Life Changing escrita por Cecí


Capítulo 18
Capítulo 17 - You and me might end up together!


Notas iniciais do capítulo

*Você e eu podemos terminar juntos!* (é da música: A drop in the ocean - Ron Pope)
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Meninas! Desculpa a demora pra postar! Houve tanta coisa, por onde começo? Ceia de Natal pra organizar, Ceia de Ano Novo; fichas e papeis pra organizar e jogar fora, vestibular que eu vou fazer esse domingo que vem (13.01), enfim. Eu sei que às vezes sou meio displicente com vocês e demoro pra postar, mas acreditem, eu demoro mas não abandono.
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Eu li umas fanfics diferentes, e percebi que as autoras sempre são muito agradecidas às suas leitoras. Eu acredito que, talvez, eu nunca tenha demonstrado minha gratidão a vocês, por fazerem essa fanfic ir pra frente. Entendam, eu sou novata nessa área (essa é a minha primeira fanfic), então não tenho muito tato com isso. Mas a partir de hoje, eu vou agradecer mais a vocês.
Para começar, eu vou dedicar esse capítulo para a Bels, que está comigo desde os primeiros capítulos! Bels minha flor linda, esse é pra você! Aproveite, é de coração!
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Eu percebi que tenho novas leitoras, mas não tenho comentários dessas leitoras na história pra eu saber quem são! Lindonas, vocês são bem-vindas, então apareçam pra ganhar um capítulo dedicado a vocês! Estou esperando, fantasminhas camaradas!
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Eu postei novamente os links das fotos em cada nome dos personagens, pra vocês se lembrarem quem são. Tem fotos novas da Nina *-----*. E tem a foto de Tom, que eu não postei ainda!
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Beijos enormes!
Espero que gostem & COMENTEM!
MCS.



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Era segunda-feira da segunda semana de aula. Muitas coisas tinham acontecido em pouquíssimo tempo: Nina havia chegado, Dylan havia a salvado do afogamento, eles se encontraram na porta do auditório do colégio no primeiro dia de aula, Debby havia passado toda a semana importunando Nina com suas aparições do nada e seus olhares inquisitivos; houve a festa e toda a conversa entre Dylan e Nina e a ameaça de Debby a Nina.

Duke havia achado Odele bonitinha – talvez fosse só a excitação dessa chegada de alguém diferente no colégio -, mas depois da festa e depois de passar algum tempo com ela, enquanto cuidavam de Christian, ele havia realmente reparado nela, e decidiu então, arriscar.

Debby passou toda a semana com ciúmes excessivos, e agindo como se Dylan fosse propriedade sua. Continuou a maltratar suas seguidoras – ela não tinha amigas; segundo sua concepção, amigas serviam apenas para fofocar e não fazem nada por ninguém. Seguidoras servem pra fofocar e agir por ela, então estava com toda a bola, já que tinha quatro delas.

Mitchy-Zoe e Leah-Zen eram as gêmeas mais interesseiras que ela já havia encontrado na vida. Para terem popularidade e prestígio, poder e comando, elas faziam tudo, absolutamente, tudo o que Debby mandava elas fazerem. Elas não pensavam na consequência das suas ações, mas se essas consequências às dessem crédito, elas fariam sem piscar.

Veronica era a mais boba e mais doce de todas, e a mais maltratada também. Todos os erros das gêmeas eram jogados em cima de Veronica. Tudo o que acontecesse de errado nos planos de Debby era descontado sobre Veronica. Ela não tinha paz de espírito, porque, sempre ao fechar os olhos, a imagem do demônio que Debby representava para si aparecia na sua mente, com aqueles cabelos cor de palha e aqueles olhos claros fumegantes de ódio. Ela não era louca, nem coisa do tipo; só era perturbada pelas maldades de Debby e suas psicopatias. Ela não sabia bem o que fazia ali, já que ela não era má como as três outras, mas sabia que se saísse do grupo, as coisas ficariam muito piores para ela e Allison. Além do mais, Allison precisava de Veronica para se manter de pé naquele grupo e não ser esmagada por Debby.

Allison Young era quem colocava a maior parte dos planos de Debby em prática. E, se Veronica era prejudicada por Debby, esta era muito mais. Debby não gritava com Allison, Debby não jogava coisas em Allison como fazia com Veronica. Debby pisava em Allison, Debby ameaçava Allison. Ela possui um segredo com o qual Debby a chantageiava. Se ela não fizesse o que Debby mandasse, Allison entrava em maus lençóis.

