Don't Leave Me. escrita por Céu Azul


Capítulo 5
-Not that stupid


Notas iniciais do capítulo

Ok flores capitulo bonus hoje :D
boa leitura



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LEIAM AS NOTAS FINAIS! É IMPORTANTE...

Capitulo V

-Not that stupid

Acordei com uma musica tocando, abri meus olhos devagar, a aos poucos as coisas foram ficando mais claras para mim. Era meu telemóvel que tocava. Assustei-me com minha posição. Como eu acabei assim?

Estava virada para Henriq e o abraçava pondo a minha cabeça no seu peito, enquanto que ele tinha o seu braço por baixo de mim. Afastei-me depressa, e logo Henriq se mexeu, mas não acordou. Saí da cama depressa indo até o meu telemovel  e o atendendo, sem ver quem era.

-To. –Disse com voz de sono.

-Onde você tá sua doida! Fiquei te procurando ontem... quer dizer, a gente lembrou de você hoje... –ela falou a ultima parte envergonhada.

-Calma. –eu disse, saí do quarto de Henriq e fechei a porta. –Pode falar agora.

-Onde você tá?

-Ah, eu... Eu... Eu estou...

-Não enrola! Diz logo.

-Er... Eu to na casa dos Brown. –falei quase sussurrando.

-O QUÊ? –Lilly gritou.

-Calma assim você vai-me por surda!

-O que você ta fazendo aí?! –Ela perguntou incrédula.

-Eu dormi aqui... –voltei a sussurrar.

-Você... Dormiu aí? –Senti malicia na sua voz.

-Não é isso que você esta pensa... -eu ia falar, mas ela me interrompeu.

-Sua safada! Você dormiu com um dos Browns! Qual deles foi! Diz-me! –Ela já estava toda animada, quando minha resposta não ia ser tão animada assim.

-Eu dormi aqui sim! Mas eu não fiz nada! NADA! Percebeu! –a repreendi.

-Ah, você não quer me contar... Tudo bem, eu que sempre te conto tudo! –chantagem!

-O que quer que eu fale? Que minta e diga que tive uma noite maravilhosa com os Browns! Foi muito gostoso. Minha primeira vez dormindo com um rapaz foi com um dos Browns já viu a minha sorte! –disse irônica para ela.

-Ah vai, como assim você dormiu com um desses gostosos e não fez nada amiga?! Nem um oral Zinho rolou?

-Para de ser parva! Eu não faço essas coisas! –Disse incrédula.

-È... Não faz agora.

-Ah vai, mudando de conversa, e você, como foi sua noite? –agora eu que estava maliciosa.

-Ah, foi gostosa viu, John tem um... Bem grande! –ela falou, me fazendo engasgar com a minha própria saliva.

-Você não tem vergonha! –eu disse brincando com ela.

-Eu só estou falando a verdade... Só esse negocio de eu não me lembrar de nada é que é muito fora... Eu não pude lhe dizer o quanto gostoso ele é.

-Ah, saí dessa amiga, porque não fala logo que gosta dele?

-Ah, porque ele não deve gostar de mim! E eu não estou a fim de levar fora.

-Mas se não lhe disser que gosta dele, ele não vai adivinhar, vai ver ele também está interessado em você, se não ele não ficava fazendo essas coisas com você néh!

-Ah eu não sei não, mas oh... Você que podia lhe perguntar! –a ouvi bater palma animada.

-Ah, já vai sobrar para mim néh. –revirei meus olhos. –Mas tudo bem, eu depois dou um jeito nisso.

-Ah, você é a melhor!

-Para de me dar graxa! –rimos juntas.

-Depois a gente se fala oh comedora de Browns!

-Para com isso!

-Tudo bem, tchau.

-Tchau. –ela logo desligou. Virei-me e levei um susto dos grandes.

-Bom dia. –ele sorriu para mim.

-Bo-bom dia. –Eu disse e meus olhos não saiam daquele lugar, porque aquilo parecia tão grande?!

-Amiga de Mary? –Ele perguntou.

