Life Is But A Dream. escrita por Killjoys
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora.
Boa leitura.
“Sim, sou eu”- disse ele, rindo.
Era Frank. O que está fazendo aqui?
“O que está fazendo aqui?”- disse eu.
“Seja mais educada Cacau. Não me pergunta nem se posso entrar...”- disse ele abaixando a cabeça se fazendo de coitado.
“Ah, me desculpa Senhor Sensível... Quer entrar?”- disse eu .
“Ah, mas é claro.... Belo traje em...”- ele me disse entrando e me dando um tapa na bunda.
Eu tinha me esquecido que estava de calcinha. Merda.
“Puts... Esqueci que estava de calcinha, me desculpe...”- disse eu tentando me desculpar e sentando no sofá.
“Você acha mesmo que eu estou ligando pra isso?”- ele disse dando risada.
“Engraçadinho- eu ri- mas então, o que quer aqui?”
“Quero conversar ué... Como vai o trabalho?”- disse ele.
“Ah, normal! Vou fechar o consultório.”- disse eu.
“Ah, porque?”- ele disse.
“Simplesmente cansei - eu disse dando um sorriso de lado- sabe quem apareceu lá esses dias?”
“Quem?”- Frank disse curioso e arregalando um sorriso.
“Ashley”- disse eu.
Ele simplesmente parou de sorrir na hora.
“O que ela foi fazer lá?”- ele disse sério.
“Ela foi fazer uns exames... E está muito doente”- disse eu.
“Ela tem o que?”- ele disse.
“Está com AIDS e tem poucos dias de vida”- disse eu.
“Nossa... só de pensar que eu namorei aquela garota”- ele disse.
“Mas ela estava grávida de você... não estava?”- disse eu.
“Sim, mas aquele filho não era meu...”
“Ah...”- disse eu.
Ficamos em silêncio em alguns segundos. Até que eu me cansei.
“Fala alguma coisa”- eu disse empurrando ele.
“Eu não te esqueci”- ele disse.
Eu fiquei em silêncio. Gelei. Não sabia o que dizer. Então, virei a cara. E Frank veio logo em cima de mim.
“Não faz assim – ele disse acariciando minha bochecha – eu te amo ainda.”
“Para Frank”- disse eu tirando ele de cima de mim.
“Para porque? Para de tentar se enganar. Você sabe e eu sei que a gente quer um ao outro.”- ele disse.
“Eu posso até querer você, mas eu não quero sofrer de novo. Me desculpa.”- eu disse me levantando e indo em direção da cozinha.
“Você não vai sofrer. Acredita em mim.”- ele disse vindo atrás de mim.
Esse anão é persistente.
“Você gostava de mim de verdade?”- eu perguntei.
“Eu gosto de você de verdade”- disse ele se aproximando.
“Como eu posso ter certeza?”- disse eu me afastando.
“Você acha mesmo que se eu não gostasse de você, eu correria atras como eu corro?”- disse ele.
“Eu não sei, talvez você não queira “amor”...”- disse eu fazendo aspas no ar.
“Se não acredita né? Ok.”- disse ele virando as costas pra ir embora.
Segurei-o pela camisa.
“Frank...”- disse eu.
Ele se virou e me olhou dos pé a cabeça.
“Volta”- eu disse se aproximando dele.
“Por favor, confia em mim”- ele disse se aproximando mais.
“Mas eu...”- ele me interrompeu com um beijo.
Eu sentia falta daquilo. Eu queria ficar abraçada com ele pra sempre. Uma lágrima escorreu do meu rosto.
“O que foi?”- Frank disse preocupado.
“Eu sentia falta disso, Frank”- eu disse.
Ele me beijou, delicadamente. Interrompi o beijo.
“Você precisa ir”- eu disse.
“É, preciso”- ele disse ainda agarrado comigo não querendo ir.
“Então....”- eu disso o afastando.
“Ah ta bom, amanha a gente se vê”- ele me deu um beijo rápido.
Logo que ele se foi, eu adormeci.
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Hm.
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