Entre Mãe E Filha escrita por nikas
Notas iniciais do capítulo
Vocês estão mesmo a abandonar a fic.
Gasparzinhas comentem por favor.
POV BELLA
Estávamos na cama, Edward deitado de barriga para cima e eu deitada sobre ele, com o queixo apoiado no seu peito. Edward passava os dedos pelos meus cabelos num carinho agradável, enquanto eu fazia círculos no seu peito.
- Sabes o que me lembrei? – perguntei.
- O que?
- Podíamos fazer um jantar para festejar. Com a tua família e a minha, o que achas? Até porque os teus pais não conhecem o meu pai.
- Acho uma excelente ideia. Mas tenho a certeza que esse não é o principal motivo.
- Não sei do que estás a falar – fiz-me de desentendida.
Edward sorriu de lado.
- Confessa que queres ver como estão os teus pais.
- Ah Edward. Quero. Quero muito – sorri.
- Não vais descansar enquanto isso não acontecer, certo?
Acenei com a cabeça.
- Certíssimo.
- Então está decidido, vamos dar o nosso primeiro jantar.
- Oba – gritei e passei a distribuir beijos por toda a sua cara, enquanto ele ria.
- O que vamos fazer? – perguntou quando acabei a minha sessão beijoqueira.
- Não sei. Por falar nisso, quais são os teus pratos preferidos? Quero aprender a fazê-los todos.
- Hum – ele fez um ar pensativo que me fez rir – bacalhau com natas, risoto, carne assada com molho de castanhas.
Fui arregalando os olhos à medida que ele falava
- Vou ter de fazer um curso de culinária.
- Podes dar-me só pão e agua que mesmo assim serei o homem mais feliz do mundo. – Declarou.
- ah imagina se vou dar só pão e agua ao dr. Edward Cullen.
- Sabes qual é a minha comida preferida neste momento?
- Não.
- Bella Swan – disse enquanto nos virava na cama, ficando por cima de mim
- Ah sim?
- Hum hum. Queres que prove?
- Sim – sussurrei enquanto a sua boca descia sobre a minha, num beijo apaixonado.
….
Mais de uma hora depois, continuávamos deitados, agora um de frente para o outro e olhávamo-nos em silêncio, enquanto eu corria os dedos pelos seus fios de cabelo sedosos. Edward fechou os olhos, apreciando o carinho, enquanto uma das suas mãos, pousada na minha cintura, me provocava arrepios, ao desenhar leves círculos sobre a minha pele.
- O teu cabelo é tão macio, dá uma vontade irritante de passar o dia a acaricia-lo. – falei num tom baixo.
- Eu devia ver isso como algo ruim?
- Mas eu acho isto muito injusto. Tu só passas um shampoo de segunda enquanto que eu tenho de gastar uma quantidade absurda de dinheiro para manter o meu minimamente bom.
Edward sorriu, abrindo os olhos.
- Eu gosto do teu cabelo assim. Tem um cheiro incrível.
- Oh.
- Sério. Às vezes dou por mim a cheira-lo sem perceber o que estou a fazer.
- Então se é assim eu não reclamo mais do meu cabelo.
- Acho muito bem.
Edward subiu a mão da minha cintura, para o braço, sempre tocando levemente, passando pelo pescoço, até acariciar a minha bochecha.
- Será que o meu coração alguma vez vai parar de tentar sair do meu peito cada vez que tu me tocas?
- Eu sinceramente espero que não – disse com um sorriso convencido. – Eu gosto dele assim.
- És tão convencido. E eu não tenho qualquer efeito em ti?
Ele pareceu pensar um pouco e fez uma careta.
- Acho que não há nenhum que possa apontar.
Abri a boca, chocada.
- Edward.
- O que?
- Isso não se diz.
- Estás a discutir comigo?
- Isso é porque tu és um estupido.
Edward afastou-se de mim, com os olhos arregalados de espanto. Senti imediatamente falta do seu calor, mas não me importei.
- Um estupido? – repetiu, com a sua expressão a mudar de espanto para diversão.
“Eu estou zangada contigo, Edward. Não tens o direito de me fazer rir” – reclamei em pensamento.
- Um estupido – confirmei, tentando manter a minha expressão séria.
- Um estupido? – Repete e agora os seus lábios contorcem-se num sorriso reprimido.
- Não me faças rir quando estou com raiva de ti – grito.
E ele sorri, um sorrido deslumbrante que faria derreter qualquer mulher no mundo e eu já não consigo evitar. Rio, não conseguindo deixar de ficar afectada pela alegria que vejo no seu sorriso.
Edward levou a minha mão até ao seu peito de forma a que eu conseguisse sentir o seu coração bater, e ele estava acelerado.
- Eu amo-te Bella Swan, e és a única mulher no mundo que consegue fazer o meu coração bater assim.
- Eu também te amo. Demais.
- E onde é que isso nos leva?
- O que acontece é que percebemos que não conseguimos controlar o nosso coração. O maldito só faz o que quer.
- E o que é que o teu está a fazer agora?
- Além de estar a bater a um milhão por minuto? Manda-me passar o resto da vida contigo.
- Eu acho que devias considerar seriamente seguir o que o teu coração manda.
Ri da sua cara de deslavado
- É, vou pensar no teu caso. – dei-lhe um beijo leve.
- E que tal se enquanto pensas fossemos comer alguma coisa?
No exacto momento em que ele fez esta pergunta o meu estomago roncou.
- Vamos –respondi rindo.
Levantei e olhei em redo, no entanto não consegui perceber onde estavam as minhas roupas, já que todas as nossas peças estavam espalhadas pelo quarto, umas que me faziam questionar como raio é que lá tinham ido parar.
