Capitulo XVII

–Lies, fucking lies.

Henriq descolou nossos labios e sorriu para mim, que retribui o sorriso.

–Entao… o problema com Betty… ficou resolvido?- ele perguntou e nós dois nos sentamos no sofá.

–Acho que não sou eu que o tenho que resolver…- disse e logo suspirei.

–Então?- Ele me perguntou.

–Er… Eu não quero falar disso, não é nada com você Henirq… Só que o problema não é meu.- Disse com uma careta para ele que logo sorriu.

–Tudo bem, segredinho de amiga, eu compreendo.- Ele disse e logo riu.

–Parvo.- Disse para ele e logo mostrei minha lingua.

–È, o parvo mais bonito que você conhece.- ele disse snoob e eu ri.

–E convencido também.-disse para ele que revirou os olhos.

–Chega aqui.- Henriq disse e logo fez sinal com as maos para que chega-se perto dele e logo eu me aninhei nos seus braços, deitando minha cabeça no seu peito e logo senti as maos de Henriq afagarem meus cabelos.-Vai haver uma festa amanha…-Henirq começou mas pareceu arrepender-se logo depois.

–Continua.- o incentivei.

–Er… Esquece.- ele disse.- Não era nada.- Logo eu saí de seus braços para olha-lo.

–Continua Henirq.-voltei a dizer, e Henirq se levantou e respirou fundo.

–Er… Estava pensando se você queria ir a uma festa amanha…- Ele disse e logo depois se virou de costas para mim, e eu fiquei confusa.

Afinal era só uma festa, certo?

Me levantei e fui até Henriq logo o virando para mim.

–Qual o problema dessa festa?- perguntei e Henriq suspirou.

–Nenhum…- ele disse e nem Henriq pareceu ficar convencido com sua fala, tal como eu.

–Entao… Porque ficou assim?- perguntei e Henriq simplesmente soltou um sorriso de canto, e que eu não consegui distiguir se era verdadeiro ou não.-Eu vou com você na festa.- Disse e logo sorri para ele que simplesmente acariciou meu rosto e sorriu de leve.

–Entao eu venho buscar-te as vinte e duas.- Ele disse e eu sorri.

–Tudo bem, entao… Onde é a festa?- perguntei.

–Na casa do David.- Ele disse.

–Mas… eu pensei que vocês não…- Henriq me interrompeu.

–Não somos propriamete os melhores amigos, mas… ele é meu primo.- Ele disse com uma careta que me fez rir.

–Tudo bem então.- Disse e logo Henirq pegou minha cintura e se aproximou.

–E você…Er… Continua se dando com ele?- Henriq perguntou e eu engoli em seco.

–Henriq… Eu não acho que ele esteja dando em cima de mim nem nada do genero, eu juro que se ele tentar algo eu deixo bem claro que eu não quero nada.- Disse e ele me olhou com os olhos semi-cerrados.

–E se na altura você quiser?- Ele perguntou e eu olhei seus olhos.

–Eu não vou querer.- disse e logo selei nossos labios num selinho rapido.- Eu estou com você agora.- Disse e Henriq suspirou pesado e selou nossos labios devagar, logo me puxando para perto dele.

Sua lingua prensou meus labios e eu os entreabri dando passagem e logo sua lingua tocou a minha calma. Levei minhas maos até sua nuca e entrelacei-as ali, as maos de Henirq se apertaram mais em minha cintura colando nossos corpos por completo.

Henriq começou a andar me fazendo o seguir e logo ele me deitou no sofá e veio para cima de mim ainda sem descolar nossos labios, sua mao desceu até minha perna e ele a acariciou devagar logo subindo suas maos até minha camisola.

Me arrepiei quando sua mao fria tocou minha pele por baixo da camisola e logo nos separamos por falta de ar, e Henriq desceu seus beijos até meu pescoço. Senti sua mao subir minha barriga, e antes que chega-se a outro lado, levei minha mao até a mesma e a parei fazendo Henriq me olhar.

–Hmm… eu não quero desse jeito.- Disse para Henriq que logo suspirou.

