Rascunhos! escrita por EsterCavalcanti


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

E ai galerinha linda, estão felizes agora? rsrs Senti uma falta enorme de postar aqui... Mas estão ai os capítulos fresquinhos para vocês hehe Ainda tem mais ein, mas está em andamento. Assim que ficarem prontos posto mais, e já avisando que a Fic está chegando ao fim :S Pois é galera, mas ainda temos uns draminhas pela frente haha Aliás, já estou com outra história em mente e espero poder contar com vocês ein haha Obrigada galera. Agora, aproveitem o capítulo, porque esse está mega emocionante. Eu chorei escrevendo haha Enjoy *-*



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_ Vem! Vamos ficar lá na sala vendo um filme com o Elliot e a Ellena.

 Ele pegou em minha mão e me puxou. Descemos as escadas e quando coloquei o pé na sala todos saíram de trás dos móveis e gritaram: SURPRESA!

Fiquei boquiaberta. A sala estava toda arrumada e decorada com bexigas vermelhas e pretas, minhas cores favoritas. O bolo estava na mesinha de centro e todos cantavam “Parabéns pra você” para mim. Eu não conseguia parar de sorrir e um por um foi me entregando os presentes. Primeiro a mamãe, me deu um perfume que eu estava de olho faz tempo. A abracei forte e agradeci muito, dei vários beijos na bochecha dela e ela ficou sem graça. Amei. Depois foi a Ellena, ela me entregou um envelope e eu achei estranho. Quando tirei era uma foto nossa de quando tínhamos 5 anos e atrás estava um cartão presente da melhor loja de sapatos do mundo. Dei um grito e a abracei, pulamos as duas juntas.

_ Eu espero que você tenha gostado, gatinha. _ Ela falou me dando um beijo.

_ E como não vou gostar? Essa só a melhor loja de todas amiga. Obrigada.

Depois foi a vez do papai. Ele me entregou um embrulho todo chique e quando abri era a coleção dos livros da saga “A Maldição do Tigre”. Dei outro grito e o abracei forte. Eu estava doida para ter a coleção completa dessa saga. Como ele conseguiu descobrir eu não fazia a mínima idéia. Depois a mulher do papai veio ao meu encontro e me deu um abraço caloroso. Me entregou outro embrulho chique e dentro era a coleção de livros da série “Hush Hush”, que eram os livros “Sussurro, Crescendo, Silêncio e Finale”. Meu Deus, mais uma coleção que eu estava doida para ter. Como eles sabiam disso? A agradeci muito e ela disse que não era nada. E por último foi a vez do Elliot. Olhamos sem graça um para o outro e ele sorriu para mim, sorri em retribuição. Ele me entregou um embrulho enorme e eu não fazia a mínima idéia do que podia ser. Quando abri uma lágrima rolou pela minha face. Era um urso de pelúcia enorme, branco, com olhinhos de vidro. Um panda. Eu pedi um desse a mamãe quando tinha 09 anos e ela disse que não me daria porque era muito caro, então eu comecei a chorar e Elliot veio no meu ouvido e falou: Quando você fizer 17 anos eu vou te dar um urso panda desses. E ele cumpriu. Dentro estava uma carta, que eu deixaria para ler depois. O abracei repentinamente e ele ficou surpreso com a minha atitude, assim como todos na sala e pude só escutar um “Ohhhhh” de todos. Depois que a surpresa passou ele me abraçou forte e eu senti seu corpo tremendo e uma lágrima dele molhou minha blusa.

_ Me desculpa por tudo. _ Ele falou com a voz falhando. _ Não falar com você foi a pior coisa que eu poderia ter passado pela minha vida. A coisa mais estúpida e idiota foi eu não ter me despedido de você naquele dia sabendo por todas as coisas pelas quais você estava passando, se tem algo que eu mais me arrependo na vida essa alcança o topo da minha lista. Me desculpa, por favor.

