The Last Tear escrita por Emis


Capítulo 15
Capítulo 14 - Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Hi everyone^^!
Esse capítulo acontece no mesmo "dia" que do capítulo anterior.
Thaankss!!



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–Por que está aqui?! - Olhei confusa para o lago, abaixo de mim. Minhas asas estavam abertas e abanavam fortemente contra o vento soprando. Meu corpo flutuava sobre o lago azul, refletindo meu formato esbelto em um vestido branco e leve, ondulando com o vento. Os fios de meu cabelo foram jogados para a frente e eu os arrumei, me distraindo com a presença de um homem ou... Um anjo?

–Desça ou vou atrás de você, Katherine! - O anjo-homem me chamou, ordenando sobre o gramado da floresta esverdeada. Ele tinha asas iguais as minhas, brancas, mas seu rosto não me era nítido. Eu não o enxergava do pescoço para cima, porém seu corpo estava exposto, com somente uma vestimenta na cintura e mostrando o seu físico forte. Seus braços se cruzaram e ele esperava minha resposta. - Quer que eu vá atrás de você?! - perguntou brincando.

–Tente! - Me virei com as asas agitadas, voando rapidamente para fora de seu alcance. - Anda! Tente me pegar! - As palavras saíram sem que eu as mandassem. Não era eu quem falava, era o meu corpo. Eu apenas observava meu próprio corpo se movendo sem que eu o ordenasse. Não era eu, mas outro "eu" me movendo.

–Ainda pensa que pode fugir? - O anjo falou por trás de mim, me agarrando, tão perto que me arrepiei. A velocidade em que chegou à mim fora rápida demais, mesmo "eu" já tendo me acostumado com aquilo. Esse homem ou, melhor falando, esse anjo me era familiar.

–Saia! - Meu rosto estava franzido quando ele me abraçou, fazendo-me parar. - Saia de perto de mim! - As palavras saíram novamente e "eu" evitava o contato com ele.

–Sabe que não conseguirá, não é Katherine? - Sussurrou em meu ouvido se divertindo com o esforço fracassado que tive para sair de seu aperto. - Me parece um rato tentando sair das presas de um gato. - Riu, mesmo eu não o vendo. Seu rosto me era um borrão.

–Me largue, Ariel! - Falei, desistindo quieta com o anjo me segurando, sem me soltar. - Haziel não gostaria nem um pouco se me visse com você! - Mostrei um olhar de fúria para ele. Eu o detestava.

–Eu sei, mil perdões. - Falou dando um beijo em meu rosto. - Não consigo ficar longe de você. - Pelo tom em sua voz as palavras eram carinhosas e seu sorriso provavelmente era doce, mesmo porque eu só me deparava com um borrão, e não um rosto, ou provavelmente, o rosto de um anjo.

–Você precisa parar com isso! - Gritei, fazendo-o me apertar mais. - Você sabe disso! Precisa me soltar! Eu não te pertenço! - Gritei.

–Se eu te soltar você vai fugir, não vai? - Ele riu. - Você sabe que não te deixarei ir . Por que pergunta? - Falou rindo com a graça de um anjo.

–Eu já...

Tudo se apagou. As imagens, o anjo, tudo. Eu estava sem ar e minha barriga doía. Acordei sem fôlego com o leão enorme ao meu lado, me lambendo, e suas patas em cima de mim, tirando minha respiração.

–Inferno! - Gritei com raiva. - Você quer me matar?! - Olhei furiosa para o leão, quando me levantei e ele se sentou no chão.

–Não tem medo que ele te morda? - Keith perguntou entrando no quarto, segurando um copo com água, uma toalha de rosto e um pote fervendo. - Leo estava preocupado. - Falou sorrindo para o animal.

–Procupado com o quê?! - Minha cabeça doía e eu estava tonta, fraca.

–Você está com febre. - Avisou, olhando como se eu fosse estúpida e me empurrando para deitar. - Sua mãe foi resolver algumas coisas, em Dryadalum, e pediu para que eu cuidasse de você. - Sentou ao meu lado e deixou as coisas em cima da escrivaninha.

–Onde é "Dryadalum"? - Perguntei revirando os olhos.

–É a cidade dos elfos. - Ele mordeu o polegar e fez uma cara de dor. Sangue começou a escorrer de seu dedo. Em um segundo ele pegou o copo e pôs algumas gotas, dizendo algo em um murmúrio.

–O que você está fazendo? - Minha voz saiu rouca.

–Suco para você beber. - Sorriu maléfico e terminou de fazer sua macumba com o copo, me dando para beber.

–Não vou tomar isso. - Recusei-me sentando e tampando a boca. Minha cabeça girou a mil quando me levantei.

Keith ergueu uma sobrancelha e sorriu de lado achando graça a minha manha.