-Er... Não bem... –eu disse indecisa do que iria falar. E ele levantou as sobrancelhas confuso. -Eu vim com Henriq... –expliquei.

-Ah, como estava vestida com o pijama dela... –Ele explicou o porquê daquela pergunta. –Muito estranho Mary emprestar suas roupas para as meninas que Henriq trás para cá. Ela nunca fez isso com uma das minhas.

-Bom dia. –Vi Henriq sair do seu quarto, com a maior cara de sono, o que até o fazia ficar fofo.

-Bom dia. –eu disse.

-Bom dia maninho. Dormiu bem? –vi seu sorriso malicioso se esboçar enquanto olhava Henriq.

-Não seja idiota Lucas! –Henriq revirou os olhos.

-Foi tão mau assim? –Lucas se divertia com aquilo, e eu estava ali boiando um pouco.

-Não é isso que você esta pensando. –Henriq disse revirando os olhos.

-Pois eu não estou pensando em nada. Sua amiguinha é que me contou, quer dizer, ela não me contou eu simplesmente ouvi. –Ele disse. Eu arregalei meus olhos. O que ele estava falando?

-Han? –eu perguntei.

-Sabe, eu ouvi sua conversa com quem você estava falando. –Lucas disse rindo. E Henriq não parecia divertido com aquilo.

-O que você ouviu? –Eu perguntei, porque não sei em que parte da conversa ele estava falando, eu não me lembro de ter dito nada que o pudesse ter convencido seja lá do que ele estava falando.

-Bem, foi a partir da parte que você falou algo como... Tive uma noite maravilhosa com os Browns... Foi muito gostoso, já viu a minha sorte! –ele tentou imitar minha voz mais aquilo ficou péssimo.

-Não foi isso que eu disse. –Falei para Henriq que me olhava serio.

-Ah foi sim. –Lucas insistiu.

-Não eu disse “quer que eu MINTA e diga que tive uma noite maravilhosa com os Browns”, foi isso que eu disse. –Expliquei agora. Mas porque isso parecia mais estúpido agora?

-Então você é que esta dizendo que a noite foi má?! –ele começou a gargalhar. –Qual é maninho, está perdendo o jeito? –Lucas gargalhava com a mão na sua barriga definida, porque ele tinha que estar só de boxers?!

-A gente não fez nada! –Eu disse logo, para acabar com aquela conversa, e Lucas me olhou incrédulo.

-Vocês o quê? –ele tentava não rir.

-Isso mesmo que você ouviu. –Henriq disse irritado e logo me puxou pelas escadas a baixo, enquanto que seu irmão gargalhava murmurando algo que eu simplesmente ignorei. –Está com fome? –Henriq perguntou enquanto me puxava para a cozinha.

-Não. –eu disse.

-Bom dia Janet. – Henriq me largou e beijou a bochecha de uma senhora um pouco velha, deveria ter os seus cinquenta e tal anos.

-Bom dia menino Henriq. –ela sorriu com o seu beijo. –Quem é a menina? –ela sorriu para mim.

-Ah, esta á a Mellany. –Henriq falou enquanto abria o frigorifico. –Ela dormiu cá ontem.

-Bom dia. –Eu sorri para ela.

-Tiveram juízo? – a senhora perguntou fazendo Henriq rir.

-Sim minha mãe mais linda! –Eu sabia que aquela não era a mãe de Henriq, eu já a tivera visto, era uma senhora mais nova que esta, disso eu tinha a certeza. –E nós não fizemos nada do que você esta pensando. –Henriq riu.

-E no que eu estou pensando, menino Henri? –ela disse acabando de lavar a louça.

-Está pensando em coisas perversas. –ele disse lhe fazendo cócegas, até eu me ria, era engraçado ver Henriq assim, já que ele na escola andava sempre serio.

-Pare menino, eu já não tenho idade para essas coisas. –ela disse parando agora de rir.