Eu quase cometi esse erro uma vez, eu não voltaria a faze-lo.

–Tudo bem.- Henriq disse e logo sorriu de leve saindo de cima de mim.

–Desculpa.- Eu disse e ele sorriu de novo.

–Se calhar é melhor eu ir…- Ele disse e logo se levantou do sofá e eu me levantei de seguida.

–Se for por causa…- Eu ia dizer mas Henriq me interrompeu.

–Não é por causa de nada Mel.- ele disse e logo sorriu para mim.

–Tudo bem entao.- disse e logo andamos ate a porta.- Até amanha.- disse para Henriq.

–Até amanha.- Ele disse e logo selou nossos labios num beijo rapido, o vi virar a rua e logo entrei em casa fechando a porta.

Fui até o meu quarto e me atirei na cama.

Só agora eu vi como meu dia foi cansativo. Suspirei e logo vesti meu pijama me deitando na cama. Logo meus olhos começaram a pesar e eu me deixei levar pelo sono.

Acordei com meu telemovel despertando e logo o desliguei para cessar aquele barulho pertubador. Abri meus olhos devagar para me acostumar com a luz e logo me sentei na cama olhando meu quarto um pouco iluminado.

Suspirei e logo me levantei de minha cama indo até minha casa de banho. Tomei um banho rapido, fiz minha higiene matinal e fui até meu quarto embrulhada numa toalha. Fui até o meu armario e escolhi algo para vestir.

E sorri por ver que o verao até que enfim que chegou, já que o tempo estava o oposto de ontem, e um belo sol brilhava lá fora.

Vesti um short branco e um top de alsas azul claro e uma sabrinha florida bege, com flores azuis e rosa. Fiz um rabo de cavalo alto deixando meu cabelo cair pelas minhas costas, passei meu batom rosa claro e desci com minha mochila na mao.

–Bom dia tia.- disse lhe dando um beijo na testa e logo me sentei servindo um pouco de leite para uma chavena.

–Bom dia flor.- ela disse.

–Então o trabalho ontem… correu bem?- perguntei.

–Cansativo, quanto mais alto o cargo mais stress eu tenho.- Ela disse fazendo uma careta.

–È a vida.- disse e ri um pouco, meti minha chavena na pia e peguei um pacotinho de bolachas.- Vou indo.- disse e ouvi minha tia dizer um “hmm” e logo saí de casa comendo minhas bolachas.

Logo que cheguei na escola a maioria das pessoas já estava dentro da mesma, deixando o parque de estacionamento quase vazio. Adentrei a escola e alguns olhares pousaram em cima de mim, mas logo depois todos olharam para trás deixando minha pessoa.

Olhei para trás e vi…

Claro. Henriq, chegando com seu irmao e Tifany no meio dos dois.

Revirei os olhos e logo continuei meu caminho para dentro da escola e me derigi até o meu cacifo, tirando meus livros e os pondo na mala.

–Bom dia Mel…- Uma voz fina e ao mesmo tempo rouca falou atrás de mim e eu virei para trás vendo… o defunto.

–Betty…- Disse ainda a olhando.- O que fizeste a cara?- perguntei e ela riu um pouco, e nunca um riso suou tao bem para mim.-Está melhor?- perguntei desta vez seria.

–Chorar eu já não consigo mais.- Ela disse tirando seus livros.- Eu vou falar com Lucas agora, sinceramente eu só quero despachar esse assunto, acho que eu já sei o que ele vai dizer e sei que vou ter que bancar tudo sozinha entao… è como se eu só estivesse o informando.- Ela disse e logo suspirou me olhando, e eu tenho certeza que se ela ainda consegui-se chorar, ela choraria agora.

–Tem certeza?- perguntei.

–Eu vou ter que contar mais tarde ou mais cedo.- Ela disse e logo me olhou, e Betty poderia querer esconder mas, ela estava nervosa.

–Quer que vá com você?- perguntei para ela.

–Sim.- Ela disse como se quisesse me perguntar e eu tivesse feito um favor para ela em ter perguntado.