Naquela manhã, Nina acordou no seu quarto e se espreguiçou muito lentamente – queria aproveitar aquela sensação ao máximo. Eram seis horas da manhã e o sol estava meio escondido nas nuvens. Havia chovido a noite inteira e estava frio. Aquela sensação de chão gelado e sensação de brisa dentro da casa era uma delícia.

Olhou para o teto e então se lembrou do dia anterior. Pensar nos olhos azuis de Dylan e seus cabelos escuros a fez tremer, não de frio, mas de desejo e agitação no estômago. Parecia que milhões de borboletas e sapos estavam se remexendo no seu estômago e seu coração começou a palpitar forte, sua respiração ofegante e suas mãos começaram a suar.  Saber que ela iria vê-lo novamente naquele dia, fê-la ficar nervosa.

Ela se levantou, foi ao banheiro, escovou os dentes e os cabelos, tomou banho e trocou de roupa. Ela não desceu como de costume para encontrar-se com Odele na cozinha; ela foi até o quarto da amiga e entrou. Odele estava trocando de roupa.

- Bom dia, flor do dia! – Odele falou saindo do banheiro numa toalha e com um roupão enrolando os seus cabelos. Ela foi até o guarda-roupa e pegou o que estava prestes a vestir.

- Tecnicamente, o roupão não deveria estar no lugar da toalha e a toalha deveria estar na cabeça? – falou rindo. Sua risada era nervosa.

- Tecnicamente, sim – ela também riu. – Estou às avessas hoje, meu Deus, onde está aquela blusa cor-de-vinho que eu joguei ontem por aqui?? – falou sozinha. – Ah, achei. Eu quero ir com ela porque valoriza os meus seios e minhas curvas da cintura. Quero impressionar Duke!

- Percebo – suspirou.

- Ô, donzela-a-espera-do-príncipe-Dylan, qual o motivo especial da senhorita está no meu quarto neste momento e não fazendo o seu café? – ela estava de costas colocando a calça jeans, depois passando hidratante nos braços. – Aposto que você não veio aqui pra ficar olhando pra minha bunda.

- Claro que não! Eu nem consigo enxergar uma bunda direito nesse traseiro! – Nina riu. Odele fez uma poker face.

- Humilha, Nina, humilha! – dramatizou enquanto enxugava o cabelo. - Judia dessa tua amiga pobre de bunda.  Desculpe não ser “gostosa” como você. Você tem um traseiro e tanto! – imitou a voz de um homem. – Vai, diz ai, o que tá acontecendo pra você tá aqui no meu quarto? Agora falo sério – ela sorriu.

- Eu estou nervosa. Eu estou até tremendo só de pensar em Dylan! Olha pra isso – mostrou as mãos.

- Wow, e isso é só porque você foi voluntariar no hospital da mãe dele!

- Eu... E-e-e-u estou tão insegura...

- Com o quê? – Odele sentou-se com Nina na cama.

- Sei lá. Acordei meio nervosa hoje! Acho que minha mente começou a analisar todo o dia de ontem e aquele momento no carro com ele. Meu coração bate tão forte quando eu me lembro do sorriso dele... Ai, Oddy, o que eu faço? – Odele sorriu. Sabia o que estava acontecendo.

- Nina – ela deu um abraço nela-, Nina, Nina Nina! Minha amiga que eu tanto amo! Entregue-se a essa paixão! Deixa que esse sentimento tome conta de você. Ficar apaixonada é tudo de bom e faz tão bem à saúde...

- Mas e se der tudo errado? Se ele não estiver sentindo o mesmo que eu? E se for só coisa da minha cabeça?

- Três dúvidas iniciadas com um “se”! Esqueça o “se”, Nina. Você fica fazendo suposições que, como o nome já diz, são suposições; coisas inexatas. Você supõe o que pode não ser verdade. E talvez, de tanto supor, vai começar a acreditar nelas, e vai começar a procurar sinais para provar a você mesma que tudo o que você duvida é verdade. Eu já fiz muito isso, e garanto que não é algo que nos conforta. Esqueça essas dúvidas e viva o presente. O futuro não nos pertence, Nina! Você teve um dia maravilhoso com Dylan ontem. Aproveite o bom-humor e bem-estar que isso te causou e guarde-os de recordação. Se tudo der errado, deu! Você não vai poder fazer nada. Simplesmente, se Dylan não quiser você – o que não é verdade, porque eu te garanto que ele está caidinho -, você parte pra outra e procura outro cara que te queira. O mundo dá tantas voltas, Nina. Infindáveis voltas. Dylan é seu, eu te garanto. Mas para de ficar se injuriando com todas essas perguntas. Você só obterá respostas se você viver o que ainda está por vir – levantou-se da cama e pegou sua bolsa. – Vem, vamos chegar atrasadas!