-Ah não diga isso Janet. Eu namoraria com você, só que eu não namoro. –ele disse rindo e fazendo a senhora lhe dar um pequeno soco na cabeça. –E assim eu não vou poder namorar com você, está sempre me agredindo. -ele fez bico.

-Deixe que eu não namorava com você, você não presta para namorar menino. –ela disse agora rindo da cara dele.

Eu me ria de suas palhaçadas, eles eram muito ligados eu via isso nos olhos dos dois e também pela intimidade que tinham.

-A menina não vai comer nada? –ela me perguntou.

-Ah, não obrigada, mas eu não tenho fome. –sorri.

-Tem sempre que tomar o pequeno almoço, se não, não vai conseguir aturar Henriq durante o dia. –ela disse rindo me fazendo rir com ela.

-Eu não sou assim tão chato. –Henriq bufou comendo seu sanduíche de milhares de andares.

-Experimenta aturar ele todos os dias durante dezoito anos e vai ver! –Ela disse.

-Você me ama Janet! –ele disse pondo o prato para lavar.

-Vai se covencendo disso. –ela disse rindo.

-E aí, a que horas você vai embora hoje? –Henriq perguntou a ela.

-Eu só preciso acabar de limpar umas coisas para os seus pais. Quer que eu limpe algo para você? –ela perguntou.

-Ah não, minhas coisas estão arrumadas, só para saber, não vá muito tarde para casa. –ele falou.

-Tudo bem menino. –ela disse e continuou a fazer suas coisas na cozinha.

Henriq me puxou para a sala, e eu já me sentia sua cadela sempre o seguindo. E porque os rapazes dessa casa nunca usavam camisola? Aff, aquilo estava sendo tortura, era difícil não olhar para o corpo deles.

-Eu devia ir andando. –eu disse logo que Henriq se sentou no grande sofá da sua sala. -Eu... Preciso descansar... -eu disse.

-Não dormiu bem? –Ele perguntou sem me olhar.

-Não é isso... Eu dormi bem, obrigada, mas... é diferente. –eu disse, estava a tentar não ser indelicada na verdade.

-Tudo bem. –Ele disse. –Vou pedir uma calça de Mary para você. –Ele disse se levantando. Caminhei com ele até o andar de cima e enquanto que Henriq foi ao quarto de Mary, eu entrei no dele, já começado a arrumar as minhas coisas, fui ate a casa de banho, estava me sentido suja, não pelo que aconteceu ontem, mas sim por não poder tomar meu banho matinal e lavar os dentes. Eu deveria estar com o halito horrível.

Fui até a casa de banho de Henriq peguei na sua pasta de dentes e pus um pouco nos dedos depois meti a pasta na boca, meti um pouco de água na boca, bocejei e cuspi para o lavatório. Só não queria ficar com aquele halito horrível na minha boca enquanto falava com as pessoas.

-Mellany. –ouvi Henriq.

-Sim. –Disse saindo da casa de banho.

-Estão aqui as calças, e toma esta camisola, é minha. –ele disse e entregou-me as roupas para as mãos.

-Obrigada. –Disse.

-Tudo bem, eu vou deixar-te vestir. –ele disse e logo saiu do quarto, despi-me e meti o pijama de Mary na roupa suja de Henriq, e logo vesti a roupa que Henriq me deu. Tentei dar um jeito no meu cabelo com a mão mas o resultado não foi muito bom, mas pelo menos não ficou tão mal assim, deixei-o apenas com uma traça para o lado. Quando acabei saí do quarto e desci. Henriq estava no sofá vendo a repetição de um jogo qualquer, eu tinha ouvido falar do jogo.

-Er... Eu vou indo. –Eu disse.

-Eu levo-te. –Ele falou ainda olhando o jogo.

-Não precisa, eu apanho um taxi. –Eu disse.

-Eu vou sair mesmo, então não é nenhum esforço, então aproveite. –Ele disse subindo as escadas e desapareceu antes mesmo que eu pudesse retrucar. Passado pouco tempo ele desceu calçado e com chaves na mão e seu telemóvel, que logo começou a tocar.

