Amor Doce: Nova Vida (Em Revisão) escrita por Lyes


Capítulo 15
Capítulo Especial - O amor está no ar... Ou talvez II


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIEEEEEEEEE pessoinhas lindasEu sei... Fazem quase três meses, dessa vez eu me superei, mas olha, eu não ia postar hoje, eu ia postar tudo de uma vez, mas iria ficar grandinho demais HA HA HÁ.Vocês sabem que eu amo todos vocês não é? E gostaria de agradecer pelos comentários e recomendações.Estou com pressa agora, nos vemos nas notas finais?Aqui vão os casais:Amanda e NathanielJulieta e JadeMisaki e DakeLayla e MarshallHachiko e JinNão está muuuuuuuito bom, mas eu acho que vai facilitar muito minha vida, por que eu vou demorar menos pra postar a outra parte, entendem?Beeijos e perdoem a demora eterna, espero que não tenham me abandonado.*E eu ainda vou agradecer direito u.u*
... Estive por aqui mais uma vez! ha ha



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Doce Amor

Amanda P.O.V

Ontem depois de ter voltado de um passeio com Nathaniel, passei em um supermercado e comprei diversos doces, de balas a sorvetes, e muito chocolate.

Não me importava com diabetes, pois eu nem sempre ia muito longe nessa questão.

Após almoçar comecei a comer alguns de meus doces. Na pequena mesa da sala, se encontravam vários saquinhos e pequenas vasilhas com meus doces, já havia perdido a conta do número de doces diferentes.

Quando estava comendo meu terceiro marshmallow, a campainha toca. Eu resolvi não atender, quando a campainha toca novamente, ouço uma voz conhecida.

— Amor, eu sei que está em casa. – Nathaniel chamou, alto o bastante para que eu ouvisse.

— Já vou, Nathaniel. – Saí do sofá para abrir a porta, ainda com um marshmallow na mão.

Quando abri a porta, Nathaniel estava parado com aquele sorriso de sempre (N/A: Queria o quê?), aquele que sempre fez qualquer garota de Sweet Amoris suspirar (N/A: Confesso que o Nathaniel é lindo, e tals, se estudássemos juntos eu iri- ‘Chizume- Chega garota, continue a escrever’).

— Pensei que não iria abrir.

— Pensei que você soubesse esperar. (N/A: Mesmo assim essa foi um tapa na cara do Nathaniel.)

— Estava ansioso para te ver, precisava contar uma coisa. – As bochechas de Nathaniel estavam um pouco rosadas e ele evitava olhar em meus olhos.

— Entre... – Eu entrei e ele também.

— O que é isso, Amanda? – Nathaniel riu.

— Doces! – Sorri.

— Er... Amanda eu... S- Ele foi cortado pelo meu celular tocando. Meu toque era Fuwa Fuwa Time, versão masculina .

Fiquei uns cinco minutos no telefone e quando desliguei me joguei no sofá.

— Sente-se aqui ao meu lado e me conte.

Peguei mais alguns doces e comia enquanto olhava atentamente para Nathaniel.

— Eu me sinto um pouco estranho ultimamente em relação a você Amanda...

Seria que Nathaniel queria terminar? Eu me sentei e por conta do nervosismo coloquei mais doces em minha boca.

— Você quer terminar?

— Não, meu amor. Não quero terminar. Somente me dê um tempo para pensar em como posso te dizer isso. – Nathaniel abaixou a cabeça, um pouco pensativo.

— Vou a cozinha pegar sorvete, você quer? – Eu perguntei.

— Você sabe que eu odeio doces e coisas do gênero. – Nathaniel ainda estava um pouco distante.

— Não custa tentar.

Peguei sorvete e voltei pra sala, me sentando em outro sofá, de frente ao que Nathaniel estava sentado, fazendo com ele olhasse para mim diretamente. Nathaniel estava distante eu ainda tentava entender por quê, por isso, me distrai e acabei sujando meu lábio superior com sorvete e um pouco acima também. Nathaniel agora olhava meu rosto, mas evitava meus olhos, ainda não consegui perceber o que ele realmente olhava.

Passei a língua sobre o local onde se encontrava o sorvete, ainda olhando curiosa para Nathaniel, que mordeu o lábio inferior.

Fui até a cozinha, pois já havia acabado o sorvete, e eu voltei para a sala e me sentei em seu colo.

