Entre Mãe E Filha escrita por nikas


Capítulo 32
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Acho que estou a perder leitoras por isso vamos ver se este capitulo muda um pouco as coisas



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POV BELLA

Embora a minha reacção tenha sido ficar estática com aquelas palavras o meu coração palpitava-me no peito, dando a sensação de ir explodir a qualquer momento.

Deus do Céu!

Eu ouvi mesmo bem? Eu e Edward, a viver juntos, todos os dias, na mesma casa? Acordar e adormecer ao seu lado? O que mais eu poderia desejar?

Olhei para Edward que me lançou aquele sorriso enfeitiçador que só ele tinha, o que fez com que automaticamente eu sorrisse também.

Que outra resposta eu poderia ter a não ser “sim”?

– Quero, claro que quero.

– A sério? – perguntou como se não acreditasse.

– Claro que sim. Isto só pode ser um sonho.

– Não é um sonho. É a nossa realidade.

Lancei-me na sua direcção, que já me esperava com os braços abertos.


A semana seguinte passou a um ritmo completamente alucinado.


Além das minhas aulas e do emprego de Edward começou a correria para preparar as mudanças.

Em nossa casa, eu e Renee trabalhávamos arduamente para empacotar todas as suas coisas, ao mesmo tempo que eu andava a procurar novas mobílias e decorações para o meu quarto, para que se parecesse menos de menininha e mais de casal.

Queria que Edward se sentisse totalmente à vontade nesta casa e para tal pedi autorização a Renee para que se fizesse uma pequena reforma, precisávamos de um recomeço. Assim, Esme e Alice passaram a ser frequência assídua no apartamento durante todos os dias da semana ajudando em tudo o que podiam até que todas nós ficámos satisfeitas com o resultado final.

Pedi a Edward que não viesse ver a casa antes de se mudar porque queria que o resultado final fosse uma completa surpresa para ele, por isso, no sábado acordei ansiosa.

Renee, acordou bem disposta e como já tinha enviado, durante a semana, os seus pertences para Forks, agora levaria apenas uma pequena mala, com as ultimas peças de roupa. Era emocionante ver a minha mãe, de um lado para o outro, ansiosa por ir embora e recomeçar a sua vida com o meu pai, encontrando a felicidade de que ambos tinham sido privados ao longo dos últimos anos.

Já eu estava ansiosa para que Edward arrumasse definitivamente as suas coisas nesta casa. Na casa que agora seria nossa.

Andava de um lado para o outro, enquanto esperava que Renee ficasse pronta para poder levá-la ao aeroporto quando o telemóvel tocou.

Sorri ao ver o nome de Tanya a piscar no visor. Sabia que ela não deixaria de me ligar hoje.

– Bom dia – cumprimentei feliz.

– Bom dia, alegria. Como estás?

– Nas nuvens e tu?

– Muito bem.

– Conta-me as novidades.

– Como sabes que tenho novidades?

– Ora Tanya, conheço-te à demasiado tempo para que me consigas enganar.

– Inspirado pelas tuas novidades, o Jake resolveu levar-me a passar um fim de semana fora.

– Não me digas? – perguntei animada. – Onde?

– Não faço ideia. Vamos na próxima sexta feira mas ele diz que é surpresa e não me conta nada. As minhas próprias irmãs são cúmplices dele e são elas a fazer a minha mala.

– Fico tao feliz por vocês. Ficam perfeitos juntos.

– Oh querida, obrigada. Só tenho pena de não morarmos todos no mesmo sitio.

Comecei a rir.

– Imagina-nos num encontro duplo.

– Sem karaok – alertou, Tanya, fazendo-nos rir ainda mais ao recordar a ultima saída que tivemos enquanto eu ainda morava em Fork. A memória do que acontecia num karaok estava bem viva nas nossas memórias.

Ainda riamos quando Renee entrou na sala, já com a mala na mão e um grande sorriso.

– Estás pronta, filha?

Afastei ligeiramente o telefone.

– Sim, mãe, vou já – voltei a falar para o telemóvel – escuta Tanya, vou agora para o aeroporto com a minha mãe. Falamos depois.

– Liga-me quando tiveres novidades.

– Não te preocupes sua cusca, és a primeira.

Quando desliguei, Renee olhava em volta, como que a despedir-se da casa onde morou nos últimos anos.

– Não fiques melancólica, mãe. Podes voltar sempre que quiseres.

– Eu sei. Mas é estranho estar a ir assim, embora. – olhou uma ultima vez – vamos.