–Tem certeza que você não quer tomar isso, aqui? - Perguntou sorrindo e apontando para o copo. Encarei o recipiente que estava com metade do líquido misturado com água e sangue. Fiz um "não" apressado com a cabeça. Eu não queria beber aquilo nem a pau. - Ótimo. - Suspirou como que entediado e bebeu o líquido, jogando o copo de plástico no chão.

Me aliviei por um segundo e tirei a mão da boca. Esse foi o tempo suficiente para ele me pegar pelos braços e me fazer deitar, prendendo-me na cama e me beijando forçadamente, passando o líquido vermelho do copo, que estava em sua boca, para a minha. O estúpido elfo fez com que eu bebesse toda aquela água ensanguentada e depois riu, me surpreendendo com um beijo na testa.

–Saia daqui! - Falei furiosa o empurrado. Ele me largou e eu o encarei, franzindo o cenho.

–Ótima garota. - Disse e sentou na cadeira. - Daqui algumas horas você vai ficar boa. - Sorriu sarcástico. - Ou, não. - Pegou o copo que havia jogado e pôs em cima da escrivaninha.

Virei com raiva para o outro lado da cama e cobri o rosto.

–Muito bem, está se comportando muito bem, humana. - Soou divertido, me enfurecendo depois de chegar perto e dar alguns tapinhas em meu ombro, por cima do cobertor. - Leo, venha cá. - Chamou o animal, enquanto eu o ouvia andar, se distanciando cada vez mais até a porta se fechar.

Aquela porcaria de "macumba" que o Keith me deu estava começando a fazer efeito e o sono pregou em meus olhos, aos poucos, fazendo-os fechar.

–Katherine! - Alguém me chamava. Era a voz de um homem, ou talvez um anjo. - Onde você está, Katherine?! - "Ele" gritou, enquanto "eu" corria no meio da floresta com as asas agitadas, atravessando árvores e sorrindo alegre. Eu não me importava com nada, nem ninguém. Parecia que meu corpo estava livre e feliz, correndo contra o vento gelado.

Era noite e a luz da lua me conduziu até o pequeno lago que "eu" costumava ir, mas pelo som, alguém se banhava. Era um homem. Cheguei mais perto para ver quem era e me escondi atrás de uma árvore. Ele estava de costas e seu corpo era sexy e musculoso como um anjo, se não fosse pelos cabelos castanhos, escuros, lisos e compridos. Eram compridos, bem mais compridos que os meus, chegando na cintura.

Observei a figura se banhando e ficava pensando em como ele era atraente jogando água nos cabelos e mostrando seu formato musculoso em cada movimento que fazia. Andou com a água batendo em seu colo a cada passo que dava. Meus olhos estavam arregalados e surpresos depois que saiu da água e não pude evitar de vê-lo inteiramente. Reparei em cada parte de seu corpo: as pernas, torneadas, cobertas por um manto enrolado na cintura, que ele pôs, o abdómen definido, os peitos e os braços fortes, mostrando algumas veias grossas em torno do pescoço e o rosto mais perfeito que de um anjo. Seu nariz alto, os lábios vermelhos, as sobrancelhas definidas e suas maçãs do rosto altas. Aquilo era um 'estúpido elfo'.

Droga! Os traços, a forma, tudo. Era o Keith. Era o estúpido elfo que me deu o "remédio".

Eu estava bem próxima de onde ele se trocava. Minha perna começou a se mover, quando a "voz" me chamou, novamente.

–Katherine! - A voz gritava, tirando minha atenção do Keith, fazendo-me olhar para trás. Esse "alguém" estava muito, muito longe mesmo. Minha audição era boa e "eu" conseguia ouvir tudo, á uma longa distância, mas "ele" ainda me chamava. - Onde diabos você está, Katherine! - Sorri por divertimento. Estava me escondendo dele.

Quando me afastava da árvore por um acaso pisei em um galho que se quebrou, fazendo um barulho.

–Quem está aí?! - Keith gritou, me assustando.

Algo voou quase me cortando, mas eu desviei rapidamente com os reflexos de um anjo. Era uma adaga. A mesma adaga que o Keith usava e que agora, estava presa na árvora, atrás de mim.

–Mas como ousa jogar uma adaga em mim! - Gritei furiosa. Peguei o objeto, cravado na árvore e o lancei na direção dele. Ele a segurou antes que acertasse seu rosto.

–Mas que "anjo" ousaria olhar um elfo se banhando?! - Falou em tom de deboche. - Pelo que sei, um "anjo" nunca faria isso. Espiar alguém se banhando. - Agora ele me olhava diretamente nos olhos com um sorriso perigoso.

Meu corpo estava á mostra, não mais nas sombras. Ele seguia até mim, exibindo o corpo somente com uma manta na cintura e os pés descalços, igual a um anjo e ao mesmo tempo um "demônio", sorrindo diabólico.

