Life Changing escrita por Cecí


Capítulo 17
Capítulo 16 - O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

Vocês querem romance? Eu também! Então aproveiteeeeem! :*



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No domingo, Nina acordou cedinho e acordou Odele também. Conversaram sobre o quanto Nina estava animada para sair e o quanto Odele estava louca pra beijar Duke. Ela estava com um bom pressentimento em relação a eles dois.

Depois que Nina tomou café e banho, uma dúvida pairou sobre ela: e se ele não gostasse do beijo dela? Poucos tinham sido os garotos que ela havia beijado. E se ela fizesse algo que não fosse legal, se ela babasse a boca dele?

– Isso você só vai descobrir se beijá-lo, Nina – respondeu Odele às suas perguntas.

– Eu sei, mas estou receosa.

– Eu li numa revista que se você não sabe beijar bem, é só acompanhar o cara no beijo.

– Como?

– Fazer o que ele faz. Ah, Nina, tenha um pouco mais de confiança. Acredite no seu taco – piscou para ela. Ela riu.

– Obrigada, Oddy. Você sempre é um amor. – O telefone tocou.

– Alô – disse Nina.

Oi, Nina. É o Dylan.

– Olá, Dylan. Aconteceu alguma coisa? – Ela ficou preocupada.

Não, claro que não. Eu só queria avisar – eu esqueci-me de avisar ontem – que você use calças jeans e um sapato confortável. É que para o lugar aonde vamos, é preciso roupas confortáveis.

– Ah, sim. Eu... – ela parou. – Dylan, você pode me dizer aonde estamos indo? – Ele riu do outro lado da linha.

Vamos passar o dia no hospital onde minha mãe trabalha. Iremos fazer um voluntariado de um dia.

– Ah... – ficou intrigada.

Você não quer ir? Se você preferir iremos para outro lugar...

– Não, não, claro que não! – seria falta de educação se ela rejeitasse.

– Ok. Então eu passo ai às nove. Até mais.

– Até – desligou.

– E aí? – falou Odele.

– Nós vamos fazer voluntariado no hospital onde a mãe dele trabalha – sentou-se entediada no sofá.

– Ah, Nina, você vai adorar! A mãe dele é um amor.

– Eu esperava um lugar mais romântico...

– Pense pelo lado bom, Nina, você vai conhecer um lado dele que ninguém conhece. Você vai poder perceber diversas peculiaridades dele. E vai ajudar pessoas. Você vai ver como vai ser bom.

– É, acho que vai ser legal. Eu vou subir e trocar a minha roupa – ela olhou para o vestido que usava.

– É bom mesmo – Odele riu.

Às nove da manhã, Dylan buzinou na frente da casa de Odele. Fazia 23 graus. Estava calor, mas Nina não tinha se acostumado com a temperatura, então colocou um cardigã.

– Oi – ele sorriu. Dylan vestia uma camisa de mangas curtas, tênis e jeans.

– Oi – ela fez o mesmo.

– Camiseta legal – ele falou olhando os dizeres: “The more you try, the more you reach where you want to be.

– Obrigada. Fui eu que pintei.

– Você pintou essa frase na camisa?

– Sim – ela riu. – Eu mandei fazer essa camiseta e pintei a frase.

– Ficou legal. De verdade. Já pensou ganhar dinheiro com customização?

– Seria interessante... Mas, sei lá. Eu não...

– Você deveria. Você manda bem nisso – ele sorriu; ela ficou envergonhada.

Conversa vai, conversa vem. Então ele fez a baliza no estacionamento do hospital e parou o carro.

– Mãe! – a mãe de Dylan estava na recepção do hospital.

– Dylan! Que bom ver você aqui, meu anjo – ela deu um beijo na testa.

– Mãe, quero que você conheça Nina.

– Ah, ela é aquela garota que você tem falado tanto? – Ela deu um abraço em Nina - o coração de Nina disparou.

– Mãe! - Dylan a repreendeu. Ele ficou sorrindo.

– Muito prazer, minha querida!

– Muito prazer também, Mrs. Warminster - Nina riu de nervosa.

– Ah, pra quê tanta formalidade? Pode me chamar pelo meu nome, Carol.

– Sim, senhora, Carol.

– Dylan me avisou que você viria. Muito obrigada. Sempre precisamos de ajuda por aqui.

– Obrigada à senhora por me proporcionar essa experiência. Aposto que vou adorar - Nina foi super sincera.

– Como hoje é dia de voluntariado, a maioria das pessoas vêm para ficar na ala das crianças, é o local que Dylan mais adora ficar - ela apertou a bochecha de Dylan -, mas hoje nós estamos com superlotação de voluntários para fazer recreação com as crianças, por isso que eu vou pedir ao Dylan e a você, meu bem, para ajudarem a ala dos idosos com câncer. Eu sei que eles são velhinhos e existem alguns que são difíceis de lidar, mas a maioria deles são um amor de pessoa. Então, vocês poderiam fazer isso por eles?

– Claro, Carol. Eu vim pra ajudar, qualquer se seja a ala.

– Oh, ela é adorável, Dylan! - Carol deu outro abraço em Nina. Ela deu um abraço em Dylan e sussurou no seu ouvido: - Você acertou em cheio escolhendo-a para ser sua namorada. Estou orgulhosa de você. - Dylan tentou falar, mas foi mais rápida, e olhando para Nina: - Eu tenho que ir agora. Tenho que coordenar aquele pessoal que veio de palhaços e acrobatas. Eles são tão barulhentos! - Ela riu e saiu. Uma loira alta, magra e de olhos azuis chegou e se apresentou.

