Senzafine escrita por Lílly


Capítulo 6
É só isso que sabe fazer? Ir embora? Fugir...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.. Por favor, não me matem sei que devia ter postado um capítulo ontem e outro no domingo passado, mas eu não conseguia escrever, não saia nada e olha que eu tentei...
Bom, mas espero que gostem eu tentei fazer algo bom e realmente não sei se ficou como eu queria, mas eu me esforcei viu gente e me desculpem se estiver ruim...
Se houver erros não liguem eu não tive tempo de revisar, mas me avisem para que eu possa arrumar.



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Na manhã seguinte acordei toda dolorida, Bill e eu havíamos dormido no sofá que era muito pequeno para nós dois. Subi, tomei um rápido banho e me arrumei, afinal iria a concessionária comprar um carro. Desci e Bill não estava mais dormindo. Fui até a cozinha e lá estava ele, o que me surpreendeu muito Bill nunca soube cozinhar.

- Tentando por fogo na minha cozinha? Disse sentando-me em um dos lugares vago da mesa.

- Bom dia pra você também. – Ele riu. – E eu sei cozinhar ta?

- Sei, vou fingir que acredito, a única coisa que sabe fazer é brigadeiro. Gargalhei.

- Você é uma graça. Ele riu.

Depois de tomarmos o café, que não estava tão ruim quanto eu previa, Bill foi para casa e eu rumo à concessionária.

Após comprar meu carro, fui ao consultório fazer alguns exames eu tinha marcado no dia anterior e, depois tinha que ir até a casa de Melinda, pois havíamos combinado de almoçar juntas.

“ Em outra vida, eu seria sua garota

Nós manteríamos todas as nossas promessas,

Seriamos nós contra o mundo

Em outra vida, eu faria você ficar

Então, eu não tenho que dizer que você era

Aquele Que Se Foi...”

Uma música qualquer, que não prestei atenção, tocava no rádio, não dirigia com velocidade queria apreciar meu carro novo e a beleza que era oferecida naquele nobre  bairro de Magdeburg. Não demorei muito para chegar à rua da casa de Mel e de longe avistei aquela exuberante criatura, sentado nos pequenos degraus que tinha em frente à sua mansão. Automaticamente meu coração disparou, ele parecia pensativo, distante, enquanto brincava com um cão, o qual eu não conhecia.

Estacionei o carro, criei coragem e sai, mesmo estando de costas senti seu olhar sobre mim, toquei a campainha e torci para que Mel não demorasse a atender, e para meu alívio foi o que aconteceu. Cumprimentamos-nos e, então voltamos até o carro para ir rumo ao restaurante em que Mel tinha feito uma reserva para nós.

Durante os poucos segundos que levamos da casa até o carro foi impossível não olhar para ele, que ainda brincava com o cachorro, mas me encarando. Eu o conhecia muito bem para saber exatamente o que sentia, seu olhar era de tristeza, e de certa forma eu sabia que era culpa minha. Senti-me um pouco melhor quando já estávamos um tanto afastadas da li, Mel tagarelava sobre algo, o qual eu não prestava atenção, meus pensamentos estavam focados nele.

- Evee! EVEEE! O quase grito de Melinda me fez dar um pulo no banco, me fazendo voltar à realidade.

- O quê? Disse me recuperando do pequeno susto.

- Você ouviu o que eu disse? Ela falava e fazia gestos, indignada.

- Sim, eu ouvi. Menti.

- Aquela garota é uma sem noção, eu tinha visto a bolsa primeiro!

- Sim, ela é uma idiota. Concordei, mesmo não fazendo à mínima ideia do que ela falava.

- Você está estranha. Só de ver ele você já ficou assim, que poder ele tem sobre você hein. Ela riu.

- Do que você ta falando? Fiz-me de desentendida.

- Sem essa de desentendida, eu vi o dois se olhando, ta aí uma coisa que você não consegue é me enganar Evelyn. - 

Bufei de raiva, Melinda tinha razão eu jamais conseguiria esconder algo dela. – Mas e ontem como foi à conversa de vocês dois?

- Como é que você sabe disso? Fiquei espantada, afinal eu não tinha contado isso a ela.

- Ah... - Ela fez cara de quem falou o que não devia. – O Bill me contou.

- Vocês são amigos?

- É... Melinda foi interrompida por meu celular tocando. Era minha mãe com aquele papo de sempre. Filha como você está? Ta se alimentando direito? E blá, blá, blá, blá...

