Annabelle Jean Granger escrita por Fabiih


Capítulo 74
Capítulo 74 - Olhando o céu


Notas iniciais do capítulo

Mais um pessoal, esse eu escrevi com muito carinho. E pra quem gosta do Harry aposto que vão soltar muitos suspiros apaixonados ~le suspira apaixonada~ mas vamos ao que interessa.



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POV. Harry Potter

Não fazíamos a menor ideia de como iriamos impedir Snape a roubar a Pedra Filosofal.

Era sábado e estávamos no salão comunal, Hermione lendo como sempre, Rony jogando xadrez com Dino. Belle estava no parapeito da janela observado o céu, ela sempre fazia isso. Aproximei-me dela para conversarmos, assim que ela viu me aproximando ela abriu aquele sorriso que só ela sabe dar. Sempre que ela sorria era como se o mundo parasse, como se todo o brilho das estrelas estivesse concentrado nos seus olhos azuis.

_Oi Harry!

_Oi Belle! O que está fazendo? – perguntei olhando pela janela.

_Olhando o céu, eu adoro fazer isso. Só que daqui fica ruim, deve ser melhor lá no jardim. – disse ela desanimada.

_Vamos lá então. – disse a ela.

_Vamos. – ela pulou e já ia indo para a porta quando olhou para a Hermione e disse – Vamos fugir dela, antes que nos obrigue a estudar.

_Nem fale. – ela me fez rir com aquele comentário.

Saímos de fininho sem que ninguém notasse e fomos para o jardim, o dia estava meio nublado e frio. Nossa sorte foi que ela havia levado uma manta, estendemos em baixo de uma árvore e deitamos para observar o céu.

_Me conte o que vocês aprontaram para pagar detenção? – perguntou-me sem desviar os olhos do céu.

_Fomos à casa do Hagrid ver se conseguíamos arrancar alguma coisa dele, só que os cachorros do Malfoy nos dedurou para a professora Minerva. – expliquei.

_Conseguiram alguma coisa, pelo menos?

_Não, não temos a sua habilidade. – disse rindo.

_Ninguém tem. – ela riu também.

_Por que você não consegue mentir pra Mione? – quis saber curioso.

_Eu não sei. Já tentei, mas com ela é diferente. – e de repente ela se sentou, e eu fiz o mesmo.

_Como diferente?

_Não sei, eu e ela temos uma sintonia muito forte, somos muito apegadas uma a outra. Eu acho que é o destino que quis isso.

_Como o destino? – o que o destino tinha haver com ela não conseguir mentir pra ela?

_Como já te disse, meu pai me deixou na casa dela, antes mesmo dela nascer. Então não havia como ele saber que ela seria bruxa. E com tantas casas, tantos lugares, por que justo a casa dela? E como pode nós duas ser bruxas? – explicou-me

_Pode ser conhecidência.

_Não acredito em conhecidências, só acredito em destino. –, dava para perceber que ela realmente acreditava no que falava, pelo modo como falava.

_Pode ser. – disse e ela voltou a deitar

Ficamos por horas lá, até que ela acabou adormecendo. Ela parecia um anjo dormindo, indefesa, o que ela não era, eu sentia que devia protege-la de qualquer coisa, quando estava dormindo.


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