Uma Vida Em Seul escrita por Alle Park


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oiie
Então, não sei se foi o horário que eu postei ou algo do tipo, mas resolvi postar mais um capitulozinho masi cedo e ver se gostam. Me digam o que acham, okay?



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2

- Obrigado e por favor se cuide. – Dizendo isso ele se foi e pude realmente me soltar na cadeira. Não podia acreditar. O que ele fazia ali? Respirei fundo tentando manter minha calma. Estava em meu ambiente de trabalho e não poderia surtar. Endireitei-me na cadeira e voltei a olhar a agenda onde havia marcado a reserva da sala.

- Unnie, me desculpe. Não pretendia te deixar tanto tempo sozinha. – Ni Chan disse enquanto sentava ao meu lado. Maneei minha cabeça em sinal afirmativo e voltei a olhar a agenda. – Alle, você tá bem? Parece pálida, quer ir à enfermaria?

- Eu... Eu to bem, eu só não esperava ver o DooJoon aqui. – Disse em voz baixa. Ela por sua vez pegou a agenda de minha mão de forma rápida.

- Então eles reservaram a sala do quinto andar. Não acredito que não estava aqui. Viu se o DongWoon estava junto? – Levantei minha cabeça rapidamente e a olhei surpresa. – O que foi?

- Você realmente conhece todos eles? – Foi impossível não cuspir aquela pergunta. Sim por que eu não pensei em faze-la, ela simplesmente saiu.

 - Alle unnie... – Ni Chan se sentou ao meu lado e girou a minha cadeira para que ficássemos de frente uma com a outra. – Você agora trabalha com eles. Vai encontrar com todos eles varias vezes por dia, então é melhor se acostumar. E uma dica, eles são garotos normais de 20 anos.

- Não eles não são garotos normais de 20 anos, eles são a minha banda favorita e eu não acredito que paguei o mico de não ligar o nome da empresa a banda. – Disse escorregando na cadeira. Ni Chan riu do meu jeito e começou a mexer em alguns papeis. Me remexi na cadeira e olhei para ela com um olhar nada inocente. – Qual o seu interesse no Maknae?

- Interesse? No DongWoon? – Ela disse como se segurasse uma risada, cruzei meus braços a olhando ainda mais interessada. Ela por sua vez terminou de arrumar os papeis e me olhou com uma calma invejável. – Ele é meu primo Allexandra. Meu primo mais novo. Se eu realmente estivesse de olho em algum dos meninos. Não seria nele.

- E quem seria? – Perguntei juntando minhas coisas para irmos juntas almoçar. Ela riu e negou com um aceno.

- Você não existe, Alle. Não fui eu que fiquei toda derretida só de olhar o DooJoon.

- Hey, eu não fiquei toda derretida. – Disse em minha defesa enquanto andávamos juntas até o elevador. – Eu só fiquei surpresa. Derretida vou ficar quando encontrar o...

- NOONA! – Me virei rápido, mas a única coisa que pude ver foi um vulto passando por mim e parando ao lado da Ni Chan. – Senti sua falta. E trouxe um presente para você. Eu tentei subir com o Hyung, mas seu primo me arrastou para a lanchonete.

- Seob, senti sua falta. Nunca mais me deixa sem noticias criança. – Sorri vendo o jeito como os dois se tratava. Ni Chan passou a mão pelo cabelo de Seob o bagunçando e depois olhou para mim sorrindo. – Seob, essa é a nossa nova colega de trabalho. A Allexandra.

- Annyong hashimnigga..  – Disse sorrindo enquanto me curvava sem jeito.

- Annyong hashimmigga.. – Seob disse repetindo meu ato. – Qual sua idade?

- Sou de 1987.

- Mais uma Noona! – Ele disse de forma animada. – Noona, tome cuidado com o DongWoon, ele é o mais atrevido da banda.

- Vou me lembrar desse conselho. – Disse sorrindo enquanto entravamos no elevador.

- Onde estão todos Seob? – Olhei para Ni Chan me perguntando o que havia feito de errado para que ela desejasse tanto minha morte. Por que isso aconteceria se todos aparecessem na minha frente. Ela pareceu ver minha reação e soltou uma pequena risada.

- KiKwang, HyunSeung e JunHyung ficaram em casa arrumando as coisas e depois iam ao mercado. DooJoon disse que precisava buscar não sei o que em uma loja e já foi embora... E seu primo está conversando com a noona que fica na recepção. – Saimos de elevador e caminhamos sem pressa até o restaurante. YoSeob era todo sempre atencioso com todos a nossa volta, mas realmente parecia ter um carinho especial por Ni Chan. Não estou falando de amor de homem e mulher, era mais para irmão mais novo com sua noona.