_ Eu não sou boa com essas coisas e também nunca sei o que falar. Mas você sabe que pisou na bola, e feio. Você quebrou o nosso juramento. Mas eu te desculpo por tudo. Foi horrível ficar todo esse tempo sem falar contigo, mas eu não conseguia te perdoar. Toda vez que eu lembrava sentia uma dor cortante atravessar meu peito. Só que agora eu estou pronta para tentar te perdoar. Eu estou pronta para voltarmos a ser irmão e irmã.

Depois disso ele me abraçou de novo e digamos que a festa inteira ele ficou me agradando. Me trazia refrigerante, bolo, perguntava toda hora se eu queria alguma coisa e eu percebi que ele estava mesmo exagerando, mas sabia que isso passaria com o tempo, então aproveitei.

Ficamos todos conversando e brincando na sala, e até que a mamãe estava se dando bem com Elizabeth, a mulher do papai. Depois nós quatro, eu, Ellena, Elliot e Matt pegamos o twister e ficamos brincando até tarde, até papai entrou na brincadeira depois. Foi engraçado ver ele se contorcendo todo para alcançar as bolinhas.

Quando deu cinco horas da manhã eu, Ellena e Matt fomos nos arrumar para ir para a escola. Sabíamos que estaríamos mortos, mas precisávamos ir. Eu tomei banho no meu quarto, Ellena no quarto de Elliot e Matt no quarto de hóspedes. Ellena escolheu minha roupa mais uma vez e dessa vez ela realmente exagerou; ela pegou o meu casaquinho marrom com detalhes ouro escuro e marrom um pouco mais claro, minha legging preta e a outra bota de montaria que eu tenho; depois disso ela arrumou meu cabelo e fez uma maquiagem exagerada. Elliot emprestou uma roupa para Matt e às 6:45 AM eu estava descendo com o meu material e pronta para mais um dia entediante. Fomos todos no carro do Matt, porque o Elliot quis ficar dormindo.

Eu estava com uma sensação boa, algo diferente dentro de mim pulsava de alegria e eu não sabia dizer o que era, como se algo de bom fosse acontecer. Fiquei até mais animada e preparada para as aulas.

A primeira aula era de Biologia e eu e Ellena sentamos juntas, pois teria uma atividade em dupla. Eu resolvi tudo enquanto Ellena estava quase vegetando do meu lado. A segunda aula foi de Matemática e o professor só ficou corrigindo umas provas e disse que podíamos conversar contanto que fosse baixinho. Passou rápido até demais. A terceira aula parece que se arrastou e eu queria ir logo para o intervalo. Estava quase pulando na cadeira e Ellena percebeu minha excitação.

_ O que foi, amiga? _ Ela perguntou.

_ Não sei, estou inquieta. Quero sair logo daqui.

_ Vixi, agora mais essa.

O professor falava lentamente e aquilo estava me dando agonia. Até que finalmente, depois do que me pareceu uma eternidade, o sinal bateu.

Saímos para o intervalo e meu coração estava acelerado. Encontramo-nos com Matt no pátio e ele também percebeu minha agitação. Fomos para a fila da cantina e depois eu disse que queria me sentar na escada de incêndio, como eu e Ellena fazíamos antigamente. Eles acharam estranho, mas não comentaram nada, somente me acompanharam. Ficamos lá sentados e eu comecei a me sentir estranha, um sentimento de frustração começava a me invadir e eu não sabia o porque. Uma lágrima rolou pela minha face e Ellena e Matt perguntaram o que eu tinha. Eu disse que também não sabia e eles ficaram realmente preocupados. Depois disso eu me acalmei e me levantei, eles me acompanharam e eu fiquei só rodando pela escola. Estava um dia chuvoso, com céu cinza e um vento forte batendo. Em um certo momento eu parei na cobertura e me recostei em uma coluna de cimento. E foi então que meu coração parou e eu senti tudo girando. Do outro lado da escola um menino andando sozinho, com o capuz da sua blusa sobre a cabeça, e por onde ele passava todos o olhavam com desprezo e esbarravam nele de propósito. Loiro, alto, branquinho, e foi então que seus olhos verdes se encontraram com os meus. Lágrimas e mais lágrimas rolavam pela minha face e logo eu voltei a mim. Olhei direito e ELE realmente estava ali. Ellena me balançava preocupada e perguntava o que eu tinha, e então ela seguiu meu olhar e logo em seguida deu um grito de pavor. Sim, era ele.