Não foi difícil encontrar um táxi à porta do prédio e pouco depois estávamos no aeroporto.

Depois de fazermos o chek-in e despacharmos a mala, sentamos um pouco, aproveitando os últimos momentos.

– Sinto-me um pouco mal em ir assim embora – confessou baixinho.

– Porquê?

– Vieste para cá para que nos reaproximássemos e eu vou embora.

– Não penses assim, mãe. Olha como era a nossa relação e como estamos agora. Além disso, nada me dá mais satisfação do que ver que tu e o pai vão ficar novamente juntos. – Segurei as suas mãos, apertando-as ligeiramente – vai viver a tua felicidade.

Renee abraçou-me com força, e assim ficamos durante alguns minutos, aproveitando o calor uma da outra.

Quando nos separamos, Renee olhou por cima do meu ombro e sorri. Quando segui o seu olhar vi Edward que caminhava na nossa direcção.

Chegou ao pé de nós no preciso momento em que faziam a chamada para o voo de Seattle.

– Só consegui chegar agora – desculpou-se – mas não poderia deixar de vir.

Ele e Renee abraçaram-se ternamente e pela primeira vez sorri ao vê-los assim juntos, sem ressentimentos, sem medos e inseguranças.

– Uma boa viagem e liga quando chegares, vamos ficar à espera – Edward pediu quando se separaram.

– Não se preocupem, assim que pousar ligo para vocês.

Abracei-a mais uma vez e depois de um último aceno, Renee encaminhou-se para a porta de embarque. Apoiei o meu corpo no de Edward, que passou o braço na minha cintura.

– Despedida difícil? – perguntou.

– Sim, este aeroporto está a tornar-se demasiado conhecido para mim. Muitas partidas e chegadas.

Edward beijou-me carinhosamente a testa.

– Queres ir embora?

– Sim, vamos para casa.

Durante todo o caminho, apesar da conversa animada, o meu nervosismo e medo que ele não gostasse de como a casa ficara, aumentavam a cada instante.

Quando chegamos ao prédio, Edward estacionou o carro na garagem e em seguida ajudei-o a descarregar o resto das malas que ele trazia, já que o resto estava já em casa, tendo sido trazido por Esme e Alice.

Quando estávamos no elevador, Edward voltou-se para mim.

– Estou curioso para ver como ficou a casa. A minha mãe e a Alice passaram a semana a picar-me por eu não poder ver nada – queixou-se, com os seus lábios a formarem um ligeiro biquinho.

Aproximei-me, pus-me em bicos dos pés e após passar os braços pelo seu pescoço beijei-o ternamente.

– Espero que a espera tenha valido a pena.

Ele sorriu de lado.

– Se cada vez que me fizeres esperar, a recompensa foi um beijo como este estás a vontade para fazê-lo mais vezes.

Balancei a cabeça, sorrindo, enquanto as portas do elevador se abriam.

Abri a porta, entrando e dando espaço para que ele pudesse entrar. Fiquei feliz ao ver o seu sorriso de apreciação pela nova decoração da sala.

– Parece um sitio completamente diferente – comentou ao pousar as malas no chão.

Fui até ele, abraçando-o.

– Era essa a minha intenção. Estava louca para que trouxesses as tuas coisas para aqui. Olha aquela foto – pedi, apontando-a com um gesto de cabeça, já que não queria sair do conforto dos seus braços.

– Quando foi?

– No churrasco dos teus pais. Foi a tua irmã que tirou antes de ir ter connosco

Edward sorriu mas logo ficou sério.

– Ficou optima. Mas agora acabou essa história de entra e sai de mães e irmã. Nós estamos a começar uma vida a dois e eu quero privacidade.

– Agora é como se tivéssemos uma vida de casados. Será que vais reclamar do jeito que eu aperto o tubo da pasta de dentes? – esse era realmente um mau hábito meu.

– Se não reclamares por eu deixar a toalha molhada em cima da cama eu também não reclamo.

Ri da sua reposta e resolvi aproveitar o embalo da conversa.

– E as roupas pelo chão do quarto? Eu sou muito desarrumada.

– Eu vou adorar ser desarrumado contigo – Edward sussurrou, baixando-se em seguida e colando os lábios aos meus.

Aprofundei o beijo, deixando que as nossas línguas se enroscassem. Quando nos afastamos o meu corpo estava apoiado no dele, sem forças.

Cada vez que me beijava, Edward conseguia deixar-me louca: começava com um beijo lento, sem pressa, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Depois aumentava o ritmo, deixando-me praticamente sem folego e com o coração a bater freneticamente para voltar a abrandar o ritmo, como se não fosse nada com ele.