- Eu estou bem melhor, Oddy – falou Nina depois de tomarem café. – Obrigada, de verdade – deu-lhe um abraço. – Amo você.

- Eu também amo você, minha best friend forever! Te amo mais que a minha própria irmã, olha a honra! – riram.

- Só uma pergunta: onde você aprendeu tudo isso? Experiência própria, observando os relacionamentos de Elise...? – perguntou no carro.

- Ah, não! – Odele riu. – Eu li tudo aquilo nesse livro – mostrou o exemplar a Nina. “Como dar a volta por cima e viver mais feliz”.

- Autoajuda? E eu pensando que as palavras vieram do coração! – Nina fingiu uma cara de ultraje.

- Claro que vieram – riu. – Mas eu tive uma ajudinha né! – Seguiram rindo para o colégio.

Era difícil lidar com todo aquele sentimento. Tudo era novo para ela, tudo. Gostar de alguém e ser correspondida era a primeira vez; era a primeira vez que ela era olhada por alguém que realmente apreciasse não o seu corpo, apenas, mas seu interior. Enquanto ela descobria coisas que nunca havia sentido, outras pessoas descobriam maneiras de conseguir o que tanto procuravam.

Quando chegaram ao colégio, Nina e Odele desceram do carro e foram para o pátio esperar as meninas. Algum tempo depois, Dylan chegou com os seus amigos e foi logo cumprimentar Nina e as meninas.

- Oi, Nina.

- Oi, Dylan! – ela sorriu.

- E ai, você tem aula de que hoje?

- Hmm... Eu tenho aula de literatura, biologia, história e inglês.

- Que legal, porque eu tenho aula da biologia, história e inglês. E eu acho que estamos na mesma sala - ele sorriu.

- Isso é ótimo - ela sorriu também. Seu coração palpitou forte.

- Posso te acompanhar até sua aula?

- Claro. Obrigada. Mas nós estamos esperando Lexi e as Natsumi. Você espera também?

- Seria um prazer.

Os outros amigos deles saíram do grupo e entraram no colégio. Duke e Odele ficaram conversando. Ela foi um pouco ousada. 

- Hmmm, aquele convite pra sair ainda está de pé? - Duke levou um susto. 

- O convite? C-c-claro. Está sim - ele ficou surpreendido porque nenhuma garota havia tomado a iniciativa com ele. - Que tal na sexta-feira? A gente pode sair pra comer uma pizza. 

- Claro! Seria ótimo! Que tipo de pizza você gosta? - eles ficaram conversando até o sinal tocar.

As irmãs Natsumi apareceram, mas Lexi não havia chegado. Elas foram procurá-la em sua casa, mas não havia encontrado-a. Ninguém sabia que ela estava com Tom. Então, o sinal tocou e eles foram para a aula. Dylan carregou o material de Nina até a sala e Duke deu seu braço para Odele segurar. Todos ficaram observando aquela cena. Até Debby.

Dylan e Duke eram parceiros na aula de biologia, e Nina e Odele também eram parceiras, assim como as irmãs Natsumi. Então, Dylan propôs uma troca. 

- Você senta com Odele e eu sento com Nina - ele piscou pra Duke.

- Fechado.

Durante toda a aula, Nina pode sentir uma corrente elétrica interpassando pelos dois. Dylan discretamente - não discretamente para Nina, que conseguia captar todos os movimentos que ele fazia - puxou sua cadeira para mais perto dela. Ela olhou pra ele e sorriu. Já não era segredo pra ninguém que rolava um sentimento entre os dois. Estava escrito na testa de cada um. Até Debby sabia disso.

Quanto a ela, bem, Debby não chorava nunca. Só transformava toda a sua frustração em raiva e ódio. E em planos. Para isso, contava com seus trunfos.

Quando as aulas acabaram, Nina e Odele seguiram para o carro e os garotos tiveram o prazer em acompanhá-las. Dylan deu um beijo na bochecha de Nina e Duke deu uma mordiscada de leve na orelha de Odele. Ela se arrepiou toda. Ele deu uma piscadinha e saiu. Essa era a forma de dizer que estava afim dela.  

Naquela tarde, não havia treino para o time de football do colégio, e Christian estava em casa. Ele não sabia, mas receberia uma visita inesperada.


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Notas finais do capítulo

E aí garotas, gostaram? Digam o que acham por favor!
Garotas, se vocês puderem, olhem os comentários. Eu sempre respondo aos comentários de vocês. Os comentários que ainda não estão respondidos são aqueles que eu ainda não li, mas vou responder ainda.
Beijos, beijos e beijos!



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