— Abre o jogo Nath. – Eu sussurrei em seu ouvido. Quando ia beijá-lo, ele virou o rosto. – Já entendi, são os doces não é? – Nathaniel achava que provavelmente minha boca estaria com o gosto dos doces que comi, isso é estranho, mas se ele odeia doces...

— Eu quero tanto te beijar... – Ele sussurrou e fechou os olhos . Sua respiração se tornava mais ofegante a cada momento.

— Beije Nath, já disse, meus lábios podem ser seus sempre que quiser. – Eu sussurrei para provocá-lo.

Eu peguei um marshmallow em cima da mesa e coloquei entre meus lábios. Nathaniel mordeu metade do marshmallow e me puxou, fazendo com que nossos lábios se tocarem. Ele comeu uma metade e eu também, mas, ainda com os lábios juntos.

Eu me afastei e Nathaniel me puxou de volta, finalmente me beijando, que no caso era o que ele mais queria.

— Assim você me faz gostar de doces. – Confesso, estou assustada.

— O que queria me contar? – Me afastei um pouco.

— Tive um sonho bem interessante com você. Quer torná-lo realidade? – Nathaniel me puxou para perto novamente.

~~x~~

Como assim terminar?!

Julieta P.O.V

Recebi uma ligação do Jade, ele parecia desesperado e queria que eu fosse a sua casa o mais rápido que pudesse. Agora, eu ainda não entendo por que. Quando ele me ligou, parecia a ponto de chorar. O que estaria acontecendo que era tão grave? Eu havia acabado de voltar de uma viagem que durou mais de duas semanas, cheguei em casa, guardei minhas malas e para fui para casa de Jade.

Eu saí correndo, mas de qualquer forma, a casa de Jade é perto, correndo ou não chegaria rápido.

Quando cheguei, encontrei Jade deitado no sofá, encolhido, abraçando uma almofada.

— Jade, o que houve?

Ele não respondeu.

— Como pode fazer isso depois de tudo? – Ele sussurrou.

— O que está acontecendo? Por que está assim? – Me deitei ao seu lado, acariciando seus cabelos. – Pode me contar Jade.

— Minhas plantas... Eu não consigo cuidar delas direito, tanto que elas estão morrendo. Juro que não sei o que aconteceu... – Jade suspirou. Mas isso ainda não está certo...

— Eu te ajudo, vamos.

Me levantei e segurei sua mão sorrindo. Nós fomos até os fundos da casa para cuidar das plantas, depois que terminamos e eu já havia descoberto o problema com elas, Jade se sentou na grama e eu também.

— Julieta.

— Oi Jade. – Ele me deu um beijo rápido e começou a acariciar meus cabelos.

— Quer me ajudar a regar as plantas?

— Sim. – Quando eu ia me levantar, Jade me puxa, fazendo com que eu caísse em cima dele.

— Mas antes vamos namorar um pouquinho. - Ele sorriu. Como alguém poderia ser tão... Estranhamente lindo?

— Jade, me solta, seu maluco. – Eu quase comecei a rir.

— Só se for maluco por você. – Ele sussurrou em meu ouvido.

— Além de maluco é clichê... – Eu suspirei, feliz por estar com ele depois de tanto tempo.

— Julieta, eu só queria mais um tempo com você... – Então ele se levantou e já ia saindo, mas antes, eu segurei suas pernas e ele se sentou novamente. – Hum?

— Você não queria “namorar um pouquinho”? –Então eu fico por cima dele.

— Pensei que você não queria.- Ele parecia aliviado.

— Nunca disse não...

— Então eu somente concordo. – Ele me virou fazendo com que eu ficasse por baixo dessa vez.

Jade me beijou. Era um beijo calmo e terno como sempre e depois foi evoluindo.

Tempo depois, Jade parou, pois o ar faltou como sempre. Me deu um selinho e se levantou.

— Vamos entrar.

— Não, temos que regar as plantas. – Eu respondi e me levantei.

— Certo.

Quando estávamos regando as plantas, sem querer me virei, fazendo com que água que saia da mangueira molhasse Jade, especificamente sua camisa, deixando colada em seu corpo.

— Foi sem querer, Jade. – Eu parecia a mistura do cabelo do Castiel, com pimentões e sangue.

— Gosta do que vê Jujuba? – Jade fez cara de inocente e se aproximou.

— J-jade e-eu... – Fiquei parada como se esperasse o “ataque” de Jade. Minha consciência gritava: Corra Julieta, está esperando o carteiro ou ser estuprada minha filha. Se eu fosse você já estava em casa. Espera... Eu sou você, então corre!

