Um Dia na Praia escrita por Machene


Capítulo 4
Um Desafio Lucrativo




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Cap. 4

Um Desafio Lucrativo



Chegando ao local marcado para a corrida, Willa se prepara mentalmente com os suspiros e alguns exercícios para estirar os músculos adormecidos. Mai e Azula ainda não chegaram. Ao menos cinco minutos depois do combinado, elas dão o ar de sua graça. Um arco de pedra cruza o rio e é aí que as corredoras se posicionam. Katara prende os cabelos e põe as mãos na cintura.


– Muito bem, o negócio é o seguinte... Tem uma trilha subindo a montanha, por dentro da floresta, que vai dar até uma árvore grande, bem na nascente do rio.

– Como é que você sabe disso? – Aang questiona e ela se volta para ele sorrindo.

– Eu explorei o lugar quando nós chegamos. – Katara vira séria para as corredoras – Não é permitido tocar na adversária durante a corrida e vocês vão precisar dar a volta na árvore pra depois correr de volta até o arco. – ela o toca – A primeira que conseguir vence. Simples.

– Mas ainda não tínhamos definido qual seriam os prêmios. – Azula lembra.

– Bom... – Willa começa – Eu não quero nada, a não ser que deixe meus amigos em paz!

– Ótimo! – Mai responde com visível irritação e de braços cruzados – Mas se eu vencer...

– Nós queremos o Zuko. – Azula termina a frase e aponta para o irmão as suas costas.

– O que? – ele grita apavorado – Por que eu?

– Você vai ter um encontro com Mai se a garotinha perder! – Azula se volta para Willa – Você consegue conviver com a culpa de ter entregado o seu príncipe para a sua rival?

– O que? – Willa murmura ruborizada, observando com o canto dos seus olhos que Zuko também está vermelho e tão chocado quanto.

– Ei Azula, você não disse que ia pedir isso! – Mai grita em resposta, igualmente corada.

– Você pode me agradecer depois. – Azula balança a mão, irritando-a – E então?

– Eu quero fazer uma pergunta. – Toph ergue a mão, interferindo no clima tenso – Quem vai garantir que Mai não vai trapacear depois de entrar naquela mata fechada?

– Está me chamando de trapaceira? – a garota grita.

– É. – Toph fala como se fosse óbvio, garantindo a risada abafada de Tai Li e Aang.

– Não se preocupe Toph. – Katara responde – Eu já mandei o Sokka e a Suki montarem a guarda perto da árvore. – Tai Li ergue um dedo.

– Ah! Então por isso eles não voltaram contigo quando subiram vocês três! – Katara sorri.

– Vamos começar logo a corrida...! – Willa chama a atenção de todos e se vira emburrada.

– Eu dou a largada! – Tai Li avisa e fica à frente das duas, deixando o braço reto na altura do peito – Então, em três, dois, um... – ela ergue a mão aberta junto do braço – Já!


As duas saem em disparada na trilha. Mai corre com os braços por trás do corpo, já Willa os cola junto a ele. De fato, as duas são rápidas e chegam logo até o carvalho no centro da trilha. Sokka e Suki só têm tempo de ver dois vultos quando elas circulam a árvore e retornam a correr. Em um determinado momento, Mai consegue passar Willa e ganha alguma distância, mas pára. Na freada, as folhas coladas no chão cheio de lama pelo acúmulo de água da chuva se espalham.


Depois de formar um montinho de terra e deixar a área atrás de si lisa, sem as folhas para evitar uma possível queda, Mai sorri diabolicamente e continua correndo. Cinco segundos mais tarde Willa chega e acaba mesmo deslizando no caminho, caindo e rolando pelo chão até bater o joelho numa pedra e as costas na árvore ao lado. Ferida, ela não consegue se levantar. Azula se acaba de rir quando vê Mai atravessar a linha de chegada. Zuko entra em pânico, não por isso.


Ninguém vê Willa aparecer, então ele sai correndo atrás dela, sendo seguido pelos amigos. Tai Li fica para trás, observando com negação nos olhos as ex-amigas. Mai evita falar o que fez na frente dela. Já subindo a trilha, Zuko finalmente encontra a desacordada Willa no chão, com a cabeça machucada, mas sem muito sangue. Ele a segura no colo e então Sokka e Suki chegam.


