Hawaii Games escrita por Youth Is Like 1D


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá! Desculpem a demora desse capitulo, é que eu tive alguns problemas e não consegui escrever a fic. Mais tarde vou postar o capitulo onze! Mandem reviews e falem pelo twitter oque acharam da fic!



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Beatriz POV:

- Fiquem prontas, hoje temos o primeiro jogo. – eu e Carol, que já estava acordada, prestamos atenção nela. O primeiro jogo, refleti.

 Assim que ficamos prontas fomos tomar Café da Manhã, Adrianna disse que nós teríamos que comer bem porque só almoçamos quando o jogo termina e às vezes o jogo leva horas. Chegamos no Salão de Refeições sentamos na mesa onde estava Thayer e Scott.

- Cadê Naomi e Danielle? – perguntei.

- Não sei, como vai ser no jogo de hoje? Somos apenas sete. – Scott parecia um pouco preocupado quanto a isso.

- Posso chamar Austin. Os outros dois resolvemos depois. – respondeu Adrianna.

- Espero que não seja algo que envolva inteligência. – riu Scott.

- Por quê? – perguntou Carol rindo também.

- Ele é tão esperto quanto um tijolo! – riu Thayer.

- Um tijolo? Nossa, eu sou burro mesmo. – Scott olhou para a comida e balançou a cabeça.

- Hm, então as provas podem testar o físico e o psicológico? – perguntei.

- Exatamente. – Thayer balançou a cabeça. Senti um frio na barriga, eu não sou um tijolo, mas também não sou um Eisten. Acho que numa prova física eu me sairia melhor, talvez. Naomi e Danielle apareceram quando saímos do Salão de Refeições, fomos até o pátio de grama onde tinha ocorrido e piquenique e no palco estavam alguns coordenadores e um microfone. Quando todos chegaram ou quase todos, um homem foi até o microfone e começou a falar.

- Bom dia jogadores! – saudou com uma pontada de cinismo – Bem-vindos ao primeiro jogo da Edição! Espero que tenha trazido protetor solar – ele piscou e todos se entreolharam desconfiados – e que estejam usando poucas roupas. – ainda bem que estava de short – Continuando, a prova de hoje vai utilizar do físico e do psicológico. – ouvi Scott bufar atrás de mim e Thayer dar uma risada – Nossa amável Elizabeth vai explicar. – ele deu espaço para que uma mulher loira que aparentava ter 40 anos falar no microfone.

- Formem grupos de dez pessoas. – vi Adrianna correr para chamar Austin, olhei de relance para Thayer e Scott. Vi o brasileiro, Vitor, se não me engando se aproximar com uma garota baixinha.

- E ai! – ele cumprimentou – Ahn, nos não temos grupo, podemos ficar com vocês.

- Claro – respondi, vi Scott fuzilar o menino.

- Ei pessoal! – voltou Adrianna correndo com Austin. – Aqui esta! – ela levantou as palmas das mãos e direcionou para Austin que acenou timidamente.

- Hm, oi! – Adrianna acenou para Vitor e a garota.

- Ela é brasileira? – perguntei em português a Vitor.

- Sim – respondeu a garota – Rafaela. – ela estendeu a mão. Apertei a mão dela.

- Rafaela essa é Carol e eu sou Bia. – apontei para Carol.

- Oi – cumprimentou Carol.

- Danielle – Danielle estendeu a mão.

- Naomi – Naomi não estendeu a mão apenas sorriu.

- Prazer – sorriu simpaticamente Rafaela.

- Hm nosso grupo esta formado. – observou Scott.

- Ele sabe contar até dez! – Thayer riu fingindo admiração e deu umas batidinhas de leve na cabeça de Scott. Scott apenas o fitou.

- Você é uma criança. - Scott disse.

- O baixinho aqui é você! – zombou Thayer.

- O baixinho vai te dar uma surra. – riu Scott. Thayer levantou as mãos e arregalou os olhos. Nós começamos a tagarelar e rir de Scott.

- Isso é bullying. – reclamou Scott bem humorado.

- Bullying? Bullying foi você quebrar o nariz de uma criança só porque queria!

- Ele não era uma criança! – Scott franziu a sobrancelha - E não foi só esse motivo. – concluiu Scott.

- Você já quebrou o nariz de alguém? – perguntou Rafaela admirada.

- Sim – Scott balançou a cabeça.

- Eu também! – gritou Thayer fingindo tentar roubar a atenção da conversa.

- Metido – murmurou Scott.

- Eu escutei isso. – Thayer fitou Scott sério. Thayer chegou perto de Scott como se quisesse ameaça-lo. – E ai baixinho! – Thayer bateu de leve na cabeça de Scott e saiu correndo.

