Tudo começou quando meu pai decidiu se mudar para Lima, em Ohio. Eu não gostava da idéia de me mudar pra uma nova escola, e ter de fazer outros amigos,mas tudo bem. Lá estava eu, Sam Evans com um novo visual, uma nova aparência, bom um novo Sam Evans, tentando esquecer aquele garoto sulista que eu era.

Lembro-me das primeiras aulas terem sido normais, nada de muito diferente, ou que eu já não tinha visto, não falo que “que eu já não sabia”, porque eu não me dava muito bem na escola. Acadêmicas não era a minha praia, por isso eu tinha que fazer oque sempre soube, então em um dos intervalos, eu fui conversar com a tal Treinadora Beiste, que substituía o antigo treinador Tanaka. Ela me aceitou no time, de cara, estavam precisando de novos jogadores mesmo, e sem precisar me explicar muito a ela, ela me deu o uniforme, e começou a explicar os horários de treinos, e foi me mostrar o campo. O campo era maior que o da minha antiga escola, e futebol é uma de minhas maiores paixões, eu estava numa boa conversando com a treinadora - que era um boa pessoa- até que começamos a ouvir uma gritaria dos rapazes. Eles estavam treinando, e do nada estava tendo uma briga – neste momento eu ouvi uma voz que me chamou atenção, e me fez virar os olhos para a direção que vela vinha, Calma era tudo oque ela pedia. Eu fiquei parado sem reação vendo a briga, enquanto a treinadora foi lá separar, neste momento o rapaz que tentava separar a briga, um garoto alto moreno, e bem desajeitado, se virou para mim, e não entendo porque, mas senti uma vontade de sorrir. Foi tão rápido e aleatório que não resisti e sem motivo algum eu estava sorrindo, para não parecer muito estranho, eu estendi minha mão e o cumprimentei de longe, mas infelizmente ele já tinha virado de costas.

Decidi me aproximar dos garotos e ir até a treinadora, apesar de não parecer uma boa hora, a treinadora me apresentou a todos. E eu pude cumprimentar alguns dos garotos, e descobri o nome do tal que me chamava atenção, era Finn Hudson, e que ele era o quarterback do time, justamente a posição que eu sempre jogava, e era a que eu esperava jogar, mas não valeria a pena discutir com um veterano por pequena bobagem, conversamos pouco, e a treinadora já nos colocou no campo para treinar. Finn me passava alguns passes, e eu me sentia bem com ele. Algo me dizia que eu me daria bem com aquele garoto. E eu não podia estar mais certo.