Entre Mãe E Filha escrita por nikas


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Vocês estão mesmo a abandonar a fic.
Gasparzinhas comentem por favor.



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POV BELLA

Estávamos na cama, Edward deitado de barriga para cima e eu deitada sobre ele, com o queixo apoiado no seu peito. Edward passava os dedos pelos meus cabelos num carinho agradável, enquanto eu fazia círculos no seu peito.

- Sabes o que me lembrei? – perguntei.

- O que?

- Podíamos fazer um jantar para festejar. Com a tua família e a minha, o que achas? Até porque os teus pais não conhecem o meu pai.

- Acho uma excelente ideia. Mas tenho a certeza que esse não é o principal motivo.

- Não sei do que estás a falar – fiz-me de desentendida.

Edward sorriu de lado.

- Confessa que queres ver como estão os teus pais.

- Ah Edward. Quero. Quero muito – sorri.

- Não vais descansar enquanto isso não acontecer, certo?

Acenei com a cabeça.

- Certíssimo.

- Então está decidido, vamos dar o nosso primeiro jantar.

- Oba – gritei e passei a distribuir beijos por toda a sua cara, enquanto ele ria.

- O que vamos fazer? – perguntou quando acabei a minha sessão beijoqueira.

- Não sei. Por falar nisso, quais são os teus pratos preferidos? Quero aprender a fazê-los todos.

- Hum – ele fez um ar pensativo que me fez rir – bacalhau com natas, risoto, carne assada com molho de castanhas.

Fui arregalando os olhos à medida que ele falava

- Vou ter de fazer um curso de culinária.

- Podes dar-me só pão e agua que mesmo assim serei o homem mais feliz do mundo. – Declarou.

- ah imagina se vou dar só pão e agua ao dr. Edward Cullen.

- Sabes qual é a minha comida preferida neste momento?

- Não.

- Bella Swan – disse enquanto nos virava na cama, ficando por cima de mim

- Ah sim?

- Hum hum. Queres que prove?

- Sim – sussurrei enquanto a sua boca descia sobre a minha, num beijo apaixonado.

….

Mais de uma hora depois, continuávamos deitados, agora um de frente para o outro e olhávamo-nos em silêncio, enquanto eu corria os dedos pelos seus fios de cabelo sedosos. Edward fechou os olhos, apreciando o carinho, enquanto uma das suas mãos, pousada na minha cintura, me provocava arrepios, ao desenhar leves círculos sobre a minha pele.

- O teu cabelo é tão macio, dá uma vontade irritante de passar o dia a acaricia-lo. – falei num tom baixo.

- Eu devia ver isso como algo ruim?

- Mas eu acho isto muito injusto. Tu só passas um shampoo de segunda enquanto que eu tenho de gastar uma quantidade absurda de dinheiro para manter o meu minimamente bom.

Edward sorriu, abrindo os olhos.

- Eu gosto do teu cabelo assim. Tem um cheiro incrível.

- Oh.

- Sério. Às vezes dou por mim a cheira-lo sem perceber o que estou a fazer.

- Então se é assim eu não reclamo mais do meu cabelo.

- Acho muito bem.

Edward subiu a mão da minha cintura, para o braço, sempre tocando levemente, passando pelo pescoço, até acariciar a minha bochecha.

- Será que o meu coração alguma vez vai parar de tentar sair do meu peito cada vez que tu me tocas?

- Eu sinceramente espero que não – disse com um sorriso convencido. – Eu gosto dele assim.

- És tão convencido. E eu não tenho qualquer efeito em ti?

Ele pareceu pensar um pouco e fez uma careta.

- Acho que não há nenhum que possa apontar.

Abri a boca, chocada.

- Edward.

- O que?

- Isso não se diz.

- Estás a discutir comigo?

- Isso é porque tu és um estupido.

Edward afastou-se de mim, com os olhos arregalados de espanto. Senti imediatamente falta do seu calor, mas não me importei.

- Um estupido? – repetiu, com a sua expressão a mudar de espanto para diversão.

“Eu estou zangada contigo, Edward. Não tens o direito de me fazer rir” – reclamei em pensamento.

- Um estupido – confirmei, tentando manter a minha expressão séria.

- Um estupido? – Repete e agora os seus lábios contorcem-se num sorriso reprimido.

- Não me faças rir quando estou com raiva de ti – grito.

E ele sorri, um sorrido deslumbrante que faria derreter qualquer mulher no mundo e eu já não consigo evitar. Rio, não conseguindo deixar de ficar afectada pela alegria que vejo no seu sorriso.

Edward levou a minha mão até ao seu peito de forma a que eu conseguisse sentir o seu coração bater, e ele estava acelerado.

- Eu amo-te Bella Swan, e és a única mulher no mundo que consegue fazer o meu coração bater assim.

- Eu também te amo. Demais.

- E onde é que isso nos leva?

- O que acontece é que percebemos que não conseguimos controlar o nosso coração. O maldito só faz o que quer.

- E o que é que o teu está a fazer agora?

- Além de estar a bater a um milhão por minuto? Manda-me passar o resto da vida contigo.

- Eu acho que devias considerar seriamente seguir o que o teu coração manda.

Ri da sua cara de deslavado

- É, vou pensar no teu caso. – dei-lhe um beijo leve.

- E que tal se enquanto pensas fossemos comer alguma coisa?

No exacto momento em que ele fez esta pergunta  o meu estomago roncou.

- Vamos –respondi rindo.

Levantei e olhei em redo, no entanto não consegui perceber onde estavam as minhas roupas, já que todas as nossas peças estavam espalhadas pelo quarto, umas que me faziam questionar como raio é que lá tinham ido parar.