- Eu ainda pego esse magricelo.

- Já formaram seus grupos? Se não, formem logo! Ali tem alguns materiais que vão precisar - a mulher apontou para uma pilha de caixas depois do pátio – Peguem as caixas e descubram oque fazer?

- Ahn? – perguntou Thayer se aproximando. Scott correu em direção as caixas e Thayer foi junto, vi Scott levantar uma caixa. A caixa parecia pesada porque todos os músculos do braço de Scott se contraíram. Vi Austin correr pra ajudar. Eles saíram de perto da pilha e foram para um lugar mais reservado. Corri com as meninas.

- Alguém me ajuda a abrir – Scott forçou a tampa da caixa.

- Sua anta, isso é o fundo! – Thayer colocou a mão na testa.

- Ah! – Scott virou a caixa, a caixa era grande cabia alguém ali dentro. Scott tirou um papel e começou a ler incrédulo – Uma... Canoa?

- Tire logo as coisas dai de dentro! E vamos começar a montar! – começamos a montar a canoa, depois de uma hora boa parte da canoa estava pronta, ou eu achava que estava. Ouvi uns gritos.

- Me de essa porcaria! – gritou uma voz feminina a alguns metros de nos.

- Mas nos precisamos! – gritou um garoto mais afastado dela.

- Vocês perderam o de vocês porque quiseram! Devolva-me! – reconheci a garota, era a boliviana ruiva. Ela falava calma, mas o garoto parecia assustado ele não a devolveu a ferramenta pelo que parecia. A menina ficou com raiva, ela foi até o grupo onde no centro estava a canoa deles – Ah é? – ameaçou a garota.

- Sim. – o menino se pôs na frente dela desafiadoramente.

- Assim seja. – ela empurrou o menino que caiu em cima e de outra pessoa e foi direto para a canoa deles.

- Ela só pode estar brincando – murmurou Thayer. A menina levantou a canoa e atirou de volta no chão, e claro, não podia faltar câmeras. Todas as câmeras miravam nela e todos a observavam boquiabertos. Ela começou a pisar na canoa e ate que tivesse certeza de que tinha feito um bom estrago parou.

- Vai ter troco! – gritou o menino assustado. Vi a menina pega-lo pela camisa e levanta-lo. Ela murmurou algo no ouvido dele que o deixou apavorado e tomou a ferramenta da mão dele. Quando viu que tinha uma câmera bem perto dela ela estirou o dedo e praguejou algo.

- Salvem nossa canoa! Tem uma ruiva destruidora de canoas a solta! – Scott levantou os braços como se estivesse abençoando a canoa.

- Cala a boca! – Thayer abaixou os braços de Scott – Ela pode escutar e vai querer destruir a nossa também! – e eu achava que ele ia defender a menina.

- Vocês vão observar a menina ou montar uma canoa? – perguntou Austin rindo da cena.

- Vamos montar uma canoa! – gritou Naomi fingindo animação.

 [...]

 As canoas começaram a ficarem prontas e os jogadores começavam a correr para o palco fomos uns dos dez primeiros grupos. Droga! Só três grupos ganhavam as cabanas na Vila dos Vencedores. A mulher loira voltou ao microfone com uma cara bem humorada e disse:

- Isso não é tudo – e deu uma risada – os grupos que terminaram tem ir ao mar e conseguir o maior numero de boias sinalizadoras, as boias estão ao redor da ilha e ate que todas as boias sejam recolhidas a prova não terminara. Existem apenas 10 boias. Corram! – ela gritou e todos que já haviam terminado a canoa correram em direção a primeira saída para o mar, os meninos tinham corrido para a primeira saída, mas tinham muitas pessoas lá.

- Pela outra! – apontei para uma saída perto do palco. Os meninos correram pra lá.

- E os remos? – gritou Thayer.

- Porcaria! – esbravejou Scott, ele deixou a canoa com Vitor, Austin e Thayer e correu até um coqueiro baixo e arrancou duas folhas.

- Pronto! – ele correu de volta para a canoa, alcançamos eles na praia.

- Só cabem cinco. – Carol falou incrédula.

- Eu posso remar. – sugeriu Scott.

- Eu também. – Thayer levantou a mão ligeiramente.

- Alguém tem a vista boa? – perguntou Vitor fazendo uma careta.

- Eu! – respondi.

- E agora? Como completamos? – perguntou Scott.

- Acho melhor colocar duas meninas, já que elas são mais leves. – Austin falou.

- Não faço questão de ir. – Carol deu um passo pra trás.

- Nem eu! – falou Rafaela.

