A Life escrita por Lana Cullen, Kath Dévior


Capítulo 17
2ª Fase: Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas que eu amo, sei que demorei mais aqui estou eu cm mais um cap para vcs espero q gostem e bom leitura ! xD



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Eu sabia que não séria fácil, mas não pensei que fosse ser tão difícil assim, o destino com certeza queria me pregar uma peça, testar o quão forte eu seria, o quanto eu poderia aguentar, ate aonde eu iria ate finalmente poder chegar a este momento.

Eu estava sentada em meu carro no banco do motorista e uma grande parte de mim estava sentada logo a meu lado segurando minha mão enquanto eu dirigia para Nova York. Eu estava tentando ao Maximo me concentrar na estrada e em uma resposta, afinal ele queria um relato, um motivo para o qual esse dia tinha sido tão louco, eu sabia disso. Na verdade eu não conseguia nem pensar. Respirei e pude senti nossos cheiros combinados naquele espaço fechado e era simplesmente avassalador Canela, cedro, e noz-moscada combinados com meu aroma floral e doce.

Eu imaginei que isso deveria ser fácil. Falar tudo e qualquer coisa para quem agente ama, mas eu nem se quer podia pensar direito, a ultima visão que tive antes de sairmos da cabana me fez mais cautelosa, ver Jasper em uma guerra sendo perseguido por outros de nossa espécie me deixou aflita e se ele decidisse não vir comigo? Ele era minha vida. Meu destino, e isso era supostamente para acontecer sem esforço algum. Mas não é nada agradável confessar ser uma aberração entre as coisas míticas, ainda mais sendo para quem eu esperei durante toda minha pequena vida, desde que me lembro.

Olhei para Jasper e ele sorria para mim um sorriso calmo e tranquilizador.

– Porque não começo do principio? Perguntei receosa ou mesmo tempo em que tentava esconder o quanto nervosa eu estava.

– O quão no passado seria isso? - Perguntou serenamente, seu rosto não sofrendo nenhuma mudança.

– Uns 28 anos. Falei Eu acordei no dia 18 de março de 1920 - Enquanto falava dei uma olhada nele, e então toda minha linha de raciocínio se foi, como eu iria das respostas assim?

– Acordou? Perguntou curiosamente.

– Bem, sei que isso é estranho, mas quando eu acordei recentemente era como se eu tivesse sido feita assim. E não como se algum dia eu tivesse sido uma humana.

– Não se lembra de nada de antes? Ou quem lhe criou? Perguntou. E agora eu tinha sua total atenção.

– Eu não sei direito, não tenho muitas lembranças, mas sei que foi alguém chamado Ian, ou eu acho que foi, foi o primeiro nome que me veio à memória depois de um tempo - Dei uma pequena pausa aquilo soava louco ate para mim, séria mais difícil do que imaginei. Natalie me achou em uma floresta e se não fosse por ela eu não saberia nem ao menos o que eu era. Ri de mim mesma.

Olhei para ele e ele estava agora tanto cativado quanto perplexo. Eu apertei os lábios e esperei. Eu não fazia ideia do que se passava pela mente dele e preferia acreditar que talvez ele achasse que aquilo fosse algo bom, ou quase isso.

– Me deixa entender isso direito. Você não se lembra de quem você era, e você não se lembra da queimação ou quem te transformou? - Sua voz ficou um tom mais alto a cada afirmação.

– Você não matou uma cidade inteira? Você não estava louca de sede? Ele queria saber.

– Sim, claro eu estava. ri novamente Me lembro de ter pensado que provavelmente poderia matar uma cidade. Matei um bocado de gente no primeiro ano e por sorte não estávamos próximas a uma cidade. Nunca nem chegamos perto de uma cidade Natalia não queria arriscar, mas eu fui a uma escola

Sua rápida ofegada de ar me interrompeu.

– Eu não matei ninguém -falei rapidamente A escola estava fechada era um feriado e eu me escondi lá de uma tempestade porque eu não sabia o que era e

– Você não sabia o que era uma tempestade? Perguntou ele passando a mão pelo cabelo parecendo aturdido.

– Acho que talvez esteja acerando as coisas rápidas de mais não é? E talvez não esteja explicando direito. Fiz uma careta.

– Não. Eu apenas não estou acostumado com esse tipo de história, lidei com vários recém-criados, mas todos sabiam o que eram e onde estavam. O que aconteceu com você? Perguntou por fim.

– Eu queria saber. Quando eu acordei eu sabia o nome de varias coisas, mas não de todas. Eu não conseguia entender. Eu tentei com tanta força me lembrar de algo, de qualquer coisa, mas tudo o que eu sabia era que meu nome era Alice. Isso porque Natalie havia achado um pequeno cordão enrolado em meu braço que continha um nome escrito, e eu nem tenho certeza se esse é realmente meu nome. Terminei deprimida, enquanto falava minha voz diminuía a cada palavra dita. Respirei fundo novamente e senti uma calma se instaurar ao meu redor. Devia ser o aroma dele que me acalmava tanto.

