Amor Doce: Nova Vida (Em Revisão) escrita por Lyes


Capítulo 3
Capítulo 3 - Sweet Amoris


Notas iniciais do capítulo

Yoo
Demorei para postar, tempo não me faltava, mas sim, criatividade.
Queria pedir desculpas por ter excluido sem querer o capítulo que eu deixei as fichas, assim, foram para o espaço junto com ele a ficha de todos.
Vou mandar a ficha de novo, quem quiser estou esperando.
Gostaria de agradecer a todos que estão lendo e mandando reviews, isso me deixa muito feliz!
"oi oi oiii, passei por aqui também ;) " E estou passando novamente!



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Finalmente chegou a hora de dormir, já que eu estava em um misto impossível de estado grave de tédio e medo de gelar até a décima geração.

E eu dormi tranquilamente, mas só até duas horas da manhã, que foi quando ouvi a campainha tocar.  Não estava nem azul pra quem quer que estava lá fora, só queria dormir.

Meu celular começou a tocar Cantarella, ou seja, é minha tia linda e responsável ligando. E eu pensei: Quem, em sã consciência, liga pra alguém ou toca a campainha às duas da manhã? Exatamente, a Melina, porque ela nunca está realmente sã.

— Que é? — Saí na sacada do quarto ao lado, de onde dava para ver quem estava esperando na porta.

— Sou eu, abre aqui.

— Estava com quem?

Uma bela conversa de sacada, não acham?

— Com meus amigos, oras.

— Isso, me abandone, nem para responder a minha mensagem você serve. É assim que se faz, me deixe sozinha numa cidade estranha, tem ideia do que poderia acontecer comigo? Eu sou a vítima dessa história!

Ela não respondeu. Ponto pra mim!

— Eu te desculpo, já vou abrir a porta. — Desci e abri a porta, só para ser recebida com uma gargalha histérica.

Será que essa estranha tá bêbada? Entrando na tática de fingir que não conheço em 3, 2...

— Fumou maconha ou coisa do tipo?

— Não, é que você tá bem... com cara de morta.

Quem é ela pra rir das minhas olheiras, da cara amassada e do pijama de flanela? Sem contar com o cabelo, que por mais que parecesse um ninho de passarinhos, não deixava de ser a casa de uma família. Que insolente. Ok, isso foi esquisito.

— Grande coisa, vamos dormir. Odeio ser interrompida, já que é a melhor hora do dia.

— Boa noite, Coisinha.

— Vai dormir garota, teu mal é sono. E é bom você dormir sem me atormentar, ou te forço ao sono eterno. Dentro de um caixão muito bem decorado, é claro.

— Legal, já vou dormir. Ditadora.

— Era só isso que eu queria.

E nós fomos dormir. Graças à Kami-sama a Mel não me irritou enquanto eu tentava dormir, já disse que odeio ser interrompida? É sempre bom deixar claro.

Acordei no outro dia com o meu despertador tocando o refrão de uma música qualquer, já que é furada colocar músicas legais no despertador, sempre acaba em ódio e lembranças ruins.

Como eu acordo "zumbizando", a primeira que eu fiz foi bater a cabeça na parede. Bela forma de começar o dia, eu sei. Certa vez quase tomei Coca-Cola com achocolatado, mas tudo bem, o máximo que pode acontecer é eu morrer qualquer dia desses, então fui tomar banho pra ver se eu conseguia sair daquele estado deplorável.

Me arrumei de qualquer jeito, afinal, se arrumar pra ir pra escola é um pouco demais pra minha capacidade. All star, jeans, blusa qualquer, cabelo preso de qualquer jeito. Realmente, ligo demais. Estar vestida não é o que importa? Peguei minha mochila e desci.

— Bom dia, flor do dia.

— Bom dia, tia Mel.

— Não quero que na escola me chame de tia, me chame só de Mel. Quero manter minha reputação. — Sorriu, como sempre cheia de dentes, como um lindo tubarão.

— Queria saber como manter uma coisa que não existe, porque aos olhos do mundo isso é totalmente impossível. — Retribuí com um sorriso tão inocente quanto. A diferença é que eu sou fofa.

— Não estou com muita paciência hoje, gata.