–Tudo bem. Vamos.- disse fechando meu armario, e logo nós saimos do edificio escolar indo em direcçao ao patio e vendo o grupo dos putinhas no mesmo sitio de sempre.-Pronta?- perguntei para Betty.

–Acho que não.- Ela disse e logo vi Betty entrar em panico.

–Calma ta bom. Você é forte, sabe que consegue fazer isso sozinha, seja sozinha ou com Lucas, e você sempre terá eu e Lily aqui, você mesma disse. Quanto mais rapido melhor.- Disse para Betty que simplesmente me olhava e eu já não sabia se ela ouviu minhas palavras ou não.

–Pode ir lá chamar ele? Eu não to afim de passar por aquela gente toda.- Ela disse e eu suspirei assentido.

Andei até ao patio e logo avistei Lucas numa das pontas das arquibancadas, respirei fundo e comecei a andar logo sentindo eles olharem para mim a medida que ia avançando, e principalmente Henriq olhava para mim.

Parei perto deles e olhei Lucas que me olhou confuso.

–Lucas pode chegar aqui!?- perguntei para ele um pouco alto para que me ouvisse, e toda a gente ali me olhou confusa, pricipalmente Henriq e Lucas, que mesmo assim se levantou e veio na minha direcçao.

–Fala.- ele disse logo que chegou perto.

–A conversa não é comigo.- Disse e ele me olhou mais confuso ainda.–Betty quer falar com você.- disse e ele me olhou semicerrando os olhos.

–O que ela quer?- Ele eprgutnou frio.

–Você já vê. E uma vez na sua vida tenta ter consideraçao por ela, e ao menos deixa esse seu lado frio de lado.- Disse seria para ele que simplesmente me olhou e supirou logo de seguida.

Andamos até Betty e ela parecia muito mais nervosa agora, vi ela respirar fundo e mal Lucas chegou ao pé dela eu peguei minha mochila e caminhei para longe deles me sentado no revaldo ainda os observando.

Lucas mantinha sua pose normal, identica a de Henriq:

Mãos nos bolsos das calças, pose descontraida, e mais eu não conseguia ver já que ele estava de costas para mim.

Enquanto Betty falava, olhando para o chao e mexia seus dedos com as maos mostrando seu nervosismo.

De vez em quando ela o olhava e outras vezes desviava o olhar. E de repente ela o olhou, disse algo e depois calou-se ainda o olhando.

E eu tive certeza, ela já havia dito.

Isso ficou assim um tempo até que ela voltou a falar.  Eu já estava ficando impaciente. Pouco tempo depois vi Lucas pegar na mao de Betty e a puxar dali e eu me levantei.

Pensei se era boa ideia ir atrás deles ou não.

Eu não sei, quer dizer, Lucas não a faria nada de mal…

Eu acho que não.

Respirei fundo e peguei minha mochila.

–Mel.- Alguém me chamou e eu olhei para trás vendo David.

–Oi.- disse para ele que sorriu para mim.

–Tudo bem?- ele pergutou e eu assenti com a cabeça.

–Ah, entao você vai dar uma festa hoje?- perguntei para ele e David me olhou de uma forma estranha, mas logo voltou a sua expressao normal.

–È… você vai?- Ele perguntou e logo depois sentiu-o egolir em seco.

–Sim.- disse estranhando, mas mesmo assim sorri.

–Oi pessoal.- Lily disse logo que chegou perto e parou na nossa frente juntamente com Jonh.

-Bom dia.- disse para os dois e David apenas abanou a cabeça para eles.

–Onde está Betty?- Lily perguntou para mim.

–Ela… foi fazer uma coisa.-Disse para Lily que murmurou um “ah..” e acho que ela percebeu.

–Alguma coisa que eu deva saber?- Jonh perguntou.

–O quê?- fingi de desetendida.

–Jonh anda bebendo, ou então sou eu que o deixo louca.- Lily disse e logo se virou para seu namorando o beijando.

–È, vao se comer para outro lado!- disse para eles, e nós todos começamos a rir.

