iGoodbye - Never say this. escrita por Dellavechia


Capítulo 5
iTicket.




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Tempos atuais.

Já haviam passado cinco anos desde aquela horrível noite. Formados nas suas respectivas áreas, o quarteto não havia se separado. Carly cursou na universidade, moda, e abriu uma loja com suas própias linhas de roupa, uma delas baseada no estilo de Spencer. Freddie formou-se em tecnologia da informação, o moreno abriu sua empresa, que resultou em diversas filiais, onde vendia qualquer tipo de aparelho tecnológico existente. Gibby e Sam se juntaram e abriram um restaurante, a paixão de Sam por comida motivou a loira a cursar gastronomia, e Gibby a pedido de Carly cursou administração de empresas, com essa dupla o sucesso do estabelecimento foi enorme.

Marissa Benson e Michael Oliver mais conhecido como Meião, após se conhercerem no enterro de Spencer, trocaram contatos e fizeram uma relação forte, após algum tempo, casaram-se e Meião se mudou para o apartamento de Marissa. Pam continou na sua vida de troca diária de namorado.

Freddie e Sam, por escolha da loira prefeririam não casar devido a não religiosidade da loira, e Marissa não aceitava o casamento senão fosse na igreja. Apesar disso o amor deles foi mais forte e juntos compraram sua primeira casa e mudaram-se para lá fortalecendo sua relação. Como estavam ocupados com seus devidos trabalhos, adiaram a ideia de ter filhos e ficaram com a opção cachorro. Compraram um filhote de pastor alemão.

Após o namoro durante a universidade, Carly e Gibby resolveram casar e juntos ocuparam o apartamento onde a Shay residia. Com algumas modificações a escolha do casal, o apartamento ganhou novas pinturas, movéis, e principalmente novos membros. O casal após mais uma de suas fantasias sexuais conseguiu adquirir uma menina. A primeira filha do casal, chamada Annie.

Depois da descoberta que esperava gêmeos, Carly definitavamente surtou. A morena preocupava-se com o seu corpo, afirmando que iria se tornar uma bola. Sam que a acompanhava no exame quase ficou surda com os gritos da morena após o choque inicial. Durante a volta para o Bushwell, Carly fazia várias perguntas enquanto Sam apenas observava o trânsito calada.

Carly: Eu vou ficar parecendo com o Gibby ?! Irá demorar quanto tempo para meu corpo voltar ao normal novamente ?! Quantos quilos eu irei engordar ?! E a Annie ?! - Perguntava a morena aleatoriamente esperando alguma resposta de Sam, que apenas a observava com uma expressão indiferente.

Sam: Isso é estranho. - Em meios a tantas perguntas da morena sobre como ficaria seu corpo, Sam apenas conseguiu afirmar isso.

Carly: O quê é estranho ? - Perguntou a morena nervosa.

Sam: Eu ainda nem me acostumei com a ideia da minha melhor amiga está casada e ter uma filha com o Gibby, e de repente grávida de gêmeos ? Tipo, é o Gibby. Isso é bastante estranho. - Respondeu Sam com um tom sério e ao mesmo tempo brincalhão.

Carly: Realmente é estranho. - Disse a morena. Carly segurava o riso, porém quando os olhos da loira se encontraram com o seu, as duas caíram na risada.

Sam: A Annie puxou a você mas, e agora, o que resultará a mistura da senhorita perfeição com o garoto ex-baleia ? - Disse a loira em meios as gargalhadas.

Carly: Muito engraçado, loira. Eu também nunca imaginei o quanto seddie seria meloso, e veja, agora eu tenho diabetes.

Sam: Sério que você disse isso, Shay ? - Disse Sam estacionando o seu Jeep.

A loira desligou o carro e ajudou a morena a descer do Jeep, depois pegou as compras que Carly havia feito antes da consulta e carregou todas até o apartamento da morena. Depois de algum tempo e de ajudar Carly a organizar as roupas que a Shay havia comprado para o bebê, Sam recebeu uma ligação de Gibby avisando que o restaurante estava lotado e que precisava da presença dela no local. Sam despediu-se da sua amiga desejando boa sorte ao contar para ao papai Gibson e Annie, e foi até o local. Chegando no restaurante, Gibby logo foi ao seu encontro.

Gibby: Sam, aqui! - Exclamou o moreno.

Sam: O que foi Gibson ? - Perguntou a loira.

Gibby: Aquele cliente está te chamando. - O moreno discretamente apontou com seu dedo indicador á um homem de aparentemente trinta anos, o mesmo trajava um elegante terno preto. O homem mantinha uma expressão calma em seu rosto enquanto tomava sua bebida.

Sam: Em que posso ajudar ? - Disse a loira se aproximando.

" - Samantha Puckett ? "– Perguntou o homem.

Sam: Yo. - A loira disse enquanto o homem retirava um papel do seu bolso, Sam fez um sinal com as mãos nas costas, pedindo a sua meia de manteiga.

" - Pegue isto "– A loira cancelou seu sinal e pegou o pequeno pedaço de papel.

Sam: O que é isso ? - Perguntou.

" - Leia em um lugar reservado. Longe dos seus amigos e seu namorado. "– Sem falar mais nada o homem deixou o dinheiro acima da mesa e se distanciou enquanto a loira apenas observava. Aquilo era mais do que estranho. Mesmo assim a garota preferiu seguir o pedido do homem e subiu ao segundo andar do restaurante onde em seu gabinete examinou cada letra que o papel continha.

" Avenida 25th Frechy. 18h. Vá sozinha. - M.O"

Aquele local a loira conhecia bem. O lugar na qual ela visitava todas sextas feiras naquele mesmo horário. Se aquele alguém gostaria de falar com a loira, esse alguém concerteza sabia sobre sua vida. A loira ainda tentou reconhecer a letra perfeitamente organizada que aquele papel continha, porém não obteve sucesso. Sexta Feira, 20:30. Mesmo dia, mesma hora, aquilo já fazia parte da rotina da loira. Toda noite após sair do seu turno do restaurante, a loira pegava sua moto, aquela moto a V-Rode Muscle que ganhou de presente de Carly, Gibby e do seu nerd de aniversário e ia até o cemitério.

Passava cerca de uma hora no local observando o nada e ao mesmo tempo o tudo. Sua expressão era triste e ao mesmo tempo raivosa, como se culpasse pelo acidente que causou a morte de Spencer. Seu desejo por vingança era imenso.

Durante anos a garota tentou encontrar o assassino que matou o Shay. Segundo algumas informações de suas buscas particulares, a loira havia descoberto que um suspeito foi encontrado, e o mesmo foi julgado, condenado e inocentado. Próximo ao local onde buscava informações a vizinhança era calada, um simples bairro com moradores de classe baixa. Ao perguntar sobre o caso que envolvia seu amigo ela sempre recebia como resposta uma porta fechada no seu rosto, porém alguns mais educados apenas diziam " não sei " e fugiam do assunto.

Sam sabia que havia algo por trás de todo aquele medo de falar algo, alguém muito importante estava por trás daquilo, um alguém que por cada " não sei " ela sentia mais e mais raiva. Durante algum tempo, atolada de trabalho no restaurante sua busca foi deixada de lado, porém ela não havia desistido, não completamente.



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