- Acho que Adrianna e Naomi deveriam ir. – Danielle piscou os olhos fingindo inocência.

- Ok – Adrianna caminhou até o barco e segurou a ponta dele – Vamos?! – ela levantou a ponta e Scott levantou a outra e carregaram a canoa até a agua.

- Bia você fica na ponta. – ordenou Thayer, fiz uma careta, mas obedeci – O mar é raso não se preocupe. – ele piscou o olho.

- Adrianna e Naomi vão no final do barco e eu e Thayer vamos remar no meio. – Thayer levantou uma das folhas de coqueiro e perguntou:

- Você chama isso de remos? – Thayer fez uma careta.

- Oque você queria? Que eu remasse com as mãos? – todos riram da expressão de Scott.

 Quando todos ficaram acomodados no barco Thayer e Scott começaram a remar.

- Remem para cá – Adrianna apontou para a minha direita – Todos estão indo para aquele lado. – ela apontou para a minha esquerda.

- Vamos lá. – Thayer começou a remar.

- Só não comece a cantar, por favor. – implorou Scott fitando Thayer.

- Pode deixar. – respondeu Thayer dando uma risada. Depois de 15 minutos remando vi uma coisa vermelha no mar.

- Oque é aquilo? – apontei para a coisa.

- É uma boia! – Scott arregalou os olhos e começou a remar com mais força. Demorou um pouco, mas nos chegamos perto da boia, Naomi se esticou para pegar a boia.

- Cuidado, se você virar o barco nos estamos fodidos. – riu Scott.

- Esta me chamando de gorda? – Naomi finalmente pegou a boia e colocou no espaço entre ela e Thayer. Remamos por mais duas horas.

- Vamos parar um pouco, estou cansado. – Thayer parou e colocou o “remo” dentro da canoa.

- Certo – Scott fez o mesmo. Ficamos parados por meia hora conversando, eu observei o horizonte, o céu começou a ficar escuro, as nuvens estavam carregadas e prometiam chuva.

- Só pode estar de brincadeira! – reclamou Naomi.

- São Pedro, da uma folga! – falei em português e todos me encaram fazendo careta – Que foi?

- Nada – Scott balançou a cabeça – vamos voltar a remar! – ele pegou o “remo” e colocou na agua, Thayer fez o mesmo e eles voltaram a remar. A água do mar era transparente e você podia ver os peixes passando, as algas, a areia onde estávamos tinha uns dois metros de profundidade. Depois de algum tempo começou a chover.

- A prova ainda não terminou? – reclamei.

- Não, se tivesse terminado nos saberíamos. – Scott me fitou e depois voltou a remar. Em meio à chuva vi outra coisa vermelha, outra boia!

- Ali gente! – apontei.

- Rema! Rema! Rema! – cantarolou Thayer.

- Eu disse sem cantar Thayer. – Scott riu.

- Ok – ele abaixou a cabeça fingido estar chateado.

 Chegamos perto da boia e Scott a pegou.

- Agora temos duas.

- Em breve três – murmurou Adrianna.

- Oque? – Thayer parecia confuso. Adrianna apontou para outra boia um pouco mais a frente.

- Rema! Rema! Re... – começou a cantarolar Thayer de novo.

- Rema! Rema! Rema! Ok, eu entendi. – Scott falou rápido e começou a remar.

- Tem só um problema gente... – Naomi fez uma careta. Segui o seu olhar e vi.

- Outra canoa! – gritei.

- Rema! Rema! Rema! – Scott apressou o ritmo.

- Isso mesmo. – Thayer riu. Chegamos perto da boia e a outra canoa também, vi um garoto se levantar na canoa. Não pensei duas vezes, me joguei no mar e comecei a nadar em direção a boia. O menino também era rápido, mas eu era mais. Peguei a boia e voltei para a canoa.

- Aqui! – entreguei a boia para Scott.

- Suba – falou Adrianna. Quando subi no barco o gongo soou.

- Terminou? – perguntei.

- Sim, essa foi a ultima boia. – Thayer sorriu vitorioso.

- Graças a Deus! – Adrianna olhou para o céu.

[...]

 Chegando ao pátio Carol, Vitor, Austin, Danielle e Rafaela correram ao nosso encontro.

- Três boias! Uau! – exclamou Vitor.

- Sim! – Scott levantou uma das boias e fez um hi-five com Thayer.

- Você esta toda molhada!  - Carol tocou meu cabelo.

- Na verdade nos todos estamos, mas ela se jogou no mar. – riu Thayer.

- Se jogou no mar? – perguntou Carol incrédula.