– O que aconteceu? – Sokka questiona até ver Willa – Ai meu Deus!

– Como foi que isso aconteceu? – Suki questiona aflita – Ela estava indo tão bem!

– Esse pedaço da trilha...! – Toph grita para chamar a atenção dos outros e aponta para o chão – Aqui está muito liso! Ela deve ter escorregado!

– E essas folhas estão acumuladas. – Aang anuncia, olhando para cima – Elas deveriam se espalhar pelo chão, e o movimento do vento não faria isso!

– Sokka, você tem certeza que não viu nada estranho acontecer? – Katara insiste.

– Não, eu juro! – ele ergue a mão e põe a outra no peito – Elas estavam empatadas!

– É! Willa e Mai empataram até descerem a trilha! – Suki apoia.

– Isso não importa agora! – Zuko fala nervoso – Temos que leva-la ao médico!

– Vamos leva-la para o hotel. Eu vou antes pra usar o telefone do senhor Bumi.

– Eu vou com você Aang. – Katara anuncia e os dois saem correndo.

– Não balance muito a cabeça dela Zuko! – Suki avisa pouco depois dele se mover.


Aang e Katara passam correndo pelas garotas em espera. Quando os outros chegam, Mai se aborrece quando vê Zuko carregando Willa nos braços, mas controla a raiva. Azula faz uma cara de surpresa, e de fato está um pouco, com preocupada, e isso ela não está!


– Ah não! O que aconteceu com ela?

– Ela caiu Azula. – Zuko simplifica a resposta.

– Oh, coitadinha! – a irmã continua – Espero que não seja grave!

– Não me venha com essa colega! – Sokka aponta para ela e dá dois passos a frente – Você e essa senhorita "coques-de-cabelo" aí armaram uma pra ela! A gente tá sabendo!

– Isso é verdade Azula? – Tai Li questiona e ela dá de ombros.

– Como poderíamos ter armado? – Mai devolve, com os braços cruzados – Vocês estavam de olho. Por acaso me viram tocar na princesinha? – ninguém fala – Não! Ela caiu sozinha!

– Bom, é verdade que nós não vimos nada, mas... – Suki começa.

– Olha aqui...! – Toph interrompe e anda até ficar cara-a-cara com elas, subindo em uma pedra – E escutem bem! Se acontecer alguma coisa com ela, vocês serão as culpadas! E aí colega, vocês vão ter que se ver com a gente! – ela termina apontando para Azula.

– Oh, nossa! Estou morrendo de medo! – Azula finge um bico preocupado e Mai ri.

– Vamos Toph. – Zuko pede, já andando em direção à praia, e os amigos o seguem.

– Seja o que tiverem feito, não foi legal! – Tai Li sussurra a elas antes de sair.


Escondendo-se por detrás das rochas, o grupo chega até a barraca do senhor Bumi. Katara anuncia que já chamou uma ambulância. Zuko leva a Willa com o máximo de cuidado e o mais rápido que pode, tendo a ajuda dos amigos para atravessar a rua e abrir as portas até chegar ao seu quarto, depositando a garota na cama. Ele fica tomando conta dela enquanto os outros saem.


– A Azula exagerou agora... – sussurra, observando da janela a garota adormecida – Juro que eu vou fazer com que ela e Mai paguem!


Quando a ambulância chega eles são obrigados a identifica-la e no mesmo instante todos os homens se apressam em chegar ao hospital. Bumi acaba avisando sobre o acidente para a mãe de Willa, que entra em pânico e liga na mesma hora para o marido, e após avisa que quando seu expediente terminar ele leva todos para o hospital na sua Kombi Volkswagen. A principal razão pela qual Zuko aceita sentar e esperar é para tramar um plano contra sua irmã.


Na beira do mar, ele e os amigos se reúnem para pensar um pouco. As garotas sentam na areia e Sokka anda de um lado para o outro com impaciência, tentando pensar. Aang procura só dar um pouco de conforto a Zuko, que sorri quando ele toca seu ombro. De repente o outro pára.


– Já sei! – todos se voltam ao seu dedo erguido – Nós podemos chama-las só pra conversar, mas num lugar cheio de gente, e aí deixamos cascas de banana no chão pra elas caírem!

– Você pensou tanto pra chegar nesse plano besta? – Katara reclama, segurando as pernas, e o irmão se aborrece, puxando o riso de Suki.