- E quando voltam a treinar? – Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha prestando atenção na conversa. Eu sei que chega a ser infantil, mas queria tanto saber deles.

- Amanhã. Mas acho que vai ser só as novas letras e as coreografias novas devem ser mais para o final da semana que vem. – Nos sentamos em uma mesa próxima as janelas, Yoseob olhava pela mesma animado. – Eu senti saudades daqui.

- Mas não vão fazer como dá ultima vez? Ensaiar as antigas enquanto as novas não ficam prontas... – abri o cardápio e comecei a pensar em o que iria comer. Ainda não era muito acostumada a comida coreana. Okay, a comida é deliciosa, mas muito apimentada.

- Ah, isso sim. –  YoSeob levantou a mão chamando um dos garçons e sorriu assim que o mesmo parou ao nosso lado. Não sei se o mesmo percebeu minha insegurança, mas achei fofo o jeito como me tratou. – Nonna se importa se eu pedir? Acho que vai gostar. – Sorri agradecida com o mesmo e fechei o cardápio o deixando de lado. – Hyungnim, vamos comer uma porção grande de bulgogui, kinchi, Dak To Ri Tang e os acompanhamentos normais. – Assim que terminou de pedir o garçom fez uma reverencia e saiu para a cozinha. – Noona já comeu Kinchi?

- Já sim, no começo eu achava muito apimentado, mas agora acho só um pouco. – Disse rindo ao me lembrar do quanto havia tomado agua a primeira vez que comi o famoso kinchi. – Mas eu realmente adoro bulgogui, então fome eu não vou passar. Obrigada Seob. – Seob deu mais um de seus sorrisos fofos e atendeu o telefone que havia começado a tocar. Ele se levantou rapidamente da mesa e parou perto do garçom novamente antes de sair do restaurante. – Ele é um fofo.

- YoSeob é sempre um amor, ele tem um coração de ouro. – Ni Chan disse sorrindo. – E antes que diga alguma coisa, o considero como meu irmão mais novo.

- Eu ia dizer isso, o carinho e o respeito entre vocês é tão bonito e sincero. - Sorri enquanto brincava girando o meu celular na mão. – Me fala como é o seu relacionamento com os meninos.

- Eles são uma grande família e tratam os amigos dessa forma. Somos realmente grudados, sempre sinto falta deles quando saem em tour. Seob é meu melhor amigo. – Apoiei meu queixo em uma das mãos prestando atenção em tudo o que ela dizia. – Acho melhor falar um pouco de cada um deles. Mas só um pouco o resto você aprende com o tempo.

- Okay, pode falar. E diga de todos.

- YoSeob sempre tenta animar as pessoas e é realmente uma criança, o DooJoon que parece ser tão sério é na verdade muito emotivo, chora por qualquer coisa. Mas faz sempre o melhor para cuidar dos garotos. O Joker é o mais estranho quando o assunto é garotas, as antigas namoradas dele sempre foram meninas más, o que não tem nada a ver com ele. Dongwoon se dá bem com todos, sempre animado e disposto a ajudar, só tome cuidado, como o Seob disse ele é meio...

- Atrevido? Mal chego à cidade e já pego minha prima falando mal de mim para uma noona. – Levantei meu olhar para o garoto que se encontrava ao lado do YoSeob, me levantei na mesma hora e fiz uma reverencia sem graça. – Annyong noona, não ligue para o que ela disse. Sou um ótimo rapaz.

- Sim, ótimo. Sempre prestando atenção nas garotas solteiras que estão no raio de 100 metros. – Ni Chan disse abraçando seu primo. Levei um susta pegar to quando a mesma o beliscou no braço. – Aishh, custa muito pegar seu telefone e ligar para sua prima pelo menos uma vez na semana? Garanto que se fosse alguma namorada teria ligado.

- Sun Ni Chan, as pessoas estão olhando e eu já disse que seus beliscões doem. – Tanto eu quanto Yoseob, levamos à mão a boca segurando uma risada do jeito que os dois se tratavam.

- Eu imagino a falta que um deve ter sentido do outro, mas eu realmente estou morrendo de fome e ainda tenho que arrumar as salas. Podemos comer? – Eu disse levando minha mão até a barriga como quem já sentisse dor de tanta fome. Todos riram e se sentaram em volta da mesa. Já era certeza, eu me daria bem com aqueles dois.

[...]


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Notas finais do capítulo

Beijokas



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