- Vim para cá assim que soube! – Ele disse me entregando aas flores e dando um abraço.

- Nossa e o senhor estava aonde para estar vestido todo elegante desse jeito? – Eu perguntei colocando as flores na mesinha ao lado.

- Entrei para os negócios da família... – Ele disse erguendo os braços. – Agora sou um jovem empresário. – Ele riu.

- Você um empresário? Lucas Novajeck um empresário? Difícil acreditar... – Falei rindo um pouco.

- Pois acredite. – Ele disse se sentando na cama. – E então como aconteceu tudo isso? – Ele perguntou ainda sorridente.

- Atravessei a rua correndo e fui atropelada. – Falei sendo o mais direta possível.

- Aham, e o resto da história se perdeu nesse olhar triste. – Ele disse e agora parara de rir, estava sério.

Então contei a ele tudo o que acontecera noite passada, todos os detalhes até. Ele ficou perplexo com o que eu contei a ele. Assim que eu terminei de contar, ele apenas abaixou a cabeça, cerrou os punhos, e tremeu, de raiva, com certeza.

- Lucas... Você... Está bem? – Eu falei tentando me sentar.

- Estou. – Ele disse fungando o nariz. – Só não é legal saber que você está nesse estado por culpa dele.

- Já falei que a culpa não foi dele. Ele nunca faria algo assim comigo, não assim. – Falei um tanto cabisbaixa.

- Fernanda! – Ele me olhava fixamente com aqueles olhos castanho mel. – Eu... Eu sempre vou estar aqui, do seu lado, pra nunca deixar ninguém fazer mal a vocês. – Então ele me deu um abraço forte, e de seus olhos saíram lágrimas.

Ele ficou um bom tempo lá, tempo suficiente que até minha mãe se instalou num cama ao lado da minha, nós ficamos conversando, Lucas me fazia rir, a todo o momento. Eu estaria mentindo se falasse que não estava gostando da companhia dele ali.

- Amanhã eu volto pra ouvir mais um pouco dessa risada. – Ele disse dando um beijo em minha testa. – Dona Clara. – Ele disse dando um beijo na mão da minha mãe, e então se foi.

Minha mãe estava assistindo TV fez comentários superficiais que me fizeram rir, mas não foram nem um pouco produtivos em minha vida. Rapidamente minha mãe dormiu, acho que agora a sua preocupação passara, pois estava ao meu lado, conseguiu finalmente ter uma noite de sono boa, ou pelo menos parecia.

Eu demorei um pouco para dormir. Fiquei pensando em tudo, essa era a minha primeira noite, como sendo a nova ex namorada do Zayn, talvez eu não quisesse ser a ex dele, mas algo me dizia que pelo menos um tempo era necessário entre nós, sei lá, só pra espairecer. Mas aquilo era o melhor?

COLOQUEM  I NEVER TOLDO YOU-COLBIE CAILLAT PRA TOCAR.

Pensei em todos os momento que tivemos juntos, as oportunidades que eu tive para dizer um “Eu te amo” a mais, um beijo que faltou, só por beijar, ou para sentir aqueles lábios macios novamente. Lembrei da primeira vez em que nos beijamos e no quão tinha sido especial pra mim.

Lágrimas faziam um caminho por todo o meu rosto. Parecia que aquele momento, foi totalmente de nostalgia. Um sorriso veio em meu rosto quando me lembrei do dia em que voltamos, de toda aquela armação no show. Aquilo realmente me fez sorrir. Senti falta dele!

Zayn POV’s

Eu não precisava de um tempo. Eu precisava da Fernanda aqui, ao meu lado. Assim que eu sai daquele hospital, meu coração apertou, mas talvez ela estivesse certa precisávamos pensar nos nossos conceitos. Mas o que impedia de pensar nesse conceitos juntos?

Agora eu estava em meu quarto, olhando aquelas paredes que eram cheias de fotos nossas. Me levantei e comecei a olhar uma a uma, lembrando dos momento mais toscos, mas com certeza os melhores.

- O dia em que fomos ao parque... Com certeza um dos melhores... E esse aqui, como esquecer, estávamos no parque de diversões. São tantos momentos...

Voltei a me deitar na cama, depois de sorrir com as tantas lembranças que haviam naquele quarto. Adormeci rapidamente, sem notar que Harry estava me observando da porta, silenciosamente.

Fernanda POV’s

- BOM DIA RAIO DE SOL. – Entrou alguém escandalizando o quarto.

- Bom dia? Olha o jeito com que você me acorda. – Falei jogando o travesseiro.

- Relaxa tenho uma boa notícia... E uma ruim... Qual você quer ouvir primeiro? – Cecília me perguntou sentando na cama.

- Fala a boa primeiro... – Falei me animando até.

- Daqui a uma semana... Você vai poder voltar pra casa, sua perna já vai estar melhor... Mas a má notícia é que você vai ter que repousar em casa. – Ela disse fazendo careta.

- Isso é ruim? Eu vou sair desse hospital comer comida de verdade. – Assim que eu disse isso, a enfermeira entra com a bandeja com meu café da manhã, que parecia ter sido vomitado.

- Mas enquanto  você não vai pra casa, tem que aturar essa comidinha aqui. – Rose, a enfermeira, tinha dito. Eu fiz cara de nojo, todos riram.

Comi um pouco, mas não dava conta, era nojento demais aquilo. Antes que eu me esqueça, peguei o celular e mandei uma mensagem para Harry.

“Comida de Hospital: Não coma nem se estiver na miséria, É HORRÍVEL”.

E assim foi o meu dia, Lucas, como havia prometido, me visitou, mas foi algo rápido, Cê ficou tipo “AHN”, mas ela relevou. Ela sabia como eu me sentia em relação a ele.

A “uma semana” passou simplesmente VOANDO, mas também com visitas diárias da Cê, do Harry, e todos os meus amigos, era fácil uma semana passar voando, Eleanor veio no ultimo dia, para me deixar bonita pra voltar pra casa, Danielle a acompanhou, elas me contaram sobre tudo o que aconteceu lá fora, já que eu não saia, e a TV tinha um canal diferente dos de Políticos. Enfim...

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Finalmente minha casa, fui recebida com muitas lambidas na cara, saudade do meu filhote que agora atingira um tamanho consideravelmente grande. Assim que deitei em minha cama, adormeci, e só acordei no dia seguinte.