–Não ouse tocar em mim! - Ordenei quando estendeu a mão em direção ao meu ombro. Seu sorriso se alargou e soltou um riso.

–Nem para tirar isto? - Ergueu uma taturana bem na frente dos meus olhos. - Estava em seu ombro. - Sorriu quando viu minha expressão com nojo.

–Obrigada. - Minha voz saiu firme e clara. - Adeus, elfo. - Virei-me voltando para as sombras. No entanto, ele me espantou com sua rapidez, parando a centímetros na minha frente, me impedindo de ir.

–Quero saber, por que me observava? - Perguntou com um brilho de curiosidade nos olhos.

–Por nada, só estava de passagem. - Sorri sarcástica me desviando de seu corpo e continuando a andar. - Apesar de que, não foi tão ruim assim. - Falei, ainda sorrindo e ignorando sua presença, seguindo para o caminho que percorri, antes de chegar ao lago.

–Katherine! - "Ele" estava mais perto. Meu corpo não se moveu em resposta ao chamado dele.

–Droga! - Voltei em direção ao Keith e comecei a correr.

–Hey! - Keith me seguiu e agarrou meu braço. - O que aconteceu?! - Me olhou preocupado, com os olhos azuis-acinzentados.

–Nada que lhe diz respeito! - "Eu" não me importava com ele e o elfo parecia se divertir. - Me solta! - Ordenei.

Ele sorriu, me pegando no colo e começando a correr.

–Mas, o que está fazendo?! - Resmunguei. - Me solte! Eu sei como andar, correr e até voar! - O olhei furiosa. - Não preciso de um elfo, ainda mais me carregando! - Fiz ele rir.

–Não, você não precisa de um elfo, ainda mais te carregando. - Ele ainda ria.

–Então me largue! - Gritei com raiva. A raiva de um anjo prestes a invocar algo.

–Não vou te largar. Você não conseguirá se esconder de seu "amigo" sem minha ajuda. - Suspirou. - Eu conheço a floresta inteira e posso achar um lugar que ele nunca encotrará. - Sorriu para mim. - Se sinta lisonjeada com a minha ajuda. - Falou por fim.

–Me sentir "lisonjeada com sua ajuda"?! - "Eu" ri. - Mas que absurdo você está falando! - Bufei. - Como um elfo pode ser tão arrogante?!

–Qualquer um pode ser arrogante. - Sorriu de lado, me parecendo atraente. - Principalmente eu. Adoro ser arrogante. - Disse como se fosse óbvio.

–Me largue, Elfo! - Gritei puxando seus cabelos.

–Você é um anjo muito difícil, não?! - Ele parou, franzindo o cenho e "eu" soltei seus cabelos. - Certo. - Disse pensativo depois que me largou, fazendo-me cair. - Me siga. - Começou a andar, atravessando as árvores e indo até o som da água e de uma cachoeira.

–Elfo arrogante! - Gritei estressada. - Onde está indo?! - Perguntei o seguindo.

–Você não quer se esconder?! - Respondeu e apontou para a cachoeira. - Ali é um bom esconderijo.

–Onde estamos?! - Olhei ao redor. Só tinha mato, mato e o riacho, com a cachoeira e o sol nascendo. - Haziel com certeza vai brigar comigo! - Falei para mim mesma.

–Quem é Haziel?! - Gritou, meio ao barulho da água, batendo nas rochas. Eu o seguia, prestando atenção em seu movimento. Ele colocou a mão na parede, ao lado da enorme cachoeira e disse em latim: - Aperire!

A enorme cachoeira se dividiu em dois e dava para ver uma caverna por detrás dela.

–Vamos! - Keith ordenou.

–Kate! - Alguém me chamava. Tudo ficou preto e eu só ouvia a voz me chamando. - Kate, Acorda! - Era a voz do Keith e ele me balançava, parecendo preocupado. Eu estava no quarto, deitada na cama.

–O que foi? - Falei sonolenta, abrindo os olhos aos poucos. - O que foi, Keith?

–Sua temperatura aumentou! - Ele estava preocupado e minha visão turva. - Droga! O que aconteceu com você?! - Perguntou para ninguém em específico. Bom, ao menos não para mim.

–Não aconteceu nada. - Minha voz estava rouca e ele não sabia o que fazer, pensativo, andando de um lado para o outro.

–Como foi chegar nesse estado! - Falou furioso, jogando as mão para o alto. - Quando estava dormindo, no carro, não parecia que você estava doente! - Parou e sentou na cadeira, ao lado de mim. - Droga! Fazem dez horas que você está assim! E, não tem ninguém nesse maldito prédio! - Ele parecia frustrado. - Todos saíram! - Falou por fim.

–Eu não estou tão ruim assim para você ficar bavo. - Falei mole e dando a mão para ele. O 'elfo frustrado' me olhou calmo.