-Fala aí. -... -Eu não sei, só quando Janet for embora. -... –Eu lhe disse para não ir muito tarde, mas podem trazer as coisas para aqui, me liguem quando chegarem, eu vou à casa de Joanne agora. -... –Ok, tchau. –Henriq finalizou a sua ligação já na porta abrindo-a e dando passagem para eu sair também.

-Mellany! –ouvi alguém me chamar.

-Oi. –Disse voltando para trás e vendo Mary.

-Já vai? –ela perguntou vindo na minha direção.

-Sim. E obrigada por suas roupas. –Eu disse.

-De nada. E você vem na festa de mais logo? –Ela me perguntou.

-Festa? –perguntei confusa.

-Sim... Nós vamos dar uma festa hoje.

-Ah... Essa festa. –me lembrei do que Lilly havia dito.

-Sim. –ela riu fraco. –Você vem?

-Er... Eu não sei, talvez.

-Ah venha, vai ser divertido. –ela falou animada.

-Eu vou tentar. –sorri para ela.

-Mas tente mesmo. –Ela sorriu de volta e me abraçou com força. Na verdade eu no inicio fiquei sem jeito, mas depois logo lhe retribui o abraço. –A gente se vê depois.

-È. –sorri e saí. Caminhei com Henriq até o seu carro, ele entrou de um lado e eu no outro. Henriq ligou o carro e logo começou a conduzir. –Er... sabe onde é?

-Onde é o quê? –ele mantinha seus olhos na estrada.

-Minha casa.

-Sei. –isso foi a única coisa que falamos o caminho todo, a verdade é que não havia muito para falar, nós não éramos amigos, nem nunca fomos, isso não passou de um favor por caridade que ele fez por mim, o melhor seria esquecer que tudo aquilo que aconteceu juntamente com aquela noite desprezível. Pergunto-me no que eu estava pensando ontem, para ter ficado na casa dele.

-È aqui? –senti o carro parar, e olhei vendo a minha casa.

-Sim é, obrigada. –abri a porta do carro, e eu iria sair, mas Henriq me puxou pelos braços. –Sim? –me virei à espera da sua fala.

Seu rosto estava perto, e ele me olhava, eu queria poder dizer no que ele estava pensando, mas eu realmente não sou boa nisso. Sua mão subiu até o meu rosto numa caricia rápida, suas mãos eram quentes tal como o seu corpo.

-Er... –Meus lábios foram selados antes que eu pudesse acabar a minha frase. Meus olhos estavam arregalados, eu estava surpresa. A sua outra mão foi para a outra minha bochecha me puxando mais para si, e aos poucos eu fechei os meus olhos. Senti a língua de Henriq tocar meus lábios fazendo pressão, eu abri a minha boca a deixando passar, ele tinha um gosto bom, era viciante, sua língua passeava habilidosa pelos recantos da minha boca, enquanto roçava na minha. Ele parou o beijo e me olhou nos olhos, acho que essa foi à primeira vez desde noite passada que Henriq fazia aquilo.

Eu rapidamente corei quando percebi a situação, eu pedia um saco para por na cabeça, mas deus nunca ouvia meus pedidos. Quando ele finalmente se afastou, eu não cosegui dizer nada, só continuei o caminho que antes tinha sido interrompido e saí do carro fechando a porta. Logo caminhando até casa.

Antes de entrar olhei seu carro ainda parado, mas logo ele desapareceu da minha vista. Entrei em casa fechando a porta e me encostado a ela.

Eu beijei Henriq. Quer dizer... Henriq me beijou. Como eu acabei beijando ele? Ou ele acabou me beijando? Porque eu estou a discutir quem beijou quem? Nós beijamo-nos, certo?

E porque eu gostei tanto daquele beijo?

Bem, ele já beijou milhões de garotas, deve ter mais pratica que sei lá o quê, mas eu não esperava gostar do beijo, eu deveria o ter afastado. Eu realmente quis aquele beijo logo que ele começou, eu deveria ter ao menos hesitado não?!