— Nem eu, nada legal começar em uma escola totalmente nova. Como são os selvagens de lá?

— Você não tem a maior chance contra as garotas desse colégio. Faça o que você sempre fez e as coisas podem ficar acabando bem.

— Agradeço por levantar minha autoestima. Parece até que eu vou ser devorada viva.

— Esqueci que você é a... - Debochou.

— Calada. Termine essa frase eu faço você engolir seus dentes — resmunguei, um tanto irritada.

— Vamos para a escola e por favor, não mate, enforque, esgane, arranque os olhos, quebre os dentes, rale a cara no asfalto de ninguém. Me ouviu, mocinha?

— Mas que contraditória você, não? Primeiro diz que vou ser devorada viva, depois me diz para não matar ninguém. Afinal, que chance eu tenho, supostamente, de quebrar a cara de alguém sem levar um surra? Levando em conta que meu poder de ataque equivale ao de uma mosca?

— Já disse que seu pessimismo me assusta?

— Muitas vezes. Sou uma ameaça nacional, vou colocar todos no cantinho da depressão e do desespero.

Claro que vou, aham.

xx

Não demoramos muito pra chegar. Mel entrou primeiro, enquanto eu rezava pra todas as divindades e observava aquele portão gigante. Cadê sua coragem, Cat?

Quando entrei, acho que me assustei com o tamanho da escola. E claro, tinha muita gente por ali, o que me assustou em dobro. A única coisa familiar e tranquilizadora era a presença dos tradicionais grupos e panelinhas, o mesmo ambiente disfarçado de toda escola.

Só tinha um problema. Eu era novata. A novata na única escola da cidade, onde todos se conhecem desde que aprenderam a derramar a papinha. Rezei mais um pouco, pra não cair morta naquele exato momento.

E fui andando, lá naquele pátio tinha realmente muita gente, já que eu sou nova, o assunto de toda escola. Queria tanto que todos fossem desligados do mundo, como a lerda da Melina. Acho que tenho fobia de pessoas, não consigo fazer nada com muita gente perto (exceto drama, claro), às vezes nem respirar, alguém me salva?

Quando entrei, Melina estava na porta me esperando. Que gracinha, não?

— Todos estão falando de você, estou falando como você é fofa, pena que só parece.

Retiro o que disse sobre ela ser uma gracinha.

— Mel, será que você poderia calar a boca por uns minutinhos? Ou que tal os minutinhos do resto do dia? Me faria muito feliz.

— Esqueci, tenho que te apresentar ao meu namorado.

Qual é a da super habilidade de mudar de assunto por conveniência? Nem eu sou tão boa nisso!

xx

Quando estava passando pelo corredor, uma coisa meio assustadora aconteceu. Muita gente olhando para mim. Quando passava por eles, essas criaturas curiosas tratavam de abrir passagem como se eu fosse Moisés abrindo o mar vermelho. Me olhavam, abriam passagem e contemplavam a minha pessoa ou talvez, os meus poderes sobrenaturais. Aposto mais na opção dois. Como será que eles descobriram minha habilidade? Não é sério, mas às vezes eu estranho o fato de fazer muita coisa que ninguém conseguiria nem um milhão de anos, tipo pagar micos ultra épicos.

Minha experiência com a escola nunca foi muito ruim, já que eu só fazia questão de ferrar com tudo. Atentava alunos, professores, era expulsa. Mas hoje em dia eu mudei, juro (um pouco, eu acho). Não fazia mais essas coisas... bem, não com frequência. Já me ferrei muito por isso, mas as vezes era realmente necessário, casos de vida ou morte.

Não, não sou uma encrenqueira. É mais um questão de dever para com a sociedade.

Voltando ao assunto, ouvi também alguns comentários que preferia ignorar. Eis a cereja do bolo. Certo, ótimo primeiro dia de aula.

Quando chegamos ao fim do corredor, notei uma silhueta conhecida. É claro que tinha que ser alguém que eu conhecia, né? Por quê? Porque sim.

Ai minha santa. É hoje!

— Lysandre?!

(Ai minha santa.)²

— Amor e... Cat?!

Era só o que me faltava.


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Notas finais do capítulo

E então, pessoal? Que tal?
He he he
Indo pro próximo.