Lua Azul escrita por Karen Black Salvatore


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

oiii... to de volta rs
espero que vocês gostem *-*



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Uma vampira loira de olhos vermelhos estava ao lado do berço com o Caledd no colo e aquilo apertou o meu coração e eu sabia que ela não era a única ali.

- o que você quer?- perguntei tentando segurar o meu instinto que gritava pra atacar, mas eu sabia que poderia machucar o meu bebe.

- apenas conversar querida.- um outro falou e quando eu o vi o reconheci na hora... Alec Volturi e ele estava com a Sarah no colo.

- a alguns dias viemos aqui pedir ajuda mas você não nos escutou, tentamos ser carinhosos mas você ignorou, eu sinto ter que partir pra ameaça.- A garota estava com o Dean nos braços e tinha um sorriso doce no rosto pro meu bebe.

- eu teria ido atrás se não tivesse dormido por três dias seguidos, eu iria atrás de você e se vocês quiserem eu vou com vocês... faço tudo que quiserem mas por favor soltem esses pequenos inocentes que não tem culpa de nada.- falei ao mesmo tempo em que mais dois vampiros me seguraram com medo de eu ataca-los mas eu não iria faze-lo, não colocaria me cheque tudo o que me mantem viva... meus filhos.

- nós não queremos fazer mal a eles mas temos que ter uma garantia que você irá ouvir-nos.- Demetri falou me jogando na cadeira e eu senti meus olhos lacrimejarem pela impotência de proteger meus santos diabinhos.

- preciso que você veja o mestre, converse com ele e então entenderá que realmente precisamos de você, mas você precisa entender que não só eu ou o meu irmão estamos em perigo como também todos os vampiros e seres místicos existentes, sua família, seus amigos lobos e inclusive seus filhos.- a Loira falou colocando o Caledd ainda dormindo no berço e os outros a imitaram colocando a Sarah e depois a menina me entregou o Dean no meu colo e só então percebi que ele estava acordado.

Abraçei o meu pequeno e quando olhei novamente pelo quarto eles sumiram totalmente, tentei a todo instante me acalmar e coloquei o Dean novamente no berço me sentando no mini sofá me recusando a deixar eles novamente sozinhos mas acabei sendo vencida pelo sono e pela vontade de ver logo o sol nascer.

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- então é isso? Você está decidida a falar com esses caras?- na manhã seguinte Emily e a Tia rachel vieram aqui em casa quando eu ainda estava fazendo o café e me arrastaram pra casa “dos lobos” com a desculpa que assim poderiam me ajudar com os meus pequenos e que eu ainda precisava falar com o Sam sobre as rondas e que ele estaria em casa, vencida pelo cansaço e precisando desesperadamente falar com alguém sobre o que aconteceu ontem eu acabei topando e aqui estou eu, com o Dean no colo, na cozinha da Emily e de frente pra um Sam realmente zangado.

- é sim Sam, eu sou a única que tem chance de sair de lá viva e a única que eles querem ver, eu preciso proteger a vida dos meus filhos e dos meus amigos.- e da sua família, minha mente gritou pra mim e mesmo não querendo aceitar eu sabia no fundo de mim que isso também era importante pra mim.

- eu não posso decidir isso por você mas posso proibi-la de sair de dentro dessas terras até que seu avô volte pra cuidar de você... eu intendo e acho bonito isso que está fazendo por todos mas você não pode cuidar de todos e esquecer de você mesma.- ele falou segurando a minha mão e por um instante ele me lembrou o cara que um dia eu chamei de pai e a forma como ele tentava me corrigir com uma lição de moral toda vez que eu fazia alguma burrada “pequena”.

Depois dessa pequena discursão e a minha proibição de sair de dentro dessas terras a não ser que esteja acompanhada de alguém forte o suficiente pra me deixar inconsciente caso eu tente fugir a casa de repente ficou lotada demais de mulheres pairando sobre a Sarah, o Dean e o Caledd então eu falei rapidamente com a tia rachel que me “liberou” pra uma volta na praia, corri até o penhasco pulando de arvore em arvore como quando eu era pequena e me sentei na ponta do mesmo sentindo minhas pernas balançarem no nada que tinha bem abaixo dos meus pés, sentir a sensação do sol na minha pele foi tão bom e perigoso quanto respirar depois de muito tempo debaixo da agua e eu sei que se alguém visse aquilo tomaria um susto porque eu já me vi quando estava no sol e era... estranho, minha pele não ficava brilhando como a dos vampiros das dava a aparência de micro diamantes nele, meu cabelo provavelmente estava reflexos meio ruivos agora e meus olhos em um tom lilás azulado lindo pra quem consegue não se assustar com esse demônio que as vezes eu aparento ser.

A sensação de saudades apertou no meu peito e mais uma vez desde que eu fui expulsa de casa eu me perguntei como eles devem estar... o Jacob deve ter feito da vida deles um inferno nesse ano que passou e o adrian deve estar casado com filhinhos com aquela prostituta loira que não sabe o seu lugar e o Seth... ele deve estar, eu não sei como eles estava e era difícil saber se ele sofreu um Imprinting ou não, se a vida dele está um inferno como a minha está ou se ele ao menos se lembra de mim.

            Mas tudo subiu da minha mente quando senti uma dor parecida com a da primeira transformação, como se todos os meus órgãos se comprimissem e depois se expandissem quebrando as minhas costelas e apertando meu coração, faltou meu ar e então minha única vontade era de vomitar alguma coisa, joguei meu corpo pra o lado apenas a tempo de não sujar a minha roupa com o sangue que eu coloquei pra fora, eu me sentia fraca como não me senti nem ao menos quando dei a luz, eu me sentia esgotada como se alguma coisa estivesse sugando toda a minha energia e antes de eu desmaiar a ultima coisa que eu vi foi a garota de cabelos castanhos e lindos olhos marrons me olhando com certo desespero e pedindo pra eu aguentar.

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Acordei não muito tempo depois, ou talvez sim, sentindo a garganta seca e o rosto dolorido e sujo de areia, me levantei e respirei fundo sentindo o cheiro de sangue e então não era mais eu e sim o monstro que existia dentro de mim, que as pessoas costumam chamar de instinto, que correu até perto do rio e atacou aqueles pobres veados que não tem culpa da desgraça que a minha vida se tornou... depois da sede saciada me aproximei do rio e nas pedras pude perceber os reflexos da mulher ali, aquela não era eu, o corpo escultural e a altura não pareciam certas para a minha idade e mesmo assim pareciam certas para o tanto de coisas que eu já passei e perdida pelo na minha mente comecei a imaginar o que “eles” estavam fazendo.


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Notas finais do capítulo

gente, o que vocês acham do próximo post ser pelo ponto de vista do Seth?
me digam o que acham disso ok?!



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