Já era noite e eu estava me arrumando pra sair com o Nathan. Terminei de me arrumar rápido, até. A gente foi pro carro e em mais ou menos 20 minutos nós chegamos. A boate não era tão grande, mas também não era pequena. Não estava cheia, mas já tinha muitas pessoas. Pessoas e bonitas e bem vestidas, por sinal.

POV’s Nathan

Chegamos na balada, abri a porta do carro pra Duda e entramos. Já lá dentro ouvi uns muleques cantando a Duda, me segurei pra não fazer nada, porque eu sei que ela não gosta. Mais por mim já tinha metido a mão na cara desses babacas. Tão pensando o que? Tem dono rapá.

– Quer beber alguma coisa? – perguntei.

– Quero. – ela sorriu.

– Pego o que pra você?

– Uma vodka.

– Tá, já volto.

– Não bebe hein? – ela disse.

– Tô sabendo. – dei um selinho nela.

POv’s Duda

– Que bom que te achei! – alguém disse sentando na cadeira ao meu lado.

– É? – sorri quando vi que era o Harry.

– É! – ele sorriu. – Bom.. Já é a segunda vez que a gente se esbarra, e eu ainda não sei o seu nome. – ele fez um biquinho muito fofo.

– Duda!

– Duda! É inglês esse nome?

– Não, é brasileiro. – sorri.

– Ah! Você é brasileira? – ele perguntou, surpreso.

– Nasci lá, mas moro aqui na Inglaterra desde os meus dois anos.

– Aah.. Legal. – ele sorriu.

– Você deveria ser proibido de fazer isso, sabia?

– Isso o que? – ele me olhou confuso.

– Ficar sorrindo assim, e me deixar sem ar!

Ele riu e ficou me olhando sério.

– Dança comigo?

– Ai, eu não posso.

– Por quê?

– Meu namorado, ele tai. Eu não quero brigar com ele de novo.

– De novo? Como assim, de novo?

– É que ele odeia vocês. A gente teve uma briga feia hoje na hora do almoço por que eu contei pra ele que te vi. Se ele me vê conversando ou pior, dançando com você, vai ser a briga do século.

– Poxa.

– É melhor você ir. Ele já deve tá voltando, não quero que aconteça tudo de novo. Ainda mais com você presente. - não acredito que tô mandando meu ídolo ir embora :(

– Tá, te vejo depois então?

– Acho que sim. Tchau. - sorri fraco.

– Tchau Duda! – ele sorriu e me deu um beijo na bochecha.

Ah, obrigada Nathan! Deixei de dançar com meu ídolo por sua causa. Toma ai, uma prova de amor.

POV’s Nathan

Fui ao bar, pedi uma vodka e uma Coca-Cola, voltei e ela estava sentada em uma das mesas. . Ela me viu e sorriu, dei a caipirinha a ela e tomei um gole da minha Coca.

– Vamos dançar?

– Pensei que nunca ia chamar! – ela disse sorrindo e levantando.

Começamos a dançar e de repente eu parei e fiquei olhando seu corpo, cada movimento que ela fazia, eu ficava babando. Ela parou de dançar e olhou pra mim.

– O que foi? – ela perguntou.

– Nada, você dança muito bem. – eu disse me aproximando dela, e a abraçando.

Ela sorriu e eu a beijei. Depois de alguns segundos, parei de beijá-la e voltamos a dançar.

Eu gostei da idéia de pegar uma vodka pra ela. Ela já estava se soltando e estava dançando de um jeito que estava me deixando louco. Puxei-a pela cintura e a beijei. Peguei-a pela mão e levei-a pro canto. Encostei-a na parede e beijei-a novamente. Ela me puxava pra mais perto, e passava a unha em minhas costas por cima da camisa. Eu apertava sua cintura, mais não muito forte.

– É melhor parar, estamos num lugar publico, e o que eu quero não dá pra fazer aqui, se continuar eu não vou me controlar. – falei.

– Então ta. – ela riu e eu também.

Passamos o resto da noite e uma parte da madrugada assim: dançando, ficando. Logo depois voltamos pro hotel.