E então ele colocou sua outra mão livre em nossos dedos entrelaçados como se quisesse me acalmar. Fiquei feliz por dentro ele não queria que eu ficasse chateada.

– Me conte mais sobre a escola. Pediu. Não me surpreendi ate eu teria ficado curiosa sobre isso.

– Nesse dia eu havia saio para caça sozinha, pois Natalie havia partido na noite anterior para ir ate a cidade encontrar-se com um amigo, e então começou a chover no inicio foi apenas uma pequena e fraca chuva, e eu gostava da chuva então não me importei afinal eu aproveitava para me limpar, mas então começou a ficar cada vez mais forte ate que então já era uma tempestade de granizo. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, e eu pensei que alguém estava atirando bolas de gelo em mim por que estava de alguma forma brava comigo. Sua risada que me pareceu bastante enferrujada fez tremer o seu peito novamente.

– Fazia sentido, eu já estava maluca e apavorada por ter matado tantos humanos que pensei que talvez Deus ou alguma coisa estivesse querendo me matar por isso. E então eu corri pra dentro de um prédio grande, que era escola, mas então eu não sabia disso e pensei que fosse um lugar para humanos pequenos o que não deixa de ser realmente. Eu só não entendi como eu cheguei ali tão rápido daquele jeito, eu sabia que tinha corrido bastante, mas não havia sido muito, e talvez eu pudesse estar mais perto da cidade do que poderia imaginar. O cheiro ali quase me enlouqueceu e se as crianças estivessem lá eu teria matado o corpo estudantil inteiro. Voltei varias vezes lá, Natalie não ficou sabendo disso, nem mesmo desconfiou e eu só contei a ela depois, mas as crianças não voltaram por um tempo e eu pude entrar em consenso com o que eu queria ser e o que eu estava tentando fazer.

– Você resolveu partir? Quer dizer não voltar mais? Como é que sendo uma vampira recém-criada conseguiu isso? Perguntou ele soando incrédulo e impressionado. E eu gostei disso.

– Eu não queria mata-los. Eram apenas crianças. Eu aprendi a ler e fazer contas ali, e eu aprendi também que tinha uma escolha a fazer. Sorri com a memória de meu triunfo e dei de ombros. Uma grande parte de mim queria dizer a ele como eu tinha feito isso, mas a outra parte me alertou de que eu deveria ser cautelosa.

– Nunca se quer ouvi falar sobre um recém- criado que pudesse fazer isso. E o que você fez depois?

– Depois que falei com Natalie, ela ficou maluca e impressionada também, e confessou que talvez houvesse sido uma péssima ideia me manter tão perto assim da cidade, sim nós estávamos bem perto, ela disse que achou que séria uma boa ideia me manter perto do que poderia ser uma catástrofe se eu achasse ao mesmo tempo em que eu nem sonharia em procurar. E bom, depois disso eu e Natalie viajamos um bocado, mas depois de algum tempo era somente eu e só voltei a me encontrar com ela um bom tempo depois e então eu tive que me virar então eu fui à escola e arranjei um emprego quando tinha um controle de mim mesma, mesmo que não totalmente.

– Emprego? Perguntou ele meio bestificado.

– É claro eu precisava de dinheiro. Não é nada barato ter um carro e uma casa sabe? E você não pode colocar um preço em roupas que sejam realmente boas. Mordi meu lábio e tentei soar o mais indiferente que pude.

– Vampiros não precisam dessas coisas, precisam apenas de sangue ou era o que eu pensava. Falou enquanto balançava a cabeça.

– É claro que eu não preciso dessas coisas Estremeci no banco com essa mentira. Eu apenas gosto de te lós, as roupas mostra aos outros o melhor de mim, o carro protege as roupas e a casa é como se guardasse os meus pertences.

– Como as roupas? havia um pouco de sarcasmo em sua voz.

–Sim e outras coisas, eu tenho uma mobília e tudo o mais, você viu.

Eu olhei para ele e o mesmo estava com o queixo caído. E então me desanimei por dentro eu era bizarra de mais e era isso que eu temia.

– Eu não tive um carro de imediato só o consegui por agora, levou uns bons anos e eu arranjei um emprego então

– Que tipo de emprego exatamente um vampiro tem? - ele perguntou na mesma voz rouca e sarcástica.

– Eu tentei de tudo a principio, na verdade descobri que não se da para trabalha com animais da pior forma possível e nem queira saber. Falei e então começamos a rir.

– E então que emprego exatamente funciona para um vampiro? Perguntou depois que paramos de rir.

– Eu me tornei costureira para um casal em Nashville, eles eram bem bacanas.

– E você não rasgava os panos?

– No começo sim, mas agora sou muito boa nisso.

– Percebo. E eles não perceberam que você era diferente? Como conseguiu esconder seus olhos?

– Eles eram quase cegos para começar e eu já estava me alimentando de animais então meus olhos já eram cor de mel Dei um risinho.

– Quando começou com isso?

–Mais ou menos há um ano e meio.