Não conseguia me mexer, meus olhos contra minha vontade estavam fixos na camisa de Jade, molhada e grudada em seu abdome perfeitamente perfeito.

Jade me segurou pela cintura e juntou nossos corpos.

— Então Julieta... – Jade mordeu o lóbulo da minha orelha.

— Então... Então droga nenhuma! Me solta seu velhote pervertido! – Eu me soltei de seu “abraço” e sai correndo em direção a sua casa.

— Eu não sou velhote! Sou dois anos, mais velho que você! – Jade ria correndo atrás de mim.

— Cabelo de capim! – Gritei sem olhar para trás, ainda correndo pelo jardim.

— E você?! – Ele gritou.

— Além de velho, enxerga mal, meu cabelo não é verde! E uma lesma corre mais do que você!

— Ah é?! Verem- - Ouvi um barulho e olhei para trás. Já de havia tropeçado e caído. Não nego que foi hilário. (N/A: *Narração* E ele caí de cara no chão e é... Goooooooooool , ops, falta).

Ele estava com lágrimas nos olhos, ele deve ter se machucado seriamente.

Continuei correndo. Até que abri a porta e subi as escadas correndo. Cheguei ao banheiro e peguei a maleta de primeiros socorros.

Fui até o quarto de Jade, e olhei pela janela, ele já estava vindo, e andava com dificuldade.

Tempo depois Jade chegou ao quarto. Assim que me viu sentada na cama, sorriu e tirou a camisa, jogando-a no chão.

— Tem razão, não sou muito bom com isso. – Ele disse se jogando na cama ao meu lado.

— Onde se machucou mocinho? – Eu perguntei abrindo a maleta.

Jade me mostrou o corte no braço. Não era muito profundo. E depois me mostrou o tornozelo, não foi nada de mais.

Quando ia passar o remédio para limpar o ferimento, Jade perguntou:

— Vai doer muito? – Ele sorriu.

— Vai sim Jade. Quer segurar minha mão? – Estendi-lhe minha outra mão.

— Claro. – Jade segurou-a e apertou com força.

Depois que acabei de limpar seu ferimento e enfaixar, Jade se jogou na cama, de costas para mim.

Me deitei ao seu lado e o abracei por trás.

— Me conte por que estava mal, Jade.

Ele somente pegou seu celular e me mostrou a mensagem enviada por mim:

“Quero terminar isso logo, depois que chegar”

— O que quer dizer com isso? – Jade suspirou, preocupado.

— Ah, isso?! Essa mensagem era para a Nath, ela me perguntou do trabalho da escola. – Eu respondi, acariciando seu rosto.

— Não quer terminar comigo?

— Claro que não Jade. Está tudo tão bom assim...

Jade me abraçou e sussurrou em meu ouvido:

— Eu te amo mais a cada segundo.

~~x~~

Praia... Sol... Declarações... E o que eu faria sem você?

Misaki P.O.V

Eu estava dormindo, enrolada em um cobertor no sofá. Até que algum individuo que acabou de perder o amor a vida em um acidente de velotrol tocou a campainha.

Eu deixei que ele tocasse até o dedo começar a doer.

De repente a porta se abre.

— Me lembre de nunca mais te dar a cópia da chave da porta da minha casa. – Eu disse a Dake, que estava abrindo a porta.

— Bom dia Misaki, dormiu bem? Onde estão as boas maneiras? – Dake brincando.

— As boas maneiras “pegaram” um ônibus pra fruta que caiu, e esse ônibus virou gás e vazou, e infelizmente ou felizmente levaram minha paciência junto.

— E a educação também... – Dake murmurou.

— E seu amor próprio, se você não me deixar em paz, eu vou arrancar seus dentes e seus cabelos também, depois fazer um tapete com sua pele.

Dake puxou um pouco meu cobertor e se deitou ao meu lado, ficando de frente para mim. Ele fez cara de bravo.

— Bom dia Dake? Dormiu bem? – Eu perguntei, cínica. – Espero que tenha dormido tão mal que nem tenha chegado a dormir, assim você vai entender como eu me sinto.

— Minha presença não te traz felicidade?

— Não, tanto que eu estou quase entrando em depressão.

— Tão exagerada que minha cabeça chega a doer... – Dake sorriu e me beijou.

— O quer de mim, Dake? Onde é o tiroteio?

— Que otimismo, dona Misaki... Eu só vim te convidar para ir a praia comigo.