– Eu sou a favor de deixa-las nuas na frente de todo mundo! – Toph ergue a mão e ri.

– Eu nem vou comentar o grande poder da sua mente maléfica. – Katara suspira.

– Mas seja o que for, tem que ser na frente de todo mundo. – Suki enfatiza.

– Olha gente, por mais que eu seja a favor delas merecerem uma punição, sinceramente, não acho uma boa ideia a vingança. Isso não vai fazer a Willa se sentir melhor!

– Mas eu preciso fazer alguma coisa Aang! – Zuko cerra os punhos, olhando para baixo – A Willa fez tudo isso por nós. Não é justo que ela pague pela loucura da Azula sozinha!

– Olha... – todos olham para Tai Li, que já se levantou e está apoiando um cotovelo na sua mão oposta – Eu acho que sei como vocês podem puni-las sem serem muito cruéis.

– E isso seria...? – Sokka ergue uma sobrancelha e ela ri.


Mais ou menos as quatro, Bumi chama todos e os leva quase que voando para o hospital. Ao chegarem, Toph está vibrando por quase ter morrido no trânsito e Aang segura sua vontade de vomitar. Sokka parece um papel de tão branco e Katara reclama sem parar com Bumi. Tai Li e Zuko riem sem parar. Logo todos entram em disparada e Katara dá a informação sobre Willa. A enfermeira aponta para o casal esperando nas cadeiras próximas e Bumi reconhece os amigos.


– Lino! – o homem jovem ergue os olhos, se separando do abraço da esposa para levantar e cumprimenta-lo – Olá Melanie. – a mulher também levanta e o abraça.

– Oi. – Katara se aproxima na frente dos outros – Vocês são os pais da Willa?

– Somos sim. – Lino responde – Vocês são amigos dela?

– São as crianças de quem eu falei. – Bumi responde e Aang fica ao seu lado.

– Contou da gente pra eles? – Bumi ri da surpresa do garoto.

– Sim! Todos os dias, desde que Willa começou a morar comigo, eu ligo pros pais dela pra relatar o que aconteceu no dia e se ela está bem. Também falei do Zuko!

– De mim? – o rapaz aponta incrédulo para si mesmo.

– Então você é o namorado da Willa? – Melanie sorri e aperta sua mão.

– Namorado? – todos falam com surpresa enquanto Bumi ri e Zuko o fuzila com os olhos.

– Não sei dizer se eu sou bem o namorado dela... – ele abaixa momentaneamente a cabeça, corado, mas logo a ergue – Mas gosto muito da sua filha e me preocupo com ela!

– Eu gostei dele! – Lino sorri, circulando os ombros de Zuko com o braço direito – Ele tem um olhar determinado. Se parece comigo!

– Espero que não seja tão orgulhoso quanto. – Melanie sussurra no ouvido de Zuko e seu marido faz um bico, despertando uma risada conjunta não muito alta por conta do local.

– Como é que a Willa está? – Sokka pergunta do fundo.

– Bem, graças a Deus! – a mãe responde, juntando as mãos em uma prece – Foi um corte superficial e ela pode ser liberada amanhã de manhã.

– Nós podemos vê-la? – Suki pede com evidente alívio.

– No momento ela está dormindo, mas um de vocês pode entrar para vê-la. – Lino fala.

– Eu acho que o Zuko devia ir. – Toph sugere e todos olham dela para o rapaz.

– Eu concordo. – Tai Li sorri, erguendo a mão temporariamente – Afinal, é o namorado!


Zuko cora automaticamente, ficando emburrado com os sorrisos maliciosos dos amigos, e Bumi procura controlar o som da risada. Melanie o leva até o quarto de Willa e fica com ele até o médico pedir que saiam. Antes de ir, Zuko deixa entre as mãos da garota um pequeno bilhete. Após se despedirem de Lino e sua esposa, o grupo volta ao hotel onde estão e encontram Azula e Mai esperando na recepção. A abelha rainha sorri de braços cruzados.


– Zuzu, por acaso você não esqueceu que como punição por aquele desafio, você e Mai vão precisar ter um encontro, não é?

– Realmente, é uma punição! – Toph responde emburrada e Mai rosna.

– Não, eu não esqueci. – o rapaz responde e todos o encaram – Vamos Mai.