– Como você pensou em bebê-los? Eu não posso nem suportar o cheiro deles. - Ele franziu o nariz com a afirmação.

– Eu vi dois outros fazendo isso, e pensei que talvez eu pudesse tentar. Eu não gostava de matar pessoas. Falei.

– Nenhum de nós gosta. Concordou ele.

Jasper pareceu ponderar sobre algo que eu falei e então esperei pela pergunta que seria inevitável, mas quando ele voltou a falar não foi o que eu esperei.

– Mas e depois? Perguntou e então eu soltei um suspiro aliviado, eu estava irritada por minha covardia.

– O casal morreu e então me mudei para Nova York eu nem se quer sabia que éramos condenados ate conhecer o clã de lá. E fui morar com Selia filha desse casal ela já era bem velha e ela era tão cega quanto um morcego. Trabalhava de costureira à noite e cuidava dela pela manhã ate que ela me ensinou tudo sobre a bolsa de valores. Ele deu uma risada. E depois veio a pior parte porque ela queria a todo custo me casar e então convidou candidatos para visitar

Jasper explodiu em risos o que acabou me interrompendo e então eu sorri para ele.

– Você precisa ir mais devagar, parece que estou perdendo pontos importantes e engraçados também. Juro Alice você teve uma vida bem esquisita. Ele abafou o riso.

Você nem imagina, pensei com culpa.

– Tem alguma pergunta sobre minha vida? Se ele me perguntasse talvez eu finalmente tivesse coragem de contar sobre meu fardo.

– Não quer saber sobre os meus olhos? - Se ele quisesse, eu poderia lhe contar sobre as visões com Carlisle e Edward.

– Você disse que se alimenta de animais. Eu não sei como você aguenta, mas se te faz feliz, eu respeito a sua decisão. - deu ombros.

Eu teria que conta por mim mesma, mas quando abri minha boca para contar uma visão me engoliu e era Jasper lutando novamente. Aquela visão acabou comigo e toda minha coragem talvez ele simplesmente pudesse desistir de mim se soubesse e então eu desisti completamente e resolvi que tinha que mudar de assunto.

– Já não é a sua vez de me contar sobre si?- Perguntei docemente, tentando esconder meu medo e desapontamento.

Ele tirou sua mão da minha para passar em seus cabelos e suspirou pesadamente. Aquilo enviou através de mim uma forte onda de medo e pânico que eu nãom consegui compreender direito.

– Não há nada bom para contar sobre mim, você não vai querer sabe Suas palavras foram dolorosas enquanto ele se virou para olhar para fora da janela. A visão da batalha passou por mim novamente e eu quase ofeguei com a dor. Jasper estava tenso ao meu lado eu podia sentir isso. Eu não podia permitir que ele desistisse de vir comigo.

Então eu decido prosseguir com a história de minha vida e enquanto eu continuava, pude sentir a vergonha crescendo dentro de mim.

– Bem, então vou simplesmente continuar com as minhas aventuras. Eu tive uma boa quantidade delas nos meus vinte e oito anos. Continuei alegremente.
Então eu fiquei oh observando enquanto ele virava a cabeça, mas ele não me olhou, ficou apenas olhando para o chão.

– Esta bem assim? Jasper? Será que ele podia perceber o medo em minha voz? Ele levantou sua cabeça lentamente para olhar para mim seu olhar com a mesma vergonha que os meus continham então eu sorri tentando apaga aquilo e ele sorrio fracamente de volta enquanto voltava a apertar minha mão.

Mais aliviada prossegui contando minha história, ele rio na maior parte dela, mas também ficou muito bravo quando falei sobre a guerra entre os clãs que lutei em Nova York ele não gostou da ideia de eu ter lutado, o que me deixou bastante chateada, pois eu era uma ótima lutadora. Ele deveria me dar algum credito.

Enquanto passávamos por cada árvore e colina eu carpartilhava tudo ao meu respeito deixando passar o mais importante, eu sei que era errado eu estar mentindo para ele, mas a cada quilometro percorrido significava mais algum tempo com Jasper e eu tentava andar nessa corda bamba com cautela.

Terminei minha história com a minha decisão de voltar para casa eu não lhe disse o real motivo pelo qual voltei tão alegremente e eu sabia que mentir para ele era algo imperdoavel. Eu queria lhe contar sobre meu dom e seu inevitável fardo, eu precisava dividir isso com ele, mas se eu contasse poderia perde ló para sempre.

Dirigi por um longo tempo pelas ruas de Nova York, mostrando a Jasper o lugar ate que finalmente anoiteceu. Então dirigi ate a parte não espetacular da cidade.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?
E então eu mereço comentários?? Bom mesmo senão comentem mesmo assim nem que sejá para me xingar rsrs' Eu espero q não seja para isso!
Sei q demorei, mas eu não tinha ideia alguma de como fazer esse cap alem de me da um completo apagão e alem de tudo eu tenho q estudar pra caramba,ta tudo bastante corrido, mas pra tudo agente da um jeito né então é isso...
Não deixem de comentar nos vemos no proximo cap!
Bjs :*
e ate +



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