— Convite recusado, agora vá embora.

— Por favor Misa. – Dake me abraçou.

— Argh! Eu vou, mas não me culpe se “coisas” acontecerem.

Dake sorriu e me beijou. Depois, ele se levantou.

— Vamos? – Ele perguntou.

— Estou com preguiça.

Dake me pegou no colo e me levou até o quarto.

— Se troque, estou te esperando lá embaixo.

Demorei um tempo para me trocar, mas assim que estava pronta eu desci correndo.

Tomei café da manhã rapidamente e fomos para praia.

— Vamos andar um pouco Misa? – Dake sorriu maliciosamente.

— Andar, entendeu Dakota? Andar.

— Certo, mas no "andar", está incluso ao menos uns beijinhos?

— Talvez.

Ficamos andando por um tempo, até que uma pessoa me chama.

— Misa-chan! – O que Josh está fazendo aqui?

Ele veio correndo em minha direção e me abraçou forte.

Depois que ele me soltou, Dake me puxou e perguntou baixinho:

— Quem é esse Misa?

— Josh, esse é meu namorado Dake. E Dake, esse é meu amigo de infância Josh. – Eu me afastei, o clima estava muito tenso.

— Dake! – Somente vi uma garota loira usando um mini-quini (Era para ser biquíni, mas sabem como são as bis...coitos de hoje) pulando no pescoço de Dake.

— Oi Oliver. – Dake sorriu malicioso e abraçou, dando-lhe um beijo no canto da boca. Garoto atrevido e ciumento! Ele acha que me encontrei com o Josh porque queria? Eu nem toquei nele! Se essa garota não fosse filha de uma garota de programa que vai passar o negócio da família para ela, ela teria ao menos o impedido de ter filhos...

— Quem é essa? – Ela fez a pergunta que EU deveria ter feito.

— Sou Misaki, namorada do Dake. Prazer. - “Só que não” Eu pensei. Ela me olhou tentando fazer cara feia, mas não deu, a cara dela é tão feia que nem é necessário fazer esforço.

— Namorada?! Não por muito tempo, aposto que ele nunca conseguiu me esquecer. – Uma coisa escrota dessa ninguém esquece...

— Claro. Como alguém pode esquecer uma vadia que sai se insinuando para qualquer um? Que eu aposto que saiu se esfregando no primeiro que via.

— Ciúme? – Dake perguntou.

— Sim, do Josh. Ela está devorando ele com olhos. – Eu abracei Josh, que ficou vermelho. (N/A: Na cara do Dake !)

— O que acha de caminhar um pouco comigo Oliver? – Dake perguntou, puxando Oliver pelo braço.

— Claro que sim querido.

Que vadia, sai se oferecendo pra qualquer um. Aposto que ela já “pegou” metade dos caras da cidade, e na falta deve até ter ficado com mulheres também.

— Misa-chan, q-quer f-ficar um p-pouco comigo? – Josh corou.

— Claro que sim Josh-kun!

Passamos um tempo conversando, até que ficamos sem assunto.

— Misa...

— Sim...

— Eu gosto muito de você.

— Disso eu sei Josh. – Eu sorri para ele.

— Não dessa forma, mas sim dessa. – Ele se aproximou lentamente e me beijou.

Quando nos separamos, eu vi Dake me olhando com raiva, eu acho que ele viu tudo desde o começo.

Fui andando calmamente em sua direção e ele disse:

— Misa, me deixe, não quero ouvir nenhuma explicação.

— Quem disse que eu vou explicar algo? - (N/A: Ai.)

— Dake, eu posso explicar. – Josh gritou enquanto vinha andando rápido, quase correndo.

— Cara, eu sou namorado dela, não seu, ela deveria falar isso, mas pelo que vi, acho que invertemos os papéis por aqui não é? – E Dake saiu correndo em direção ao mar.

Dake estava com raiva, eu sabia que ela ia fazer alguma bobagem. Ele é extremamente ciumento. Mas tinha que ser mesmo, para quem trocava mais de garota do que trocava de meia... Quem pega todas acaba não pegando nenhuma...

E é gol mais uma vez! Dake estava nadando e uma onda enorme veio. E adivinhe, eu não pude mais vê-lo.

— Dake! – Oliver gritou.

— Mugir não vai resolver o problema. – Resmunguei enquanto corria em direção ao mar.

Ia aumentando a velocidade até que consegui chegar a água.

Nadei muito, e já estava desesperada, não podia demorar a encontrá-lo.