E logo depois o sinal bateu nos fazendo levantar, e eu me derigi para a única aula em que nenhum deles tinha comigo, espanhol.

O dia passou rapido, e eu agradeci a deus por isso.

Eu não vi mais Betty, e isso estava me preocupando, é verdade que não teriamos aulas juntas, mas nem nos intervalos ela apareceu, nem ela , nem Lucas.

–O que acha que aconteceu?- Lily perguntou do meu lado enquanto caminhavamos em direcçao a casa.

–Eu não sei, e ela não atende o telefone.- disse voltando a tentar lhe ligar.

–Acha que Lucas fez alguma coisa?- Lily perguntou.

–Não, ele pode ser sacana, mulherengo, um completo galinha, idiota, mas ele não é nenhum louco ou algo assim.- disse para Lily que suspirou.

–È muita pouca sorte mesmo.- Ela disse olhando o céu.

–Azar mesmo.- disse guardando meu telemovel.

–Ah… me esqueci de perguntar, você vai a festa de David?- Lily perguntou me olhando.

–Sim.- disse.- Henriq me convidou.- Disse e Lily sorriu maliciosa.

–È , e você tem muito para me explicar.

–A gente ta junto.- disse e sorri mesmo sem querer e Lily me olhou supresa e logo aseguir me deu uma palmada.

–E só agora que conta?- Ela disse quase gritando.

[…]

O dia passou a mesma velocidade de que as aulas, e nesse momento eu estava me arrajando para a tal festa de David.

Vesti um vestido com apenas uma manga na cor esmeralda, que me ia até metade de minhas cochas colando todo meu corpo, e calcei uma “fly” (Não faço a minima como vocês chamão esse sapato, mas tipo, é um sandalia com salto de cunha…) branca.

Fiz uma maquiagem basica, apenas um pouco de sombra clara, meu batom rosa, e um pouco de lapis e rimel.

Alisei meu cabelo deixando apenas as pontas onduladas, passei um pouco de perfume e me olhei no espelho sorrindo com o resultado. Peguei meu casaco e minha bolsa branca indo até a sala.

–Ui, muito gira hein!- Minha tia disse mal eu passei na sua frente.

–Obrigada.- disse e me sentei do seu lado.

–Vêem te buscar?- Ela perguntou.

–Sim, Henirq vai passar aqui.- Disse e minha tia me olhou.

–Seu namorado?- Ela perguntou e eu revirei os olhos e antes mesmo que eu pudesse dizer alguma coisa a campanhia tocou e eu me levantei pegando minhas coisas.- Não chegue tarde, amanha tem aula.- Ela disse.

–Tudo bem.- disse e lhe mandei um beijo no ar logo indo até a porta e abrindo a mesma vendo Henriq a minha frente que logo sorriu.-Oi.- disse para ele que ainda me olhava de cima a baixo me fazendo corar.

–Estas… linda.- Ele disse e eu senti minhas bochechas queimarem e antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele me deu um selinho e sorriu me deixando sem jeito.- Vamos?- ele perguntou e eu assenti fechando a porta e logo Henriq pegou minha mao me levando até seu carro, logo abrindo a porta para mim e de seguida entrando no seu lado.

–Para que é a festa?- perguntei para Henriq que riu ainda olhando a estrada.

–É preciso motivo?- ele me olhou ironico.

–È… tens razao.- disse e nos dois rimos.

Logo eu comecei a ouvir a muscia aos altos berros e a casa iluminada que parecia já estar cheia. Henriq estacionou o carro bem na frente da mesma e logo ele saiu do carro dando a volta e abrindo a minha porta.

Sorri e sai do mesmo e logo Henirq pegou minha mao me fazendo corar sentindo os olhares sobre nós. Caminhamos até a casa, e aquilo estava lotado, apesar de que se não fosse as pessoas e os moveis desviados a casa deveria ser muito bonita.

–Quer alguma coisa para beber?- Henirq perguntou no meu ouvido devido a musica alta mas eu recusei com a cabeça.-Eu vou buscar uma para mim, já volto.- Ele disse e eu assenti sorrindo.

