estação. O metrô chegou e eu ainda estava descendo as escadas, fiquei mais desesperado, e mais ainda quando estava chegando perto do metrô e fizeram contagem regressiva pra fechar a porta.

- 5, 4 , 3, 2, 1, e...

Entrei no metrô.

- YEAAAAAHHH - As pessoas que estavam de fora começaram a gritar, e algumas que tinham viagem estavam tentando abrir desesperadamente a porta do metrô, agora sim eu acredito que 1 segundo faz a vida valer a pena.


POV. MAYA

Maine, 10:40 AM

Estão me obrigado a ficar em um internato. Parece que eles estão me forçando a ficar em clínica de loucos pra dizer a verdade. 

- Maya, arrume suas coisas, vamos partir daqui a 10 minutos.

- Aff.

- Não resmungue pra mim, pra mim cara feia é cara de fome.

- Ah que engraçado, lembra que essa cara feia é você que fez.

- NÃO FALE MAIS NADA, MAYA! JÁ ESTOU CANSADO DESSA REBELDIA! - Ele bateu a porta do meu quarto enquanto eu estava arrumando minha mala.

- Bombinhas aqui, spray de pimenta (pra fazer brincadeirinha com pessoas que provavelmente vão me irritar lá) aqui, tinta aqui, amoeba aqui, caneta permanente aqui, corda aqui. Excelente, parece que minha mala já está pronta. - Fecho o zíper da minha mala quando ouço minha irmã mais nova falando.

- Quem diria Maya, quer dizer que você vai aprontar na escola não é?! 

- Não me enche.

- Eu vou falar pro papai e você vai se ferrar.

- Estou pouco me lixando, ele me colocou nesse internato idiota mas não estou nem ai.

- Sério?! Então eu vou falar pro papai agora! PAAAAAAAAAAIIII!

Dei um tapa no rosto dela.

- Sua miserável! - Ela disse.

- Olha a idade que você tem pra falar uma coisa dessa, sua inútil!

Puxei o cabelo dela e ela puxou o meu, na oportunidade, ela conseguiu alcançar a maçaneta da porta e correr pros braços do meu pai. Fechei minha mochila, pulei a janela e sai correndo pela rua. Eu sei que não dá pra pegar vôo desacompanhada sem a permição dele, mas é por que eu estaria morta se ele me visse no meu quarto. Estou andando pela rua e ouço alguém gritar meu nome:

- MAYA, MAYA, MAYA, ENTRA LOGO NO CARRO. - Meu pai estava de carro para tentar me alcançar.

- ME OBRIGUE.

- PARA COM ISSO MAYA, VOCÊ PRECISA PEGAR O VÔO.

- AFF. - Dessa vez ele aceitou eu resmungar pra ele.

Ele não falou nada até nós chegarmos ao aeroporto. A Aeromoça nos levou até o avião.

- Sr. Shoe'f, Senhorita Shoe'f, antes de entrarem na aeronave gostaria de verificar seus passaportes.

- Aqui. - Entreguei a aeromoça.

- Só um estante.

Ela ficou conversando com outro empregado da empresa aérea.

- Desculpa, mas nós não temos mais lugares no avião.

- O QUE?! - Eu e meu pai falamos juntos.

- Sim, vocês vão ter que embarcar em outro vôo que vai sair daqui a 1 hora.

- Mas nós estamos no norte dos E.U.A, como que nós vamos chegar a Boston a tempo?

- Eu lamento.

- Os outros alunos já devem estar lá, e eu vou ter que ficar milênios aqui.

Todos os alunos chegaram na escola ao mesmo tempo devido todos terem se atrasado e diferente de fuso-horário ou quantas horas eles atrasaram:

- Finalmente. - Falou Amit quando chegou no internato.

- Finalmente. - Falou Yon quando chegou no internato.

- Finalmente. - Falou Yedidia quando chegou ao internato.

- Ufa, finalmente, - Falou Agam quando chegou no internato.

- Eu quero ir embora daqui. - Falou Maya quando chegou no internato.

E é daqui em diante que a história dos nossos heróis começa...




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Notas finais do capítulo

Tomara que vocês tenham gostado, comentem e obrigado por ler :)