– Olá, eu sou Susana - ela apertou a mão de Nina. - Dylan, sua mãe me disse que você vai ficar na ala dos idosos. Eu tenho sua ficha aqui. Eu só preciso que você preencha sua ficha, uh...

– Marina Magalhães.

– Marina? Lindo nome.

– Obrigada, senhorita.

– Pode me chamar de Susana - ela sorriu. - Entregue a ficha no balcão sim? Dylan, você sabe onde me encontrar - sorriu e então saiu.

Dylan e Nina passaram a tarde ajudando o setor de idosos com câncer, junto com Susana, a equipe médica e com outros voluntários. Conheceram pessoas maravilhosas que lhe deram algumas lições de vida e de amor e carinho. Dylan observou diversos sorrisos diferentes de Nina, e ela percebeu muito mais coisas da pessoa carinhosa que ele é. Depois de terminarem seu trabalho, eles foram ao balcão da recepção e entregaram seus crachás. Dylan e Nina seguiram para o carro.

– E aí, gostou do dia? - ele perguntou.

– Eu a-d-o-r-e-i. Minha nossa, quantas pessoas maravilhosas! Eu acho que nunca tive tantas lições como eu tive hoje! - falou animada pelo vidro da frente do carro.

– Fico feliz que você tenha gostado- ele sorriu. - Nós nem tivemos tempo para conversar direito. Então, qual a sua banda favorita?

– A minha banda favorita?

– Los Hermanos.

– Los Hermanos? São espanhois?

– Não - ela riu. - São brasileiros. Ah, Dylan você tem que escutá-los. As músicas são maravilhosas!

– Falando assim você me deixa com uma vontade enorme de escuta-los. Mas mesmo que eu os escutasse, eu não entenderia nada - ele gargalhou.

– Ah, desculpa - ela riu também. - Eu esqueci que você não fala português...

– Você poderia me ensinar. Eu gosto do Brasil. Quem sabe qualquer dia eu vá lá?

– Tá falando sério?

– Claro que tou. Eu adoro aprender outras línguas. Eu até tentei aprender espanhol, mas desisti.

– Por quê?

– A preguiça me venceu - ele deu de ombros.

– Ah, eu adorava estudar inglês. E qual é sua banda favorita?

– Sistem of a Down, sem dúvida.

– Eu também gosto deles!

– Vejo que você gosta de muita coisa, Nina. Um dia só não dá pra descobrir tudo o que você gosta - falou parando o carro na frente da casa dos McAllister. - Você gostaria de sair comigo, novamente?

– Claro que sim - ela sorriu. - O dia de hoje foi maravilhoso, aposto que ser voluntária novamente seria perfeito.

– Claro, Nina. Mas... Eu estava pensando em não levar você novamente para ser voluntária.

– Não? Mas eu adorei fazer isso! Eu fiz algo de errado lá?

– Não, não foi isso que eu quis dizer. Foi ótimo ter você ajudando todo mundo lá. Eu levo você novamente, aliás, você pode ir a qualquer dia que quiser; e se você quiser, eu posso te acompanhar sempre. Mas eu estava pensando em sair pra fazer algo diferente - Nina adorou o que ouviu.

– Eu adoraria - ela sorriu.

– Que bom. Que bom, Nina - ele ficou animado. - Você aceitaria, quem sabe... jantar? Você escolhe o restaurante.

– Hmmm, tá. Eu aceito. Que tal um restaurante japonês? Você come sushi?

– Sushi? Aquelas coisinhas pequenas com planta e peixe cru ?

– É.

– Eca, Nina. Você gosta disso?

– Ah, Dylan! Como você é bobo - ela deu um empurrão de leve nele.

– Mas é nojento! Devem ser horríveis - ela riu da cara dele.

– Aaah, você nunca os provou, então?

– Nunca.

– Você tem que provar, são deliciosos!

– Não!

– Mas você disse que eu escolho o lugar! - falou rindo.

– Eu mudei de ideia!

– Não, você vai sim!

– Nina, deixa de besteira! Isso deve ser ruim que nem tofu.

– Aposto que você nunca comeu tofu pra saber o gosto.

– Você já?

– Não! - riram.

– Você é engraçada.

– Obrigada! Você é muito chato.

– Obrigado! Eu te faço um elogio e você me chama de chato? Ingrata! - riu.

– Deixa de bobagem, Dylan. Quando você provar, você vai adorar.

– Nina... - ele fez careta.

– Olha, se você não gostar, a gente paga a conta e vai pra outro lugar. Pode ser? Mas você tem que provar os sushis.

– Ok. Mas se eu não gostar, a gente come cachorro-quente, pode ser?

– Está ok. A gente come um cheeseburger.

– Não, cachorro-quente.

– AAAAH! Você é chato! - ela riu. - Que tal na quarta?

– Quarta? Eu tenho treino até às 10 horas da noite.

– E na quinta?

– Está ótimo! Quinta-feira. Eu te pego às 7?

– Às 7:30, tá?

– Tá ótimo.

– Então... Até quinta.

– Até amanhã.

– Amanhã?

– Escola, esqueceu?

– Ah, é. Então amanhã - ela colocou a mão na porta. - Tenha uma boa noite.

– Obrigado. Você também - Nina saiu do carro. - Até amanhã.

Ela caminhou até a porta e dali deu xau pra Dylan. Entrou, comeu, tomou banho, dormiu e sonhou que Dylan era seu.







































































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Notas finais do capítulo

Gente, eu amo Los Hermanos, então é por isso que eu coloquei um pouco deles aqui. Pra quem nunca escutou Los Hermanos, prestem atenção na letra de três lindas músicas: "Último Romance", "Do Sétimo Andar" e "O Velho e o Moço". Beijos ;**