Abanei a minha cabeça afastando todos aqueles pensamentos, que em minha opinião são desnecessários. A gente se beijou e aí? Foi só um beijo mesmo, eu gostei porque ele beija bem, mais nada. Eu às vezes me pergunto onde eu tenho a cabeça.

-Tia! –gritei para ver se ela estava em casa, mas nem sinal dela. Subi até o meu quarto e pousei a minha mala em cima da mesa. Fui até a casa de banho e liguei a água para encher a banheira, eu precisava tomar um banho realmente confortável, fazer essas coisas nas casas de outras pessoas nunca é o mesmo.

Fui até o meu armário e peguei uma calça jeans e uma camisola de manga comprida violeta. Peguei numa lingerie, e levei tudo para a casa de banho. Desliguei a água, e me despi, logo entrando para a banheira.

-Ah, sensação boa. –Falei para mim própria. Fechei meus olhos por um pouco, eu precisava descansar de verdade! Como eu disse, em casa dos outros nunca é igual, pelo menos não para mim.

Saí da banheira pegando a minha toalha e secando o corpo com a mesma.

“I need your love,

I’m broken rose...”

Meu telemovel começou a tocar, corri até ao meu quarto e procurei-o na bolsa, logo o encontrando.

-Oi. –disse sem ver quem era.

-E aí? È a Lilly.

-Ah diz.

-Você sempre vem aqui? Para a gente conversar e tals, depois você volta para casa para se arrumar para a festa dos teus amores.

-Aff, dá para parar com isso? Eu não tenho nada haver com aquela familia.

-Ué, dormir com os irmãos é ter tudo a ver.

-Você falando assim parece que eu dormi com os dois.-Revirei meus olhos.

-Você não me diz com qual foi. –reparei na sua voz pedinte.

-O que isso interessa afinal?

-Ué, interessa para saber se você escolheu o certo.

-Até parece que algum deles é uma escolha certa. –revirei meus olhos mais uma vez.

-È, você tem razão nisso, então oh… Para saber se escolheu o mais gostoso.

-Os dois são. – disse com voz de deboche, lembrando aqueles dois corpos bem na minha frente.

-Como você sabe disso? –malicia.

-Ué, eu sei néh.

-È, vai me contando historias.

-Conto as que você quiser, mas sem esse negocio de princesinha. –rimos juntas.

-Vá você vem ou não?

-Eu vou me vestir e vou para aí. Ta bom assim?

-Sim.

-E olha… han… sabe se joanne recebeu visita hoje?

-Sei lá, eu não lhe fico espiando.

-Ué, mas ela mora mesmo do seu lado.

-E o que tem, ela é minha vizinha, não é minha propriedade, eu quero la saber o que essa vagabunda faz, ou quem vai na casa dela.

-Ah, tudo bem então.

-Calma aí. –Lilly disse. –Oh tem um carro preto em frente a casa dela.

-Ah, ok.

-Mas porque queria saber?

-Ah por nada, só perguntei.

-Desde quando você é tão interessada no que Joanne faz?

-Ah, eu vou me vestir até já. –Desliguei antes que ela me respondesse. Eu sei o que vocês devem estar pensando. “Tentando controlar Henriq?” Mas não é nada disso, eu só fiquei curiosa com o que ele iria fazer lá. Mas o que eu estou falando? Eu sei muito bem o que ele foi fazer lá.

Foi lhe dar uma puta de prazer na cama! Claro, néh, se o beijo dele é assim… imagina o sexo néh. Oh meu deus! No que eu estou para aqui a pensar? Eu tenho que parar com isso.

Afastei meus pensamentos e voltei para a casa de banho, logo me vestindo e escovando meu cabelo e logo em seguida fazer um rabo de cavalo. Peguei só no meu telemovel e as chaves de casa pondo tudo nos bolsos da calça, vesti um casaco qualquer e saí de casa a comer uma maçã.

