Plus Quune Mission escrita por B Mar, B Mar


Capítulo 18
Cap 18


Notas iniciais do capítulo

Música do dia: Lady antebellum - Baby, it's cold outside.
Aproveitem.



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Cap 18


Hermione PDV:


Me levantei e olhei, pela última vez, meu reflexo no espelho, então desci.

Tom sorriu pra mim assim que parei à sua frente.

– Deslumbrante. – Estendeu o braço pra mim. – Mylady.

Sorri levemente e apoiei meu braço no seu. Eu havia decidido fazer um penteado do século 21: Liso e solto. E eu tinha mais do que a certeza que iria ser notada, mas queria fazer uma surpresa para Tom, então coloquei um casaco com capuz.

– Posso? - Ele se ofereceu para tirar o casaco.

– Claro.

Deixei que ele tirasse e me virasse de frente.

– Uau. – Sorriu. – Você... Está linda.

– Obrigada. – sorri de volta e ele me deu o braço.

– Vamos?

Seguimos para a parte interna do lugar e cabeças vivaram pra olhar. Observei o ambiente. Estava bem parecido com a festa do 6º ano, fora as roupas que as pessoas estavam usando.

– Tom, Hermione. – O professor se aproximou. – Meus melhores alunos... Como estão? Vieram juntos? Alvo, eu ganhei a aposta. – Ele avisou ao professor de transfiguração, que estava se aproximando de nós.

– Eu sabia que havia algo entre vocês. – Ele sorriu e senti meu rosto quente. – Já a pediu em casamento, Tom? Lembre-se de não deixá-la escapar. Eu esperei demais e, olhe só. – Apontou pra si mesmo. – Estou sozinho.

Tom abaixou a cabeça e desviei os olhos.

– Então... – Ele nos olhou.

– Er...

– Hermione, Tom. – Ouvimos. Eilen Price (mãe de Snape até onde eu sabia) se aproximou de nós.

– Conversamos depois. – O professor de poções falou. – Vamos, Alvo, vamos deixá-los socializar um pouco.

Eles se foram e nos deixaram sozinhos.

Encarei Tom, que parecia muito vermelho debaixo de meus olhos.

– O que foi que ele falou? – Ela estranhou. – Vocês parecem dois pimentões.

– Nada significativo. – Tom cortou.

Músicas clássicas de Frank Loesser faziam o lugar ganhar um som agradável. Conversamos com alguns alunos e Tom me olhou.

– Senhorita. – Estendeu a mão pra mim. – Gostaria de me acompanhar numa dança?

– Claro. – Sorri.

Uma das coisas que eu mais gostava eram as músicas de 1940. O ritmo era encantador e as letras não ficavam para trás.

– Não imaginava que gostasse tanto de música. – Tom falou me olhando.

– Não sabe muitas coisas sobre mim. – Lembrei.

– Pretendo descobrir. – Falou me encarando.

– Mesmo?

– É.

A noite se passou agradável e fomos uns dos últimos a sair da festa e seguimos pelos corredores vazios.

Tom havia colocado seu terno sobre meus ombros e me guiava algum lugar.

Ele parou em frente ao lugar que eu sabia ser o dormitório dos monitores e pronunciou a senha, me dando passagem.

Observei o lugar. Havia sido monitora chefe no sexto ano, mas nada comparado aos dormitórios que os monitores recebem no 7º.

– Nossa. – Murmurei.

– Lindo, não é? – Falou atrás de mim. – E é só meu. Minha colega desistiu do cargo um pouco depois de recebê-lo, não sei porque.

– Que casa?

– Corvinal. Provavelmente queria estudar mais para os NIEM’s.

– Oh Merlin. – Falei me dando conta. – Tom, não estamos estudando.

– Você sabe que nenhum de nós dois precisa ficar afundado em livros o ano inteiro. – Falou abraçando minha cintura e apoiando o queixo em meu ombro esquerdio.

– Mas não deveríamos ser tão irresponsáveis.

– Não estamos sendo irresponsáveis. – Ele me contrariou. – Nos esforçamos nas aulas, temos anotações. Relaxe um pouco. – Beijou meu pescoço. – Apenas entre no clima do feriado. É natal. Não precisa se preocupar tanto, estou certo?

Não consegui responder. Também, com um homem desse fazendo besteiras com o meu pescoço do jeito que fazia, não era de se surpreender que eu perdesse o raciocínio.

Ele riu levemente e se distanciou de mim.

– Sente=se um pouco. – Pediu seguindo para a, provável, cozinha. – suco de abóbora?

– Sim, por favor.

Ele me trouxe um copo e se sentou ao meu lado. Olhei o relógio e me levantei.

– Merlin, está tarde. – Falei pegando meu casaco, notando quão má foi a ideia de pegar algo tão fino.

– Você não precisa ir. – Tom falou. – Lá fora está fazendo muito frio. Você pode acabar pegando um resfriado ou coisa pior.

– Essa noite foi perfeita. Muito obrigada. – Falei beijando sua bochecha e saindo, mas ele me impediu, me puxando de frente pra seu peito.

– Suas mãos parecem geladas.

– As meninas do dormitório vão ficar preocupadas. – Lembrei.

– Não precisa se preocupar com isso.

– Andrômeda vai fazer um escândalo.

– Escute. – Falou vindo para trás de mim e pondo meu cabelo para trás da orelha. – O som da lareira é relaxante.

Ponderei.

– Bom, talvez só mais um pouco de suco ou um chá.

Senti Tom sorrir.

– Eu vou pegar. Que tal colocar um música enquanto isso? – Sugeriu.

Alguns minutos depois ele voltou, me entregando o copo.

– O que colocou aqui? – Lhe encarei com um sorrido de canto.

– Um chá. É melhor que um suco gelado.

Lhe encarei. Seu sorriso brincava com minha sanidade.

– Sabe que não resisto ao seu sorriso e me controla. – Falei fazendo-o rir.

– Dei-me isto. – Falou tirando meu curto casaco e colocando no suporte.

– eu deveria lhe dizer não. – Falei me sentando no sofá com as pernas cruzadas. - Sou muito responsável, sabia?

–Sabia. Por isso não precisa se preocupar.– Falou sentando-se ao meu lado.

– Mas as meninas vão suspeitar. – Lembrei. - elas sabem que estive com você.

– Nós damos uma desculpa.

– E Abraxas, se ele estiver te esperando lá?

– Ele não está.

– Eu tenho de ir. Não posso ficar. Pare de insistir.  - Determinei me levantando e ele veio atrás de mim, colando seu peito em minhas costas.

– Olhe. – Apontou para a janela. – Está coberta de neve. Vai morrer de hipotermia se sair daqui assim.

– então me empreste seus casaco. – Lembrei.

– Seus joelhos vão virar pedras de gelo.- Lembrou tocando a curva de meu quadril.

– A escola vai inteira vai falar disso amanhã- Lembrei.

– Nós somos discretos. – Lembrou com um braço sobre o meu.

Suspirei, ele tinha razão. E eu não queria ir embora.

– Está frio, não é? – Falei enquanto ele me abraçava, então Tom desceu e tratou de distrair meu pescoço para que eu não mudasse de ideia.

– Muito, muito frio. – Destacou com as mãos apertando minha cintura. Me senti arfar.

– Tudo bem. – Suspirei mais do que falei enquanto ele circulava meu umbigo e subia mais um pouco. – Você venceu.

– Eu sabia que venceria. – Falou e me virou de frente, beijando meus lábios.


Continua...



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Notas finais do capítulo

Comentem. Beijos