O Herdeiro De Nárnia escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 1
Capitulo 1 – A volta.


Notas iniciais do capítulo

Foi mal por não postar a fic toda ok?



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Uma moça alta e esbelta com um vestido de camponesa marrom, corria num enorme campo, corria como se sua vida dependesse daquilo, ela carregava uma manta branca colada ao corpo e com os dois braços prendendo a manta, mesmo assim a moça corria muito, depois de uns dois minutos correndo a moça avistou umas cem figuras encapuzadas de vermelho, elas estavam esperando alguma coisa.

Na frente das cem encapuzadas havia uma fonte de pedra sem chafariz, ela estava coberta de água cristalina e encima da água cristalina estava uma enorme chama de fogo, atrás da fonte uma torre de Igreja com um relógio, o relógio batia três para meio dia.

Um rapaz corria de outra direção da moça, mas parecia querer chegar onde ela queria, o rapaz era bonito e pela sua roupa parecia ser um soldado telmarino, ele corria como se sua vida dependesse disso enquanto o relógio batia dois para meio dia.

A moça chegou mais perto das figuras encapuzadas, se espremendo no meio da multidão, o rapaz também fazia o mesmo, os dois queriam chegar perto da fonte de água e fogo, a moça e o rapaz se entreolharam, ele assentiu para ela, o que havia dentro da manta era um bêbê, forte e saudável de pele corada, não sabia se dizer se era menino ou menina.

A moça beijou a testa da criança e entregou-a para o rapaz que fez o mesmo gesto de carinho. Depois de beijar a criança o rapaz a levantou em suas mãos, só aí ficou claro o que ele ia fazer, a moça chorava para os dois, o rapaz iria sacrificar a criança...

Susana acordou sentada e assutada em sua cama, depois de alguns segundos percebeu que a moça era ela e o rapaz era Caspian.

Susana não sabia ao certo o que sentir, frustração por causa da criança, ou felicidade por ter sonhado com seu amado Caspian. Susana sentiu que aquele sonho significava alguma coisa, tentou pensar no quê.

Há exatamente três meses que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia tinham voltado de Nárnia, Edmundo e Lúcia iriam voltar outra vez e essa vez já se passara a um mês, então os quatro nunca jamais voltariam a Nárnia.

Há exatamente três meses também que Susana anda esquisita, com enjoo e leves tonturas, a mãe insistiu para que a levasse ao médico, mas Susana não quis, à noite Susana também chora muito, lembrando da noite especial que teve com Caspian na mesa de pedra antes do ataque ao castelo de Telmar, e do beijo de despedida deles dois.

Ao se lembrar de todos esses sintomas, veio uma ideia em sua cabeça, ela poderia estar grávida, mas isso seria impossível, aonde a criança iria ficar, como ela explicaria o fato de estar grávida aos pais, sem contar que ela tem uma vida inteira pela frente, teria de voltar a Nárnia ao menos para ter a criança e deixá-la com Caspian.

Pedro foi o único dos irmãos que decidiu perguntar a Susana o que estava acontecendo, logo depois de todos irem dormir, Pedro foi visitar Susana em seu quarto, ela estava chorando, como faz toda noite antes de dormir.

– Su, o que é que está acontecendo?

– Eu trouxe um Nárniano pra cá.

– O que? Um anão, algum animal... - dizia Pedro.

– Eu trouxe o herdeiro - disse Susana.

– Que herdeiro? - perguntou Pedro.

– O herdeiro de Caspian, Pedro... eu estou grávida - disse Susana e rapidamente abraçou Pedro, os dois ficaram assim por uns três minutos.

– Temos que achar um jeito de voltar a Nárnia, pelo menos para deixar lá o herdeiro de Caspian - Pode contar comigo Su - disse Pedro confortavelmente.

Depois de uma semana, absolutamente normal, numa sexta feira, os Pevensie saem para a nova escola. Eles até gostam da nova escola, alguns patifes os ofendem por serem Ingleses, de vez em quando passam levantando o dedo mindinho, como se fossem tomar chá, e quando eles puxam conversa imitam um sôtaque Inglês.

A escola é muito bonita, mas ter um pai professor de Geografia não é muito bom, quando os alunos recebem notas baixas murmuram frases como "Tirei cinco mas se fosse a filhinha do professor tiraria dez", isso é muito envergonhador para os Pevensie.

Sempre que podem ficar sozinhos se bombardeiam relembrando as aventuras em Nárnia.

Numa sexta feira comum eles lanxavam debaixo de uma árvore com folhas rosadas que todos a julgavam horrível, mas fazia os Pevensie lembrarem de Nárnia, neste dia Susana contou a Edmundo e Lúcia que estava esperando um filho de Caspian.

– Como assim? o vão dizer? Susana quem será o pai do seu filho? - perguntava Lúcia ofegante.

– Talvez a criança suma quando nascer... quer dizer... talvez ela... - dizia Edmundo mas logo viu que sua teoria não fazia muito sentido.

– O problema é o que vamos dizer quando a barriga crescer - disse Pedro dando uma mordida em seu sanduíche.

– Temos que pedir para Aslam! - indagou Lúcia.

– Como assim? - perguntou Edmundo.

– É o único jeito de voltarmos, ou vamos ter que esperar mais uns anos até o herdeiro de Caspian nascer? E fora que Aslam disse que nunca voltaríamos a Nárnia - disse Lúcia.

– A Luh está certa, mas como vamos saber onde Aslam está? Como vamos pedir para ele? - indagou Pedro.

– Eu já sei! - disse Lúcia.

– Dêem as mãos - disse Lúcia em pé com os olhos fechados sorrindo.

– Lúcia isso não vai funcionar - disse Susana.

– Ora! Não vamos saber se não tentarmos - disse Lúcia.

Susana relutante segurou as mãos de Edmundo e Lúcia, os quatros ficaram em pé e fecharam os olhos.

– Óh grande Aslam! - dizia Lúcia.

– Nos ajude por favor... nos ajude...

– Nos dentes de Aslam... - disse Lúcia.

– O inverno morrerá - continuou Pedro.

– Em sua juba - continuou Susana.

– A primavera voltará - terminou Edmundo.

Um vendaval invadiu o pátio os alunos da escola desapareceram a árvore se abriu no meio (igualzinho quando Susana e Pedro voltaram da última vez) e um vento puxou os quatro Pevensie.

– Ah! - gritaram as meninas.

Quando olharam em volta estavam na praia em frente ao castelo de Cair Paravel, embaixo da mesma árvore do colégio, estavam com as mesmas roupas que voltaram quando Susana e Pedro foram embora.

Paralisados como que estavam vendo eles não perceberam que estavam na beira do mar, e se molharam um pouco.


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