Fui a pé mesmo até a casa da Lilly, ficava a dois quarteirões do meu, então não era tanto assim. Quando cheguei a primeira coisa que fiz foi olhar para a casa da Joanne, sim eu estava realmente fazendo aquilo.

Mas não vi carro nenhum, talvez já se tivesse ido embora. Entrei no jardim de Lilly e toquei a campanhia.

-Entra. –Lilly disse logo que abriu a porta.

-Oi para você também. –sorri cinica para ela.

-Como queira. –ela retribuiu o sorriso. –Vamos lá para cima que meus pais estão em casa e eles são super chatos! –Lilly disse debochada.

-Eu tenho inveja de você. –Disse. E eu realmente tinha.

-È você fala isso agora, se vivesse com os meus pais você iria dar graças a deus de os teus terem morrido. –eu abaixei meu olhar. Eu duvido que falaria isso, ter meus pais comigo é o que eu mais quero. –Hey desculpa, eu sou mesmo besta.

-Não, numa boa. –disse. –Vamos? –sorri para ela que logo sorriu de volta, subimos até o quarto de Lilly que por sinal parecia ter o tamanho da minha sala e cozinha juntas.

-E aí pode começar a fofocar tudo. –ela disse logo que se sentou na cama e ligou seu portatil.

-Fofocar o quê? –Me fiz de desentendida.

-Ah vai, não enrola, você sabe que vai ter que contar mesmo.

-Ok tudo bem. –Eu disse.

-Então vai, começa!

-Você e impaciente viu! –ri-me

-Você está enrolando. –Ela disse debochada.

-Ok. Bem por onde eu começo…hmm …-eu estava fazendo isso para a irritar, apesar que eu realmente estava pensando por onde começava.

-Ah vai.

-Ok, eu saí da discoteca com Henriq. –falei, eu não queria contar que eu quase fui violada, não que aquilo me afetasse tanto assim nesse momento, me pesaria mais se ele conseguisse fazer tudo o que queria. Seria horrivel perder minha virgindade com um desconhecido, e aquilo seria a força.

-Saiu com o Henriq da discoteca? Assim do nada?

-Ah vai, eu não vou contar tudo desde do inicio. –Bufei e ela bufou logo em seguida. -E eu não podia ir para casa por razões que eu não vou estar aqui a dizer e também porque Derek tinha ido lá em casa.

-Sim.

-Pronto aí o Henriq quase me obrigou a ir na casa dele, e bem eu fui. No inicio foi bem estranho e esquesito mas pronto. Depois a irmã de Henriq me emprestou as roupas dela…-Lilly me cortou.

-Ele tem uma irmã? –ela parecia tão surpresa quanto eu.

-Sim, eu também não sabia, mas ela é muito simpatica, mas deve ser mais nova que a gente. Eu tive pena dela, ela começou a discutir com Henriq, e me chamou um montão de nomes.

-O que ela tem de legal? –Lilly fazia cara de quem não estava entendendo nada.

-Ah, mas ela depois foi muito simpatica comigo e tals…

-Ah ok. Continua.

-Sim, pronto aí eu dormi com o Henriq. –eu disse.

-Foi com o Henriq? –ela estava boquiaberta.

-O que tem?

-Você dormiu com o Henriq sua vaca. E aí foi bom? Como ele é?

-Eu não DORMI com ele, eu dormi na mesma cama que ele, mas a gente não fez nada. Sacou?

-Ah, você é muito podre viu!

-È, quer que eu seja uma puta e ande aí pegando todos?

-Não! Mas podia ter pegado ele!

-Er… como queira.

-Sim e depois?

-Depois o quê?

-O que aconteceu? –ela disse como se fosse obvio.

-Aconteceu o quê?-eu não estava percebendo nada que essa vaca estava falando.

-Você é muito lerda viu?! O que aconteceu depois, de manhã.

-Ah, ok. Bem eu acordei e falei com o Lucas, e bem ele é… normal, eu vou falar assim, ou melhor, ele e o irmão são bem parecidos!

-È, só que Lucas é bem mais gostoso.

-Como você sabe?

-Porque me contaram!