–Mel.- ouvi meu nome e me virei para trás vendo David que logo me abraçou antes que eu pudesse recuar.- O que acha?- Ele perguntou me soltando.

–A casa seria bonita sem a festa.- disse e nós dois rimos.

–As meninas?- Ele pergutou.

–Eu não sei, eu não vim com elas.- Disse e David me olhou confuso.

–Veio com quem?- Ele perguntou.

–Comigo.- Uma voz rouca disse atrás de mim e eu olhei para trás vendo Henriq com uma cara seria.

–È… Eu vim com Henirq.- disse me virando sem jeito para David que me olhou com uma expressao que eu não entendi.

–Tudo bem, se precisar de alguma coisa… procura-me.- David disse para mim e logo ele sorriu e eu sorri de volta vendo o desaparecer na multidao.

–Vamos la para fora.- disse para Henriq que ainda continuava com sua expressao seria e ele assentiu e logo saimos da casa indo em direcçao ao jardim, que igualmente a casa estava cheio.- Se você ficar assim a noite toda, isso não vai ter graça.- disse para Henirq.

–Desculpa.- Ele disse e logo suspirou me puxando para ele e logo selando nossos labios rapidamente me fazendo sorrir.- Mas você sabe o que eu acho.- ele disse e eu revirei os olhos.

–E você sabe o que eu acho.- Disse e logo fiz uma careta fazendo Henirq rir.- Bobo.- Disse e ele sorriu para mim e logo nós selamos nossos labios.

Senti as maos de Henirq me envolverem e eu levei as minhas até sua nuca começando a brincar com seus cabelos. Nossas linguas se tocavam impacientes enquanto Henriq me apertava contra si me fazendo sentir o calor de seu corpo.

Suas maos desceram até meu rabo e senti um apalpao forte me fazendo arfar entre o beijo e logo Henirq desceu suas maos até minha perna a acariciando devagar me provocando arrepios com as pontas de seus dedos na minha pele.

Henriq começou a andar e logo aseguir senti minhas costas se chocarem contra a parede da casa e de frente o corpo de Henriq me apertar a mesma e descer seus beijos até meu pescoço me fazendo arfar com seus beijos no local.

Puxei a sua cabeça para cima e ataquei seus labios num beijo quente, e as maos de Henriq voltaram a descer até minha pernas e senti-o começar a levantar o meu vestido levando minhas maos até a sua, a parando, e Henriq suspirou se afastando de mim.

–Já sei.- Ele disse e eu ri-me um pouco de sua cara stressada.

–Anda aqui.- disse e voltei a puxa-lo para ao pe de mim e lhe dei um selinho demorado.

–Eu vou lá dentro, já volto.- Henriq disse e eu assenti com a cabeça e logo o vi entrar na casa.

Suspirei e olhei a minha volta.

–Mellany não é?-Me virei para trás e vi Frank, um dos amigos de Henriq. Frank era loiro, de olhos cizentos e dono de um corpo malhado de tirar o folego.

–Sim.- disse para ele que sorriu para mim.

–Já te disseram que estás linda?- Ele perguntou para mim e senti minhas bochechas queimarem.

–Obrigada.- disse e sorri envergonhada para ele que se aproximou.

–Vieste com o Henriq foi?- ele perguntou se aproximando mais e eu simplesmente assenti com a cabeça. E logo estremeci quando senti suas maos em minha cintura.-E se esqueçecemos Henriq agora!?- Ele perguntou e nem me deu espaço para responder e foi logo me beijando.

O empurrei e Frank me olhou confuso.

–Qual foi a parte do “Eu vim com Henriq” que você não percebeu?- perguntei limpando minha boca.

–Eu tenho certeza que ele não se importa.- Frank disse voltado a se aproximar, mas eu o parei.

–Eu to com ele.- Disse o olhando e Frank riu.

–Tá? Ah, claro que tá. Afinal Henriq sempre conseguiu.- ele disse me deixando confusa.