Quando já estava perdendo as esperanças, eu o encontrei quase inconsciente afundando aos poucos.

Fui puxando seu corpo com um pouco de força até a areia.

Quando saímos da água, Dake estava quase desmaiado. Eu fiz respiração boca a boca para ver se conseguiria fazê-lo voltar a respirar normalmente. Notei que havíamos nos afastado muito, e na parte da praia que estávamos não havia ninguém, mas nós sabíamos voltar.

Minhas lágrimas se misturavam com a água em meu rosto, nem eu tinha certeza se estava chorando.

Deitei Dake em meu colo e fiquei acariciando seus cabelos. Até que ele tossiu... Seria um bom sinal?

— M-misa...? – Ele sussurrou abrindo lentamente os olhos.

— Dake, que bom que acordou, estava muito preocupada com você. – Eu quase gritei, estava feliz, brava, triste e preocupada.

— Deixe o discurso mais chato que horário político para depois... Por favor... – Dake ainda falava baixo.

— Tudo bem... Mas depois iremos conversar. – Dake sabia muito bem como era o meu “conversar”.

Ficamos em silêncio por um bom tempo, até que Dake (que já estava um pouco melhor) me faz uma pergunta... Que feliz ou infelizmente eu não sabia a resposta:

— O que eu faria sem você?

Mais um dia em de trabalho...

Layla P.O.V

Acordei em um horário diferente aquela manhã. Teria que chegar mais cedo ao trabalho, pois meu chefe precisava de ajuda para organizar alguns livros e filmes na loja.

Após levantar, tomei um banho demorado e fiz minha higiene matinal.

Me vesti e desci as escadas correndo para tomar café da manhã.

Quando cheguei á sala, ouvi meu celular tocar, o som vinha da cozinha. Corri até lá e atendi:

Ligação On:

Marshall: Bom dia meu, amor.

Layla: Bom dia Marshall.

Marshall: Tenho duas noticias. Quer a ruim ou a ruim primeiro? – Ele perguntou rindo.

Layla: Acho que a ruim seria melhor... – Começamos a rir.

Marshall: Teremos que cancelar nosso encontro... E... Eu vou viajar de novo semana que vem.

Layla: É isso?

Marshall: Só um “É isso”? – Marshall perguntou, triste.

Layla: É, um “é isso”. – Eu respondi normalmente.

Marshall: Então “é isso” que tenho a dizer também.

Ligação off

Marshall desligou sem ao menos dizer tchau, ele parecia um pouco irritado, mas ás vezes ele era assim mesmo...

Olhei para o relógio e vi que estava atrasada. Peguei minhas coisas e saí de casa correndo.

Cheguei à loja um pouco ofegante, pois havia corrido o caminho todo, sem nenhuma pausa.

— Sempre pontual Layla... Uma das qualidades que admiro em um funcionário. – Um homem alto de longos cabelos negros que estava encostado em uma prateleira disse.

Eu simplesmente... Não... Acredito! Ele estava ali... Na minha frente!

Seu nome é Sien, ele é o dono da loja, que no caso é conhecida internacionalmente, era como uma empresa transnacional, se já no caso não era...

— Se-senhor Si-sien. – Eu esperava somente o gerente!

— Até parece que nunca me viu Lay-chan! – Ele disse sorrindo.

Sien havia me dado o apelido de Lay e ainda não entendi o motivo...

— Vamos Lay-chan! Me dê um abraço bem apertado, para que a timidez? – Ele perguntou rindo. Eu fiquei mais parada que um estatua de museu. Ele veio correndo e me abraçou tão forte que pude sentir minhas costelas virarem pó.

No fim, retribuí seu abraço.

— Já disse que te adoro e que é minha funcionária favorita de todos sem exceção? – Eu somente neguei. – Se eu não disse, agora você sabe! – Ele finalmente me soltou e depois suspirou.

— Queria que meu filho tomasse jeito e arrumasse uma namorada digna, assim como você Lay-chan... Mas nem sempre tudo acontece como queremos... – Ele suspirou.

— Você tem um filho Sien-sama? – Eu perguntei um pouco envergonhada.

— Sim, ele mora aqui em Ville Kiss. Já tentei fazer ele se mudar, mas ele disse que não queria. Tudo por que disse estar perdidamente apaixonado por uma garota, e que não iria desistir até que eles namorassem... Ele é realmente insistente, e isso já causou muitos problemas e espero que ele já tenha pegado essa garota de jeito, senão eu acho que terei que ensinar para ele como se rouba o coração de uma garota. Triste não é Lay-chan? Eu sempre consegui as mulheres que queria, pena que com meu filho seja diferente... – Ele disse e começamos a rir.