Tinham muitas pessoas impedindo minha visão, mas eu percebi que ele tentava chegar até mim. Ele empurrava a multidão e tentava correr, e então eu também comecei a correr em sua direção. Ellena tentou me segurar, mas eu me esquivei de sua mão e corri o máximo que conseguia, saí debaixo da cobertura e a chuva batia em meu rosto, encharcando minha roupa e meus cabelos, mas eu não ligava, então ele também conseguiu sair da cobertura e parou há poucos passos da onde eu estava. Nossa respiração estava ofegante e um olhava para o outro sem acreditar. Saímos do transi em que estávamos e pouco a pouco eu conseguia sentir as feridas em volta do meu coração cicatrizando automaticamente. Um sorriso choroso brotou em meu rosto e ele me acompanhou. Corri o restante do espaço que nos separava e assim que meus braços o encontraram pude sentir o bombeamento do meu coração e me senti viva novamente. Ele me abraçava forte e eu fazia o mesmo, e parecia que nenhum dos dois tinha a intenção de soltar.

_Sentiu minha falta, brava? _ Ah, como eu senti saudade do som daquela voz suave e gostosa em meus ouvidos. Isso só fez com que eu chorasse mais.

_ A cada instante que você esteve longe, cada respiração que eu dava eu sentia um peso por saber que você não estava aqui, eu senti sua falta mais do que eu pensei que fosse possível, mais do que eu mesma me permitiria sentir, eu senti sua falta mais do que eu queria sentir. A cada minuto eu desejei ter você aqui do meu lado, ter você comigo me abraçando e me fazendo feliz, a cada minuto eu desejei simplesmente estar com você.

_ Como é bom ouvir sua voz, meu amor. Como é bom ouvir tudo isso. Como é bom te ter aqui, agora e comigo. Como é bom saber que você me esperou... Você prometeu, e cumpriu.

_ Eu esperaria quanto tempo fosse preciso. Eu passaria o resto da minha vida te esperando, se fosse pra me sentir inteira mais uma vez, como me sinto agora.

Ele me olhou e avaliou cada detalhe... Então seus olhos pararam em meus lábios e eu estava faminta dele, queria cada momento com ele, cada parte do corpo dele, cada toque, cada sentimento. Eu o queria mais do que nunca quis nada na vida. Eu o queria mais que tudo. Eu o desejava, tanto fisicamente como emocionalmente. Eu o desejava e o precisava, mais do que qualquer coisa.

E então finalmente seus lábios encontraram o caminho dos meus e nós dois sentíamos urgência em estarmos juntos, em termos nossos lábios juntos. O beijei ardentemente e avidamente. Sua língua pediu passagem pela minha boca e eu cedi espaço. Eu estava rendida, total e completamente rendida ao fogo daquela paixão. Seus braços ma apertavam forte, como se fosse possível estarmos mais juntos do que aquilo. Eu acariciava seus cabelos e puxava seu rosto para ficar cada vez mais grudado com o meu. O olhei e não pude evitar o sorriso bobo que me invadia. Era uma alegria sem fim, o melhor sentimento do mundo.

_ Feliz Aniversário, meu amor _ ele sorriu e me abraçou mais uma vez.

_ Você lembrou. _ Falei chorando mais uma vez.

_ Não teria como esquecer _ ele passou a mão por meu rosto e limpou as lágrimas que insistiam em cair.

_ Eu te amo _ falei com toda certeza do mundo. Eu o amava, e era ele, sempre foi ele e sempre seria ele. Eu o amava.

_ Eu também te amo _ ele abriu aquele sorriso torto perfeito e me deu um selinho.

_ Muito _ falamos juntos e sorrimos com nossos lábios unidos.


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Notas finais do capítulo

E ai, meus amores. Choraram muito? haha Eu adorei esse capítulo... Particularmente. E vai ter mais ein. Logo log estarei postando *-*



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