–Do que está falando?- perguntei o olhando e Frank sorriu cinico.

–Bem como eu vou explicar isso de uma forma rapida… Henriq apostou connosco que te pegava em menos de um mês… E bem , parece que ele conseguiu néh.-Frank disse e sorriu ironico para mim enquanto eu ainda o olhava sem perceber.

E nessa altura eu já estava sentindo meus olhos marejarem.

–Mel…- ouvi a voz de Henriq e logo eu e Frak o olhamos.

–Ah, parabens Henriq, sempre conseguiu ganhar a aposta.- Frank disse para Henriq que me olhou confuso e logo depois olhou Frank.

–O que você falou?- Henriq perguntou para Frank que riu um pouco.

–Eu não disse nada que não fosse verdade.- Frank disse e logo passou por Henriq que apenas ficou me olhando.

–Eu posso explicar Mel…- ele começou mas eu o interrompi.

–Mellany! Mellany, é como eu me chamo.- Disse com raiva.

E a cada momento que eu o olhava meu coraçao se apertava mais.

Como ele pode fazer isso?

–Tudo era mentira… vo-você me enganou… Por quanto tempo? Desde quando essa aposta ta de pé?- perguntei já começando a chorar e Henriq andou na minha direcçao.- Nem chega perto.- Disse sentindo minhas lagrimas escorerem.

–Me deixa explicar Mel… Não é isso que você ta pensando.- Henriq disse e a única coisa que consegui fazer foi lhe dar uma chapada.

E eu faria mais… Muito mais, mas naquele momento eu já não tinha força para nada.

–Nunca mais me dirija a palavra.- gritei ainda com lagrimas nos olhos e logo toda a gente estava olhando a cena.

–Mel, só me deixa falar, e depois …- o interrompi.

–Eu não preciso que explique nada! Seu amigo deixou bem claro, eu posso ser muito idiota mesmo, mas ainda não sou burra ao ponto de não perceber o que ele falou!- Gritei soluçando, e eu tentava acalmar meu choro mas eu não conseguia.

Naquele momento eu só queria morrer, mas antes… Matar Henriq primeiro.

Mas mesmo assim, esse pensamento me fazia pensar que eu nunca o conseguiria matar, porque eu fui burra ao ponto de me apaixonar por ele.

–Eu te odeio.- Disse isso e Henirq me olhou arregalando os olhos, como se isso fosse algo para ele, como se ele se importa-se.

Ele já podia parar de fingir.

Eu já não conseguia olhar mais sua cara.

Saí correndo dali, e entrei na casa limpando minhas lagrimas mas elas não paravam.

–Mel!- Ouvi alguém gritar meu nome, e olhei para trás vendo Henirq vindo atrás de mim e apressei meus passos mas choquei contra alguém e quando olho vejo David me olhando confuso e eu limpei minhas lagrimas.

–O que se passou Mel?- ele perguntou me olhando.

–Nada… Eu… eu preciso ir para casa.- disse e logo minhas lagrimas voltaram a descer, olhei para trás e vi Henirq se aproximando.

–Quer que eu leve voce?- ele perguntou.

–Mel…- Henirq parou a nossa frente e eu desviei o olhar do dele.

–Vamos David.- Falei baixo me chegando perto de David que logo suspirou e me envolveu num abraço de lado e me conduziu até a porta de sua casa e logo entramos no seu carro.

–Sabe onde é?- perguntei para David que simplesmente assentiu com a cabeça.

Tudo dentro de mim parecia ter morrido, eu me sentia traida, usada, humilhada...

Isso poderia ser pior!?

Porque eu não consigo dizer “pelo menos…” , porque isso parecia a pior situaçao de todas.

Tudo era mentira, suas palavras, seus beijos, as saudades, tudo não passou de mais uma aposta de Henriq Brown, e eu não passei de mais uma burra que passou por suas maos.

Tudo foi mentira.

E a única coisa de verdade que eu sinto agora, são minhas lagrimas escorrendo por meu rosto e minha dor, que a cada momento…

…Só aumenta.