–Kate, pode ter certeza que você não está ruim. Você está péssima! - Sorriu meio calmo e tenebroso, me dando arrepios com sua expressão triste. - Só tem uma forma de te curar e eu não queria fazer isso, até esse momento. - Desviou o olhar de mim e mordeu o lábio. - Droga! - Gritou e tirou o cobertor, me carregando no colo.

–Onde está me levando?! - Perguntei tonta, com a cabeça rodando a mil.

–Para o meu quarto. - Falou calmo, correndo até seu aposento. Ele abriu a porta que estava com uma placa escrito "Keith" pregada nela e me pôs em sua cama, se sentando no chão, não sabendo o que fazer.

–Olha... - Ele não conseguia falar, meio que sem jeito e bagunçando os cabelos com a mão, preocupado. - Você vai ter que tirar a roupa. - Falou tão sério que eu ri, achando graça. Aquilo foi ilógico. - Não estou brincando, Kate. - Ele me encarava muito, mas muito sério.

–Por que eu teria que "tirar a roupa"? - Tentei imitar meu tom normal de "desentendida", mas minha voz saiu fraca.

–Porque, eu vou "dormir" do seu lado e para curar sua febre anormal, você e eu, precisamos estar sem roupas. - Disse lentamente e completou. - E, se não quiser, não precisa tirar as roupas íntimas. Só a blusa e a calça já estão ótimos. - Sorriu atrevido, voltando ao seu estado normal.

–Idiota. - Bufei. - Ok, mas não quero que me veja até eu entrar embaixo das cobertas. - Falei sonolenta e rouca. - Saia do quarto até que eu me dispa. - Apontei para a porta.

–Nem parece estar doente me ordenando aqui e ali. - Disse com um sorriso de canto. - Me chame quando terminar.

–Saia logo! - Falei como se fosse atacar o travesseiro, que era impossível com o meu estado atual.

Minha cabeça rodou e rodou. Eu estava mais tonta do que quando acordei pela primeira vez. Foi estranho me sentar e tirar minha blusa, preta, da calvin klein, e minha calça jeans. Ainda bem que eu estava com uma lingerie preta que realçava meus seios e as curvas do meu corpo. Joguei as roupas em cima da cadeira e entrei apressada embaixo do cobertor.

–Humm... - Eu não sabia como chamar ele agora. Elfo ou Keith? - Inferno! Entra logo! - Minha cabeça ficou confusa e eu disse por impulso.

Ele entrou e eu o encarava indiferente, o que ele também fazia, tirando a adaga do bolso e a pondo na escrivaninha, depois as botas pretas que o deixava com um estilo diferente de assassino, o que eu gostava. Então lentamente, aos meus olhos, ele tirava o colete e sua camiseta preta. É, aquilo sim era muito bom. Seu corpo estava no mesmo estado que o do sonho. Ele tinha todos os músculos do corpo bem definidos e não vulgar, bombado ou ridículo. O corpo do Keith era de um Deus. Aquilo era totalmente proporcional e extremamente lindo, me deixando em êxtase só por observá-lo.

–Gostou de algo? - Peguntou se divertindo, depois de tirar as calças . Fiquei boquiaberta com o que vi. Ele usava uma cueca boxer, preta e eu não conseguia falar um "ah". O cara era um "Deus" na parte de cima e um "Ahh...Deus!!" na parte de baixo!

–Não tenho comentários com o que vi. - Sorri para ele. - O que você vai fazer, agora? - Perguntei ofegante, em meu limite, tanto em estado emocional quanto em estado físico. Eu não ia aguentar ficar muito tempo acordada. Minha febre estava me afetando.

–Você vai ficar próxima de mim e eu vou meditar, passando um pouco da minha aura para você. - Explicou, deitando do meu lado e me abraçando cuidadosamente. Seu corpo estava quente e reconfortante, o que eu não sentia a um bom tempo. Eu não era virgem desde o ano passado e ter sexo com os garotos era bom, mas o melhor momento era estar abraçada desse jeito, com a pessoa amada.

Sorri como qualquer garota esperando estar abraçada com um homem ou com um elfo desses e... EU ESTAVA!

–Eu não aguento mais. - Falei sonolenta. - Preciso dormir. - Me reconfortei em seu peito e ele me acariciou nos cabelos. Sua mão era leve e gentil, passando os dedos sobre o meu cabelo.

–Então durma. - Sussurrou gentilmente sexy em meu ouvido. - Mas não por muito tempo. - Disse, me fazendo rir.

O silêncio era bom e o carinho do Keith melhor ainda. O sono me apagou por completo e os sonhos, não apareceram mais. Era um alívio. Minha alma estava quieta.


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Notas finais do capítulo

Please....one comment!
Vocês acham que eu preciso melhorar alguma coisa? (Por favor, respondam^^!)



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