On Mercury escrita por minor king


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Não sei o que falar desse capitulo hauahuhua só espero que gostem. Não se esqueçam as reviews, e tem notinhas finais hehe ♥



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— Acho que vamos ter que pegar um taxi, não é mesmo? — o moreno perguntou rindo, enquanto acenava para um taxi.

— É, porque alguém não sabe dirigir direito, né? — perguntou enquanto entrava no taxi. Ele entrou junto. — Vai lá pra casa?

— Vou. — disse simplesmente, com um sorriso largo no rosto.

— Ótimo. Preciso de alguém para arrumar meu quarto.

— Posso te ajudar a bagunçar mais... e da melhor maneira. — o motorista do taxi olhou pelo retrovisor ao ver o moreno dizer aquilo e viu os dois se beijando. Riu sozinho e continuou a observar o caminho.

— Se você visse... — resmungou baixo parando o beijo.

— Não deve ser pior que a casa do John. — riu baixo e apoiou sua cabeça no ombro da moça.

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— Esquece o que eu disse... É pior que a casa do John. — disse rindo depois que entrou dentro do quarto da morena.

Ela riu e logo se sentou na cama, após retirar alguns papeis de cima. Ele observava todo o quarto. Desde os violões pendurados junto com guitarras nas paredes até os mais diversos blocos de anotação jogados no chão. Ele sorria encostado no batente da porta, de braços cruzados.

— Entra. — disse colocando os pés em cima da cama e os cruzando.

— Tem espaço? — arqueou a sobrancelha.

Ela riu novamente e se levantou da cama, caminhou lentamente até ficar frente a frente com ele. Passou a mão por sua nuca e aproximou o rosto do pescoço do rapaz. Suspirou fundo e roçou seus lábios naquele local. Ele se arrepiou e sorriu com aquilo. Ela levantou a ponta dos  pés mais um pouco para chegar a altura de seu ouvido, onde mordeu levemente o lóbulo e sussurrou:

— Vou tomar banho.

Se afastou ainda mais da porta e sibilou algo como “já volto”. O moreno sorriu e adentrou ao quarto, sentando-se no lugar onde ela se sentava anteriormente. Passou a mão por cima dos papeis que ainda estavam em cima da cama e viu a caligrafia um pouco confusa da moça. Via notas musicais também nos blocos de anotações. Sorriu consigo mesmo. Pegou em aleatório um papel da cama. Era uma bela poesia que poderia dar uma bela canção. Cantarolou ela em diferentes timbres, tentando detectar o qual seria correto. Pensava que pudesse ser uma música calma, já que a letra era sensível demais. Mas não conseguia encontrar o ritmo em que entrava a parte instrumental. Nada ornada com aquela letra. Era uma coisa singela, porem complexa.

— Gostou? — a morena apareceu na porta apenas com uma toalha sobre o corpo. Ele a encarou. Ela fechou a porta e abriu a porta do guarda roupa procurando algo para vestir, até que tirou suas peças intimas junto com uma calça jeans e um moletom de tamanho extra gg.

— Do que, de você de toalha? — sorriu com o canto da boca.

— Dessa letra.

Ele voltou sua atenção para o papel que estava em suas mãos.

— Ela é tão... sensível. Mas como identifica ela no meio de tantos outros papeis?

— É a minha preferida. Tem a marca de um coração atrás.

Pegou o papel da mão dele e lhe mostro o verso. Tinha o desenho perfeito de um coração, mas sem a tinta. Ele a olhou nos olhos. Ela ainda estava de toalha, e as roupas que haviam pego estavam, agora, em cima de uma escrivaninha. Seus cabelos estavam presos num coque mal feito, que já desmanchava, deixando cair alguns fios sobre seus olhos acinzentados. Ele percebeu algo novo nesse olhar.

— Foi pro Phoenix.

Afirmou virando o papel novamente para a letra e encarando-o. Ela foi até a escrivaninha onde tinha posto suas roupas e começou a vesti-las.