Edward acompanhou o meu olhar e riu, olhando-me como que se desculpando e realmente devia. Foi até ao guarda roupa, onde já estavam as suas roupas e deu-me uma camisa para vestir enquanto ele vestia uma calça de pijama.

Assim que a vesti percebi que ali cabiam duas Bellas, por isso certamente a minha figura era ridícula. Edward deu um passo atrás e olhou-me com uma expressão pensativa, uma mão no queixo, enquanto me avaliava.

- Podes dizer que estou ridícula, eu sei.

Apesar das minhas palavras, a sua expressão manteve-se enquanto ele se aproximava.

- Para ser sincero, acho que estás muito sexy, vestida dessa maneira – olhei-o descrente à espera de ver um sorriso mas Edward continuava sério.

- Estás a falar a sério?

Ele sorriu, um sorriso orgulhoso.

- Ver a minha mulher com a minha camisa – acenou com a cabeça – gosto muito.

Aproximei-me, passando os braços em volta do seu pescoço.

- Isto é daquelas coisas de marcar território que os homens gostam? – perguntei incrédula pelo seu olhar de felicidade.

- Pode ser, definitivamente eu gosto de te ver assim. – disse antes de me beijar profundamente, deixando-me de pernas bambas e respiração ofegante.

- Vamos sair daqui antes que eu te leve de novo para a cama.

Balancei a cabeça enquanto o via sair espantada pela reação provocada pela camisa. Definitivamente esta era uma coisa a lembrar.

Ao chegarmos à cozinha Edward voltou-se para mim.

- Que tal uns bifinhos de peru, com cogumelos, milho e arroz?

- Perfeito – respondi sentindo água na boca. Edward era um cozinheiro excelente, por isso qualquer coisa que saísse das suas mãos estaria optima.

O telefone fixo tocou e fui até à extensão na cozinha atendendo.

- Sim?

- Filha?

- Mãe? Como estão? – perguntei animada.

- Muito bem e vocês querida?

- Também. Estamos a fazer o almoço – Edward olhou-me com uma sobrancelha arqueada – pronto, o Edward está a fazer o almoço.

A minha confissão provocou risos de Edward e Renee.

- Bem me parecia que era mais isso – Renee picou – como foi a primeira noite da nova vida a dois?

Olhei para Edward, que estava concentrado a cortar a carne em pedaços. Sorri pela sua cara de concentração: a testa enrugada e a o lábio entre os dentes.

- Maravilhosa, acho que não poderia ter sido melhor. E a vossa? Como foi a recuperação destes anos separados?

- Cansativa. O teu pai não me dá descanso, querida – Renee queixou-se, fazendo-me gargalhar.

- eww, mãe. Eu não quero saber esse tipo de coisa. Gosto de imaginar o meu pai sentado a ver televisão e não numa cama. – reclamei, fazendo Edward rir.

- Desculpa, bebé. Entusiasmei-me. Sabes quem encontrei quando aqui cheguei?

- Quem?

- A Bree – bufei ao ouvir o nome daquela desprezível – sabes qual foi a primeira coisa que me perguntou quando me viu?

- Nada de bom, imagino.

- Claro. Perguntou quando é que o Edward ia voltar, porque gostava de lhe fazer uma visita guiada por aqui.

Soltei uma corrente de pragas, com raiva daquela desgraçada, fazendo Edward olhar-me curioso.

 - Ela que tente aproximar-se dele quando o vir que não sabe o que eu lhe faço.

Falámos durante mais um tempo até que o almoço ficou pronto. Estava a despedir-me de Renee quando Edward me lembrou do jantar.

- Mãe, é verdade. Estávamos a pensar em fazer um jantar aqui em casa, com as duas famílias. O que achas?

- Parece-me optimo querida. Vou ver quando o teu pai tem folga.

- Perfeito.

Despedimo-nos e juntei-me a Edward à mesa.

- Desculpa não ter ajudado – pedi – entusiasmei-me ao telefone.

- Não sejas absurda. Agora explica-me o ataque que tiveste.

- A vaca da Bree. Anda à espera que voltes a Forks para ver se te salta para cima.

Edward balançou a cabça, suspirando.

- Não quero falar nos outros. Agora somos eu e tu. O resto do mundo está lá fora.  Vamos falar de nós.

- E o nosso mundo é perfeito?

- Então não é? Tu és a mulher que amo, aquela ao lado de quem adormeço e acordo, aquela com quem quero fazer amor a todas as horas do dia. Nós podemos construir o nosso mundo perfeito.

Ele esticou-se e beijou-me apaixonadamente.

- Até quando? – perguntei com os lábios colados aos seus

- Até quando? Até à eternidade. Mas se continuas a fazer perguntas eu mato-te – ri . – e depois suicido-me a seguir. O que achas? – rimos entre beijos.

- Eu acho que soa como um plano.

- Optimo.

Segurei a sua cabeça entre as minha mãos.

- Tu és meu, só meu

E voltei a beijá-lo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Muito obrigada aos comentários do capitulo anterior. Capitulo dedicado a vocês.
Um beijinho a:
-> Susa Santos
-> SILVANA CULLEN
-> Lu Cullen
-> vau
-> joanattnp
-> carlota teixeira
-> Lóte
-> ana sara
-> michaelamarce
-> Claudia pires
-> patrícia ribeiro
-> patrícia
-> verônica nuno
-> leonor
-> marlene
-> Rita Santoa
-> Diana Palmeiro
Beijinho e até ao próximo capitulo



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