Heaven escrita por Alexys Creedence


Capítulo 2
Bônus: Strange as angels...


Notas iniciais do capítulo

"Estranho como anjos"
- Porque no final de tudo, o que realmente importa é estar ao lado de quem a gente ama. - Desconheço.



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You feel like a candle in a hurricane

Você se sente como uma vela em meio a um furacão

Just like a picture with a broken frame

Exatamente como uma fotografia em uma moldura quebrada

Alone and helpless

Sozinho e desamparado

Like you’ve lost you fight

Como se você tivesse perdido sua batalha

But you’ll be alright

Mas no fim você ficará bem...


Quando disse que ninguém se importava se o anjo estava quebrado ou não, Dean estava mentindo. Ele se importava. Ele não queria vê-lo trancado naquele hospício, não queria vê-lo agindo daquela maneira esquisita, como se não se importasse com a própria vida. Aquilo o destruía por dentro, o fazia se sentir culpado.


Não significava, necessariamente, que parte daquilo não era uma verdade. Meg podia gostar do anjo, embora aquilo aborrecesse ao Winchester, mas não passaria muito tempo ao lado de Castiel. Sam... Bom, ele não expressava sua opinião a respeito do assunto, e o mais velho também não falava sobre aquilo. Era uma via de mão dupla, onde parecia que estavam esperando mutuamente que alguém desse o primeiro passo.


Por isso, a cada vez que blasfemava contra, ou quando reclamava sobre o anjo, um pedido de desculpas era acrescentado nas entrelinhas e no brilho de seus olhos. Mas o loiro era orgulhoso demais para admitir o que quer que fosse aquilo, pelo menos em voz alta. Em seu interior, algo implorava por perdão a cada vez que se via dizendo aquelas coisas.


E isso não significava que o iria falar em voz alta.


Você é como um sonho, assim como eu tenho sonhado”, parecia que seus olhos tentavam dizer, quando vagavam sem pudor pelo rosto do anjo, mesmo que suas palavras o contradissessem de maneira meio rude até.


O Winchester era orgulhoso demais para admitir, orgulhoso demais para dizer, orgulhoso demais para amar. E, mesmo assim, curvava-se perante a vontade de fazer com que Castiel se sentisse minimamente melhor. Ele não o obrigou a nada, ele não o intimou a nada. Foi um pedido de um homem caindo aos pedaços que fez com que o anjo se recompusesse o suficiente para ajudá-los.


Por trás daquela máscara de durão, a alma do caçador gritava ao anjo tudo o que seus lábios não proferiam; todas as juras e versos de amor que era orgulhoso demais para proferir em voz alta. E só lhe restava saber se Castiel compreendia as frases e palavras que se perdiam em meio ao mundo, sem, porém, deixarem de existir. Porque o homem de sobretudo não deixava de ser um anjo, no fim das contas. Deveria escutar o que se passava dentro de sua cabeça, não é?


Mas o Winchester descobriria um dia, talvez, que aquelas juras eram repetidas como um mantra na mente da criatura celeste, que continha o sorriso. Castiel esperava poder dizê-las em voz alta, mas tudo o que realmente saiu foi o que todos ali poderiam ouvir:


Bem, você me conhece. Eu estou sempre feliz em dar o sangue pelos Winchester.


Quando virou as costas, Dean desfez a carranca, e sorria.


Castiel estava perdoado.

Then you stand, Then you stand

Então, fique de pé

Life’s like a novel

A vida é como um romance

With the end ripped out

Com um final inesperado

Eu não estou dizendo... Mas eu te amo.



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Notas finais do capítulo

Essa segunda parte foi digitada praticamente minutos após a primeira postagem, mas eu estava sem coragem para postar... Mas acabei tendo vontade e enviei um e-mail para a Dan. Então, a pedido dela, aqui está a segunda parte. ♥
(A tradução foi tirada do letras.mus.br = Stand, Rascal Flatts)



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