— Sempre engraçado Sien-sama! – Eu continuei a rir. De repente, Sien me abraça novamente.

— Só mais esse abraço antes de começar Lay-chan. – Sien me apertou forte novamente.

Sien era um homem de trinta e seis anos, mas aparentava ter somente vinte. Longos cabelos negros, a pele pálida, o ótimo senso de humor e a inocência de uma criança. Tudo isso é um resumo completo do Sien-kun.

Assim que me soltou, mal pude respirar, pois ele me puxou para os fundos da loja (Onde ficava o estoque) com pressa.

Depois de organizar tudo com muita pressa, abrimos a loja. Sien-kun não morava em Ville Kiss, mas vinha aqui de vez em quando, pois gostava muito da cidade e agora sei de mais um motivo: Seu filho. Mas... Quem seria?

— Vou sair Lay-chan, é rápido, os outros funcionários já chegaram. Boa sorte.

Ele saiu da loja assim que os outros funcionários assumiram seus postos.

Uma garota de longos cabelos negros e olhos cor de mel, entrou na loja rebolando e sorrindo maliciosamente.

— Com licença, pode me dizer se sabe onde está aquele garoto de cabelo preto, super gostoso, ele me disse que o nome dele era... Brian, isso Brian!

— Não conheço nenhum... – Eu respondi desinteressada.

— Já sei, você não quer que eu fale com ele por que gosta dele e acha que tem chance? Vá sonhando, já vi do jeito que ele me olha, ele não para de olhar quase nunca. – “Deve ser por que ele nunca viu ser mais estranho.” – Então, agora se lembra?

— Nunca vi mais gordo, nem mais magro, nem mais baixo, nem mais alto. – Eu respondi olhando para qualquer coisa, menos para o ser na minha frente.

— Então ok, volto mais tarde. – Ela disse e saiu.

Como a vida de ninguém é perfeita, duas horas depois ela voltou, só que dessa vez com duas amiguinhas, loirinhas, oxigenadíssimas e que pareciam as patricinhas modelos, mas modelos do tipo como uma original, que todas copiam como se fosse uma... Base!

— Ele já chegou?

Eu permaneci em silêncio.

— Já que não vai me dizer, eu vou ficar aqui até ele aparecer.

— Faça como quiser, por caso viu uma placa: “Proibido animais nesse estabelecimento” por aqui? – Eu respondi e saí andando calmamente em direção a sala do gerente para pegar meu Cappuccino que havia acabado de comprar.

Depois que peguei e sai da sala, alguém veio rapidamente na minha direção gritando: Isso não vai ficar assim.

Eu estava de costas. Quando me virei, aquela garota bate com força contra mim, fazendo com que eu derramasse meu cappuccino em sua blusa.

— Sua... Sua... Idiota! Olha o que você fez! – Ela demorou alguns séculos para pensar na palavra idiota, nesse meio tempo, eu já teria dito milhares de adjetivos nada agradáveis para ela. Até mesmo Marshall me chama de idiota...

— Acha mesmo que eu desperdiçaria meu cappuccino com você? O mundo não gira a sua volta. – Se eu ganhasse cinco centavos cada vez que alguém tentasse me desafiar por ter aparência meiga, eu teria tanto dinheiro que mal caberia no banco...

— Meninas. Vamos dar um jeito nessa... Boboca. – Ela disse “boboca” como se aquele fosse a pior ofensa do universo.

Eu nem reagi, as duas loiras de farmácia vieram rapidamente e seguraram meus braços de uma forma tão ridícula, que se eu quisesse sair, qualquer esforço seria muito.

Ela levantou a mão para me dar um tapa, e por mais clichê que seja, chegou alguém e segurou sua mão. Assim que ela notou que alguém havia segurado sua mão, ela se virou e eu me soltei das cópias baratas de baratas loiras (?).

— Nem tente. – Marshall?!

— Brian! – Ela mugiu. Brian?!

— Marshall?! – Eu quase gritei.

— Oi amor. – Ele esta com raiva, sabia!

— A-amor?! – Ela quase gritou também. Todos perguntam, ninguém se resolve...

— Sim, meu nome não é Brian, e a Layla é minha namorada, agora se puder sumir e nunca mais voltar... Eu ficaria feliz. – E Marshall me arrastou até a sala do gerente.

