iGoodbye - Never say this. escrita por Dellavechia


Capítulo 6
iGood Morning.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura, D. Dellavechia.



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Depois de uma exaustiva noite no restaurante, Sam trocou seu turno com Brad. A loira não havia perdido o contato com o rei dos docinhos, e lembrando disso o convidou para ser seu ajudante no restaurante. Como o turno era muito cansativo, Sam e Brad se revesavam como chef principal. A loira despediu-se de seus funcionários e dirigiu-se até o estacionamento do restaurante. Aproximou-se da moto observando o local que estava escuro, analisou os postes e percebeu que haviam duas lâmpadas aparentemente queimadas, fez uma nota mental para trocá-las e colocou seu capacete.

Deu partida em sua V-Rod Muscle e seguiu seu trajeto. A sensação de liberdade que aquela moto trazia a loira era indefinível para ela. Analisava toda a paisagem da rodovia, o percurso do restaurante até o cemitério normalmente durava cerca de dez minutos, mas essa noite a loira demorou um pouco mais. Ela estava perdida em seus pensamentos e foi um pouco mais devagar. Um bip a destraiu e mesmo pilotando a moto diminuiu um pouco a velocidade e com a outra mão tirou seu celular do bolso.

No visor de seu PeraPad o nome que ela tanto gostava de ouvir e pronunciar: Freddie. Seu nerd havia mandando uma mensagem.

" - Quando chegar em casa, abra a porta, venha até o nosso quarto, puxe o lençol e ... "

Ao ler a mensagem, Sam deu uma risada, e concluiu que para um nerd, Fredward Benson era bem tarado. Estacionou sua moto e passou cerca de vinte minutos analisando o túmulo e conversando com a lápide.

Sam: Falta pouco para eu encontrar esse desgraçado que fez isso com você.

Ligou a moto e seguiu o trajeto de volta indo até sua casa. Chegou a sua residência, estacionou a moto e entrou na casa. Mesmo estando bastante cansada de um dia exaustivo no restaurante, subiu as escadas e caminhou pelo corredor até chegar ao quarto. Abriu a porta devagar e foi surpreendida por alguém a imobilizando por trás.

" - Hoje você é toda minha, Puckett. "– Disse o moreno fazendo uma voz sensual.

***

Manhã ensolarada em Seattle. Freddie e Sam ainda dormiam quando o cachorro do casal, Buckett, invadiu o quarto pulando na cama. Rapidamente o moreno retirou seu braço da cintura da loira e procurou pelo invasor. Ainda sonolento achou o intruso, seu cachorro. Buckett estava mordendo a coleira e dando pequenos grunhidos, Freddie entendeu que o cão queria fazer suas necessidades. Mesmo cansado levantou-se da cama e tomou um rápido banho. Ao voltar ao quarto viu Sam ainda dormindo e Buckett ao seu lado, provalvemente exercendo seu lugar.

Deu um beijo matinal na sua loira e desceu até a cozinha. Preparou o café da manhã preferido de Sam e seguiu novamente até o quarto. Ao subir as escadas, o cão veio em sua direção, e prevendo a tragédia apenas fechou os olhos. Buckett havia derrubado todo o café da manhã e junto com ele, também Freddie. Escutando o barulho, Sam rapidamente saiu do quarto e ao ver seu cão lambendo toda a face de Freddie, apenas gargalhou.

Freddie: Não teve graça. - Disse o moreno tentando afastar o cão de cima do seu corpo.

Sam: Teve e muita. - Falou a loira me meio as gargalhadas.

Freddie: Se fosse com você aposto que não acharia graça. - Afirmou o moreno apanhando os restos do café da manhã.

Sam: É diferente, nerd. Para ele você é apenas um brinquedo, ele me respeita. - Disse a loira.

Freddie: É mesmo ? Buck, mamãe. - Em questões de segundo o cão subiu as escadas para o primeiro andar e pulou em Sam, que apenas se apoiou no vidro de proteção. - Ele te respeita né...