- Sim, por isso temos uma terceira boia. – apontei para os meninos e Adrianna que estavam segurando a boia. Carol me abraçou. Todos deram gritinhos e aproveitaram que eu estava abraçada com Carol e deram um abraço em grupo. Ri da cena.

- Quem conseguiu boias suba ao palco. – anunciou um dos coordenadores. Subimos no palco e outros quatro grupos subiram. Num dos grupos estava Jennifer, eles tinham quatro boias, o outro grupo tinha duas boias e o ultimo tinha apenas uma. Reconheci um menino do ultimo grupo com quem eu tinha “disputado” a boia. Ele me lançou um olhar de ódio, pisquei o olho pra ele e lancei um sorriso de canto cínico, ele virou a cara e voltou a encarar o coordenador.

- Muito bem – ele se virou para os grupos – Vocês têm quatro – ele apontou para o primeiro grupo – vocês tem duas – ele apontou para o segundo – vocês tem três – ele apontou para o nosso grupo – vocês tem uma?! – ele fez uma careta – desclassificados. – o ultimo grupo desceu o palco e o menino lançou-me outro olhar, ri dele.

- Esta rindo de que? – perguntou Vitor do meu lado.

- Nada – balancei a cabeça.

- Aqui estão nossos vencedores! – o coordenador anunciou. O coordenador chegou perto dos grupos e disse sem o microfone – Peguem as chaves das cabanas no prédio principal lá receberam mais informações. – ele tocou o ombro de um garoto do primeiro grupo e saiu.

 Fomos até o prédio principal que hoje estava mais calmo, chegando lá tinha um atendente esperando por nós, ele nós levou ao que parecia uma sala de aula e mandou que nos sentássemos, assim fizemos.

- Vocês pegaram as chaves no mesmo local onde pegaram as chaves de suas cabanas, voltem a suas cabanas e façam suas malas. Guardem as chaves da sua cabana normal. Vocês ficaram nessas cabanas por uma semana. – ele respirou e continuou – Vocês não poderão participar do Jogo Individual que acontecera na sexta. A não ser que você queira participar para ajudar um amigo. Dispensados. – ele saiu da sala sem cerimonia e todos foram até a sala de chaves. E agora percebi que no canto tinha um quadro dourado protegido por um vidro com seis fileiras de chave. Uma atendente começou a dar as chaves, quando todos do nosso grupo pegaram uma chave nos retiramos. Passamos em nossas cabanas pegamos nossas coisas e nós encontramos no caminho da Vila dos Vencedores.

- Uhu, uma cabana só nossa! – Thayer girou a chave no dedo e me lançou um olhar sugestivo.

- Isso mesmo – Scott passou o braço em volta do pescoço de Thayer e o puxou para si.

- Me solte! – Thayer riu.

- Não – Scott beijou a cabeça dele.

- Quanto amor. – retruquei.

- E ironia. – riu Rafaela.

- É – Carol levantou as sobrancelhas.

 Fomos até a Vila dos Vencedores, a Vila era bem perto da praia era depois das Vilas 1 a 7, o final da Vila dava na praia e não numa cozinha.

- Não tem cozinha? – fiz uma careta, Thayer abriu a porta da nossa cabana.

- Ta-daa! – olhamos para o interior da cabana, a cabana era grande e tinha primeiro andar. O primeiro andar tinha uma varanda, a cabana era redonda e a varanda tinha porta para todos os quartos. O interior da cabana era aconchegante, tinha um sofá verde escuro com algumas almofadas bordadas de um tom de verde mais claro. A mobília era de uma madeira escura e lisa, nós tínhamos uma televisão em frente ao sofá. Atrás do sofá tinha uma mesa de vidro e madeira. Atrás da mesa tinha uma porta de madeira de correr que dava num jardim, na parte com piso tinha uma mesa e umas cadeiras simples de madeira clara e trançada. Do lado do sofá tinha uma escada de madeira escura em espiral, um pouco mais adiante tinha outro cômodo, uma cozinha. A cozinha tinha balcões de madeira e tinha uma geladeira, fogão e micro-ondas. Na frente dos balcões tinha uma mesa só de madeira onde tinha apenas cinco lugares. A cozinha também tinha uma porta para o exterior era tipo uma porta de fundos.

- Uau! – exclamei.

- Puro luxo – gritou Thayer subindo a escada.

- É – murmurei. Todos ainda estavam na fachada ou estavam olhando a decoração.