— Layla... – Ele acariciou meu rosto.

— Oi querido. – Eu respondi segurando sua mão.

— Desculpe pelo modo que eu agi essa manhã.

— Tudo bem, eu também te devo desculpas.

Ficamos nos encarando por um tempo, até que fomos nos aproximando lentamente. Nossos lábios se tocaram e de repente, a porta se abre.

— Lay-chan, o que acontece – Marshall? Layla?! – Sien abriu a porta, mal entrou e disse.

— Pai, o que o s-senhor faz aqui? – Marshall perguntou surpreso.

— Pai?! – Eu perguntei surpresa. – Não. Chega! Vamos esclarecer tudo aqui. Então Marshall, você é filho de Sien-kun? – Marshall assentiu. – Ok, pois bem, Sien-kun, eu sou namorada do Marshall.

— Uau, bem resolvida você Layla. – Seien riu.

— Na verdade é que quando ela se cansa de uma coisa... – Marshall completou.

— Nada mais faz sentido (N/A: Até eu me perdi por aqui.). – Eu pensei alto.

— Tem razão, mas realmente há necessidade? – Sien perguntou.

— Não, não há necessidade de faz sentido por aqui. – Marshall respondeu e começamos a rir.

Passamos o dia todo juntos conversando e rindo, foi um dia estranho, tedioso, mas valeu à pena.

~x~

Parque de diversões...

Hachiko P.O.V

E lá estava eu esperando na porta de minha casa, aquele mauricinho, pois minha paz dependia disso.

— Blue! – Ele me chamou de dentro de sua BMW conversível vermelha.

“Argh”, nem sei como eu namoro com ele.

— Já vou. – Peguei minha bolsa e fui indo lentamente até carro. Eu ainda tinha tempo de fugir, mas eu sei que ele iria me perseguir e ainda ia se fingir de decepcionado.

Entrei no carro e coloquei o cinto de segurança.

— Bom dia minha Blue. – Ele tentou me beijar e eu desviei.

— Dia, que de bom não há nada. Eu não pertenço a você. Sem contato físico e anda logo, quanto mais rápido começar, mais rápido terminará, eu já sei que lá se vão horas da minha vida que não voltam mais.

— Entendo. Vamos a um parque de diversões aqui na cidade ok? – Ele disse dando a partida no carro.

— ok. – Eu respondi baixo. “Um parque... Criatividade mandou um abraço.”.

Jin P.O.V

Acordei ansioso, pois Hachi aceitou sair comigo.

Ela raramente aceita meus pedidos, na maioria das vezes ela foge, se esconde, e me faz desistir, mas dessa vez não. Tomara que ela passe a me tratar como um namorado...

Após me arrumar e tomar café, fui correndo para o carro e dirigi até sua casa. Quando cheguei, lá estava ela, na porta de sua casa, os cabelos negros caindo nos olhos e usando uma blusa branca e calça jeans preta.

— Blue! – Eu a chamei.

— Já vou. – Ela pegou sua bolsa e veio caminhando lentamente na direção do carro.

Ela entrou no carro, colocou o cinto de segurança.

— Bom dia minha Blue. – Após dizer, eu tentei beijá-la, mas ela como sempre não deixou.

— Dia, que de bom não há nada. Eu não pertenço a você. Sem contato físico e anda logo, quanto mais rápido começar, mais rápido terminará, eu já sei que lá se vão horas da minha vida que não voltam mais. – Sim, aquilo doía, mas era melhor tê-la ao meu lado do que de outro cara.

— Entendo. Vamos a um parque de diversões aqui na cidade ok? – Eu disse dando a partida no carro.

Fomos o caminho todo em silêncio, Blue sempre séria e tão... Linda!

Quando chegamos, o parque estava fechado. Blue parecia feliz, mesmo ela nunca demonstrando sentimentos, eu conseguia de certa forma saber como ela se sentia.

— Pronto, agora posso ir para casa não é? – Ela perguntou.

— Não, eu disse que iríamos aproveitar o dia juntos, e eu não vou desistir. – Quando eu disse isso, seu nariz ficou vermelho, eu quase nunca conseguia a deixar visivelmente envergonhada.

Continuei dirigindo, até que passamos pela placa: Você está saindo de Ville Kiss.

— O-onde estamos indo? – Blue perguntou com um pouco de raiva.

— Relaxe. Estamos indo a um parque de diversões que fica perto daqui, no mínimo duas horas de viagem.