-Como você queira. E foi basicamnete isso, aí o Henriq me levou em casa e…-eu me parei, me lembrei do beijo, eu não sei se deveria contar, e se escapa e ela conta para alguem e aquilo se espalha pela escola. Para não falar que eu serei a mais nova aposta de Henriq, como também Henriq de certeza que me vai odiar por ficar fofocando tudo.

-E? –ela pediu que eu continuasse.

-E eu fui embora. –sorri.

-Historia mais que desinteresante.

-Eu não falei que era interessante! Você que foi criando expectativas a mais!

-Calma não precisa ficar alterada. –Lilly riu de mim.

-Como queira. E aí o Jonh?

-O que tem?

-Não se faça de desentandida. –bufei para ela.

-Ok, eu como não sou que nem você, vou falar logo. Aí a noite foi boa demais, eu acordei na casa dele e me fiz de desentaendida como eu planejei. Eu me lembro muito bem de tudo, mas… Ele não deve gostar de mim.

-Ah, mas você tem que falar.

-Você prometeu que perguntava para ele primeiro.

-Eu pergunto, mas e se ele não me disser?

-Eu falo na mesma.

-E se ele der uma resposta tipo, nem sim, nem não.

-Eu falo na mesma.

-E se ele falar tipo “não, ela é minha amiga”.

-Eu não sei.

-Você tem que falar “eu falo na mesma”.

-Tudo bem, eu falo na mesma.

-Mas é para falar mesmo!

-Eu falo, porra!

-Tudo bem.

-Está com fome? –Lilly perguntou se levantando da cama.

-Nem por isso, comi uma maçã hoje.

-Você tem que parar com isso, vai um dia te da o treco e você desmaia.

-Desmaio nada. Você esta agoirando.

-Eu nem sei como você ainda não esta que nem um palito e continua com esse corpo todo gostoso aí.

-Primeiro, eu não sou nenhuma gostosa, e segundo, eu como o suficiente.

-Todos nós sabemos que é mentira.

-Eu como quando sinto fome, isso é suficiente.

-Não, porque você só come porcaria que nem enche.

-Eu como coisas saudaveis, não são porcarias.

-È, mas maçã não é comida para uma manhã inteira.

-Vamos parar com essa conversa?

-Tudo bem.

-Que horas são?

-Hm, deixa ver. –Lilly voltou para a cama e espreitou algo no seu portatil. –Quatorze e quarenta e cinco.

-Já?

-Você não chegou aqui tão cedo assim. Já devia ser treze horas quando chegou aqui.

-Eu nem sabia que horas eram , já que eu não vi as horas de uqando acordei.

-È, devia estar mais interessada em olhar outra coisa néh.

-Não seja estupida. –falei e ela me atirou uma almofada, logo eu atirei uma nela também. Foi assim que nós passamos a tarde. Conversando e brincando com coisas parvas. Lilly me obrigou a comer um pouco, e bem, é quase impossivel resistir a comida da mãe dela, então eu acabei jantando lá mesmo. Minha tia me ligou falando que ia ficar na casa de Derek, e bem, eu passaria o resto do fim de semana sozinha.

Coisa que eu já estava habituada mesmo, durante a semana nós estamos sempre juntas, mas no fim de semana é uma para o seu lado, ela para o Derek e bem… eu com o que tiver para fazer, que não custuma ser nada de interessante.

Ajudei Lilly com a roupa dela para festa e Betty acabou aparecendo lá também. Na verdade foi uma tarde bem divertida, agora eu só queria ver como iria ser aquela festa, na qual eu não estava minimamente interessada em ir.

(…)


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Notas finais do capítulo

Ok amores, eu vou viajar amanha e vou ficar lá uma semana, entao só daqui a sete dias é que eu vou postar :l
eu não vou abandonar a fic, não se preocupem, só que vai ser minha viagem de finalistas e bom... é uma viajem muito imporante. E claro, eu não vou levar meu pc.
Então até daqui a sete dias, deixem-me muitos reviews o:
xoxo



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