Sem responder nada, ela o segue, segurando um sorriso de vitória, para fora do hotel e em destino indeterminado. Azula se aproxima de Tai Li e a garota estremece, mas continua parada.


– Por acaso você também não esqueceu que como veio comigo estava dormindo no quarto de hotel que eu reservei, não é mesmo, Tai Li? – ela abre a boca pra falar, mas não consegue.

– Ela não precisa de vocês, porque vai ficar com a gente! – Katara toma a iniciativa e faz o sinal com a cabeça para que as amigas a sigam.

– Ah sim! – Suki continua, andando até a garota e a segurando por seus braços – A Tai Li vai ficar conosco. Você e Mai podem voltar para o hotel!

– E garanto que a nossa festa-do-pijama vai ser muito mais divertida! – Toph sorri.


Azula resmunga e sai pisando duro e ao mesmo tempo com pose de classe. Elas começam a rir e Sokka troca um soquinho com Aang. Como os quartos estão divididos entre as garotas e os rapazes, Tai Li dorme com as meninas. De volta ao hospital, Willa desperta por volta de três horas da manhã. Os pais estão no quarto, adormecidos um sobre o outro no sofá. A garota olha ao redor, confusa, até parar no casal. Por coincidência, o pai acorda na hora e sorri feliz.


– Minha filha! – ela sorri cansada – Querida, acorde! – ele sacode de leve o ombro da mãe e a mulher desperta coçando os olhos, levantando do colo do marido e olhando para a filha.

– Oh meu amor! – ela abre os braços e vai até a cama com o pai para abraçar Willa – Você se sente bem? Quer alguma coisa?

– Estou no hospital? – a jovem pergunta e o pai balança a cabeça positivamente – E como vocês me acharam? Eu estava com meus amigos...

– Sim, eles acionaram a ambulância que trouxe você pra cá e depois Bumi nos chamou.

– A propósito, eu gostei muito do seu namorado! – Lino sorri e ela cora.

– Namorado?... – Willa pensa um pouco e senta com a ajuda de Melanie – Fala do Zuko?

– Claro! Ele não é seu namorado? – o pai estranha e Willa nega com a cabeça.

– Viu? Eu disse que Bumi estava exagerando quando te disse isso!

– O senhor Bumi contou pra vocês do Zuko? Por quê?

– Ele disse que vocês estavam se dando bem. – explica a mãe – Nós conhecemos o tio dele, o senhor Iroh, então seu pai e eu concordamos que seria uma boa relação pra você. Iroh fala bem de Zuko! – Willa olha da mãe para o pai pasma.

– Conheceram os meus amigos? E desde quando vocês conhecem o tio do Zuko e como?

– Sim, seus amigos vieram te visitar quando estava dormindo. Quanto ao Iroh, o seu filho, Lu Ten, trabalha como mecânico dos carros de corrida e o meu em especial.

– Pai! – Willa choraminga – Por que nunca me contou isso? Eu podia ter conhecido Zuko antes! E até podia ter namorado ele antes daquela Mai! – ela cruza os braços emburrada.

– Você conheceu a ex-namorada dele? – Melanie olha empolgada e com um sorriso grande para a filha, juntando as mãos e sentando na cama – Conte tudo pra mamãe!

– Amor, ela acabou de acordar! Não vai querer falar sobre...

– Tudo bem. – Willa interrompe o pai e sorri – Pai, você pode sair?

– O que? – ele se entristece – Não quer que eu fique?

– É um assunto só pra garotas pai. – a esposa lhe sorri e ele faz um biquinho antes de sair do quarto – Então... – Melanie se volta para Willa – Pode começar.

– Tá bom, olha só...! No começo da sexta estava indo tudo bem. Eu comecei a trabalhar, o senhor Bumi e os garçons e garçonetes da praia são todos muito gentis. Depois de um tempo, já que tinha pouca gente, o senhor Bumi deixou que eu descansasse e eu resolvi caminhar. Mas aí a maior dupla de imbecis que eu já vi na vida apareceu e um deles agarrou o meu braço, pra me levar com eles! – ela pausa, fazendo uma careta, e Melanie ri.

– Que bom que o seu pai saiu! Se ele ouvisse isso... – a filha concorda rindo.