— É.

— Na noite da morte dele.

Ela assentiu novamente.

— Já mostrou pros rapazes? Daria uma bela canção.

— Eles sabem dela. Mas não me sentia preparada para cantar ela, porque Will disse que ficaria melhor na minha voz do que na dele.

Disse colocando por ultimo seu moletom amarelo chamativo extra gg.

— Seria uma bela homenagem.

— É, pensei nela nesses últimos tempos. Bastante. — olhou para o chão por um breve momento — Mas porque bateu o carro, Tony? Comprou sua carta de motorista, foi? — riu.

— Yohanna estava querendo começar uma discussão. — omitiu o fato de ter entrado num transe com em seus olhos e seus lábios. Ela revirou os olhos rindo.

— Nunca gostei de setenta por cento das loiras. Elas são sempre egocêntricas e mandonas. — riu novamente — ela tinha ido buscar mesmo as coisas dela?

— Aham.

— Uma da madrugada? — arqueou a sobrancelha.

— Ela ia fazer uma surpresa também, mas se surpreendeu quando achou sua blusa no meu sofá. — riu alto.

— Achei que ela estivesse perdido ela no quarto.

— Não, foi na sala. Começamos na sala.

— Ah sim... Verdade.

Ele colocou o papel que estava em suas mãos de volta em cima da cama e foi ao encontro da moça que estava com as mãos apoiadas na escrivaninha. Ele colocou suas mãos na cintura dela, agora, e aproximou-a para mais perto de si. Colou seus lábios com os dela e começou um beijo sedento. As línguas dançavam como sempre, mas num ritmo mais lento agora, enquanto ele a aproximava ainda mais de seu corpo, ela deu uma pequena gemida entre o beijo por tal proximação. Gostava daquilo. Ele desceu uma de suas mãos para a coxa da garota, e puxou-a para entrelaçar em seu quadril.

— Podiam pelo menos fechar a porta, não é mesmo? — ouviram Will reclamar enquanto passava pelo corredor com uma garrafa de uísque na mão. Não parecia muito sóbrio, porem não parecia bêbado também. — tem mais gente que mora aqui.

Eles desgrudaram os lábios, mas os corpos ainda estavam bem próximos. Lindsay olhou para o moreno e riu. Girou o polegar sobre a cabeça, mostrando que Will já não estava muito sóbrio. Ele riu.

— De qualquer maneira, acho que ele não vai com a minha cara. — disse olhando a moça, que já tinha grande parte de seu cabelo solto.

— Ele vai até demais. — viu a sombra da silhueta do rapaz sumir do corredor. — Sempre admirou o jeito que você pegava e largava as mulheres. — riu voltando seu olhar para os olhos do rapaz.

— Não é bem assim... — retrucou simpático, tentando se defender. Ela arqueou a sobrancelha.

— Eu sei que sim,Tony... — sorriu.

— Acha que eu sou um safado sem vergonha? — riu dando um pequeno beijo no pescoço da garota.

— É, eu acho. — disse fraco.

— Porque confia tanto em mim, então? — perguntou olhando dentro dos olhos acinzentados dela. Poderia ver a resposta ali, dentro daquele brilho, daquele azul ou seria cinza? Não importava, poderia ver tudo o que queria ali, mas desejava mais, desejava ouvir as palavras sair de sua boca, do modo doce que todas as outras saiam.

— Não sei ainda. Mas você tem alguma coisa que me atrai fortemente, mr. Kiedis. — disse retomando o fervoroso beijo que Will tinha interrompido minutos atrás. 


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Notas finais do capítulo

Bem, preciso dar um jeito de acelerar um pouco mais a história, pois assim que começar minhas aulas, não terei mais tempo. Mas vou ver como faço isso ainda, já que não quero deixar as coisas chatas. É só isso, hihi. Espero que estejam gostando, hehe ♥



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