Edward acompanhou o meu olhar e riu, olhando-me como que se desculpando e realmente devia. Foi até ao guarda roupa, onde já estavam as suas roupas e deu-me uma camisa para vestir enquanto ele vestia uma calça de pijama.
Assim que a vesti percebi que ali cabiam duas Bellas, por isso certamente a minha figura era ridícula. Edward deu um passo atrás e olhou-me com uma expressão pensativa, uma mão no queixo, enquanto me avaliava.
- Podes dizer que estou ridícula, eu sei.
Apesar das minhas palavras, a sua expressão manteve-se enquanto ele se aproximava.
- Para ser sincero, acho que estás muito sexy, vestida dessa maneira – olhei-o descrente à espera de ver um sorriso mas Edward continuava sério.
- Estás a falar a sério?
Ele sorriu, um sorriso orgulhoso.
- Ver a minha mulher com a minha camisa – acenou com a cabeça – gosto muito.
Aproximei-me, passando os braços em volta do seu pescoço.
- Isto é daquelas coisas de marcar território que os homens gostam? – perguntei incrédula pelo seu olhar de felicidade.
- Pode ser, definitivamente eu gosto de te ver assim. – disse antes de me beijar profundamente, deixando-me de pernas bambas e respiração ofegante.
- Vamos sair daqui antes que eu te leve de novo para a cama.
Balancei a cabeça enquanto o via sair espantada pela reação provocada pela camisa. Definitivamente esta era uma coisa a lembrar.
Ao chegarmos à cozinha Edward voltou-se para mim.
- Que tal uns bifinhos de peru, com cogumelos, milho e arroz?
- Perfeito – respondi sentindo água na boca. Edward era um cozinheiro excelente, por isso qualquer coisa que saísse das suas mãos estaria optima.
O telefone fixo tocou e fui até à extensão na cozinha atendendo.
- Sim?
- Filha?
- Mãe? Como estão? – perguntei animada.
- Muito bem e vocês querida?
- Também. Estamos a fazer o almoço – Edward olhou-me com uma sobrancelha arqueada – pronto, o Edward está a fazer o almoço.
A minha confissão provocou risos de Edward e Renee.
- Bem me parecia que era mais isso – Renee picou – como foi a primeira noite da nova vida a dois?
Olhei para Edward, que estava concentrado a cortar a carne em pedaços. Sorri pela sua cara de concentração: a testa enrugada e a o lábio entre os dentes.
- Maravilhosa, acho que não poderia ter sido melhor. E a vossa? Como foi a recuperação destes anos separados?
- Cansativa. O teu pai não me dá descanso, querida – Renee queixou-se, fazendo-me gargalhar.
- eww, mãe. Eu não quero saber esse tipo de coisa. Gosto de imaginar o meu pai sentado a ver televisão e não numa cama. – reclamei, fazendo Edward rir.
- Desculpa, bebé. Entusiasmei-me. Sabes quem encontrei quando aqui cheguei?
- Quem?
- A Bree – bufei ao ouvir o nome daquela desprezível – sabes qual foi a primeira coisa que me perguntou quando me viu?
- Nada de bom, imagino.
- Claro. Perguntou quando é que o Edward ia voltar, porque gostava de lhe fazer uma visita guiada por aqui.
Soltei uma corrente de pragas, com raiva daquela desgraçada, fazendo Edward olhar-me curioso.
- Ela que tente aproximar-se dele quando o vir que não sabe o que eu lhe faço.
Falámos durante mais um tempo até que o almoço ficou pronto. Estava a despedir-me de Renee quando Edward me lembrou do jantar.
- Mãe, é verdade. Estávamos a pensar em fazer um jantar aqui em casa, com as duas famílias. O que achas?
- Parece-me optimo querida. Vou ver quando o teu pai tem folga.
- Perfeito.
Despedimo-nos e juntei-me a Edward à mesa.
- Desculpa não ter ajudado – pedi – entusiasmei-me ao telefone.
- Não sejas absurda. Agora explica-me o ataque que tiveste.
- A vaca da Bree. Anda à espera que voltes a Forks para ver se te salta para cima.
Edward balançou a cabça, suspirando.
- Não quero falar nos outros. Agora somos eu e tu. O resto do mundo está lá fora. Vamos falar de nós.
- E o nosso mundo é perfeito?
- Então não é? Tu és a mulher que amo, aquela ao lado de quem adormeço e acordo, aquela com quem quero fazer amor a todas as horas do dia. Nós podemos construir o nosso mundo perfeito.
Ele esticou-se e beijou-me apaixonadamente.
- Até quando? – perguntei com os lábios colados aos seus
- Até quando? Até à eternidade. Mas se continuas a fazer perguntas eu mato-te – ri . – e depois suicido-me a seguir. O que achas? – rimos entre beijos.
- Eu acho que soa como um plano.
- Optimo.
Segurei a sua cabeça entre as minha mãos.
- Tu és meu, só meu
E voltei a beijá-lo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam?
Muito obrigada aos comentários do capitulo anterior. Capitulo dedicado a vocês.
Um beijinho a:
-> Susa Santos
-> SILVANA CULLEN
-> Lu Cullen
-> vau
-> joanattnp
-> carlota teixeira
-> Lóte
-> ana sara
-> michaelamarce
-> Claudia pires
-> patrícia ribeiro
-> patrícia
-> verônica nuno
-> leonor
-> marlene
-> Rita Santoa
-> Diana Palmeiro
Beijinho e até ao próximo capitulo