Ela não disse mais nada depois. O caminho todo foi silencioso, até que chegamos.

— Chegamos querida. – Eu tentei acariciar seu rosto.

— Certo. Vamos entrar logo.

Quando entramos, vimos que o parque era enorme, tinha diversos brinquedos.

Compramos muitos ingressos e começos a caminhar pelo parque.

— Eu quero ir à montanha russa, vem comigo? – Eu perguntei, ela somente assentiu e me seguiu.

Após irmos à montanha russa, nós fomos a mais alguns brinquedos por ali. Estávamos andando e eu olhei no meu celular e já estava na hora do almoço.

— Blue, vamos almoçar? – Eu perguntei com muita vontade de abraçá-la. Mas ficaria somente na vontade mesmo.

— Sim. – Ela respondeu, seca como sempre.

Fomos para um restaurante que também era dentro do parque. Fomos para uma mesa bem no fundo. Fizemos nossos pedidos, e enquanto esperávamos, eu segurei sua mão por debaixo da mesa, algo que ela quase nunca me deixa fazer.

Depois que comemos, fomos andar um pouco por uma pequena parte repleta de árvores que ainda ficava dentro do parque.

Quando paramos de caminhar, eu perguntei:

— Quer ir a um parque aquático? É ao lado desse parque. – Eu perguntei me aproximando dela.

— Por acaso você trouxe roupa de banho? – Eu neguei. – Vamos nadar de roupa então? – Ela se afastou.

— Não, mas há uma loja lá. Aceita? – Eu perguntei me aproximando novamente.

— Ok. – Blue nunca falou muito, ou melhor, nunca usou muito as palavras.

Fomos para a outra parte do parque, compramos roupas de banho, toalhas e protetor solar, então fomos para a piscina.

Blue não queria entrar na piscina, então, ficava em uma das mesas perto da piscina, onde estavam nossas coisas. Ela estava usando um biquíni preto, que deixava seu corpo muito exposto, então, vários marmanjos que não tinham amor aos dentes, ficavam olhando. Se bem que várias garotas ficavam dando em cima de mim, porém eu nem ligava.

Saí da piscina e fui até ela.

— Não vai entrar? – Eu apontei com a cabeça para a piscina.

— Não.

— Onegai Hachi-chan!

— Não.

— Tá. Então eu vou. – Emburrado, voltei pra piscina.

Quinze minutos depois, Hachi foi até onde eu estava e ficou na borda da piscina. Eu estava na parte mais funda da piscina, que tinha mais de dois metros e meio de profundidade.

Garotos passaram correndo bem perto de Hachi, que se desequilibrou e caiu. Nadei rapidamente até ela e a peguei no colo.

— Tudo bem minha Blue? – Eu perguntei encostando minha testa na dela.

— Sim. Quer voltar para a outra parte do parque?

— São cinco e meia, o sol já está se pondo... O Parque fecha as seis não é? Dá tempo para ir em um brinquedo que nós não fomos.

— Qual? – Minha Hachi perguntou.

— A roda gigante.

Saímos da piscina, e nos trocamos. Em seguida, fomos rapidamente para o parque.

O sol já estava se pondo. O operador da roda gigante nos deixou ir somente uma vez por que o parque já ia ser fechando.

Na ultima volta, ela para. Estávamos no ponto mais alto.

— O dia para mim foi perfeito... – Comentei.

— O de sempre para mim... – Ela respondeu baixo.

Eu segurei sua mão e fui me aproximando lentamente.

Quando eu ia beijá-la, ela diz:

— É tão clichê beijar na roda gigante...

— Eu não me importo desde que esteja com você... Beijando você... – E então eu a beijei, mas beijei como nunca havia beijado antes, afinal, oportunidades tem que ser aproveitadas ao máximo...

Hachiko P.O.V

Por mais que eu não quisesse admitir, eu gostava muito dele.

Jin P.O.V

Por mais que eu admitisse que gostava muito dela, acho que palavras não seriam o bastante para dizer o quanto eu a amo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?Eu demorei muito pra fazer isso, mas tem explicação, provas, vezes que eu fiquei doente, as vezes faltava tempo.Mas eu estou aqui, e igual expliquei no aviso, toda a demora vai ser explicada, e qualquer dúvida, basta perguntar no review.Espero mesmo que não tenham me abandonado, eu adoro os reviews de vocês, é o que me incentiva a escrever.Beeijos para vocês meus lindos @w@