Estacionei o carro e, então entramos no restaurante.

- Mas então Mel você não me respondeu, você e o Bill são amigos? Disse após já estarmos sentadas na mesa que Melinda havia feito a reserva.

- Era justamente sobre isso que eu queria falar com você, por isso marquei esse almoço.

- Ta você marcou um almoço só pra me dizer que é amiga do Bill? Não estou entendendo.

- Não. Olha Evee, eu quero que você entenda eu amo ele, muito, e, por favor, eu sei que você gosta muito dele e tem ciúmes, mas entenda o nosso lado...

- Espera aí. Você e o Bill tão namorando? A interrompi, completamente espantada, aquilo era uma surpresa, jamais imaginei Bill e Melinda namorando.

- Ah, por favor, entende Evee a gente se ama, você não ta magoada com a gente né?

- Olha Mel, isso é uma surpresa pra mim, nunca imaginei vocês, meus melhores amigos, juntos, mas eu realmente vou ficar muito magoada se vocês resolverem se casar e não me chamar pra ser a madrinha. Sorri.

- Ta falando sério? – Ela sorria de alívio. – Tipo não ta brava com a gente?

- E porque eu ficaria?

- Ah Evee, você sempre foi tão possessiva com o Bill.

- Eu não tenho mais 13 anos Mel.  – Ri. – Mas por que não me contaram isso antes?

- Ficamos com medo da tua reação.

- Isso não é perfeito, meus melhores amigos juntos. Eu estava muito feliz pelos dois, lógico foi uma tremenda surpresa, pois não esperava por isso, e acabei me surpreendendo comigo mesma por não ter ficado com ciúmes, Bill é um irmão pra mim, assim como Mel é estranho saber que eles estão juntos, mas pelo menos eles estão felizes.

- Nossa você mudou muito, é você mesma? Mel ria.

- Eu cresci ta Mel e, com você eu aceito dividi o Bill.

- HAHAHAHAHA, você é hilária Evee. Mel gargalhava.

- Mas tem uma coisa, se você fizer meu irmãozinho sofrer eu bato em você.

- Ah que lindo isso. Rimos.

- E se ele te magoar eu bato nele.

Ficamos conversando animadamente o restante do almoço inteiro, depois deixei Melinda em casa e segui rumo a minha residência. Quando cheguei em frente vi que havia alguém parado lá.

- Droga! É ele. Falei para mim mesma.

Desci do carro e fui em sua direção.

- O que você ta fazendo aqui? Disse sentindo meu corpo estremecer apenas com sua presença.

- Queria falar com você. Disse me seguindo, enquanto eu ia até a porta para abri-la.

- Nós não temos nada mais pra falar. Entrei.

- Eu não acredito em você. Não acredito no que disse. Continuou me seguindo.

- E o que eu disse? Virei-me para encará-lo.

- Que não me ama mais, não pode ser verdade. Ele se aproximou.

- E por que não? Disse me afastando.

- Não consigo imaginar você com outro, seria tortura demais.

- Para com isso Tom, vai embora, por favor. Supliquei.

- Não posso me imaginar amando ninguém além de você, porque fez isso comigo? Porque foi embora?

- Chega Tom, por que insiste em continuar com esse assunto?

- Por que eu não acredito que nossa história acabou você não pode ter me esquecido.

- Mas acabou Tom, entenda isso de uma vez e, por favor, para ta me torturando você ficar insistindo em algo que não tem mais solução acabou.

- Então me explica por que eu não vejo verdade no que você diz. Ele se aproximou novamente.

- Porque ta fazendo isso comigo, me torturando desse jeito? Vai embora, por favor.

- Não eu não posso.

- Então eu vou. Peguei a chave do carro na mesinha de centro e fui em direção a porta.

- É só isso que você sabe fazer? Ir embora? Fugir. Ele tirou a chave de minhas mãos.

- Pois é. – O encarei. – E mais uma vez você ta me obrigando a isso. Uma lágrima escorreu em meu rosto. Sai correndo, eu não queria que ele me visse chorando, deixei-o lá parado em frente minha casa, enquanto corria pela rua deserta aos prantos. 


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Notas finais do capítulo

Então? Reviews?
Desculpa pela demora mais uma vez...
Vou tentar postar mais um capítulo até sexta, se eu conseguir escrever, mas olha não to prometendo nada... té mais pessoal :)