Sam: Você me paga, nerd. - Rapidamente a loira desceu as escadas atrás de Freddie que saiu correndo por toda a extensão da casa. No decorrer dos dois primeiros minutos de correria Sam perseguia Freddie, porém depois o casal esqueceu o propósito inicial e, o moreno começo a perseguir Sam.

Simplesmente ignoraram toda a vizinhaça, e percorreram de pijama todo o quintal. Buckett corria atrás de seus donos em sinal de brincadeira. Freddie propositalmente se jogou no chão para que a loira parasse de correr, e então percebendo que seu moreno possivelmente havia se machucado, Sam se aproximou caindo na "armadilha" de Freddie.

Rapidamente Freddie puxou a perna de Sam fazendo a cair na grama, posicionou-se a frente da loira e a beijou. Depois em um movimento planejado pegou Sam em seu braço e a carregou até a borda da piscina.

Sam: Não ouse fazer isso, Benson.

Freddie: O que você vai fazer, Puckett ?

Sem pensar na tortura que Sam poderia fazer com ele, Freddie a jogou na piscina e em seguida pulou ao seu lado. Buckett aproveitou a festa dos seus donos, e junto também pulou.

Sam: Argh, o que está olhando ?

Freddie: O quanto você é perfeita.

Sam: Dizer isso não vai mudar seu castigo, nerd.

Freddie: Eu te amo, diabo loiro. - O moreno olhava profundamente para o olhos da loira segurando suas mãos. - Eu te amo.

Sam soltou suas mãos e colocou-as no ombro no moreno, puxando-o para um beijo caloroso. Devido a falta de ar, ambos pararam ofegantes.

Sam: Também te amo, nerd.

***

Praticamente do outro lado da cidade, Gibby e Annie aindam dormiam, enquanto Carly preparava um café da manhã e o mingau de Annie. A morena ainda não havia contado para seu marido que esperava gêmeos, e então decidiu que deixaria ele tirar as própias conclusões. Além da mamadeira com o mingau de Annie, resolveu colocar na mesa mais duas mamadeiras que ela já havia ganhado de Sam. Concluiu que Gibby não tiraria conclusões só com aqueles sinais. Resolveu então colocar no prato do marido, dois pedaços de cada alimento.

O quarto de visitas situado no primeiro andar ao lado do quarto de Anne, tinha sido reformado e Carly apenas precisou comprar mais um berço, já que o primeiro já havia sido comprado por Gibby. Decidiu que já seriam provas suficientes e foi acordar o marido e sua filha. Prosseguiu até o quarto e chamou pelo nome de Gibby. Esse demorou para levantar e antes que pudesse descer para tomar seu café, recebeu ordens de trazer a filha também. Annie veio dormindo no braço do pai e ao sentir o cheiro do delicioso café da manhã, abriu seus olhinhos devagar acostumando-se com a claridade do local.

Carly: Bom dia, meu amor. Bom dia, princesa. - Carly pegou a filha e a colocou na cadeirinha de refeições, deu um beijo no marido enquanto o mesmo acariciava sua pequena barriga.

Gibby: Bom dia, rainha. - Disse o moreno aproveitando o termo dito por Carly. - O que temos para o café da manhã ?

Carly: Temos duas opções de torrada, dois tipos de suco, duas panquecas no seu prato, duplo homelete [...] - Gibby interrompeu Carly.

Gibby: Já entendi. - Afirmou o moreno.

Carly: Entendeu o quê ? - Perguntou a morena esperançosa sobre a descoberta do marido.

Gibby: .... GIBBY! - A pequena Annie começou a gargalhar das loucuras do seu pai, e se naquele momento Carly não estivesse tão tensa, também iria rir.



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Notas finais do capítulo

Explicando a origem do nome Buckett ( Benson + Puckett )