- Vou pegar um quarto com vista para o mar, bitches. – gritou Thayer do primeiro andar. Corri peguei as minhas malas e subi a escada. Quando subi vi pela fresta da porta Thayer abrindo a porta da varanda e tirando a blusa. Observei suas costas lisas, os ombros largos e musculosos. Desviei o olhar, por mais que quisesse olhar e fui para o quarto ao lado. Fechei a porta e a tranquei. Abri a porta da minha varanda e senti o vento no rosto. Observei a vista. As nuvens tinham desaparecido, o mar estava azul e o sol já estava se pondo.

- Vista linda não é? – Thayer encostou-se ao parapeito, ele estava sem camisa.

- Sim – voltei a olhar a vista. Senti a brisa, fechei os olhos.

- Scott! – escutei o grito de Carol do corredor. Fitei Thayer e ele deu de ombros. Fui bem devagar pelo meu quarto e abri a fresta da porta. Eles estavam em frente ao quarto vizinho ao de Thayer. Senti uma respiração no meu ombro e vi Thayer se esgueirando tentando olhar, abri mais um pouco a porta para que ele pudesse ver. Vi Scott sorrir para Carol, ela bateu o pé impaciente e eles começaram a conversar baixinho, percebi que Scott chegava mais perto dela. De repente Scott a puxou pela cintura e começou a beija-la. Coloquei uma mão na boca. Carol ficou de ponta de pé e Scott a levantou pela cintura e ela cruzou as pernas em volta do quadril dele, ele a carregou até o quarto e fechou a porta. Voltei o olhar para Thayer e ele começou a rir. Sentei-me na cama e comecei a rir também.

- Acho... – começou Thayer – que nos não deveríamos ter visto isso. – e começou a rir novamente.

- Também acho – ri.

- Oque será que eles vão fazer lá dentro? – Thayer me olhou com uma careta safada.

- Oque você acha? – falei rindo, ele deu de ombros. Alguém abriu a porta.

- Ér... parece que já tem alguém aqui. – Rafaela deu de ombros. Ela fechou a porta.

- Estou com fome – reclamou Thayer passando a mão na barriga.

- Também – me levantei e fui em direção à cozinha, Thayer me seguiu.

- Sabe cozinhar? – perguntou Thayer coçando a cabeça.

- Sim – meus pais tem um restaurante na nossa cidade e em outras cidades também.

- Sério? – perguntou incrédulo.

- Sim, sei fazer ovo frito. Serve? – perguntei cínica.

- Nossa, você é quase uma chefe. – ele levantou as mãos com as palmas estendidas. Fui até a dispensa e peguei um pacote de macarrão, mandei Thayer pegar uma panela e colocar agua para ferver. Fui até o congelador e tinha algumas carnes congeladas. Peguei um pote com carne moída e deixei do lado de fora para descongelar e nos começamos a fazer o molho. Quando terminamos de cozinhar coloquei o macarrão em dois pratos e depois coloquei o molho com a carne moída. Coloquei os dois pratos na mesa e fui ate a geladeira, tinha algumas cervejas, refrigerantes e tinha também alguns vinhos. Escolhi um vinho tinto. Thayer já tinha pegado as taças e colocado na mesa. Sentei-me para jantar. Thayer deu a primeira garfada.

- Você cozinha muito bem. – elogiou.

- Eu sei – fiz uma pose de convencida.

- Convencida. – ele riu. Quando estávamos quase terminando Scott apareceu na cozinha sem camisa.

- Todo mundo anda sem camisa nessa casa? – perguntei. Thayer me fitou com um olhar safado e eu entendi. Sorri.

- Então, aproveitando a cabana nova? – perguntou Thayer inocente.

- Muito – respondeu Scott entrando na despensa. Deixei escapar um riso e Thayer apenas sorriu, mas eu senti que ele queria rir. Scott subiu carregando duas cervejas, quando ouvimos o barulho da porta começamos a rir. Terminei de tomar o vinho e levei o prato até a pia, Thayer se levantou e fez o mesmo. Me virei para sair, mas ele me prendeu e nossos rostos estavam muitos próximos.

- Thayer...

- Eu sei – ele começou a se afastar – Você esta com o Harry. – ele colocou as mãos no balcão e me fitou. Fiz cara de desentendida – Eu já percebi Bia. – eu não neguei. Comecei a lavar os pratos, talheres e taças e ele os enxugou. Quando terminei subi para o meu quarto tomei um banho e me deitei na cama.

 Comecei a adormecer quando alguém abriu a porta da varanda me sentei na cama e acendi o abajur do meu lado.

- Você deveria trancar a porta. – Thayer sorriu. Assenti com a cabeça e ele voltou para o quarto. Tranquei a porta e deitei de novo, dessa vez, dormi sem interrupções.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Mandem reviews e falem comigo pelo twitter! Beijos!



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