O tempo se passou mais rápido do que se possa imaginar, quando percebemos já era o ultimo dia das nossas pequenas férias. Hermione não quebrou sua rotina, sempre ia a biblioteca, só naqueles dias ela chegou a ler três livro grossos. Eu saia pela vizinhança atazanando todos, e sempre conseguia fazê-los rirem. Eles diziam que sentiam saudades das minhas travessuras.

Hermione ganhou um livro que ela queria de papai e mamãe no Natal, eu ganhei uma câmera de bruxos, que eles haviam comprado quando foram nos buscar das férias. Mandei uma capa para Harry guardar a sua Nimbus 2000 que tinha ganhado da professora Minerva antes dos jogos de Quadribol começarem, Hermione deu um kit para polir a vassoura. A Rony deu um tabuleiro de xadrez novinho e eu, um álbum que ele sempre dizia que queria, para colocar as suas figurinhas de sapo de chocolate.

No dia seguinte, arrumamos as malas e fomos para a estação. Quando chegamos nos despedimos de mamãe e papai, atravessamos a Plataforma 9 ¾ o trem já estava quase saindo. Entramos e fomos a procura de uma cabine vazia. De repente alguém esbarrou na Hermione.

_Olha por onde anda Granger. – era Malfoy

_Olha você. Caso não percebeu quem esbarrou em mim foi você e não ao contrário. – retrucou ela.

_Não interessa. Sangue-ruim deve dar passagem aos sangues-puros. – disse exibindo-se.

_Mal voltamos e já está implicando, Malfoy? – perguntei com ar desafiador.

_Sim, Annabelle

_Pra você é GRANGER. – berrei a ultima parte. O que o fez encolher um pouco, mas ele se recuperou e saiu andando.

POV. Draco Malfoy

Eu sou realmente muito sortudo. Nunca esbarro em alguém, mas, quando esbarro é em uma sangue-ruim, e como se não bastasse a Annabelle presencia isso. Parabéns Malfoy! Desse jeito não tem como ela gostar nem um pouco de você não é? Ora, francamente, com tantas garotas para eu gostar eu vou gostar justo de uma sangue-ruim, da Grifinória que ainda por cima não deixa nada barato? Não se encontra uma garota assim em qualquer lugar.

_Como foi as férias Draco? – perguntou Blásio enquanto entrava na cabine em que estava.

_Ótimas, sem nenhum sangue-ruim para trombar. – respondi lembrando do acontecido. – E as suas?

_Legais. – e disse – A Granger, Annabelle, te mandou um recado. – disse-me

_Que recado? – perguntei curioso

_Disse que vai te beijar assim que chegarmos em Hogwarts. – respondeu.

Cara, não era possível. Ela. Eu. Se beijando. Meu queixo caiu e a única coisa que saiu da minha boca foi:

_Mentira?

_Sim, é mentira. – e caiu na risada. – Cara, você precisava ver a sua cara. Você gosta dela não gosta?

_Claro que não Zabine. Que pergunta idiota. Eu, um Malfoy, gostar de uma sangue-ruim? Que? Comeu meleca de trasgo? – era bom demais para ser verdade.

_Ah! Para vai Draco. Eu sou o seu amigo, não conto para ninguém. Seus olhos até brilharam. – que cara chato.

_Para Zabine. Se eu gostasse eu falava né. – não poderia dizer a ele, tinha que manter a minha reputação.