– São os meus beijos que te deixam sem forças?

Perante o seu olhar orgulhoso decidi mentir e provoca-lo um pouco.

– Nem por isso, já tive melhor. – Fingi um ar sonhador – O Mark fazia uma coisa quando me beijava que, uau, deixava-me louca.

Senti os braços de Edward desprenderem-se e de repente o seu corpo já não estava colado ao meu.

– Não tem piada, Bella. Eu preferia que não falasses dele.

– Olha esta situação.

– Qual situação?

– Ah não, nada. São só ciúmes.

– Bella…

– Sim? – sorri sem que ele percebesse.

– Eu prefiro que não fales do Mike.

– Então Edward o que se passa? Hoje é o dia para ter ciúmes?

– Não são ciúmes. São…

– São o que?

– Ok, são ciúmes – admitiu emburrado.

Senti-me explodir de alegria por dentro mas controlei a expressão quando o olhei.

– Edward tens de perceber que o Mike foi parte da minha vida e claro que não o vou esquecer, assim.

– Hum hum… sim… ok – murmurou.

Passei a mão pela sua bochecha, até chegar ao cabelo, que passei a acariciar.

– Tu percebes isso não percebes?

– Percebo. Eu percebo tudo. Claro que percebo. Também tive a tua mãe na minha vida. Tu sabes que foi difícil ultrapassar tudo.

Deixei a mão cair imediatamente.

– Ah sim?

– Sim, tu sabes que foi a relação mais duradoura que eu tive e a mais intensa. Eu percebo-te. A tua mãe foi… sempre foi…

Antes que ele acabasse o que ia a dizer interrompi-o.

– Está bem, Edward. Mas eu não percebo porque é que estás a falar disso agora, quer dizer…

– Então, eu estou a falar de uma pessoa que foi muito importante para mim, na minha vida.

– Sim, na tua vida mas isso agora não interessa. Acho que não é preciso falar disso. Já foi, já foi. Está feito. Acabou.

Edward aproximou-se de mim.

– Ok, ok.

– Não interessa agora.

– Eu estou só a tentar provar um ponto.

– Qual?

– De que os ciúmes – disse passando os braços à volta da minha cintura – são uma coisa bastante contagiosa – terminou mordiscando-me o lábio inferior.

Ri, percebendo que tinha caído na sua armadilha.

– Olha que tu… - fingi-me de indignada.

– Bella – ele sussurrou de um modo que fez com que cada poro do meu corpo se arrepiasse. Como é que ele consegue? Como é que tem este controle sobre o meu corpo?

Olhei-o atentamente e vi que no fundo ele não gostara do assunto.

– Desculpa. A sério. Por favor não fiques zangado comigo – estico-me e apoiando-me no seu peito beijei levemente o canto direito dos seus lábios.

Edward riu e com um toque do seu dedo indicou-me o canto esquerdo. Beijo-o lá. O seu sorriso aumentou e desta vez apontou para o nariz. Não me fiz de rogada e beijei também o seu nariz.

– Eu amo-te Edward.

– Como eu te amo.

Vi que os seus olhos voltaram a brilhar e aproveitando-me, estiquei-me mais uma vez, roubando-lhe um breve beijo.

– Vamos ser felizes, não vamos? – perguntei, sorrindo.

– Insuportavelmente felizes. – respondeu, retribuindo o sorriso.

– Queres ir desfazer essas malas?

– Não, vamos esperar um pouco. Vamos estrear o sofá – sugeriu com um sorriso torto, arqueando as sobrancelhas e puxando-me.

Sem pensar duas vezes, segui-o imediatamente.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Toca a comentar para ver se a minha inspiração regressa.
A fic aproxima-se do final e está a ficar dificil fazer a continuação.
Acho que a foto nao está a dar para aceder por isso, para quem quiser, está aqui o link: http://kristenjstewart.net/wp-content/uploads/2011/07/sublime-300x266.jpg.
Muito obrigada pelos comentários, é muito bom saber que continuam aqui, a ler e a apoiar.
Capitulo dedicado a quem comentou o anterior. Beijinho a:
-> Lu Cullen
-> Susa Santos
-> vau
-> joanattnp
-> veronica nuno
-> carlota teixeira
-> leonor
-> patricia ribeiro
-> diana palmeiro
-> patricia
-> marlena
-> Rita Santos
-> ana sara
-> claudia pires
-> michaelamarce
-> Lóte
Bom fim de semana e até ao próximo Capitulo



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