– Então o Zuko apareceu. – as duas aumentam o sorriso – Ele afugentou os dois dizendo que eu era namorada dele! – Melanie suspira; obviamente é romântica – Depois disso eu voltei pra gruta na floresta. Lembra a gruta aonde eu ia quando era criança?

– Sim, eu lembro. Você passou o fim-de-semana todo lá?

– Eu ia, mas não passei. Vou contar!... – ela pausa – Depois que eu saí, Zuko e os amigos dele vieram atrás de mim. Aí eu conheci Katara, que é muito preocupada com os outros, o Aang, o namorado dela, que é o carequinha das tatuagens de seta...

– Aquele garotinho? – Willa confirma com a cabeça – É tão novinho...

– As tatuagens são uma tradição da família dele. Foi o que a Katara me contou... Enfim! E também tem a Toph. Ela sempre fala o que pensa e defende as pessoas de quem gosta. O Sokka é muito engraçado! É o irmão da Katara. Ele tem uma namorada chamada Suki e eles se adoram!

– Todos pareciam muito simpáticos e preocupados com você. Conversei pouco com eles, já que saíram logo quando Zuko veio vê-la, mas gostei de todos!

– O Zuzu veio me ver? – Willa cora ainda mais quando a mãe a olha com surpresa.

– Zuzu? – Melanie ri e a filha tapa o rosto com as mãos, olhando a mulher pelas frestas do meio de seus dedos – Você o chama assim e não são namorados?

– Não falamos sobre namoro... E pensando bem, ele disse que também nunca pediu aquela ex dele em namoro. Eles só saíram e começaram a namorar.

– Então você precisa ter certeza do que ele sente por você. Isso é importante! Quando seu pai foi cumprimenta-lo, pensando que ele era seu namorado, ele disse que se importa e gosta de você. – Willa sente o coração falhar uma batida – Eu acreditei... Mas que ex-namorada horrível dele era essa? Quando você fala dela é com tanto nojo!...

– Mas é porque ela é mesmo terrível! O Zuko tem uma irmã chamada Azula e a ex dele é a melhor amiga dela. As duas infernizaram o nosso fim-de-semana! Desde ontem, quando elas e mais outra garota, a Tai Li, chegaram, nós não temos descanso!... Se bem que a Tai Li veio para o nosso lado quando percebeu que aquelas duas são insuportáveis.

– E o que elas fizeram de tão terrível assim?

– Sabe por que eu me machuquei? – a mãe se preocupa – Foi porque eu estava no meio de uma corrida com Mai. Elas queriam perturbar o Zuko e os outros, então eu disse que se acaso ganhasse essa competição as duas iriam nos deixar em paz. Mas eu tropecei e bati a cabeça bem numa árvore. Mai ganhou e deve ter aproveitado o encontro com o Zuko! – cruza os braços.

– Se você perdesse eles teriam que sair juntos? – Willa confirma com a cabeça e Melanie suspira – Ah minha filha!... Você é mesmo igualzinha ao seu pai! Só não vou brigar contigo por toda essa confusão porque eu sei como é quando estamos discutindo com pessoas assim.

– O senhor Iroh não te contou nada sobre Azula?

– Não. Ele não tem muito contato com o irmão e a sobrinha desde que abandonou o cargo de almirante na marinha... Mas vamos fazer assim. – elas seguram as mãos uma da outra – Se você gosta tanto assim do Zuko... Ou eu devia dizer Zuzu?

– Mãe! – Willa cora e choraminga, fazendo Melanie ri.

– Estou brincando!... Mas veja. Se você gosta mesmo do Zuko, independente dele ter uma ex muito malvada, deve se esforçar para conseguir ficar com ele! O melhor jeito de vencer a sua rival é conquistando o que ela não conseguiu. Ela por acaso conheceu os pais do Zuko?

– Não sei. Eles são divorciados e o Zuko disse que mora com a mãe. A irmã dele vive com o pai deles e conviveu pouco com ela. – Melanie pensa um pouco, fazendo um bico, e Willa ri.

– Já sei! – ela ergue as mãos da filha até a altura do peito – Vamos te apresentar ao Iroh!

– Iroh? O tio do Zuko? – a mãe confirma com a cabeça, com um enorme sorriso.

– Ele já queria conhece-la há muito tempo! E ter o apoio da família é importante! – riem.


Continua...


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